O Ministério da Saúde confirmou, na noite desta quarta-feira (16), por meio de nota divulgada à imprensa, mais duas mortes por febre amarela: um agricultor de Luziânia (GO) - que estava internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e cujo nome não foi divulgado - e o paciente Antonio Rates dos Santos, 44 anos, que morreu às 22h10 dessa terça-feira (15) no Hospital Anchieta, em Taguatinga, a 30 quilômetros do centro de Brasília. Com isso, chegam a sete o número de mortes em decorrência da doença em todo o país. A Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério informou que, dos 29 casos suspeitos de febre amarela notificados pelas secretarias estaduais de Saúde e do Distrito Federal, sete casos suspeitos foram descartados e 10 foram confirmados (as sete mortes confirmadas e 3 notificações de pessoas em recuperação).
Um dos casos confirmados é o do irmão da pessoa que morava em Luziânia e morreu nessa segunda-feira (14). O homem, que também é agricultor, não teve o nome revelado. O secretário de Saúde do DF, Geraldo Maciel, disse que o quadro do irmão é bom. "O quadro é estável e está evoluindo bem", assegurou o secretário na noite desta quarta.
Maciel ressaltou, ainda, que todos os casos suspeitos em Brasília foram observados em pacientes que passaram pelo estado de Goiás.
Antônio teve quatro paradas cardiorrespiratórias. Com rins e fígado comprometidos, ele não resistiu. "Ele veio a falecer às 22h10, com quadro que epidemiologicamente e clinicamente é de febre amarela. Ele voltou a piorar a função hepática durante a tarde, teve essas quatro paradas e alguns momentos de sangramento. Não teve maneira de mantê-lo vivo", justificou o médico Roberto Valente. O paciente chegou ao hospital no dia 8 de janeiro, com febre e dores fortes no corpo. Quatro dias depois, teve que ser transferido para a UTI. De acordo com os médicos, os sintomas eram de febre amarela. Ele tinha passado o réveillon em Abadiânia (GO), a 120 km de Brasília. "Nós procuramos sempre estar atentos. Com isso, o problema foi agravando cada vez mais e chegou ao óbito", afirma o irmão do paciente, João Evangelista do Santos.
Um caso da doença já havia sido confirmado no Distrito Federal. O técnico em informática Graco Abubakir, que esteve no fim do ano em Pirenópolis (GO), morreu com o vírus da febre amarela.
Em Goiás, 10 cidades estão na lista de casos suspeitos. Algumas, bastante visitadas, como Caldas Novas, Pirenópolis, Luziânia, Abadiânia, Rubiataba, Uruaçu, Cristianópolis, Senador Canedo, Anicuns e Goianésia. Agentes de saúde estão aplicando vacinas em áreas rurais para proteger quem vive perto da mata. O combate à febre amarela deve ganhar um reforço no DF a partir de segunda-feira (21), quando a Secretaria de Saúde espera que homens do exército estejam prontos para atuar nas ruas da cidade. Eles ajudarão a combater o mosquito responsável pela transmissão da dengue e da febre amarela urbana, forma mais rara da doença.
Um dos casos confirmados é o do irmão da pessoa que morava em Luziânia e morreu nessa segunda-feira (14). O homem, que também é agricultor, não teve o nome revelado. O secretário de Saúde do DF, Geraldo Maciel, disse que o quadro do irmão é bom. "O quadro é estável e está evoluindo bem", assegurou o secretário na noite desta quarta.
Maciel ressaltou, ainda, que todos os casos suspeitos em Brasília foram observados em pacientes que passaram pelo estado de Goiás.
Antônio teve quatro paradas cardiorrespiratórias. Com rins e fígado comprometidos, ele não resistiu. "Ele veio a falecer às 22h10, com quadro que epidemiologicamente e clinicamente é de febre amarela. Ele voltou a piorar a função hepática durante a tarde, teve essas quatro paradas e alguns momentos de sangramento. Não teve maneira de mantê-lo vivo", justificou o médico Roberto Valente. O paciente chegou ao hospital no dia 8 de janeiro, com febre e dores fortes no corpo. Quatro dias depois, teve que ser transferido para a UTI. De acordo com os médicos, os sintomas eram de febre amarela. Ele tinha passado o réveillon em Abadiânia (GO), a 120 km de Brasília. "Nós procuramos sempre estar atentos. Com isso, o problema foi agravando cada vez mais e chegou ao óbito", afirma o irmão do paciente, João Evangelista do Santos.
Um caso da doença já havia sido confirmado no Distrito Federal. O técnico em informática Graco Abubakir, que esteve no fim do ano em Pirenópolis (GO), morreu com o vírus da febre amarela.
Em Goiás, 10 cidades estão na lista de casos suspeitos. Algumas, bastante visitadas, como Caldas Novas, Pirenópolis, Luziânia, Abadiânia, Rubiataba, Uruaçu, Cristianópolis, Senador Canedo, Anicuns e Goianésia. Agentes de saúde estão aplicando vacinas em áreas rurais para proteger quem vive perto da mata. O combate à febre amarela deve ganhar um reforço no DF a partir de segunda-feira (21), quando a Secretaria de Saúde espera que homens do exército estejam prontos para atuar nas ruas da cidade. Eles ajudarão a combater o mosquito responsável pela transmissão da dengue e da febre amarela urbana, forma mais rara da doença.
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