sábado, junho 04, 2011

PALOCCI MORA EM APARTAMENTO DE LARANJAS, DIZ VEJA

Depois das suspeitas de enriquecimento irregular, com a compra de um apartamento milionário nos Jardins por R$ 6,6 milhões, agora o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está envolvido em mais um negócio suspeito. Segundo a revista Veja publica em sua edição desta semana, Palocci reside num apartamento alugado e avaliado em R$ 4 milhões no luxuoso bairro de Moema, zona Sul de São Paulo, ao lado do Parque do Ibirapuera, mas cujos proprietários originais do imóvel confessam ter sido laranjas. O apartamento pertence à Lion Franquia e Participações Ltda, mas está registrado no 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo em nome de dois sócios: Dayvini Costa Nunes, com 99,5% das cotas, e Filipe Garcia dos Santos, com 0,5%. O problema é que Filipe tem apenas 17 anos e só foi emancipado no ano passado, enquanto que Dayvini tem 23 anos, é representante comercial, mora nos fundos de um casabre na periferia de Mauá, no ABC paulista, e é ex-funcionário da prefeitura da cidade, administrada pelo petista Oswaldo Dias. Em entrevista à revista, Dayvini se declara um pobre "laranja". Em nota, o ministro nega envolvimento com os proprietários do imóvel.
Palocci paga aluguel desse apartamento onde mora há quatro anos. Com 640 metros quadrados, o apartamento é de alto luxo. É ladeado por varandas, tem quatro suítes, três salas, duas lareiras, churrasqueira e muito luxo. Só o condomínio chega a R$ 4.600,00 e o IPTU é de R$ 2.300 por mês. Imobiliárias da região dizem que um aluguel no local custa em torno de R$ 15 mil mensais.
O problema é que o dono do imóvel, Dayvini Costa Nunes é um coitado. Já ganhou a vida como vendedor de uma loja de roupas e atualmente sobrevive transportando videogames com sua Saveiro, comprada em sessenta prestações. Deve R$ 400 a uma administradora de cartões de crédito e abandonou curso de Administração na faculdade por não conseguir pagar a mensalidade e até está sendo processado pela escola por não ter quitado o débito de R$ 3.200,00. Até seu telefone fixo e celular foram cortados por falta de pagamento. Tem um salário de R$ 700,00 e é sustentado pela mãe, uma professora da rede pública.
Dayvini não passa de um laranja, segundo a Veja, que o entrevistou esta semana em sua casa de 70 metros quadrados em Mauá.
- Estou surpreso com essa história. Nunca tive bem algum - disse Dayvini.
O nome dele começou a aparecer na escritório do imóvel onde Palocci mora em janeiro de 2008. Ele aparece como sendo beneficiário de uma hipoteca de R$ 233.450,00, que foi garantia para a compra do apartamento de Moema onde Palocci mora.
- Eu sou pobre. Como eles poderiam ainda me dever?
Em setembro de 2008, o imóvel de Dayvini foi transferido por doação para a Lion Franquia e Participações Ltda. NO dia 29 de dezembro do ano passado, quando Palocci já era tido como o principal ministro da presidente Dilma Rousseff, Dayvini assumiu 99,5% das cotas da Lion Franquia. Ele disse que jamais recebeu um centavo do aluguel de Palocci.
Depois dessa entrevista, Dayvini ligou para Veja na última sexta-feira, para mudar sua versão. Não negou que era "laranja" da Lion, mas afirmou que entrou no negócio para ajudar um parente.
- Eu quero tirar essas empresas do meu nome(...) Esse problema envolve pessoas com quem eu não tenho como brigar. Não tenho como bater de frente com o Palocci - disse o laranja à Veja.
Segundo a revista, a Lion usou endereços falsos em suas operações nos últimos três anos. A Lion diz ter recebido o apartamento de Gesmo Siqueira dos Santos, tio de Dayvini. Ele responde a 35 processos por fraudes em documentos, adulteração de combustível e sonegação fiscal.. Um empregada doméstica na casa dele, Rosailde Laranjeira da Silva, também foi usada como laranja em outras quatro empresas abertas por Siqueira Santos.
O outro sócio da Lion, Filipe Garcia dos Santos, forneceu ao cartório um endereço fictício no Paraná. A sede formal da Lion fica na cidade de Salto, a 100 km da capital.

SITE ESPANHOL'VENDE' JULIANA PAES COMO TRANSEX

As fotos de Juliana Paes nua na "Playboy" para um ensaio de 2004 estão sendo usadas por um site de prostituição espanhol para anunciar os serviços de uma suposta transexual operada que se autodenimona Eva. O anúncio foi publicado no site Girona Erótica.
"Me chamo Eva, transexual operada com o sexo de uma menina, rosto de anjo e corpo de mulher. Pervertida, carinhosa, doce e festeira. [...] Atendo sozinha, peço discrição total. Também disponível para atendimento em residências e hotéis, 24h. Telefone para mim. As fotos são verdadeiras. Só estarei aqui este mês de junho. Beijinhos", diz o texto do site.

MARCHA DAS VAGABUNDAS CHEGA A SÃO PAULO E BH

Um protesto que começou no Canadá e vem ganhando as ruas de vários países do mundo chega ao Brasil neste fim de semana. Conhecido como ‘SlutWalk’, a primeira marcha das vagabundas (ou das vadias, como vem sendo traduzido) deve acontecer na Avenida Paulista, neste sábado (4), a partir de 14h.
O movimento ‘SlutWalk’ começou no mês passado em Toronto, no Canadá, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro.
“Quando ouvimos pela primeira vez sobre a Polícia de Toronto rotular as mulheres e pessoas com maior risco de abuso sexual de "vagabundas", pensamos em fazer barulho e exigir mais do que um pedido de desculpas. Temos o direito constitucional de liberdade de expressão e decidimos usá-lo”, diz o site do grupo (www.slutwalktorontol.com).
A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos e Europa.
Com inspiração na marcha paulistana, um segundo evento brasileiro já está programado para o próximo dia 18, em Belo Horizonte. Com menos adesões até agora –os participantes no Facebook somavam mais de 800 até esta quinta- a  marcha mineira vem ganhando o apoio de grupos feministas e de questões de gênero e até da associação dos profissionais do sexo local.
“Muitas pessoas reagiram ao convite perguntando: ‘Por que me convidaram para esse evento? Eu não sou vagabunda!’ O propósito é discutir um assunto ainda polêmico. Hoje quase não se discute as questões de gênero, é como se tivessem sido resolvidas. A forma como algumas pessoas têm reagido já é indício de como a questão é delicada”, diz a atriz e diretora de teatro Débora Vieira, 29, uma das organizadoras. (Amauri Arrais)

PESCADOR USA BOCA PARA RETIRAR COURO DE COBRA

Pescador segura cobra com a boca enquanto colega puxa a pele do réptil, nesta sexta-feira (3), às margens da praia de Girgaum em Mumbai, na Índia.

sexta-feira, junho 03, 2011

O QUE DISSE O MINISTRO PALOCCI NO JORNAL NACIONAL

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, fez nesta sexta (3), em entrevista à TV Globo, a primeira manifestação pública desde que reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" informou que ele teve o patrimônio pessoal aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010. No período, o atual ministro exerceu mandato de deputado federal e coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Desde a publicação da reportagem, no último dia 15, ele não havia dado declarações públicas sobre o assunto. Integrantes de partidos da base do governo e da oposição cobravam explicações do ministro.
A íntegra da entrevista, concedida ao repórter Julio Mosquera, será levada ao ar na Globo News. O Jornal Nacional exibiu os principais trechos:
A primeira pergunta foi sobre o quanto a empresa dele, a Projeto, faturou ano a ano, de 2006 a 2010.
Todo o faturamento da empresa foi registrado nos órgãos de controle tributário tanto da Prefeitura de São Paulo, quanto da Receita Federal. Todo o serviço prestado pela empresa foi feito a partir de emissão de notas fiscais regulares e todos os impostos foram recolhidos. Se tratava de uma empresa privada, que prestava atividades privadas, que foi registrada em meu nome e de meu sócio na Junta Comercial de São Paulo. Portanto eu não tive uma atividade reservada, tive uma atividade pública. Agora, os números da empresa são números que eu gostaria de deixar reservados porque não dizem respeito ao interesse público. Agora, os contratos, sim, aquilo que eu fiz, serviço que eu prestei, as empresas que eu atendi, as empresas que tinham contrato com a Projeto, posso falar perfeitamente sobre eles.
Agora em relação aos ganhos, ministro, surgem alguns valores. A ‘Folha de S.Paulo’ deu inclusive que no ano de 2010 houve um faturamento de R$ 20 milhões e nos meses de novembro e dezembro, R$ 10 milhões só nesses dois últimos meses, meses em que o senhor estava participando da transição do governo. Esses valores são verdadeiros?
Os valores podem ser aproximados, eu não tenho eles nesse momento. Mas o que ocorre é que no mês de dezembro eu encerrei as atividades da empresa, dado que ia assumir um cargo na Casa Civil, no governo federal. Eu promovi um encerramento das atividades todas de consultoria da empresa, todos os contratos que eu tinha há dois anos, há cinco anos, há três anos, foram encerrados e eles foram quitados. Ou seja, aqueles serviços prestados até aquele momento foram pagos nesse momento. Por isso que há uma arrecadação maior nesse final de ano, mas são contratos de serviços prestados. Hoje, por exemplo, a empresa não tem mais nenhum contrato, nenhuma arrecadação, nenhum valor.
Mas essas empresas para as quais o senhor trabalhou, elas tinham interesses no setor público? Estavam fazendo negócios com o setor público?
Não, eu nunca participei. Quando uma empresa privada tinha negócio com o setor público, eu nunca dei consultoria num caso como esse. Até durante a semana jornalistas me perguntaram sobre isso, eu pude esclarecer casos concretos que me foram apresentados, mas em nenhum momento eu participava de um empreendimento, vamos dizer, que envolvesse um órgão público e um órgão privado. Um fundo de pensão de empresa pública com uma empresa privada, nunca participei disso. O que eu fazia era uma consultoria para empresas privadas. Se a empresa tinha uma necessidade junto a um órgão público, ela tinha lá seu departamento ou a sua prestação de serviços para isso. Eu não fazia isso porque isso a lei não me permitia e eu tinha perfeita clareza do que a lei permitia ou não permitia. Por isso, eu tenho esclarecido, e reafirmo aqui pela oportunidade, que a minha empresa jamais atuou junto a órgãos públicos, ou diretamente prestando consultoria para órgãos públicos ou representando empresas privadas nos órgãos públicos.
Eu sei que o senhor não quer falar especificamente sobre números, mas o senhor disse que em 2010 foi mais ou menos esse valor, cerca de R$ 20 milhões. Nos anos anteriores, 2006, 2007, 2008, 2009, nesses anos, o senhor faturou quanto? Próximo desse valor?
Não, foram valores inferiores. A empresa foi ampliando a sua atuação, ampliando o seu faturamento naturalmente. Eu comecei a empresa em 2006, antes mesmo de ser deputado. E aí comecei a estabelecer os contratos da empresa. Mas insisto com você que isso é muito importante. Todos os contratos da minha empresa que era um empresa privada com empresas privadas. Nunca que uma empresa privada precisou de uma atividade pública ou de um órgão público, a minha empresa tenha atuado nesses casos. Porque aí eu tinha clareza que isso não poderia se realizar.
Por que o senhor não divulgou a lista de clientes?
É uma pergunta muito importante que você me faz. Muitas pessoas pediram para divulgar a lista de clientes. Veja, semana passada, uma empresa admitiu que teve contratos comigo. O que aconteceu? Deputados da oposição foram imediatamente apresentar acusação grave contra essa empresa, que teria conseguido restituição de impostos, em tempo recorde, por minha intermediação. Veja a gravidade da afirmação.
O senhor nega isso?
Não sou eu que nego. Duas horas depois, a Receita Federal divulgou um relatório, mostrando que a Receita Federal tomou a decisão em relação a essa empresa quase dois anos depois de requerida a devolução do imposto e por determinação judicial.
Eu vi o despacho, a Justiça diz que a Receita deveria prestar informações sobre aquela empresa específica porque o tempo da prestação de informações teria passado. Mas aí a Receita não apenas não recorreu como resolveu pagar de imediato quando o prazo para pagar esse imposto seria até cinco anos.
Não, a decisão da Justiça foi que a Receita Federal tomasse a decisão. Qual era a acusação? Que a empresa teria recebido em 44 dias a restituição. Agora, o processo correu, mais de um ano.
A segunda restituição, porque são dois impostos, um de 2008 e outro de 2009. A entrada foi próxima. Esses 44 dias foi depois da entrada do pedido do segundo imposto. 44 dias depois, a Receita Federal mandou pagar esse segundo imposto com o primeiro que havia sido solicitado, num total de pouco mais de R$ 9 milhões.
O primeiro que havia sido solicitado há quase 2 anos. Então não se pode falar em tempo recorde. Não se pode inferir, a partir daí, que eu tenha atuado no caso. Então por que eu estou dizendo isso para você? Eu não divulgo o nome de terceiros, o nome de empresas que são idôneas, são empresas renomadas nos seus setores. Porque, como há um conflito político, eu, como homem público, me disponho a dialogar nesse conflito político. Agora eu não tenho o direito de expor terceiros nesse conflito. A não ser que alguém levante um problema ocorrido em relação a uma empresa, aí sim a própria empresa vai se manifestar. Agora, eu não posso expor contratos que tive com empresas privadas renomadas nas suas áreas num ambiente de conflito político.
O senhor não vai divulgar a lista de clientes?
Não devo fazê-lo. Acho que não tenho o direito de fazer a divulgação de terceiros. Eu acho que eu devo assumir os esclarecimentos relativos à minha empresa,
O senhor poderia, pelo menos, dizer em que setor que essas empresas atuam, que tipo de negócios foram feitos?
Eu atuei em setores de indústrias, trabalhei na consultoria para vários segmentos de indústria, trabalhei no setor de serviços financeiros, no setor de mercado de capitais, bancos e empresas, fundos de mercado de capitais. Fundos trabalham principalmente com investimentos em outras empresas privadas, e trabalhei em empresas de serviços em geral. Então veja, é um conjunto de empresas que pouco tem a ver, por exemplo, com obras públicas, com investimentos públicos. São empresas que vivem da iniciativa privada e que consideraram útil o fato de eu ter sido Ministro da Fazenda, de ter acumulado uma experiência na área econômica, de conhecer a área econômica. Depois que eu deixei o ministério, fiquei quatro meses respeitando a quarentena e só depois disso passei a prestar serviço de consultoria.
Muitas empresas tradicionais do ramo, com larga experiência, com dezenas de profissionais, não tiveram faturamento tão alto quanto o senhor teve em 2010. Faturamento muito alto. Não é difícil aceitar a tese que o senhor teve faturamento tão alto quando outras empresas com estrutura muito maior e profissionais competentes não teve esse faturamento?
Eu respeito essa questão. Há muitas empresas, com profissionais muito competentes. Mas não sei se elas não têm bom faturamento, acredito que elas tenham também resultados muito importantes. A diferença da minha empresa para as demais em relação a esse ano de 2010 é que eu encerrei contratos e todo o trabalho realizado foi quitado neste momento.
Mas nos anos anteriores o faturamento do senhor também era...
Não eram esse valores, era menor.
Era metade desse valor, 30%, 20% desse valor?
Algo nesse sentido.
20%? 30%?
Se você me permitir, eu respeito todas as suas perguntas. Respeite o direito de eu não falar em valores.
Nós temos que considerar que as pessoas que esperam esclarecimentos, elas querem detalhes dos contratos, das negociações, dos números. Até que elas possam fazer uma análise. Porque não se pode esperar que como homem público, como homem de negócios até poderia, mas como homem público sabe que homem não precisa apenas ser honesto, precisa parecer honesto. O senhor acha que sem dar detalhes o senhor vai conseguir convencer as pessoas, a opinião pública?
Meu papel é cumprir lei rigorosamente a lei. Eu não estou acima da lei. Por isso quando criei empresa segui todas as providências no sentido de ter licenças legais. Bens da empresa são registrados em cartório em nome da empresa. Tudo está literalmente registrado e adequado. Quando eu vim ao governo, eu entreguei à comissão de ética da Presidência da República todas as informações das medidas que tomei. Quais foram? Encerrei as atividades de consultoria, nenhuma atividade de consultoria é feita hoje pela empresa, nesses últimos seis meses. Portanto hoje eu não atuo. Estamos conversando sobre a atuação no passado da empresa. Hoje eu não atuo na empresa e cumpri aquilo que a lei dizia que eu devia cumprir como ministro. A comissão de ética recebeu todas as informações e disse que não havia nada de errado. A Procuradoria Geral pediu informações e mandei todas as informações que pediram. Então vamos ver a avaliação desse organismo. Quando a Receita diz que não tem pendência da minha empresa na Receita Federal, tenho certeza que você considera isso uma informação relevante. Quando o Coaf diz que não há qualquer investigação sobre minha empresa, tenho certeza que você considera isso uma informação relevante.
Se não der todas as informações, não fica parecendo que alguns clientes foram atrás do senhor não atrás da expertise, mas atrás de favores futuros?
Eu não acredito que nenhuma pessoa tenha essa inclinação. Eu posso te afirmar, reafirmar, categoricamente, que toda a arrecadação da empresa seu deu através de contratos. E não estou dizendo que essa informação que estou lhe dando ficará secreta. Ela será fornecida aos órgãos de controle. Isso que é uma questão fundamental que eu quero que você compreenda. Nenhuma informação da minha empresa é secreta. Não estou dizendo que não darei informações aos órgãos de controle. Estou dizendo o contrário. Todas as informações tributárias já estão nos órgãos de controle. E todas as demais informações serão prestadas à Procuradoria Geral da República. Portanto, toda a vida da minha empresa estará disponível para os órgãos de controle.
O senhor hoje se considera plenamente capaz de continuar conduzindo as suas tarefas no governo, diante dessa crise?
Veja, Julio, não há uma crise no governo, há uma questão em relação à minha pessoa, eu prefiro encarar assim e assumir plenamente a responsabilidade que eu tenho nesse momento de prestar as informações aos orgãos competentes e dar as minhas explicações. isso é uma coisa que cabe a mim. não há crise no país, não há crise no governo..
O senhor acha que isso não tem interferido no dia-a-dia do governo?
Não, de forma alguma, o governo toca sua vida, trabalha intesnamente, há, sim, eu não vou negar que é uma questão dirigida à minha pessoa. com forte intensidade, com forte conteudo politico.
Como o senhor avalia, por exemplo, o caso do deputado Garotinho que chegou a referir-se ao senhor como um diamante de R$ 20 milhões, sugerindo uma chantagem pra aprovação de propostas de interesse dele no congresso nacional. o senhor acha que isso não afeta ...
Eu li uma coisa parecida com essa no jornal. não acredito que o deputado tenha dito isso, porque não é um procedimento..
... mas disse, ministro
... nem muito perto do adequado
... mas disse, ministro
...eu tenho dito aos meus colegas do congresso aquilo que me couber explicar, eu devo explicações vou fazê-lo, jamais eu posso dentro do governo trocar um assunto por outro ou misturar um assunto por outro. o governo tá tocando sua vida, as coisas estão acontecendo normalmnete. eu enfrento uma questão agora, uma polêmica, agora, vou fazê-lo pessoalmente, vou trazer isso pra minha responsabilidade, informando os orgãos de controle e dialogando francamente sobre essas questões.
Ministro, o senhor chegou a colocar o cargo à disposição da presidente Dilma?
Olha, o meu cargo, a presidente dilma tem o meu e o de todos, o meu cargo e de todos os ministros. ela, nós não chegamos a conversar sobre esse assunto, mas não h´esse que me prende ao governo, estou aqui pra colaborar com a presidente, faço minha atuação no governo. tudo que eu fiz na iniciativa privada eu prestei contas relativas a isso e tô muito tranquilo e muito seguro em relação aos procedimentos que tive
Se o procurador-geral da República decidir abrir investigação contra o senhor. o que é que o senhor pensaem fazer?
Se você me perguntar isso depois de acontecer eu lhe dou uma resposta em primeira mão. Mas eu, eu não posso, Júlio, se você me pernite, eu não posso responder em hipótese.
Isso acontece na vida política, questionamentos dessa ordem. Nós temos que ter tranquilidade de estar certos do que fizemos e de oferecer as explicações adequadas. Não há coisa, Julio, mais difícil do que você provar o que não fez, porque não há materialidade no que não fez. Eu digo a você: não fiz tráfico de influência, não fiz atuação junto a empresas públicas representando empresas privadas. Aí, como eu te provo isso?
Essa é uma boa pergunta. Como o senhor prova isso?
Você tem que... tem que existir boa fé nas pessoas. Por isso que a lei diz que quando há uma acusação, que é legítima haver, ela deve vir acompanhada de indícios ou de provas ou no mínimo de indícios. Por isso que nós precisamos acreditar na boa fé das pessoas. Eu te digo: não há problema estar em questão as minhas atividades nesse momento. Mas eu quero que as pessoas tenham boa fé, que escutem as explicações, que vejam as documentações enviadas aos orgãos públicos e que eu seja avaliado com Justiça, os meus direitos e os meus deveres.

PALOCCI DEVE ABRIR O BICO HOJE NO JORNAL NACIONAL

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, concedeu entrevista à TV Globo, na tarde desta sexta-feira (3). Os principais trechos serão exibidos no Jornal Nacional e a íntegra na Globo News.
Partidos de oposição cobram explicações sobre a evolução patrimonial do ministro. Integrantes do governo e do PT também defendem que ele se manifeste. O ministro já enviou explicações solicitadas pela Procuradoria Geral da República, mas não revelou o teor.
De acordo com reportagem do jornal "Folha de S.Paulo”, o ministro teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010, período em que exerceu mandato de deputado federal, eleito pelo PT de São Paulo, e coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Na quinta-feira (2), Palocci disse, após a cerimônia de lançamento do programa Brasil sem Miséria, que poderia se pronunciar sobre sua evolução patrimonial, mas não disse quando. "Eu posso falar, mas hoje é o dia do Brasil sem Miséria", afirmou o ministro ao ser indagado se iria se manifestar sobre o assunto. Em seguida, saiu, sem responder a outras perguntas.

ATRIZ PORNÔ PROCESSADA POR DEIXAR PLATEIA NA MÃO

Os proprietários de dois cinemas no estado de Illinois (EUA) entraram com um processo contra a ex-atriz pornô Jenna Jameson depois que ela mentiu estar doente e não apareceu para apresentações em Naperville e Woodridge em março. Em vez disso, ela foi na festa de aniversário do blogueiro celebridade Perez Hilton, segundo o jornal "Chicago Tribune".
Na ação, os proprietários dos cinemas em Naperville e em Woodridge alegam que a ex-atriz cancelou as apresentações e se recusou a remarcar para outra data, apesar deles terem gasto um valor elevado para promover os shows. A estrela pornô, que se chama Jenna Marie Massoli, deveria ter se apresentado em 24 e 26 de março nas duas cidades.
No processo, eles afirmam ainda que centenas de ingressos tinham sido vendidos antecipadamente.

MORREM AOS 92 ANOS GÊMEOS QUE VIRARAM FRADES

Os gêmeos Julian e Adrian Riester nasceram com segundos de diferença há 92 anos, em  Buffalo (EUA). Quis o destino que eles morressem no mesmo dia, separados por algumas horas.
Julian e Adrian eram frades franciscanos, com votos feitos em 1946. Na maior parte do tempo, eles serviram como sacerdotes na St. Bonaventure University, em Olean (estado de NY). O porta-voz da instituição disse que as mortes no mesmo dia foram um fim poético para os gêmeos.
Os irmãos morreram em um hospital de St. Petersburg, Flórida, estado para o qual haviam se mudado em 2008. A causa das mortes não foi divulgada. (Fernando Moreira)

PC DA BAHIA LANÇA BARALHO COM 51 MAIS PROCURADOS

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia estampou num baralho a foto dos 51 traficantes mais procurados do estado. Cada carta apresenta a foto de um procurado, com mandado de prisão em aberto. No verso, estão os crimes cometidos e os telefones do disque-denúncia do estado.
Numa das cartas do baralho está Fagner de Souza da Silva, o Fal, um traficante que seria ligado à facção criminosa que promoveu ataques em São Paulo em 2006. No momento da prisão, o principal distribuidor de entorpecentes da Bahia tentou subornar os policiais, oferecendo R$ 500 mil. Segundo a polícia baiana, ele atua no bairro de Amaralina, em Salvador, e distribui por mês 200 quilos de pasta base de cocaína.
Ontem, quinta-feira, o traficante e mais cinco acusados foram presos em São Paulo. Na Bahia, outros seis foram presos.
De acordo com o secretário de Segurança da Bahia, Maurício Teles Barbosa, o grupo movimentava R$ 400 mil por mês com a venda da cocaína.
Na cidade de Americana, localizada no interior paulista, foi cumprido um mandado de prisão contra Rosângela de Souza Pinto, a “Tia”, apontada como uma das líderes da facção. Segundo as apurações, ela fornecia as drogas para abastecer o mercado baiano.
Completando a lista dos bandidos presos em São Paulo, estão Valter Santos Rodrigues Filho, o “Pisca”, Elisabete Alpedriz de Cerqueira, mulher de “Pisca”, Patrícia Silva Vieira, mulher de Fagner, e Monique de Santana Marques. Na cidade de Cipó, na Bahia, foi preso Jairo Santos da Silva, o “Peu”.
Além dele, José Antônio, o “Bereu”, Luis Bitencourt do Nascimento, o “Sabugo”, Teoclisia Batista dos Santos, a “Isa”, Efigênia de Souza, a “Gina”, e Luciano Cardoso de Jesus, o “Lobão” foram capturados em Salvador e na Região Metropolitana.
Segundo a polícia, falta prender Marcelo Henrique Menezes dos Santos, “o Elias”, que atua nas regiões da Santa Cruz, Boqueirão, Sucupira e Areal, liderada por Marcelo Henrique Menezes dos Santos,
Barbosa disse que o baralho é mais uma iniciativa para aproximar o cidadão da polícia, como prevê o programa Pacto Pela Vida.
- Precisamos da participação da sociedade nesta transformação, já em andamento na área da Segurança Pública - frisou.

SANTOS E PEÑAROL REPETEM DECISÃO 49 ANOS DEPOIS

mier peñarol x velez (Foto: Agência Reuters)
Mier comemora após abrir o placar para o Peñarol
Foi difícil, suado, mas o Peñarol, tradicional clube uruguaio, conseguiu vaga na final da Taça Libertadores após 24 anos (foi campeão em 1987, na última vez que foi finalista). Jogando no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, o time aurinegro foi derrotado por 2 a 1 pelo Vélez Sarsfield, mas ficou com a vaga por conta do gol fora de casa (vencera o jogo de ida, no Uruguai, por 1 a 0). Mier fez o gol do Peñarol, Tobio e Santiago Silva viraram. O Vélez ainda teve um pênalti, aos 30 do segundo tempo, mas Silva, que é uruguaio, bateu por cima do gol e jogou no lixo a chance de classificação da equipe argentina.
Santos e Peñarol reeditam desta forma a decisão da Libertadores de 1962. Naquela ocasião, o Peixe levou a melhor e se sagrou campeão da competição pela primeira vez. No primeiro jogo, em Montevidéu, vitória santista por 2 a 1. Depois, na Vila Belmiro, triunfo uruguaio por 3 a 2. A decisão foi então para campo neutro, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e o Santos levou a taça após vencer por 3 a 0.
Por ter feito melhor campanha que o rival na primeira fase, o Peixe terá a vantagem de jogar a segunda partida da grande final dentro de casa. O primeiro jogo está, a princípio, marcado para 15 de junho, em Montevidéu. A volta deve ser dia 22, no Brasil.

ENGANO. POLÍCIA TENTA 'MATAR' JACARÉ DE CONCRETO

Três policiais confundiram um jacaré de concreto com um réptil de verdade e disputaram contra a suposta criatura em Independence, no estado do Missouri (EUA), segundo a emissora de TV "Fox".
O americano Rick Sheridan disse que estava trabalhando em sua garagem quando ouviu os tiros. Quando foi ver o que era, ele viu três policiais apontando suas armas para o jacaré de concreto.
A polícia notou que o réptil não era de verdade depois que uma das balas ricocheteou.

quinta-feira, junho 02, 2011

DEPUTADOS PEDEM APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE AÉCIO

Três deputados estaduais de Minas Gerais ingressaram na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, com uma representação para que sejam apuradas supostas práticas de sonegação fiscal e ocultação de patrimônio por parte do senador Aécio Neves (PSDB-MG). A representação foi protocolada na última segunda-feira pelos deputados Rogério Correia (PT), Antônio Júlio (PMDB) e Sávio Souza Cruz (PMDB), integrantes do bloco de oposição ao governador Antonio Anastasia (PSDB) na Assembleia Legislativa.
Na representação - na qual foram anexadas cópias da declaração de bens do senador tucano, documentos sobre empresas de sua família, entre outros -, os deputados afirmam que "Aécio omite a realidade sobre o seu patrimônio" e seus rendimentos declarados são "incompatíveis" com seu "nababesco estilo de vida". Questionam o fato de automóveis de "luxo" estarem em nome de uma rádio, que tem como sócios Aécio e sua irmã, Andréa Neves - também alvo da representação -, e o uso de um jatinho pelo senador.
A assessoria de Aécio argumentou que os bens do senador estão declarados e que seus hábitos são compatíveis com seus rendimentos. Em relação ao jatinho, a assessoria afirmou que ele atende aos familiares de Aécio e pertence ao espólio do ex-banqueiro Gilberto Faria, padrasto do senador. Em declaração divulgada por sua assessoria, Aécio classificou a iniciativa dos deputados mineiros de "um exemplo da pior política". "São acusações absurdas, próprias daqueles que não têm a dimensão política que os cargos eletivos exigem."
Correia negou hoje que a representação contra o senador tucano tenha vínculo com a crise que envolve o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. "Até nisso o Palocci tem dado um certo prejuízo, porque as pessoas querem vincular uma coisa que não tem nada a ver com a outra", reclamou o petista. (Eduardo Kattah)

PDT QUER MANOEL COSTA FORA DO GOVERNO DE MINAS

Depois de ter os bens bloqueados pela Justiça por supostas fraudes em contratos celebrados enquanto dirigia o Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter), o secretário Extraordinário de Regularização Fundiária, Manoel Costa (PDT), enfrenta uma crise dentro do próprio partido que pede seu afastamento da pasta. Os deputados estaduais Alencar da Silveira Júnior e Sargento Rodrigues encabeçam o grupo e afirmam que a possibilidade de afastamento de Costa está sendo estudada pela direção estadual do partido.
"Respeito muito o trabalho dele, mas acho que ele devia se levantar da cadeira. O PDT tem vários quadros que poderiam ocupar a vaga", declarou Alencar. O secretário, uma mineradora e uma cooperativa tiveram os bens bloqueados por fraudes em contratos de autorização de uso de terras públicas e por danos ao erário que somam R$ 22 milhões. O governo do Estado chegou a abrir sindicância, há cerca de duas semanas, para apurar o caso.
Informações de bastidores dão conta que a crise já teria chegado à secretária da Casa Civil, Maria Coelli Simões, porém Costa estaria sendo sustentado na pasta pelo Presidente do Conselho de Segurança Alimentar, dom Mauro Morelli.
Procurado, o secretário se limitou a dizer que qualquer decisão referente à sua manutenção ou afastamento cabe ao governador. "O cargo não é meu e não é do partido, mas sim do governador Antonio Anastasia", afirmou Costa. (Ana Flávia Gussen)