“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem... O mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais – ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior. Viver é um descuido prosseguido.” (João Guimarães Rosa)
NOS GROTÕES E BURGOS PODRES
Por Mara Narciso
...
Por princípio, as nações evoluídas cuidam da infância e da velhice. O Brasil quer progredir, tanto que é Ordem e Progresso o lema da bandeira brasileira. Inebriados pela visão da festiva classe C, enaltecida pelos meios de comunicação, e bem-vinda ao consumo, os brasileiros em geral fazem de conta que o pior foi vencido. A nova classe C é gente que tem celular, internet, TV de plasma e viaja de avião.
Quando o inesquecível Tancredo Neves referia-se a locais atrasados, de pensamento político retrógrado, os depreciava dizendo tratar-se de grotões e burgos podres. Pois o nosso imenso país, ainda possui tais lugares, classificado assim pelo atraso de sua gente, independente do pensamento político, se é que possam ter esse luxo. Muitos nem imaginam como vivem essas pessoas. Ouvem-se piadas sobre as bolsas dadas a elas pelo Governo, e com deboche se fala em bolsa gás, bolsa táxi e até bolsa picolé. Minha gente – pedindo emprestadas as palavras a Fernando Collor - ainda há um Brasil que mal aparece. Não é um povo escasso, raro e pitoresco, pinçado por Marcelo Canellas, o jornalista da Rede Globo, para fazer reportagens premiadas sobre a Fome e envergonhar o país não. É um mundo verdadeiro, que bate na nossa cara, e como o lixo que bóia nas enchentes, o queremos longe das nossas vistas.
Com a ajuda da Prefeitura de origem, uma mãe consegue uma consulta com especialista na cidade pólo, e traz sua filha. Não sabe dizer o que a menina tem. Pergunta se no papel que trouxe não dizia. É uma mulher sem dentes, de vestimenta pobre, pele escura, cabelos em desalinho, suada e com ar cansado. Chegou a se deitar no sofá da sala de espera, devido ao mal estar dado pelos transtornos da viagem. Tem fala rude, de difícil compreensão. A comunicação é primitiva e dificultosa. É preciso chegar junto, para buscar uma conversa possível. Com um saca-rolhas, vai-se descobrindo o caso. Com três anos a criança, hoje mal completando nove, começou a desenvolver as mamas. A palavra pelo, para denominar pelagem na área genital, era desconhecida da mãe. Mas, enfim, foi possível deduzir que havia um desenvolvimento puberal, e uma menstruação, porém a mãe não sabia quando. Talvez há uns seis meses, mas era apenas uma hipótese. Trouxe a filha porque uma médica disse não ser normal. Será que era? Pelo menos não tinha se repetido.
Examinada, a criança estava bem formada, uma estrangeira dentro de um corpo arredondado de adolescente. Retraída, e muito assustada, possivelmente era a primeira vez que ia a uma cidade maior. Nascida e criada numa zona rural, um tanto afastada de uma pequena cidade sem recursos, a muito custo tinha conseguido chegar com a ajuda do poder público. A menina tinha 26 quilos e media 1,33 m . Era um caso de puberdade precoce, já sem condições de tratamento ideal pelo avançado da situação. O Governo fornece a injeção mensal, para bloquear a puberdade, cujo custo é em torno de R$500,00 por mês, porém até os nove anos de idade. O prazo já estava vencido. Também seria preciso fazer um mínimo de exames para afastar a possibilidade de tumor, embora, pela experiência, deveria ser a puberdade precoce verdadeira, que é o amadurecer antes da época. Os riscos eram todos: infância perdida, possibilidade de abuso sexual e gravidez e finalização do crescimento.
A mãe, com toda a dificuldade de comunicação, falou ter 47 anos, uma dúzia de filhos e não ter renda. Recebe R$125,00 do Governo a título de Bolsa Família. Abaixo da criança presente à consulta, havia outra, de seis anos. O tratamento já estava todo atrasado. Diante do impasse, como ajudar? Como resolver minimamente o problema dessa criança?
Pessoas assim existem mesmo, dentro de um mundo real e injusto. São brasileiros vivendo num estado de penúria inominável, sem acesso a informação ou a mínima condição de sobrevivência, higiene e dignidade. Não é um caso único ou curiosidade capturada no meio do nada. É uma gente com anseios, desejos e sofrimentos. Uma fictícia Bolsa Picolé talvez não vá resolver a situação, mas ainda assim, quem a tiver, que se ofereça para ajudar.
As notícias e comentários publicados por A Província, quando não assinados, têm como fontes: Extra Online, G1, Planeta Bizarro, Page Not Found, Hoje em Dia, agências nacionais e internacionais, pmonline, corpo de bombeiros e os próprios leitores.
Por Dirceu Cardoso Gonçalves ... Por tudo o que se tem dito nos últimos meses, o esquema de Carlinhos Cachoeira é uma insidiosa moléstia que acomete os escaninhos de diferentes instâncias do poder, em todo o território nacional. Extirpá-lo, punir severamente seus operadores e beneficiários e repor ao cofre público aquilo que de lá foi retirado indevidamente é o mínimo que a sociedade deseja. Mas, as primeiras movimentações da CPI que se instala no Congresso deixam muitas interrogações e a sensação de que poderemos ser mais uma vez enganados. Governistas querem blindar uns e acusar outros e oposicionistas pretendem descarregar tudo contra o governo. Errado: o que mais se espera é a apuração transparente e sem protecionismo e, principalmente, o fim da sangria ao erário tanto por esse quanto por outros possíveis esquemas do gênero. Os congressistas começam a CPI analisando os documentos produzidos pela Polícia Federal e hoje na posse do Judiciário. São denúncias graves. Mas que não justificam a montagem de um circense estado de crise. Como seus poderes são limitados, basta que verifiquem com a devida urgência o grau de envolvimento de cada detentor de mandato e se ele ofendeu ao decoro do cargo. Se ofendeu, casse-lhe o mandato, e pronto! Até porque, os crimes cometidos têm de ser julgados e punidos pelo Judiciário. Senador e deputado não podem mandar ninguém para a cadeia. Não venham os senhores deputados e senadores – governistas e oposicionistas – usar a apuração protelatória para esperar passarem as eleições, que ocorrem em outubro, e aí usarem a pirotecnia de uma medida radical (como a cassação do senador Demóstenes Torres, por exemplo) para todos posarem de faxineiros da nação. Para cumprirem suas obrigações, basta que cassem os mandatos de seus pares dolosamente envolvidos. O Executivo, também, nem precisa esperar os resultados da CPI. Os inquéritos da PF e processos do Judiciário dão elementos para afastar todos os funcionários e servidores comprometidos com o esquema, sem prejuízo daquilo que cada um tenha ainda de responder à justiça. E, por fim, o Judiciário, com o justo processo, que cumpra a sua tarefa e recoloque cada coisa em seu lugar, sem prejuízo de, também, administrativamente, punir seus próprios integrantes que estejam comprometidos no esquema criminoso. A população vive uma crônica descrença em relação à classe política e ao governo. É o resultado de escândalos e mais escândalos varridos para baixo do tapete. CPIs fajutas, apuradores duvidosos e o corporativismo levaram a classe a esse descrédito. Mas hoje o povo já sabe o que quer. Tanto que, bastou a presidenta Dilma acenar para a faxina e a moralidade administrativa, para ter seus índices de popularidade elevados como os de nenhum outro governante. Abaixo os corporativos enxugadores de gelo, ensacadores de fumaça e enganadores do povo. A sociedade exige seriedade e... solução.
PRA FRENTE É QUE SE ANDA
Por Mara Narciso ... Diante de uma tendência que contraria o que pensamos, entra o argumento: mas sempre foi assim; isso é uma tradição. Tempos atrás não havia redes sociais na internet. O relativamente novo não é bom? Não negando a história, e até mesmo por isso, destacando-a, pensa-se que é preciso aceitar novos costumes. Tragédia seria a estagnação. Vendo fotos da década de 1970, relembro que entre as moças havia duas maneiras de agir, no entanto a maior parte, às claras, sincera ou falsamente, ainda vivia como décadas antes, seguindo os ensinamentos das suas castradas mães. Estas, reprimidas pelas suas próprias mães, e em seguida pelos maridos ditadores, rezavam numa cartilha prá lá de insustentável, considerando, pelas palavras do meu bisavô, Jason Gero de Souza Lima, morto em 1931, que “mulher é estopa, homem é fogo e o capeta atiça”. Há 40 anos, em tese, nas boas famílias as moças não saiam à noite sozinhas, apenas com irmãos, tios ou pais (de alguma maneira lembra o Talibã). Uma mulher de bem, vestia-se com decência (toda escondida por panos), e não entrava sozinha numa festa. Ia e voltava acompanhada pela família. Tudo acontecia cedo da noite, iniciando 20 h, indo até a meia-noite, no máximo. No ambiente iluminado, não se via agarração e nem beijos. A dança era discreta. Após a permissão do pai, o namoro se dava na sala de visitas, na presença de alguém. As moças eram orientadas a não darem a mão aos namorados, pois senão eles iriam querer o restante. No cinema, à tarde, era necessário ao menos uma amiga para “segurar a vela”. Existiam as figuras da mulher fácil, da mulher falada, e a temida mulher desmoralizada, aquela que saia de carro com os rapazes, que iam a piqueniques e que não se davam ao respeito. A ordem era não beijar na boca antes de ser noiva de casamento marcado. Assim, estaria preservada a família. Sexo era obrigatório depois do casamento civil e religioso. Lembrar disso surpreende por se mostrar pintado com tintas do impossível. Seguir essa cartilha era para pessoas que acreditavam nos rigores da punição divina. Ou da punição paterna, geralmente homens falsos, que tinham mais de uma mulher a vida toda. Ainda assim, põe hipocrisia nisso, pois havia grupos de moças que se rebelavam, ainda que caladas, se negando a cumprir esse manual. O mais estranho é que a maioria das mulheres dessa geração se casou virgem. Mesmo quando permitiam algum “avanço do sinal”. Os rapazes seus contemporâneos eram levados por homens mais velhos, por volta dos 14 anos de idade, a uma zona boêmia, e não raro, as namoradas sabiam que depois do namoro, com direito a um ou outro beijinho, eles iam encontrar-se com prostitutas. Lá eram estimulados a chegarem ao prazer em dois minutos. E as suas futuras esposas a nunca ceder aos desejos, guardando-os para o futuro. Um dia o futuro chega, e então? O desencontro é a norma, e o aprendizado a dois uma dificuldade. Um com ejaculação precoce e a outra frígida. Como regular a temperatura? Alguns encontraram a paz na cama, mas essas pessoas, que hoje se encontram entre 50 e 60 anos, estão se separando como nunca. A relação interpessoal é importante, mas a questão sexual tem conta alta. O desacerto de décadas está cobrando juros caros. As mulheres que se livraram das amarras e saíram na frente, procuraram o que julgavam certo, sem escutar normas irreais. Foram buscar e estão felizes, viveram de forma natural, sem perseguir o impossível. Outras, castradas, foram mães e fingiram que não foram. Por ordens da família abandonaram seus filhos em orfanatos. Vergonha era ser mãe solteira, outra figura que existia então. Incentivadas pela família, o abandono não era tão condenável quanto o sexo, embora muitas ainda hoje se sintam culpadas, procurando às cegas pelo passado. Desmoralizadas? Balela. Todas se casaram, algumas mais de uma vez, formaram-se, serviram e servem a sociedade, são respeitadas, inclusive pelos hipócritas, aqueles que fizeram por ditar, mas jamais seguir os próprios ditames. Anos atrás, era impossível uma menina de menos de 15 anos namorar, ou um casal solteiro dormir junto, na casa dos pais. O pragmatismo tomou conta. Os pais que assim os permitem, acham melhor do que na rua. Alguns ainda consideram imoral o sexo fora do casamento. Outros acham a corrupção, a fome e as guerras bem piores. E estão aí na cara, ou até na casa de alguns.
AMOR NA ZONA
Por Alberto Sena
...
Quem cobriu o setor de polícia para O Jornal de Montes Claros (1970/ 72) e Estado de Minas (1972/79) durante quase dez anos acumulou na vida prática tudo que advém de matérias acadêmicas cujas denominações terminam em ‘gia’: antropologia, sociologia, psicologia etc., além de olho clínico para dizer o que é e o que não é. Daí fazer aqui, com base na vivência cotidiana, um vaticínio sobre o livro Amor na Zona organizado por Geraldo Maurício, do qual ele próprio participa, juntamente com mais 17 outros autores: o livro corre sério risco de ser lido e trelido em todo o Brasil depois de lançado em Belo Horizonte, na noite de 1º de junho próximo, uma sexta-feira, no Hotel Liberdade, de Paulinho Boechat. O evento já tem até nome: “Uma festa na zona”.
A equipe organizadora do lançamento concluiu que, se não mais existe aquela zona boêmia romântica e folclórica como antigamente, reconstruir o ambiente em “mise-en-scéne” de cinema poderia se encaixar bem naquela expressão: “A emenda saiu pior do que o soneto”. As zonas boêmias dos dias atuais têm outras características e se resumem em motéis, boates de show e danças. “É justamente isto que queremos mostrar”, disse Geraldo Maurício.
Amor na Zona foi organizado com base numa certa cronologia. Os textos, todos contendo narrativas do tempo em que lá em Montes Claros e de resto em todo o território nacional, a maioria dos homens iniciou vida sexual em zonas boêmias, estas existiam em profusão em determinadas regiões brasileiras, numas mais e noutras menos. Em Montes Claros havia na época contextualizada, verdadeiro “amor de zona”. Havia certo romantismo, glamour até.
O livro a ser lançado será lido tanto quanto por quem vivenciou experiências semelhantes na época retratada, 1960/70 e até antes, como pelas gerações atuais. Despretensiosamente, o livro traça uma linha do tempo e por meio dele quem não conheceu poderá conhecer agora e comparar os avanços em relação ao sexo, antes considerado tabu e hoje banalizado. Tão banalizado que as zonas boemias tão desancadas em épocas passadas perderam a razão de existir, e se existir ainda alguma deve estar restrita aos rincões do Brasil.
O leitor vai perceber, naquele tempo em que se namorava de mãos dadas, beijos fortuitos eram roubados, abraços, e quando muito em alguns casos se conseguia “um sarro”, como se dizia na época, ao contrário de hoje, tudo pode acontecer entre os namorados logo no primeiro encontro. A diferença é que naquelas décadas perdidas no tempo, amor de zona tinha romantismo também. Havia, inclusive, casos de pessoas “bem-casadas” da sociedade montes-clarense que mantinham mulheres na zona boêmia. Diziam: “Não mexa com aquela ali não porque ela é mulher de fulano...”
Amor na Zona tem prefácio do escritor, ex-juiz de direito, roedor contumaz de pequi, Augusto Vieira, que atende pelo epíteto de Bala-Doce. O livro traz textos de Darcy Ribeiro, João Valle Maurício, Mario Ribeiro Filho e de gente muito viva como Ademir Fialho, Augusto Vieira, Alberto Sena, Armênio Graça Filho, Alvarez, Haroldo Tourinho, Hildeberto Mendes, Geraldo Maurício, Marcos A. Pereira, Mazinho Silva, Murilo Antunes, Paulo Henrique Souto, Raphael Reys, Tininho Silva e Virgínia de Paula.
O lançamento do livro acontecerá na véspera do Dia Internacional das Prostitutas (dois de junho). A data veio a calhar, porque estão previstos vários eventos em Belo Horizonte neste ano. Esse foi o gancho que a equipe organizadora do lançamento precisava para promover o evento, que é do interesse de homens e mulheres, profissionais de psicologia, antropologia, sociologia, sexologia, literatura, intelectuais/jornalistas e quem mais se interessar possa.
Como escreveu em 2008, Letícia Barreto, autora de uma tese sobre a prostituição em Belo Horizonte, nas cercanias da Rua Guaicurus, “zona boêmia pode também ser uma coisa séria”. E era mesmo, pelo menos lá em Montes Claros. Naquela época, zona boêmia era tão séria que “as pessoas de bem” davam voltas para não passar próximas do local. Para as crianças então, zona boêmia era a mesma coisa que “casa do capeta”. Mal sabiam esses meninos que logo estariam fazendo diabruras por lá.
NUNCA DUVIDEM DAS MINHAS CERTEZAS, NEM DAS MINHAS CASMURRICES
Por Mara Narciso
...
Não se enganem os aficionados pela literatura. Gosto de dar meus trinados opinativos, porém não tenho conhecimento para fazer crítica literária. Quem tem, e se preparou bastante, dando uma aula técnica impecável sobre Dom Casmurro, a obra prima de Machado de Assis, foi Miriam Carvalho, escritora, poetisa e mestra em Literatura.
Um erro dos que querem formar leitores é obrigar meninos e meninas adolescentes a ler Dom Casmurro. A leitura é possível, porém, pela densidade do tema, o natural é afugentar. O adulto interessado pode chegar e desvendar a alma de Bento e sua visão do caráter de Maria Capitolina. Conheça Capitu, a mulher dos olhos de ressaca, aqueles que atraem como vagalhões, as ondas violentas, cuja força traga o banhista para o fundo do mar.
A nona reunião do Clube de Leitura Ateliê/Galeria Felicidade Patrocínio foi numa noite de domingo, na qual mais de duas dúzias de leitores apaixonados discutiram não o sexo dos anjos, mas a narrativa de Bentinho, onipresente, onisciente, sabedor dos pensamentos e sentimentos das personagens que desfilaram no Rio de Janeiro após 1857. Miriam Carvalho observa que o autor se explica, enquanto o leitor constrói sua ideia. É como se fosse autobiográfico, memorialista, ou confessional. Para ela, os acontecimentos não são autênticos. Diz que não existe uma terceira pessoa que atuaria como intermediador. No inquérito não há separação entre narrador e protagonista, sendo Bentinho ao mesmo tempo vítima e juiz.
A palestrante falou que “Capitu tem olhos que puxam e arrastam, e num esforço de descrevê-la de forma isenta, o narrador devassa a sua interioridade”. Quando é pega em situação de desalinho, se recompõe num ímpeto, o que prova falsidade. Miriam relata que após o casamento e o aumento do ciúme, Capitu, uma mulher decidida e admirável, vai se apagando, e com as insinuações maldosas fica uma quase desaparecida. A cegueira do ciúme faz a curiosidade dela ser outra característica de infidelidade. E detalha: “quando Bentinho vê Capitu olhando o cadáver do amigo Escobar, entende a cena como confissão de culpa, fala do que vê como se fosse com isenção, como se tratasse da veracidade dos fatos. Mas a intenção é acusar a esposa e conquistar a credibilidade do leitor.” Analisa assim: “O narrador introjeta na narrativa o auditor, tanto quando afirma, como quando nega. É sagaz quando atrai o leitor. A mediação de quem lê é chamada para angariar sua adesão”.
Quando Ezequiel, o filho do casal, mostra semelhanças físicas com Escobar, a racionalidade foge, e Bentinho planeja a própria morte, sendo que depois passa a planejar a morte do filho. “Há um abismo entre os valores éticos do narrador e os do leitor”, diz Miriam. Bentinho é sincero na sua decisão de matar o filho, porém quer o leitor ao seu lado. Acontece que “a narrativa tem estrutura cíclica, vai e volta, e Capitu é a primeira a sugerir o fato da semelhança. São interpretações ambivalentes. Mostra não temer, ou seria astúcia para encobrir a prova?”, questiona a palestrante.
Não se joga Capitu aos leões de forma inconsequente, assim como não se trava o jogo de ciúmes impunemente. Na intertextualidade surgem em cena Otelo , Desdêmona e Iago, formando um triângulo amoroso. Alguém vai morrer, e no final, sob o veneno de Iago, morre Desdêmona em Shakespeare e vai exilada Capitu em Machado. Antes , porém, Bentinho sofre o ciúme mortal, aquele do qual não se pode escapar. A certeza se dá em todas as partes do livro, desde o baile, dos braços nus, até o homem tendo ciúmes do mar, para o qual olha sua esposa. Todos os gestos dela levam a mais certezas por parte do marido. Miriam Carvalho dissecou cada célula da personalidade do narrador, dizendo que Bentinho tem ódio no seu ciúme desvairado, querendo domar os “olhos de cigana obliqua e dissimulada”. Ele “descreve a esposa como possuidora de pupilas vagas, boca entreaberta, toda parada. Capitu olhava para si, mas ainda assim a atitude era vista com suspeita”, anota Miriam Carvalho.
Na segunda metade do século 19, há a figura da inviolabilidade materna. Escobar, na ocasião colega de seminário, ajuda Bentinho a escapar do juramento que fez Dona Glória, sua mãe, de torná-lo padre. Essa ajuda, para um homem que já estava apaixonado por Capitu tem um preço alto: a desconfiança patológica. Escobar se casa com Sancha, a melhor amiga de Capitu. O casal está sempre junto. Começam as insinuações. A certeza do adultério é inconsistente, por falta de provas alheias a sua mente. Avançando, Miriam passeia pelas personagens: “José Dias, o agregado da família, é o limite, é o muro que separa o que é aceito do que é proibido. Rompe o impasse da interdição. É confidente, conselheiro, sendo o arrimo para afastá-lo do seminário. Evita melindrar Capitu. Sancha é a hipótese da transgressão. Já Escobar é a certeza. Ezequiel é o confessor, sendo a foto do amigo, idêntica ao filho, a confissão pura.”
Após a morte da esposa na Europa, o filho adulto retorna, e é tão igual ao amigo morto, que é como se ele ressuscitasse, em carne, pois estava da idade deles da época do seminário. “Como fazer para o leitor aceitar a inconsistência da narrativa? O livro transige com as suspeitas, instiga o leitor a reinterpretar. Diz o autor que nem tudo na vida é claro, e assim também são os livros.”
A palestrante informou que a obra acaba de maneira não fechada e muitas conclusões podem ser tiradas. Então, “é preciso ler por detrás do texto. A verdade relativa mata a realidade. A doença do ciúme destroi. Na ocasião do lançamento, ano de 1900, a opinião pública condenou Capitu, mas permanece a dubiedade e a ambigüidade”, relata Miriam. Vinte passagens foram destacadas pela palestrante, e lidas para comprovar o passo a passo. Também comentou sobre a admirável capacidade de Machado de Assis abordar aspectos psicológicos dos personagens, com descrições ricas e hipnóticas. É considerado um gênio literário, que fala ao pé do ouvido do leitor.
Ao fim, Bentinho, como narrador da sua história, é tão envolvente quanto Capitu, pois conta de forma sedutora a sua convicção. Sendo uma obra não terminada, leva a acusações apaixonadas dos homens e defesas monumentais das mulheres. Para a apresentadora, importa pouco se Capitu traiu ou não Bentinho. O mais charmoso da história é não deixar ninguém indiferente, e haver poucas brechas para a defesa da mulher.
Muito se esmiuçou Dom Casmurro, desnudando a obra, no entanto, não basta, pois persiste suscitando paixões descabeladas. Para o escritor Wanderlino Arruda, uma pessoa nunca relê o mesmo livro, pois este modifica o leitor, que numa releitura não é mais o mesmo, e sim outro, assim como o livro, que, já sendo conhecido não é mais aquele da primeira vez. Ao final da apresentação, uma leitora não resistiu, e no calor da discussão sobre a provável traição de Capitu, exaltada, correu à frente para defendê-la. Após a instigante apresentação, Felicidade Patrocínio disse que “a análise de Miriam Carvalho foi um acréscimo ao Clube de Leitura, pois fez um verdadeiro tratado, nos levando a nadar nas palavras do escritor.” E que o mar não esteja em ressaca.
INIMIGOS ATÉ QUANDO?
Por Mara Narciso ... Há quem gaste mais tempo com os inimigos do que com os amigos. Pensa mais naqueles do que nestes. E acha que vale a pena. A inimizade – aversão, má-querença, falta de amizade -, costuma ser mais marcante que seu oposto, porque tem data de início. Não existe inimizade entre desconhecidos. Apenas amigos viram inimigos. Em determinada hora, o sentimento muda, tomando feições de aversão em seus vários graus, iniciado na sequência de palavras ásperas, faladas ou escritas, ou atitudes condenáveis. Dois ditos populares sobre a inimizade: não se deve convidar para a mesma mesa os que são inimigos; onde dois inimigos se encontram não nasce nem capim. A inimizade pode começar após discussão em que cada qual se sente o vencedor e, ainda assim, injustiçado. Costuma se vangloriar por ter dito isso ou aquilo, por ter ofendido, humilhado, desprezado, sido o mais cruel com as palavras. Quando se conhecem de tempos antes, buscam no passado fatos desagradáveis do outro, para usar como arma. Utiliza-se de todos os golpes baixos, iniciando-se aí uma inimizade. Ferrenha é um adjetivo que vem junto. O mundo fica menor, pois inimigos, antes amigos, costumam ter hábitos comuns, como por exemplo, frequentar os mesmos lugares. Os horizontes se fecham por um tempo. Há um luto que pode durar ou não. Depois, a dificuldade poderá ser superada, podendo voltar a se suportar na mesma roda. Ou o mundo fica pequeno para sempre. Quando a briga foi feia – como se existisse briga bonita -, passam a evitar encontros, perdendo oportunidades. Alguns conhecidos fomentam a inimizade levando e trazendo recados e impressões. É o diz-que-diz. Nisto, podem ter um vigor invejável. Os que cultuam um drama vão tecendo as dezenas de defeitos de caráter do inimigo. Pessoas rancorosas deixam a raiva na geladeira para poder tirá-la de lá e comê-la fresquinha, sempre que julgar necessário. Tornados irreconciliáveis inimigos, daí surgem mentiras, maledicências, invencionices. São as tais calúnia e difamação. O outro é visto pelos olhos do ódio, do despeito, o que o faz ainda maior. Em tempos de internet, isso poderá acontecer nas redes sociais, mesmo com as incipientes leis. Os caluniadores poderão ser encontrados, mas fakes existem para dificultar o trabalho da justiça. Quem ganha com isso? Por outro lado, não faltam pacifistas para ajudar a contornar o mal-estar e o constrangimento advindos dos reencontros, na vida real, que mais parecem trombadas. Por força das circunstâncias, há quem, sincero ou não, estenda a mão, e esta é deixada no ar, o cúmulo da falta de educação. Odioso presenciar isso. Nas novelas os inimigos se encontram a todo o instante travando batalhas verbais ou mesmo com acréscimos físicos. Aproximam-se do comportamento animal em disputa de território. Isso eleva o IBOPE, divertindo a audiência que toma um lado para torcer, de acordo com as instruções do autor. A ficção, em todas as suas formas, acha nas desavenças o combustível para suas tramas, afinal, sem intrigas não existe enredo. Sem inimigos, como os heróis vão mostrar suas virtudes e crescer? Na vida real, melhor desejar não ter inimigos. Cultuar a raiva serve a quem? Quando for inevitável o afastamento de alguém que nos feriu, passado o período necessário a cada caso, é melhor perdoar, ausentar-se em definitivo ou não, e se possível esquecer. Como diz o ditado: ter ódio é tomar veneno e esperar que o inimigo morra. Quem se suicida é o escorpião, em sua própria peçonha. Por outro lado, o inimigo estaria sempre errado? Inimizade é sentimento ruim no varejo. É o mal-estar individual, mas quando coletivo causa guerras.
MASTURBAÇÃO VIRTUAL
Por Reginauro Silva
...
A paz do seu sorriso pode ser letra de música interpretada por Roberto Carlos mas, muito mais do que isso, é tudo aquilo que impregna o meu viver quando contemplo seu olhar de menina. E é ao som melodioso dessa canção que recrudesce a história dos nossos nãos, e me torço e contorço nos incontáveis sins que nos uniram na desunião e nos separam no reencontro.
Esses enleios que me atiram de volta a seus braços virtuais - já que impossibilitados pela matéria vigente - são os mesmos que teimam em transformar em realidade um passado que não é destino, muito menos ancoradouro de uma paixão insolúvel. E, assim como passado não é destino, futuro também deixa de sê-lo na medida em que confinamos o presente em nossos devaneios celulares. E dentro de cada célula sonho o sugar compulsivo do prazer que é ter você, ainda que à distância, ainda que sob a frieza quente de um gozo virtual.
Afinal, não são enleios nem entremeios nem galanteios nem caminhões de emeios que vão cicatrizar as feridas de dois trêfegos pisoteados por seres que se colocaram no mundo de amores desalmados, namoros incandescentes, junções tempestuosas que só se revelariam deletérias com o avançar do intercurso incolor, da interatividade inodora, da convivência insípida. Em outras palavras, relacionamento que – passados sofregamente os anos – resultaria numa verdadeira água. Sem cheiro, sem cor, sem sabor. Uma tragédia liquefeita.
Verdades se revelariam mentiras, juras se desmanchariam como pó, afinidades afundariam naturalmente beijo pós beijo, cheiro pós cheiro, carinho pós carinho, afago pós afago, encanto pós desencanto, até desfazer-se na proibição total das intimidades que um dia se despiram nuinhas diante de olhos safados, porém apaixonados, de mãos bobas, mas acolhedoras, passes de dança sequenciados de frente para a parede do mijo compartilhado.
E, hoje, tal como o poste que urina no cachorro, a mesma santinha (minha doce santinha) meiga, tênue, sensual, companheira, amiga e sem vergonha que balbuciava “é sua”, quase parte para as vias de fato quando indagada de quem é aquela coisinha linda que tanto orgasmo solfejou nos gritos e gemidos de assustar vizinhos:
- É minha! – grita com raiva não mais a moiçola conivente das brincadeiras de alcova, mas a proprietária protegida pela mata densa, obscura e espinhenta há tanto tempo desusada.
Estranho, muito estranho, mas dolorosamente real: depois de mil e um entranhamentos, hoje somos apenas estranhos... Nada mais?
Acho que não. Mas de que adiantaria um achismo agora, um francesismo que seja, se a realidade nos chama de volta, se as fotos postadas no orkut destruído já não refletem a mesma sensibilidade do dia em que foram produzidas, apesar da mesmice do cenário e das pessoas que nos rodeiam na pose pretérita? Mesmo o banner escondido debaixo da cama já não reflete o assanhamento do flagrante instantâneo daqueles flashes captados ora por uma câmera digital, outras vezes por um fotógrafo analógico. Que dizer, então, dos poemas arquivados naquela cibernética pasta dois-em-um? Agora são simples palavras jogadas umas contra as outras e não umas com as outras, não mais entrelaçadas ao ritmo rimado da alma esfogueada, não mais adocicadas pelo romantismo da jovem guarda que um dia fomos, e que se fizeram dois corações de papel despedaçados pelo cantor dito brega.
E – assim, deste jeito, desta maneira - vou relendo adjetivos substantivados pela aurora de nosso entardecer precoce: Inteligente/boa(bom)/carinhosa(o)/esforçada(o)/determinada(o)/forte/corajosa(o)/paciente/coompanheira(o)/amiga(o)/alegre/responsável/comprometida(o)/asseada(o)/cheirosa(o)/empreendedor(a)/arrojada(o)/honesta(o)/prestativa(o)/amorosa(o)/sensível/atenciosa(o)/disciplinada(o).
Eu sou você sabendo que você me é...
PALAVRÃO É APENAS UMA PALAVRA
Por Reginauro Silva ...
Lendo ou escrevendo, não se deve ter medo das palavras. Não se pode cultuar o dom da escrita temendo o que vai produzir sua mente laboriosa. Então, minha cara telespectadora, a melhor forma de fazer aflorar exatamente o que você pensa neste momento é jogar a palavra contra a tela e não esperar, jamais, que ela se volte contra quem a escreveu. Nada de efeito bumerangue na imaginação libertária dos autores brasileiros.
Já pensou se Clarice Lispector tivesse medo de (***)? Sem apelar para a forma erudita boceta, que nada quer dizer no romance erótico? Só que a (***) de Clarice, da forma com que é concebida, é uma (***) poética, carinhosa, cheia de charme. Uma (***) literária, diria eu. Neste sentido, qualquer (***) ganha leveza e ganha ternura no remelexo das coxas de uma ninfeta ensopada pela lascívia de um príncipe encantado e seu (***) enrijecido, bem no finzinho do capítulo e na chamada da vinheta.
Nada de susto. (***) enrijecido são apenas três sílabas soltas em um plano americano. Nada mais.
Pode consultar a semântica, a filologia, a hermenêutica, todos os compêndios gramaticais, enunciados e pronunciados. Em nenhuma dessas praias você encontrará uma (**) tão gostosa como a descrita por Jorge Amado em suas andanças pelo litoral baiano. Assim como dificilmente se defrontará com o (*) de Plínio Marcos em seus textos teatrais elaborados no desvario da paulicéia. Só que o (*) dos dois perdidos numa noite suja é bem mais limpo e cheiroso que o (**) conservador dos censores da ditadura de 64, que se escondiam sob o manto de um 69 de caserna para tesourar a força criadora de monstros sagrados como Nelson Rodrigues e sua (***) enrabando a doma do lotação; Roberto Drummond e a suruba da Guaicurus na (***) de Hilda Furacão; Vander Piroli e o pinto do menino; Chico Buarque e sanha ninfomaníaca da megera Geni; Aguinaldo Silva e a premonição da aids no câncer da vingança de Amelina Chaves; Dias Gomes e a Tara de Odorico Bem Amado por Juju e suas irmãs de sacanagem; Bendito Rui Barbosa e a sanha de Ritinha no recanto do riacho.
Como se vê, nem a ditadura, por mais dura que fosse, conseguiria amolecer o tesão embutido na veia novelesca do povo brasileiro e suas esporradas televisivas. É ejaculação solitária de uma orgia coletiva, dia e noite se ligando em você.
Verdade é que pessoas que nunca tiveram medo das palavras souberam, com argúcia e sagacidade, driblar os guardiãs da ordem constituída, mandando o status quo pra (**) que o pariu, com a mesma tranquilidade de quem se estrebucha comendo o parceiro ou a parceira entre uivos e gemidos de uma tomada de TV desencapada.
Na realidade, Denise, o que quero dizer é que o falso moralismo inibe a espontaneidade de promissoras revelações da escrita, em nome não se sabe de quê. Melhor seria que defendesse outras bandeiras, deixando passar a parada vocabular da cultura nacional. Não seria uma (***), um (**), um peito ou outra (**) qualquer que iria balançar as estruturas montadas sobre falsos pedestais, em defesa de uma camada podre por si mesma, degenerada no mais sórdido de suas falcatruas, suas corrupções, seus estupros e seus incestos mercantilistas. Isto, sim, é que é pecado. No mais, como diria Martha Suplicy, é relaxar e gozar...
E viva a novela das oito!
MÍDIA INTERNACIONAL Drama de Mariana foi manchete na CNN e em toda a imprensa mundial
"Perdemos uma joia rara". Foi desta forma que Agnaldo Bridi, 56 anos, pai da modelo Mariana Bridi, de 20 anos, falou ao G1 sobre a morte da filha na madrugada deste sábado (24). Ela estava internada em estado gravíssimo no Hospital Dório Silva, em Serra (ES), desde o dia 3 deste mês. Ela teve os pés e as mãos amputados após uma infecção. A jovem, que foi duas vezes finalista do concurso Miss Mundo Brasil, será velada no Asilo Sou Feliz, em Marechal Floriano, e sepultada às 17h no cemitério central da cidade. "Ela vai descansar. Deus foi preparando o nosso coração até este dia. Ela estava sofrendo muito com o tratamento. Foram muitos dias de luta para ela permanecer viva", disse o pai da modelo. Ele afirmou que a morte da filha comoveu amigos e parentes. "Até mesmo quem não a conhecia ficou sensibilizado com a morte dela. Ninguém consegue explicar como isso foi acontecer com ela", disse Agnaldo Bridi. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo divulgou que a modelo morreu, às 2h30 deste sábado, em decorrência de complicações de uma infecção generalizada gravíssima. Ainda de acordo com o documento, ela sofria de choque séptico, causado por bactérias da espécie estafilococos e Pseudomonas aeroginosa, tendo como foco uma infecção urinária.
SUCESSO LIBANÊS Marcelo Godoy e banda no outro lado do mundo
Em matéria divulgada pelo escritor e blogueiro Haroldo Tourinho Filho, o Cabaret, "nesta semana acontece o festival gastronômico brasileiro Sabores do Brasil no luxuoso hotel Pheonicia. A abertura se deu na noite de terça-feira com a presença maciça da sociedade libanesa. Teve caipirinha e até sobremesa com mousse de cupuaçu. E como toda festa brasileira que se preza, não podia faltar a nossa boa música: muito samba no pé, bossa nova, e até frevo. A parte musical foi comandada pelo músico brasileiro Marcelo Godoy. É muito legal, confira aqui! O Líbano é de uma importância singular no contexto da história dos povos. Quando estudamos ou estudávamos História, líamos a respeito dos três portos mais importantes dos fenícios, Byblos, Sidon e Tiro (respectivamente, em árabe, Jbeil, Saida e Sour), de onde os gênios inventores da navegação iniciaram as suas conquistas marítimas e comerciais.Pois é, todos eles estão e sempre estiveram no Líbano. O território que os liga nunca foi dividido, apesar das inúmeras ocupações pelas quais passou a Terra do Cedro. Para tentar entender melhor o Líbano, alguns tópicos devem ser mencionados:O Líbano tem 18 comunidades religiosas, que não se misturam. Tem 40 jornais diários, 42 universidades, mais de 100 bancos – por favor, não confundam, bancos e não simplesmente agências bancárias, 70% dos seus estudantes estão em universidades particulares, possui a maior população cristã dentre os países muçulmanos, as palavras Libano e Cedro aparecem 75 vezes no antigo testamento, Beirute foi destruída e reconstruída 9 vezes (por isso é considerada a fênix, entre as cidades)."
Ronaldo foi flagrado na madrugada desta sexta-feira (23) saindo da boate Pink Elephant, em São Paulo. O jogador estava com uma lata de energético na mão, recostado na porta. Segundo pessoas que estavam próximas, Ronaldo teria ligado para alguém pedindo para avisar que não iria treinar hoje e deixou o local por volta de 6 horas. Ele não apareceu nos treinos da manhã do Corinthians. De acordo com a assessoria do time, o jogador não se apresentou porque teria ido à clínica do consultor médico do clube, Joaquim Grava, para "avaliações de rotina".
Piorou o estado de saúde da modelo Mariana Bridi, de 20 anos, que teve os pés e as mãos amputados após uma infecção. A jovem, que foi duas vezes finalista do concurso Miss Mundo Brasil, está internada desde o dia 3 no hospital Dório Silva, em Serra (ES).
De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, nesta sexta-feira (23), ela está inconsciente. “A paciente respira com ajuda de aparelhos, continua fazendo hemodiálise, e o quadro é considerado gravíssimo.” Ainda segundo a secretaria, a jovem teve um choque séptico, causado por bactérias Pseudomonas aeruginosa, tendo como provável foco uma infecção urinária.
Amigo do casal, Fausto Fernandes, de 31 anos, conta que permanece no hospital para dar apoio à família. “Os médicos dizem que o quadro dela está estável. Foi detectada mais uma infecção e ela está recebendo antibióticos, mas o organismo ainda não reagiu. Para que não fique ansiosa e estressada, os médicos optaram por deixá-la em coma induzido. Estamos aguardando uma resposta do organismo”, afirmou. Segundo Fernandes, apenas o namorado, Thiago Simões, os pais e o irmão da jovem estão autorizados a visitá-la na UTI e somente durante o horário de visitas. “Todos estão muito abalados. A família está buscando forças em Deus, rezando muito para tudo dar certo. Eles são muito religiosos”, afirmou. Prêmio Mariana trabalhava como modelo e participava de concursos de beleza. O diretor do Miss Mundo Brasil, Henrique Fontes, disse ao G1 que a jovem foi duas vezes finalista do concurso. No ano passado, Mariana participou do Miss Bikini Internacional, na China. Ela ficou em sexto lugar e ganhou o prêmio de melhor corpo.
SE A MODA PEGA... Sarah Richardson, 26, foi morta a facadas pelo marido, Edward Richardson Um britânico matou a própria mulher depois que ela trocou seu status no site de relacionamentos Facebook de "casada" para "solteira". Edward Richardson, de 41 anos, foi condenado pela morte de Sarah Richardson, ocorrida em 12 de maio de 2008. De acordo com a BBC, Richardson esfaqueou a mulher, de 26 anos, na casa dos sogros, em Brown Lees, Staffordshire.
Depois do ataque, ele tentou se matar. Considerado culpado, Richardson foi condenado a prisão perpétua, sem direito a revisão da pena antes de 17 anos de prisão. "Richardson ficou com raiva ao ver que Sarah mudou seu estado civil para 'solteira' no Facebook, e decidiu ir vê-la, já que ela não estava respondendo suas mensagens", afirmou a promotora Fiona Cortese. "Ele quebrou a janela da frente e invadiu a casa. Depois, encontrou a mulher no quarto e a atacou com uma faca".
MILIONA...RIA Fortuna de Maureen desapareceu como pó...
Quando a americana Maureen Ebel, de 60 anos, atendeu uma ligação de seu tio, às 22h45 do dia 11 de dezembro, pensou que alguém da família havia morrido. Na verdade, era outro tipo de desgraça que acabara de ocorrer. De milionária , ela se veria em poucos dias fazendo faxina para uma mulher de 93 anos.
O mega investidor Bernie Maddof estava sendo acusado de uma das maiores fraudes financeiras da história. Ela tinha nada menos do que US$ 7,3 milhões investidos em seus fundos. Depois da confissão de Madoff, Ebel se deu conta de que todas suas economias haviam evaporado. Os invernos passados longe do frio, na Flórida, fariam parte do passado. O impacto em suas finanças foi brutal. A enfermeira aposentada recebia US$ 400 mil por ano como rendimento do dinheiro investido nos fundos. Em menos de uma semana depois da prisão de Madoff, Ebel conseguiu um emprego como dama de companhia de uma senhora de 93 anos, mãe de uma amiga, para cuidar dela e fazer a faxina da casa. “É o meu destino”, disse ela ao jornal Philadelphia Inquirer. “Eu fui casada, tive um casamento fabuloso com um homem que amei e admirei. Nós viajamos. Nós tivemos uma ótima vida. Agora ele está morto. Ele morreu, e cada centavo que eu tinha neste mundo está perdido”. O marido de Ebel faleceu aos 53 anos, em 2000. A enfermeira aposentada também decidiu vender seus bens para levantar algum dinheiro. Ela já conseguiu arrematar US$ 1,1 mil com suas jóias, US$ 1,5 mil com um quadro e outros US$ 400 com uma mesa de ping pong. A ex-milionária também devolveu alguns itens comprados com seu cartão de crédito, como um par de brincos de US$ 1,2 mil. Seu próximo passo é vender sua casa de veraneio com dois dormitórios, próxima à Palm Beach, na Flórida, e seu off road Lexus. O tio de Ebel, Leonard, de 80 anos, foi quem a apresentou aos fundos de Madoff, depois de seu marido morrer. “Naquela época, ele tinha investimentos com Madoff há 25 anos. Agora, depois de 30 anos, ele quebrou”. Depois de tudo isso, Ebel conta se sentir um alien quando visita a Flórida. ”Todo mundo está montando em seus cavalos e jogando tênis, golf. Se vir algumas moedas na rua, pode ter certeza de que vou pegá-las”.
Ou seria o homem-rato? O nome de um gato foi incluído na lista de beneficiários do programa Bolsa Família no município de Antônio João, em Mato Grosso do Sul. O coordenador do programa, Eurico Siqueira da Rosa, de 32 anos, que fez a inscrição com o nome do animal, foi exonerado do cargo e está sendo investigado em um inquérito no Ministério Público Estadual. Segundo ele, o gato, chamado “Billy”, pertencia à esposa. O ex-coordenador diz que está arrependido e que pretende devolver o valor que recebeu, segundo ele, no período de março a setembro de 2008. “Estava passando por necessidades financeiras. Então, se colocasse o nome lá, R$ 20 (valor pago por mês) a mais me ajudaria. Meu salário era baixo. (...) Foi um momento de fraqueza. Jamais deveria ter feito isso, mas infelizmente não sei explicar pra ninguém o motivo de ter feito isso”, disse. Ele diz que ganhava R$ 500 por mês como coordenador do Bolsa Família na cidade e que o gato morreu. Para fazer o cadastramento no programa, Rosa diz ter colocado no cadastro seu sobrenome e o da mulher, que, segundo ele, não sabia da fraude. O caso foi descoberto em novembro. Segundo o ex-coordenador, sua esposa foi procurada por agentes de saúde que fazem o acompanhamento das crianças inscritas no programa por meio de pesagens e da verificação dos cartões de vacinação. “Por coincidência, antigamente ela tinha um gato que tinha esse nome. Ela foi abordada pelo agente de saúde e ele falou que tinha que levar [para acompanhamento] a pessoa de nome Billy. Aí ela falou: ‘eu não tenho ninguém na família com esse nome. Billy, que eu saiba, era um gato que eu tinha’”, conta. O agente de saúde encaminhou a denúncia à prefeitura, que abriu um processo administrativo para apurar o caso e cancelou o pagamento do benefício a Billy. Exonerado do cargo em dezembro, Eurico diz que já arranjou outro emprego. “Já tenho propostas. Vou ser assessor parlamentar de um vereador”, conta. Segundo ele, o salário será “um pouquinho” maior do que o anterior, mas a jornada de trabalho, bem menor. “Trabalhava oito horas e lá vou trabalhar quatro.”
TEM BASE? Ovo de Little tem o dobro do tamanho dos ovos 'normais'
Uma galinha de seis meses está causando espanto na Raikes Centre, uma escola em Gloucester, no Reino Unido, por botar ovos de tamanho duas vezes maior que o normal. De acordo com o jornal Daily Telegraph, a galinha, chamada Little Lil, começou a colocar ovos em outubro, e uma vez por mês coloca um desses ovos gigantes, com cerca de 10 cm x 8 cm. Da última vez, segundo o jornal, as crianças abriram o ovo e encontram uma gema, a clara do ovo e um outro ovo, como se fosse uma Matryoshka, as famosas bonecas russas. “Foi a primeira vez que nossa curiosidade nos obrigou a abrir o ovo e não acreditamos”, disse a professora Kate Farminer, de 54 anos. “Vai ver ela é uma galinha russa”, brincou. A professora afirmou que Little Lil é a menor das quatro galinhas de estimação da escola, o que chamou ainda mais a atenção de alunos e professores. “Foi incrível quando ela começou a colocar esses ovos, ficamos imaginando como ela consegue”, disse. Segundo o jornal, os alunos ainda não conseguiram pesar os ovos de Little Lil pois eles já estão mais pesados que 14 gramas, o máximo que a balança utilizada por eles agüenta. De acordo com o Guinness – O Livro dos Recordes, o maior ovo já registrado foi colocado por uma galinha em 1896, na Inglaterra, e pesava 22 gramas.
O coronel Wagner César, comandante da Polícia Militar na região de Guarulhos, na Grande São Paulo, disse na tarde desta sexta-feira (23) que Virgínia Aparecida Santa Chiara, mantida refém pelo próprio marido foi atingida por um tiro na cabeça por volta das 7h45, segundo estimativa da corporação. Segundo ele, assim que os policiais conseguiram ter contato visual com a mulher caída dentro do banheiro da residência, ainda durante a manhã, foi possível constatar sangue e uma certa rigidez no corpo. Depois disso, os policiais tentaram negociar a rendição do homem, o que ocorreu apenas por volta das 16h30 desta sexta. O coronel contou que as duas filhas do casal, de 9 e 15 anos, ouviram o tiro, disparado dentro do banheiro da residência na Rua Gilberto Dini. A criança e a jovem correram para fora da casa e procuraram o pastor da igreja frequentada por elas e pela mãe. O religioso foi até a casa e tentou conversar com o homem, que ameaçava se matar. O pastor correu então até um batalhão da Polícia Militar, ainda segundo o coronel, e avisou sobre o caso. Os policiais chegaram à residência por volta das 8h30 e desde então negociavam a rendição do marido. Por volta de 16h30, o homem de 54 anos entregou a arma que usava aos policiais pela janela da casa. Pouco tempo depois, ele saiu. Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), tropa de elite da PM, negociavam a rendição desde o fim da manhã. O marido disse que só se entregaria com a presença da Polícia Federal. Policiais do Gate entraram em contato com a PF no Aeroporto de Guarulhos e uma delegada e dois policiais seguiram para o local. Um carro da PF parou em frente à residência e, depois disso, o marido aceitou se entregar. Para preservar a área próxima à casa, a polícia isolou parte da via. Carros do Resgate também estavam no local.
Primeira reportagem da Veja contra Newton foi publicada em 19 de dezembro de 2001, com a capa ao lado. Nesta semana, saiu outra matéria, atualizada (patrimônio de R$ 3 bilhões) O ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso voltou a negar, em entrevista coletiva concedida ontem, quarta-feira, as suspeitas de enriquecimento de origem duvidosa, publicadas em reportagem na revista "Veja" , com base em depoimento de sua ex-mulher, a deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG). Depois de denunciar o ex-marido por agressão física, após briga por ele ter sido visto com uma amante em Londres, a deputada briga na Justiça para ficar com metade do patrimônio de Newtão, que, segundo ela, chegaria a cerca de R$ 3 bilhões. Newton Cardoso também negou que tenha agredido a ex-mulher e disse que é falsa a certidão de casamento com comunhão de bens mostrada pela revista. O processo de separação litigiosa tramita em sigilo na Justiça de Brasília. Sobre o processo de enriquecimento durante a carreira política, o ex-governador contestou vários números divulgados pela revista. Mas afirmou que tudo está legalmente declarado. Segundo a reportagem, Maria Lúcia diz que Newtão é dono de cem fazendas, 16 empresas no Brasil, seis sediadas em paraísos fiscais, uma praia na Bahia, aviões, dezenas de carros e vários imóveis, alguns deles em Nova York e Paris. O ex-governador também seria proprietário de um hotel três-estrelas na capital francesa, o Résidence des Halles, localizado próximo ao Museu do Louvre, além de uma conta bancária na Suíça.
EFEITO RETARDADO 27 anos depois de casada, Maria Lúcia bota a boca no mundo
A deputada Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG) declara, no processo de separação litigiosa que move contra o ex-governador Newton Cardoso, que o ex-marido usaria empresas offshore para administrar parte do patrimônio. A ex-mulher de Newtão estima na ação que ele tenha bens avaliados entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões.
É um valor mais de 200 vezes superior ao que Newton declarou à Justiça eleitoral quando se candidatou, mas perdeu as eleições em 2006, para ser senador por Minas Gerais. Newton teria, segundo consta no processo em curso na 3ª Vara de Família de Brasília, seis offshores. Uma das empresas que seriam do ex-governador usando esse tipo de estratagema é a Florevale, sustenta Maria Lúcia.
Da mesma forma, a deputada arrola como sendo de Newton o Des Hallers, charmoso hotel de três estrelas em Paris. Em 1995, segunda a ex-mulher do governador, a venda por Newton do jornal Hoje em Dia para a Igreja Universal do Reino de Deus ocorreu por meio de uma empresa sediada em Fribourg, na Suíça, país também considerado paraíso fiscal. As empresas offshore geralmente estão sediadas em paraísos fiscais e tem como característica principal o fato de manterem ocultos seus verdadeiros donos. A legislação desses países protege esse anonimato.
Ter dinheiro ou bens numa offshore não é crime, mas a remessa de lucros e dividendos dessa empresa para o Brasil ou vice-versa pode ser configurado crime de evasão de divisas. O caso envolvendo o patrimônio de Newton foi veiculado na última edição da revista Veja. Incompetência
A defesa de Newton Cardoso busca declarar a incompetência da juíza Nilsoni de Freitas Custódio, responsável pelos três processos que atormentam o ex-governador de Minas: o de separação litigiosa, o de arrolamento de bens e o de pedido de pensão alimentícia. O pedido foi feito pelo advogado de Newtão, Cláudio Soares Donato, em junho passado. Dessa forma, as três ações podem sair de Brasília e serem apreciadas em Minas.
Além disso, os valores discutidos nos processos podem ser reduzidos também. No processo de arrolamento de bens, a juíza Nilsoni concedeu liminarmente o pedido de Maria Lúcia para que fossem listadas as posses de Newton. A decisão precária serve para avaliar qual o tamanho real do patrimônio do ex-governador. No entanto, a magistrada de Brasília excluiu do arrolamento carros não-listados, empresas das quais ele é sócio, bens em nome de pessoas jurídicas e a Florestal, que a ex-mulher diz ter sido comprada por offshores.
A deputada recorreu da decisão para tentar ampliar o número de bens arrolados, mas o Tribunal de Justiça rejeitou o pedido. Dessa forma, pelo menos até agora, a Justiça de Brasília sinalizou que o patrimônio do ex-governador de Minas passível de ser partilhado será menor do que o almejado por Maria Lúcia.
Poderia ser este o nome do filme, não é mesmo? A estudante norte-americana de 22 anos que está leiloando publicamente sua virgindade para pagar seus estudos disse, em entrevista ao tablóide inglês "The Sun", nesta quarta-feira (21), que foi procurada por produtoras de filmes. "Tenho sido contatada por produtoras de filmes e editoras de livros", afirmou a estudante de San Diego, no estado da Califórnia, que usa o pseudômino de Natalie Dylan por "motivos de segurança". Ela revelou ainda que produtoras da indústria pornográfica a procuraram. "Não tenho nenhum problema com isso. Eu assisto a filmes pornôs, mas não é algo que eu quero fazer", afirmou Natalie ao "The Sun".Na terça-feira, a estudante disse ao tablóide inglês que teve experiências sexuais com homens, mas que nada aconteceu. "Eu ainda sou virgem", afirmou ela. "Eu não estou tentando provar ao mundo que ainda sou virgem", disse Natalie, destacando que já recebeu uma proposta de cerca de US$ 4,7 milhões de um empresário australiano. Mulher Na semana passada, a estudante norte-americana disse, em entrevista ao jornal "New York Daily News", reproduzida aqui n'A PROVÍNCIA, que aceitaria ter sua primeira noite com uma mulher, a socialite Kim Kardashian. "Ela é realmente bonita", disse ela. Mas, na sequência, a estudante acrescentou: "Sou heterossexual. Eu apenas admiro sua beleza".
Ninguém entendia o apito duplo do papagaio abelhudo O árbitro Gary Bailey deu "cartão vermelho" ao papagaio chamado Me-Tu, de nove anos, em um jogo amador, no Reino Unido, depois que o pássaro começou a imitar o barulho do apito, o que provocou confusão em campo, segundo o jornal inglês "Daily Mail". Árbitro Gary Bailey expulsou o papagaio Me-Tu em um jogo amador, no Reino Unido, depois que o pássaro começou a imitar o barulho do apito. (Foto: Reprodução/Daily Mail) O papagaio foi levado na gaiola por sua proprietária Irene Kerrigan, de 66 anos, ao jogo envolvendo Hertford Heath e Hatfield Town, em um torneio de veteranos, porque o pássaro gosta de observar os jogadores correndo.
"Eu já mandei alguns jogadores para o 'chuveiro', mas eu nunca tinha expulsado um papagaio", disse Bailey.
Aos 10min do segundo tempo, segundo o árbitro, um jogador partia com a bola para o ataque, mas, de repente, ele ouviu um apito e parou. No entanto Bailey destacou que não havia soprado o apito em nenhum momento. Após uma breve parada, ele deixou o jogo amador continuar, mas o papagaio seguiu imitando o barulho do apito, interrompendo o jogo outras vezes. Inicialmente, o juiz pensou que era a própria Irene Kerrigan quem estava fazendo o ruído.
"Não sou eu, é o meu papagaio", afirmou a mulher para o árbitro. Sem alternativas, Bailey teve que expulsar o pássaro de campo porque ele estava arruinando o jogo.
UM MOTIVO E TANTO Mulher só queria transar de camisinha...
A Justiça da Itália decidiu que fazer sexo com preservativo (camisinha) pode ser utilizado como motivo para anular o casamento, de acordo com reportagem do jornal italiano "Il Messaggero". A Suprema Corte de Justiça do país ratificou uma decisão do Vaticano, que, em 2005, anulou o casamento de um casal identificado como Fabio N. e Elizabeth T., porque eles fizeram sexo seguro. A Suprema Corte negou provimento ao recurso de Elizabeth, que contestava a anulação de seu casamento com Fabio. Segundo a mulher, eles tinham feito sexo protegido para evitar que o marido, que sofre da "Síndrome de Reiter", transmitisse a doença para um futuro filho. Mas, para a Igreja, as práticas que excluem a procriação podem invalidar o casamento religioso. Mas, para Elizabeth, esse ponto de vista "contrasta com a proteção da saúde tanto da mulher quanto da criança".
O ex-prefeito José Mário Pena poderá ser candidato único às novas eleições de Francisco Sá, marcadas pelo TRE - Tribunal regional eleitoral para o dia 22 de março próximo. A eleição extemporânea nos municípios de Francisco Sá e Ponto Chique foi aprovada ontem, quarta-feira, por unanimidade, através das Resoluções 739/2009 e 740/2009, pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. As eleições para os cargos majoritários ocorridas nessas cidades em 5 de outubro de 2008 foram consideradas nulas.
Em outubro do ano passado, José Mário - PV foi candidato a prefeito na chapa de Antônio Soares Dias - PTB, sendo que este teve sua candidatura impugnada por rejeição de contas públicas. Dias entrou com recurso em todas as instâncias, estando o caso sub judice no TSE - Tribunal superior eleitoral, que não deverá ser resolvido até o novo registro de candidaturas. Com isso, há em Francisco Sá consenso em torno da candidatura do ex-prefeito do PFL, hoje no PV.
O município está sendo governado pelo presidente da câmara municipal, Marisvaldo Ferreira dos Santos, o Mariojá, da corrente de Dias. Na oposição, o candidato também impugnado Ronaldo Ramon - PFL ainda tem esperanças de ter sua candidatura validada pelo TSE, hipótese que também é considerada remota. Nas resoluções publicadas ontem, o TRE diz que poderão votar em 22 de março todos os eleitores inscritos até o dia 2 de março de 2009. Esse será o prazo final de alistamento, para a confecção dos cadernos de votação e para o encerramento dos procedimentos preparatórios das urnas eletrônicas. Segundo as resoluções, estarão aptos a participar das eleições extemporâneas em Francisco Sá e Ponto Chique todos os partidos constituídos um ano antes do pleito e que permaneçam registrados junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Os candidatos aptos a concorrer ao novo pleito serão aqueles que possuírem domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo mínimo de um ano antes da data marcada para a eleição e que estiver filiado há pelo menos um ano no partido político pelo qual concorre. As convenções partidárias serão realizadas entre os dias 11 e 17 de fevereiro. O registro das candidaturas será feito até o dia 20 de fevereiro e a propaganda eleitoral, bem como os comícios, terão início a partir de 21 de fevereiro de 2009.
AZAR DA BURACOLÂNDIA Segundo a Esurb, as benditas chuvas vêm atrasando o serviço de tapa-buracos
De acordo com José Ferro, gerente operacional da Esurb - Empresa municipal de serviços urbanos, cem homens estão trabalhando diuturnamente com o objetivo de realizar o serviço de tapa-buracos em pontos considerados críticos de Montes Claros. Ele afirma que o período chuvoso tem prejudicado as ações, pois um serviço realizado em três dias pode não ter os resultados práticos devido às chuvas. José Ferro revela que, por determinação do prefeito Tadeu Leite, a Esurb lançou um canal direto com a população por meio de um disque-buraco. - Através do telefone 3229-3504 a população pode nos ajudar apontando os pontos considerados críticos da cidade, ou seja, aqueles onde os buracos tomam conta do asfalto. Esta é uma importante forma de a população colaborar com a administração - pondera. QUALIDADE O gerente operacional da Esurb afirma que, no prazo máximo de 90 dias, o serviço de tapa- buracos estará concretizado. No entanto, ele chama a atenção mais uma vez quanto às chuvas que caem na cidade que, de acordo com ele, podem atrasar a conclusão do serviço. José Ferro, indagado quanto à qualidade do asfalto, revela que nas vias de acesso e na área central, onde normalmente passa o transporte coletivo urbano, está sendo colocado o chamado asfalto quente. Já nas vias secundárias, localizadas em vias públicas de pouco movimento, e nos bairros, está sendo colocado asfalto frio. (Reportagem: SamuelNunes)
A FAVORITA Tarado tinha um gosto especial pela boneca do modelo 'Jungle Jane'
A polícia australiana prendeu um jovem de 23 anos que é suspeito de invadir sex shops, na cidade de Cairns, para fazer sexo com bonecas infláveis, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira (21) pelo jornal "The Cairns Post". A notícia foi publicada aqui n'A PROVÍNCIA, com tradução instantânea (veja postagem abaixo). O homem é suspeito de ter invadido um sex shop três vezes no mês passado. A procura pelo tarado terminou na terça-feira quando ele foi detido em sua casa e levado para a delegacia de Cairns, onde foi interrogado pela polícia. Após pagar fiança, o homem foi liberado, mas terá de comparecer no Tribunal de Cairns no começo de fevereiro. No início de janeiro, quando tinha invadido a loja "Laneway Adult Shop", o acusado fez sexo com uma das bonecas infláveis e roubou outras cinco, segundo o proprietário. "Isso é totalmente bizarro", disse ele. O dona da loja, que se identificou apenas como Vogue, havia dito para a polícia que o tarado tinha um gosto especial pela boneca do modelo "Jungle Jane", já que ele sempre pegava bonecas infláveis desse modelo.
Carolyne Aknyi Otieno, de 20 anos, posa com seu bebê, batizado de 'Senator Barack Obama Otieno'. Ele nasceu em Kisumu, no Quênia, na terça-feira (20), mesmo dia da posse do novo presidente dos Estados Unidos.
...E DA PRIMEIRA DAMA
Irene Anyango, de 24 anos, também homenageou o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Ela deu à luz nesta segunda-feira (20) em Kisumu, no Quênia, e batizou sua filha de Michelle Obama Anyang.
Bandeira americana é vista atrás de cerca de arame farpado em prisão na base militar de Guantánamo, em Cuba, em foto de 10 de outubro de 2007
O juiz militar Patrick Parrish ordenou nesta quarta-feira (21) que o processo contra o canadense Omar Khadr, preso em Guantánamo acusado de crimes de guerra, seja suspenso por 120 dias. A suspensão deste e de outros casos de acusados de crimes de guerra na cooperação com o terrorismo havia sido pedida terça-feira à Justiça pelo recém-empossado presidente dos EUA, Barack Obama."A defesa não se opõe à moção, e o juiz ordenou que se aplique", disse Jo Dellavedova. porta-voz dos tribunais militares.No dia da posse, Obama mandou a Procuradoria Militar dos Estados Unidos pedir a suspensão temporária dos processos contra os detentos da prisão em Cuba. O pedido pode congelar o andamento de 21 casos, incluindo o julgamento de cinco prisioneiros acusados de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001. Os promotores argumentaram que congelar os julgamentos até 20 de maio daria tempo para a nova administração avaliar cada caso e decidir qual tribunal é o mais adequado para uma futura sentença. No interesse da Justiça, e a pedido do presidente dos Estados Unidos e do secretário de Defesa Robert Gates, o governo solicita, respeitosamente, que as comissões militares autorizem o adiamento dos processos mencionados anteriormente até 20 de maio de 2009", afirma a moção apresentada nesta quarta-feira pelo juiz Cayton Trivett, do Ministério Público, a dois juízes dos tribunais de exceção. Além de Parrish, o outro juiz, Stephen Henley, é responsável pelo processo de cinco homens acusados de ajudar a organizar os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington. Ele deve decidir ainda nesta quarta. O QUE É A prisão de Guantánamo, em uma base militar americana em Cuba, foi aberta em 2002, como parte da "guerra contra o terrorismo" iniciada pelo governo de George W. Bush depois dos atentados de Nova York e Washington. Cerca de 240 estrangeiros ainda estão aprisionados em Guantánamo. Ao longo da campanha à presidência, Obama se comprometeu a fechar a prisão, cuja existência foi amplamente criticada por organizações defensoras dos direitos humanos. Após eleito, ele manteve a promessa.
UMA MULHER MORREU Bombeiros retiram vítimas da ambulância
Uma mulher morreu e 11 pessoas ficaram feridas em decorrência da colisão de uma ambulância com um trator, e que ainda envolveu um ônibus. O acidente foi por volta de 6 horas da manhã de ontem, terça-feira, na rodovia BR-122, no perímetro urbano de Nova Porteirinha. A ambulância, uma Van, placa JOX-6815, de Urandi-BA, seguia viagem para Montes Claros com 10 passageiros, a maioria pacientes que iria se consultar e realizar revisões cirúrgicas. A ambulância, da secretaria de Saúde de Urandi era conduzida por Joaquim Ferreira de Souza, 52 anos, e saiu da cidade baiana por volta de 2h45. A vítima que morreu Maria Pereira de Jesus, 69 anos, teve trauma no tórax e hemorragia interna. Ela estava na ambulância e faria tratamento de câncer de mama. Maria era acompanhada pelo filho Juarez Marques Ferreira, 38 anos, que teve ferimentos leves. O motorista Joaquim disse que ao avistar o ônibus da empresa Gontijo, placa GXH-5825, que fazia a linha São Paulo/Bom Jesus da Lapa/BA, acionou o farol baixo em resposta ao procedimento do motorista do ônibus Daniel Mendes Silva. Diante da alteração no farol, segundo Joaquim, ele não observou o trator com o implemento agrícola, uma plantadeira, que seguia à frente, sentido à cidade de Nova Porteirinha. Com isso, a ambulância bateu na plantadeira. A Van rodou na pista e foi colidida pelo ônibus. FERIDOS Em consequência da colisão, Maelson Silva Rodrigues, 18 anos, e Juarez Soares Silva,17 anos, ficaram feridos. Eles estavam no trator que era conduzido por Domingos Oliveira da Silva. Os passageiros e o motorista do ônibus nada sofreram, enquanto que os 10 passageiros da Van tiveram ferimentos e a maioria ficou presa entre as poltronas. Os feridos são: Nelma dos Santos Vieira, 45 anos; Mavino Oliveira Rodrigues, 36 anos; Maria da Glória Rodrigues Soares, 42 anos; Benvindo Mendes Cerqueira, 66 anos; Elza Maria de Jesus Nunes, 38 anos; Marlene Lima dos Santos, 32 anos; Maria Aparecida Santos Cerqueira, 34 anos; e Marlene Maria Santos Gomes, 42 anos; além de Juarez Marques Ferreira, 38 anos. O trânsito na rodovia BR-122 ficou interrompido por uma hora e meia e foi controlado pela polícia rodoviária estadual. As vítimas foram atendidas e retiradas do local pelas equipes do 3º pelotão de corpo de bombeiros de Janaúba e encaminhadas ao hospital Regional da cidade. (Reportagem: Oliveira Jr.)
Letras vermelhas e garrafais só faltam gritar... Depois de percorrer vários bairros de Montes Claros ao lado de assessores e imprensa nos primeiros dias de seu governo no intuito de decretar estado de emergência por causa do abandono que viveu o município após o resultado das últimas eleições, o prefeito eleito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, vem a público, através da comunicação por outdoors, pedir desculpas à população pela herança deixada pela administração anterior. Nos dizeres, ele ainda faz um compromisso que uma nova cidade será vista em breve pelos montesclarenses. O trabalho paliativo já começou. A prefeitura já está tapando verdadeiras crateras abertas pelas chuvas mas ainda há muito o que fazer, já que existem buracos por praticamente todas as ruas de Moc. O asfalto da cidade é antigo e merece ser trocado, o que não foi feito nos últimos quatro anos pelo governo que deixou a prefeitura, que se preocupou apenas em realizar obras de asfaltamento poucos meses antes das eleições. Outro desprezo do poder público que revoltou a população no final do ano passado foi a falha no serviço da coleta de lixo. O problema vai muito além, segundo o prefeito Tadeu Leite. No aterro sanitário, localizado fora do perímetro urbano, a situação é extremamente grave. No local, estão sendo depositados descartes hospitalares, perigo que pode contaminar o lençol freático e comprometer o meio ambiente. (Luís Alberto Caldeira)
PRESENÇA MACIÇA NA CÂMARA Audiência contou com a participação dosfamiliares que têm filhos na Guarda Mirim
Aconteceu na câmara municipal de Montes Claros uma audiência pública proposta pelo vereador e presidente da casa, Athos Mameluque Mota - PMDB, com o objetivo de encontrar uma solução para o impasse entre o ministério público do Trabalho e a Guarda Mirim. Os dois travam uma queda de braços que já dura longos meses. Na abertura dos trabalhos, Athos Mameluque lamentou a ausência das representantes do ministério público Eliane Noronha Nassif, procuradora chefe do ministério público do Trabalho em Minas Gerais, e Florença Dumont, procuradora do Ofício do ministério público do Trabalho e emprego em Montes Claros. O 2° secretário da casa, vereador Valcir da Ademoc, leu correspondências das procuradoras justificando a ausência. O vereador Mameluque destacou a presença de entidades de classe, secretários da administração municipal, representantes da policia militar, do exército, OAB, guardas mirins e familiares que lotaram as dependências da câmara municipal. A eterna diretora presidente da GM, Maria Neuza Rodrigues, afirma que a audiência pública com a presença de todos os envolvidos seria muito importante. Lembra que o trabalho social desenvolvido pela entidade é visível e que cabe à comunidade e às entidades de classe lutar pela continuação desse trabalho. SOLUÇÃO Representante da Ordem dos Advogados do Brasil/MG, Erik Rodrigues afirmou durante sua explanação que uma alternativa deve ser encontrada, tendo em vista os resultados no âmbito social conseguidos pela GM. Citou como exemplo um termo de ajustamento de conduta que poderia ser colocado em prática, um instrumento administrativo utilizado pelos órgãos públicos, em especial o ministério público, no sentido de realizar acordos. Já o vereador Alfredo Ramos - PT, que também é advogado trabalhista, usou a tribuna para tecer críticas ao MPT, órgão que na sua concepção é autoritário e insensível às causas sociais. - Esse órgão parece estar fora de uma realidade da sociedade, que é o desemprego e a violência - disse. O parlamentar petista propôs a formação de uma comissão de vereadores, que teria a missão de visitar e dialogar com representantes do MPT de Montes Claros e de Minas Gerais. RECONHECIMENTO O vereador Claudim da Prefeitura - PPS usou o seu tempo na tribuna para ressaltar a importância da entidade quanto ao seu aspecto social. - Eu, por exemplo, sou de origem humilde, já fui gari e me orgulho disso. Quem é da periferia muitas vezes não tem oportunidades de trabalho nem de estudo. E a guarda mirim é uma oportunidade de crescimento para os jovens, tendo em vista que lá eles aprendem valores cívicos, morais e religiosos. O parlamentar afirmou ainda ser preciso que o poder público promova ações que beneficiem o povo como é feito pela GM,"entidade séria, conceituada e voltada para valores relevantes para a construção do caráter de um jovem". PREOCUPAÇÃO - Somos cidadãos. Queremos a continuidade e o reconhecimento do nosso trabalho. O fechamento dessa instituição mudaria a vida de muitas pessoas - desabafa Kátia Mileni, mãe da adolescente Ana Fernandes, 16 anos. Ela afirma que a GM é a segunda casa dos adolescentes e não pode em hipótese alguma acabar. Afirma que as autoridades do município devem se unir e buscar uma solução para o problema, e viu na audiência pública o início de uma solução. A filha afirma que todos estão preocupados, mas com a esperança de que não ocorra a extinção da entidade. O guarda mirim João Paulo de Souza Silva, falando em nome dos assistidos pela entidade, ressalta a importância da GM, afirmando que ali prevalecem a justiça, o amor e o respeito, e é onde o jovem tem oportunidade de se inserir no mercado de trabalho. (Reportagem: Samuel Nunes)
O australiano Colin Cook, de 54 anos, encontrou um pequeno lagarto amarrado com fita isolante na maçaneta da porta de seu carro, na semana passada, após retornar de uma caminhada no parque Onkaparinga Gorge, segundo o jornal australiano "Southern Times Messenger". Fotógrafo amador, Colin Cook disse que tinha ido ao parque para tirar fotografias de aves locais, mas quando voltou se deparou com um pequeno lagarto preso na porta do veículo. Ele considerou a brincadeira de mau gosto. Com não pôde retirar a fita, sem ferir o lagarto, Cook retornou para casa com o réptil preso à maçaneta para pegar um tesoura e liberá-lo.
Ele contou que foi difícil soltá-lo, pois seus pés e dedos são extremamente delicados. Cook afirmou ainda que os estacionamentos próximos ao parque Onkaparinga Gorge são frequentemente alvo de vândalos e ladrões.
- É difícil desfrutar da tranquilidade da mata quando você tem esse tipo de coisa acontecendo ao seu redor - afirma.
A norte-americana Jill Amacker, de Sacramento, no estado da Califórnia, disse que seu cachorro comeu seu convite para a cerimônia de posse de Barack Obama como novo presidente dos EUA, que acorre nesta terça-feira (20), segundo reportagem do jornal "New York Daily News". Ela contou ao diário norte-americano que levou para Washington, onde acontece a posse de Obama, pedaços do convite e uma foto tirada com seu iPhone, mostrando o trabalhinho feito pelo seu cachorro Webster, de seis meses. Ela, o marido John e sua filha Jacqueline, de 7 anos, já estão em Washington, mas preferiram deixar o cão em casa. "Achamos que ele pode ter tendências republicanas", disse Jill, que se declarou fã do democrata Barack Obama. A família Amacker acompanha a carreira de Obama antes mesmo de ele ter anunciado sua candidatura nas primárias do Partido Democrata. A família chegou a levantar dinheiro para o candidato em uma festa em março de 2007, logo depois que ele entrou na corrida.
National Mall já lotado ao amanhecer desta terça-feira em Washington
Aos 47 anos, Barack Hussein Obama, presidente eleito dos EUA, virou mania nos Estados Unidos e no mundo. E a cerimônia de sua posse, que começa às 13h desta terça-feira (de Brasília) em Washington, é uma esperança de que ele possa dar início a mudanças em seu país e em todo o planeta. A partir do momento em que o helicóptero militar levar George W. Bush do Capitólio e em que Obama terminar o juramento - marcado para as 14h30 (de Brasília) - ele se tornará, diante de milhões de americanos e pessoas do mundo inteiro, o 44º presidente da história americana -e o primeiro negro depois de 43 homens brancos. Mas a questão racial nunca esteve nos discursos de Obama durante a história campanha em que, após vencer a favorita Hillary Clinton nas prévias democratas, derrotou o republicano John McCain no colégio eleitoral - e mesmo antes dela. “Não há uma América negra, uma América branca, uma América latina, uma América asiática. O que há é os Estados Unidos da América”, já destacava Obama durante um discurso do Partido Democrata, quando defendia a candidatura presidencial de John Kerry, em 2004. Agora, porém, Obama poderá e deverá colocar em prática os discursos e a oratória que o fizeram ganhar milhões de votos americanos e angariar simpatia pelo mundo inteiro. E os problemas começam já dentro da própria cozinha. Obama vai ter de "lavar a louça suja" deixada por George W. Bush na economia americana, envolta em uma grave crise.
“Isso levará mais de um mês, mais de um ano; levará muitos anos”, afirmou Obama no domingo (18), se referindo ao fato de os Estados Unidos terem perdido mais empregos nos últimos oito anos do que nas últimas três décadas. Nos "quartos", Obama ainda terá que dar um jeito na educação e na saúde do povo americano.
Se não bastasse, Obama terá muitos problemas também fora de casa. Ele terá de fazer palestinos e israelenses passarem a se entender, dar um fim à guerra iniciada por Bush no Iraque e ainda arrumar uma maneira de vencer os terroristas. Obama conta com Hillary Clinton como secretária de Estado para obter sucesso nas negociações com Hamas e com Israel e ainda para equacionar a questão nuclear com o Irã.No Iraque, ele já deixou claro que as tropas americanas vão ser diluídas provavelmente em menos de dois anos, até que todo o comando seja transferido para as mãos do governo daquele país. Com relação aos terroristas, já comunicou que enviará mais Exército para o Afeganistão e para o Paquistão. Em 2004, Obama, ainda em discurso pró-Kerry, afirmou: “Temos um inimigo. Temos que encontrar, julgar e prender”, afirmou ele. E, pelo que prometeu em sua campanha, a al-Qaeda de Osama bin Laden seguirá na mira.Rússia e o escudo militar na Europa, Cuba, Venezuela e Brasil também estarão na pauta de Obama. O relacionamento com o Brasil pode ter um bom começo, principalmente após o eleito americano ter dito que Brasil era um exemplo a ser seguido. Resta saber se a esperança passada por sua oratória chegará a ter resultados em campos práticos.
PINTANDO ABRIGO O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, ajuda a pintar uma parede em um abrigo para moradores de rua nesta segunda-feira em Washington
As festividades organizadas para marcar a posse de Barack Obama ganharam um tom mais solene nesta segunda-feira (19), dia de feriado anual colocado sob o signo do voluntariado nas associações de caridade em homenagem ao líder negro Martin Luther King. Na véspera de se tornar o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, Barack Obama começou, entre outras atividades, visitando soldados feridosno hospital militar Walter Reed, na periferia de Washington, um estabelecimento criticado pelas condições lamentáveis de alojamento dos pacientes. Ele também ajudou a pintar paredes do Sasha Bruce, um abrigo de emergência para adolescentes e sem-teto na periferia da capital. Em comunicado especial pela ocasião, Obama prestou uma homenagem a Martin Luther King, afirmando que sua posse permitirá "renovar a promessa" do sonho americano. "Amanhã (terça-feira), vamos nos reunir na esplanada onde o sonho de Martin Luther King continua vivo. Por isso mesmo, reconhecemos que aqui, na América, nossos destinos são intrinsecamente ligados", declarou. "Estamos determinados a avançar juntos. Ao buscar renovar a promessa deste país, lembremo-nos da lição de King: os sonhos de cada um de nós formam na verdade apenas um", acrescentou. O dia de homenagem a King, assassinado em 1968 aos 39 anos depois de lançar o movimento de direitos iguais para brancos e negros, é tradicionalmente dedicado a causas humanitárias nos Estados Unidos. Este feriado ganhou uma importância especial em 2009, num momento em que Obama, que sempre dedicou parte de seu tempo às atividades sociais nos bairros de seu feudo de Chicago (Illinois, norte dos EUA), conclamou seus concidadãos a "renovar a América juntos", num contexto de grave crise econômica. As festividades recomeçarão no início da noite, com um baile especial para as crianças que contará com a participação de Michelle Obama e Jill Biden, a esposa do vice-presidente eleito. Barack Obama, que transformou a cooperação com a oposição republicana em uma de suas prioridades, comparecerá na noite desta segunda-feira a três jantares consecutivos: um em homenagem a Colin Powell, que se tornou durante o primeiro mandato de George W. Bush o primeiro negro secretário de Estado, outro em homenagem a John McCain, adversário de Obama nas eleições presidencial, e o terceiro em homenagem ao vice-presidente eleito Joseph Biden. A terça-feira promete engarrafamentos ainda piores que os de ontem à noite, provocados por um show gratuito no Mall, o imenso parque do centro de Washington. As centenas de milhares de americanos procedentes dos quatro cantos do país aproveitaram o dia para visitar os museus e os shoppings da capital.
O assunto voltou às páginas da imprensa mundial, pois comprar briga com a igreja católica não tem sido muito difícil. Mas o estilista chileno Ricardo Oyarzun resolveu atacar com uma overdose de polêmica: vestiu modelos de Virgem Maria sensual. Obviamente, a Santa Sé ficou de cabelo em pé. As modelos usam generosos decotes, alguns deles deixando praticamente os seios à mostra.
- Não há pornografia aqui, não há sexo, não há virgens menstruando.. - defende-se o estilista, provavelmente em alusão ao polêmico "Je vous salue Marie", de Jean Luc Godard. Oyarzun contou à imprensa chilena ter recebido telefonemas ameaçadores e teve fezes jogadas contra a porta da sua casa... O Chile é um dos países mais conservadores da América Latina e onde a igreja católica ainda tem muita força. E, para ela, o que o estilista faz é tratar Maria como um objeto de consumo.
A MAIS NOVA CELEBRIDADE A presença mais esperada deste domingo (18), primeiro dia de São Paulo Fashion Week, era Gisele Bündchen. Surpreendentemente, outra pessoa conseguiu desviar o foco das atenções da top model: o modelo carioca Jesus Luz (foto), de 21 anos, apontado como suposto namorado da cantora Madonna.
Acompanhado de amigos, o modelo chegou pouco antes do início do desfile da Colcci, marcado para às 21h30. Ele sentou na primeira fila da platéia e logo se tornou alvo dos flashes de uma multidão de fotógrafos. Além de Gisele, Jesus conseguiu deixar como "coadjuvantes" outros famosos como as atrizes Luana Piovanni e Fernanda Lima, que também estão na primeira fila da Colcci. Antes mesmo de o rapaz se acomodar, os jornalistas começaram a fotografá-lo. Irritado, Jesus desistiu de ver a modelo desfilar junto ao restante do público e se escondeu. Ele só foi visto novamente ao final do desfile, quando saiu apressado, fugindo do assédio. O modelo conheceu a popstar durante a passagem da turnê "Sticky and sweet" pelo Rio de Janeiro, em dezembro. Jesus teria se envolvido com Madonna durante um ensaio fotográfico para a revista "W".
SÃO PAULO, 2005 Movimentação de pessoas em frente da Igreja Renascer, no bairro do Cambuci, em São Paulo, para acompanhar o casamento do jogador Kaká
A Igreja Renascer em Cristo tem origem no bairro do Cambuci, na Zona Sul de São Paulo, onde aconteceu o acidente deste domingo (18) que deixou sete mortos e pelo menos 55 feridos.
Fundada em 1986 pelo casal Estevam e Sônia Hernandes, a Renascer conseguiu adeptos entre pessoas famosas, como o ator Norton Nascimento, a atriz Cássia Ávila e o jogador de futebol Kaká, do Milan, que se casou em 2005 no templo que desmoronou no fim da tarde de ontem. Em diversas entrevistas ao redor do mundo, o atleta jura até hoje que se casou virgem.
No ano retrasado, Kaká doou para a Renascer o troféu que ganhou como melhor jogador do mundo. A igreja tem hoje 1.300 templos espalhados pelo Brasil, América Latina e Estados Unidos. Com a doação dos fiéis, a Renascer conseguiu montar um rede de comunicação que inclui jornais, rádio e uma emissora de televisão.
CASAL EM CANA
O episódio que marcou a imagem do casal Hernandes foi a prisão na alfândega dos Estados Unidos, em janeiro de 2007. Segundo a polícia americana, a bispa Sonia e o apóstolo Hernandes tentaram entrar nos Estados Unidos com US$ 56 mil dólares não declarados. Os dois foram presos, julgados e condenados.
Eles permanecem nos Estados Unidos cumprindo pena de prisão domiciliar. As atividades do casal estão sendo investigadas também pelo Ministério Público no Brasil. Segundo os promotores há suspeita de que o dinheiro das doações dos fiéis sejam desviados tenham sido desviados para empresas particulares de Sonia e Estevam Hernandes.
Até a meia-noite deste domingo (18), o número de feridos levados a hospitais de São Paulo após o desabamento do teto da Igreja Cristã Apostólica Renascer em Cristo, na Zona Sul, chegava a 85. Muitos tiveram fraturas múltiplas, inclusive com afundamento de crânio e membros. O acidente deixou também pelo menos sete mortos, todos mulheres, segundo os bombeiros.
O Hospital das Clínicas, o maior da América Latina, recebeu sete feridos. Quatro deles em estado grave, de acordo com a assessoria de imprensa. Um homem teve afundamento de crânio, uma mulher de 67 anos sofreu esmagamento no crânio e na perna; outra mulher teve trauma na coluna e um paciente ainda passava por exames.
Na Santa Casa de Misericórdia estão duas pessoas. Para o hospital São Paulo, foram levados onze feridos. Já no São Camilo, das 12 vítimas (contabilizadas na soma), onze já haviam tido alta. O Hospital Cruz Azul recebeu 26 pessoas e o Vila Alpina, duas. O Hospital Municipal de Vila Maria recebeu dois feridos leves. O hospital do Tatuapé socorreu quatro pessoas – três tiveram já foram para casa e uma continua em estado grave. Já no Hospital Vergueiro, havia 17 vítimas e no Jabaquara, mais duas. Na porta do Hospital Cruz Azul, o clima era de apreensão. O alfaiate Hildo Pereira da Silva foi buscar a ex-mulher, ferida no acidente, mas com alta dada pelos médicos. “Acho que o que aconteceu foi uma calamidade. Aquele prédio existe há muito tempo e acho que devia ter uma manutenção mais constante”, reclamou Silva. Ele disse que, mesmo não sendo frequentador da igreja, conhece a construção “desde criança”.
Louise foi liberada depois de pagar fiança A norte-americana Louise Davidson, 77 anos, atropelou Matthew Clark, 25 anos, que vinha em uma moto, mas continuou seu caminho, deixando a vítima ferida na rua, porque não queria perder a hora no cabeleireiro, segundo o jornal "Palm Beach Post". Louise Davidson, de Boynton Beach (cerca de 100 km de Miami), foi presa por ter deixado a cena do acidente. Clark tinha a preferência de passagem e tentava dobrar uma rua quando o veículo dirigido pela idosa o acertou. "Não tenho nenhum problema com pessoas idosas, mas elas deveriam ter um pouco mais de cuidado na estrada e serem honestas com si mesmas sobre se deveriam continuar dirigindo", disse Matthew Clark ao "Palm Beach Post". Ele foi socorrido pelos bombeiros com feridas pelo corpo, mas seu estado é bom. A mulher foi liberada depois de ter pago uma fiança de US$ 3 mil, informou a polícia.
Na semana passada o município de Montes Claros teve de devolver R$ 2,392 milhões que tinha recebido do Ministério do Turismo, por ter deixado de aplicar os recursos em tempo hábil e, agora, tem mais R$ 2 milhões conveniados que podem ser perdidos, se a polêmica do Centro de Convenções persistir por muito tempo. A polêmica é quanto à localização do projetado Centro de Convenções de Montes Claros, idealizado pela ACI – Associação comercial, industrial e de serviços de Montes Claros, por iniciativa do empresário Jamil Habib Curi. A idéia inicial era utilizar um galpão da extinta fábrica da Eternit, na Cidade Industrial. Isto por decisão da Fundetec, entidade criada para conduzir a obra, supondo-se que assim seriam reduzidos os meandros da burocracia. Parece que a coisa funcionou ao contrário e o Centro de Convenções emperrou. O presidente da Fundetec, Alexandre Pires Ramos, afirma que a atual situação dará maior rapidez à obra, pois a estrutura metálica existente já é um avanço. Ele diz que o Ministério do Turismo havia liberado R$ 2 milhões para a obra, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) embargou o início dos serviços, argumentando que o terreno não era da prefeitura, impedindo a aplicação do dinheiro público. A Fundetec fez a doação dos 50 mil hectares ao município, mas em função do final de ano, Montes Claros não conseguiu adiar o convênio e teve de devolver os R$ 2,392 milhões, já corrigidos. Mas o prefeito Tadeu Leite não quer o Centro de Convenções situado ao lado de uma das mais problemáticas áreas de Montes Claros, o Bairro Cidade Industrial, conhecido como Coberta Suja. E anunciou, em entrevista coletiva à imprensa, que está estudando quatro outras áreas para sediar o empreendimento. Ele salienta que a área anterior está fora de cogitação, alegando que a localização é inadequada. Os quatro locais que está analisando são uma área no fundo do Parque Municipal; no Bairro Canelas, na área anexa ao Montes Claros Shopping Center, cujos proprietários aceitaram doar o terreno; no Bairro Ibituruna, em área de 40 mil metros quadrados pertencente à própria prefeitura; e, por fim, no Bairro Guarujá, nas proximidades do Aeroporto de Montes Claros e do Interlagos. A preferência é pela área anexa ao Parque Municipal, onde já existem quadras poliesportivas construídas há vários anos. Diante desse impasse, a Fundetec pretende reunir os diversos segmentos da comunidade para assegurar a construção do centro na Cidade Industrial. Assim, ele acredita que poderá recuperar o dinheiro devolvido pelo município para o governo federal e, finalmente, dar início à obra.
Centro Regional de Convenções de Montes Claros Projeto vencedor de concurso realizado em julho de 2005.
Arquitetos: Andréa Lúcia Vilela Arruda e Jedelson Rodrigues Lopes.
ORGANIZAÇÃO DO CONCURSO: A Fundação de Desenvolvimento Tecnológico e Científico da Agropecuária Norte Mineira - FUNDETEC com sede em Montes Claros - MG, faz saber que institui, com a Prefeitura Municipal de Montes Claros e com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros, juntamente com o Instituto de Arquitetos do Brasil, IAB, Departamento de Minas Gerais, Núcleo Montes Claros, entidade de livre associação dos profissionais arquitetos, com sede em Montes Claros, MG, à Avenida Coronel Prates, 200, centro, neste edital como ORGANIZADOR, o CONCURSO MUNICIPAL DE PROJETO ARQUITETÔNICO para a Sede do Centro de Convenções Regional de Montes Claros, a ser instalado nas dependências do Parque Tecnológico Regional de Montes Claros.
DADOS Coordenação Geral: FUNDETEC - Fundação de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Agropecuária Norte Mineira
Presidente FUNDETEC (coordenador geral / responsável pela obra): Alexandre Pires Ramos
CONSTRUÇÃO PEM Engenharia Ltda, de São Paulo/SP (Empreiteira contratada através de licitação pública)
A obra é uma parceria da Fundetec – Fundação de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Agropecuária Norte-Mineira - com o Ministério do Turismo, a Prefeitura de Montes Claros e a ACI – Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros. Além do apoio expressivo da Prefeitura, o Centro de Convenções conta com empresas e universidades parceiras como Valleé, Nestlé, Coteminas, Transnorte, Pavisan, Café Letícia, Faculdades Integradas Pitágoras, Drogaria Minas Brasil, FEMC e a ACI, entidade articuladora do projeto a partir do Fórum Norte de Minas Integrado.
De acordo com as informações do TCU - Tribunal de Contas da União (contas.tcu.gov.br), o processo referente a obra do Centro de Convenções de MOC, está anotado o seguinte assunto:"POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS POR CONVÊNIO, OBJETIVANDO A INSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO DAS SEDES DAS ENTIDADES BENEFICIADAS, COM OFENSA AO DISPOSTO NA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)." Dia 30/12/2008 vence o Convênio (CEF/Ministério Turismo) para construção do Centro de Convenções... E como já foi renovado uma vez, e sem sucesso... Agora é aguardar até a data limite, dia 30/12/2008, para conferir o início efetivo da obra! Novidades: Dezembro de 2008 De acordo com a ACIMOC (Associação Comercial de Montes Claros) o Centro de Convenções já está em "processo de construção". Esta informação não é verídica, pois nenhuma obra foi feita no galpão da extinta Eternit. Notícia publicada no informativo (Montes_Claros_Potencialidades_dez_2008.pdf, página 52) disponível para download no site da Associação Comercial. Abaixo texto publicado no informativo. "Centro de Convenções: encontra-se em processo de construção (o que não é verdade), associado ao projeto do Parque Tecnológico, esse centro possibilitará a ampliação das ações do turismo de negócios, educacional de saúde e eventos empresariais,garantindo qualidade e infra-estrutura adequada à recepção de todo o fluxo de visitantes oriundos de tais eventos."
QUEM É ELE Jedelson Rodrigues Lopes e o que diz em seu blog
Com escritório em Belo Horizonte, o arquiteto Jedelson Lopes tem uma página na internet (www.jedelson.blogspot.com), onde diz quem é: Arquiteto Urbanista, formado na Faculdade Metodista Integrada Isabela Hendrix, Belo Horizonte, Minas Gerais, no ano de 1990. Natural de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Trabalhando com escritório próprio, e prestando serviços para diversas empresas do ramo da construção civil, particulares e associados a outros arquitetos. Destaques: - Participação na Revista Projeto Design,nº 268, projeto do Hospital de Olhos de Minas Gerais, Clínica Dr. Ricardo Guimarães. - Participação em matéria publicada na Revista Casa & Mercado, ANO IX- edição nº 74, com o Projeto da Capela Nossa Senhora de Lourdes em Pouso Alegre. Ano 2007. - Participação no livro Decorbook Decoração de Janelas - Vol. 2 - Projetos publicados: Sede Adminco e Sede da Adservis - Participação no livro do Arquiteto Eduardo Tagliaferri - Vencedor do Concurso para projeto arquitetônico para o Centro de Convenções Regional de Montes Claros, Minas Gerais. Ano 2005. - Vencedor do Concurso para projeto arquitetônico para a Sede da SAAE em Unaí, Minas Gerais. Ano 2004. - Vencedor do Concurso para projeto arquitetônico para os Portais de entrada do Município de Pouso Alegre, Minas Gerais. Ano 2007.
O gabinete israelense aprovou, neste sábado (17), a trégua na guerra contra o Hamas a partir das 2h locais deste domingo (22h deste sábado, no horário de Brasília). O anúncio foi feito pelo premiê de Israel, Ehud Olmert.
Apesar da decisão, as autoridades israelenses afirmaram que querem manter as tropas em Gaza e manter o bloqueio do território.
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, saudou o cessar-fogo declarado por Israel, em acordo com o governo norte-americano, e expressou sua esperança de que "todas as partes" cessem imediatamente seus ataques e ações hostis.
Segundo Olmert, Israel alcançou todos seus objetivos de sua ofensiva em Gaza, mas o exército israelense permanecerá no momento posicionado em Gaza e arredores. "Nossos objetivos, da maneira que definimos quando lançamos a operação, foram totalmente atingidos e muito além. O Hamas recebeu um duro golpe", enfatizou.
A permanência das tropas israelenses em Gaza preocupa o presidente palestino Mahmud Abbas. De acordo com um porta-voz de Abbas, a decisão de Israel de decretar unilateralmente um cessar-fogo na Faixa de Gaza deve ser acompanhada com um acordo de paz formal e uma retirada completa de suas tropas.
Hamas
No momento, a expectativa é uma reação do movimento islamita Hamas, que rejeitou na noite deste sábado a trégua unilateral de Israel, em acordo com o governo norte-americano. "O inimigo sionista deve cessar todas suas agressões, retirar-se completamente da Faixa de Gaza, suspender o bloqueio e abrir as fronteiras. Não aceitaremos a presença de um único soldado em Gaza", declarou o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.
Às 2h (local), vai iniciar o cessar-fogo, mas continuaremos posicionados em Gaza e seus arredores. Se nossos inimigos decidirem atacar novamente, o Exército israelense vai-se considerar livre para responder com força", reforçou Olmert.
Cúpula
Ehud Olmert agradeceu a ajuda do presidente do Egito, Hosni Mubarak, ao organizar uma reunião de cúpula, neste domingo (18), que deve analisar a situação no território.
O Egito vai reunir neste domingo (18) dirigentes internacionais para discutir o conflito em Gaza. Em discurso transmitido pela televisão pública, o presidente egípcio Hosni Mubarak pediu a Israel que ponha fim "imediatamente" e "sem condições" a seu ataque e que retire todas as suas forças do território palestino.
O presidente francês Nicolas Sarkozy vai co-presidir a cúpula junto com o presidente egípcio. "Sarkozy se reuniu, neste sábado, com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, que o convidou a co-presidir, no âmbito da iniciativa franco-egípcia, a cúpula internacional que acontecerá no domingo, 18 de janeiro, em Sharm el-Sheikh, e à qual assistirão, entre outros, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown", de acordo com nota oficial da França.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também deverá estar presente por convite de Mubarak. Em sua visita ao Líbano, Ban afirmou seu interesse em participar na cúpula internacional prevista para este domingo.
A Alemanha já confirmou a realização da cúpula e a presença da chanceler Angela Merkel, assim como o presidente do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o rei da Jordânia, Abdullah II.
O prefeito de Guanajuato, No México, Eduardo Romero Hicks, arranjou uma grande dor de cabeça ao proibir que os casais se beijem de forma apaixonada em sua cidade e agora corre o risco de ser expulso do cargo pela oposição e o próprio partido. O prefeito determinou que os "beijos olímpicos" sejam punidos com penas de 36 dias de prisão e 1.500 pesos (107 dólares) de multa. A indignação tomou conta da população de Guanajuato, que é promovida como "Cidade do Romance". O prefeito oferceu uma coletiva de imprensa no conhecido 'Callejón del Beso' (Rua do Beijo) e tentou acalmar os ânimos esclarecendo que as pessoas podem se beijar livremente, desde que não se evite "os agarramentos olímpicos", o que, segundo ele, implica em pegar nas partes íntimas da pessoa. Para demonstrar seu argumento, pediu que uma funcionária da prefeitura beijasse o marido diante da imprensa, o que fez os presentes começarem a gritar: "Multe os dois! Multe os dois!".
TRADUZA A PROVÍNCIA PARA SEU IDIOMA. CLIQUE NA SETA
MURO DE LAMENTAÇÕES
ESTES ESTÃO NA COLA
DIDU, ALGUMAS LEMBRANÇAS...
Por Haroldo Tourinho
...
"Ele, clarão de um meteoro iluminado/sem outro motivo a não ser sua/própria presença, se vai só a se extinguir."
MALLARMÉ, Sthéphane/sobre Rimbaud
...
Meu querido irmão Roberto, Didu para os amigos, muitos, faria em 28 de fevereiro último 60 anos. Peça rara, raríssima - consenso - se foi, precocemente, aos 37. Nas teias da vida chocou-se com uma locomotiva vinda em sentido oposto.
Quando menino, ainda no marista São José, sabia de cor e salteado todas aquelas coisas maçantes que quase ninguém sabia ou queria saber: biografias de santos, datas históricas e, cacete!, nomes de rios e mares e capitais mundo afora. Fazia análise sintática! De textos de Camões!, a quem não poucos odiavam e chamavam de o Caolho. Quando, em casa, dava-se a recitar poesias, meu pai ficava de queixo caído: "Esse menino é
um gênio!"
Desnecessário encaminhá-lo a testes vocacionais, o boletim escolar apontava-lhe o destino: em matemática, desenho (geométrico), educação física (não ia às aulas), ciências, música, caligrafia, ZERO; em história, geografia, português, inglês, francês, religião, DEZ.
Comportamento, idem. Só se dedicava ao que gostava, daí sua média mensal sempre baixa. Mas não chegou a tomar bomba no ginásio.
Na adolescência, como bons irmãos que éramos, começamos a divergir em alguns pontos. Ele, apaixonado, fanático por futebol, assinava a revista Placar e não deixava de ler um parágrafo sequer dos cadernos de esportes do Estado de Minas e do Jornal do Brasil. Seus novos santos eram agora jogadores. Dos favoritos sabia tudo: nome completo!, data e local de nascimento, prato e perfume prediletos, carreira - veio-de-onde, vai-pra-onde, valor do passe..., estado de saúde - está contundido, quebrou o braço, a perna, levou uma cotovelada no olho, operou os meniscos... Uma coisa! Eu criticava aquela inutilidade cultural e ele retrucava, marcando gol: "Uai, você não sabe a data de nascimento de cada um dos Beatles? Que Ringo Starr toma uísque com Coca-Cola? Que John, abandonado pela mãe separada do marido, foi viver com a tia Mimi?
Sua paixão futebolística tocou a trave da loucura ao resolver
pintar o quarto de vermelho e preto. Cores do seu adorado Flamengo, tricampeão carioca de 53-54-1955, feito que ele não cansava de repetir.
Nos outros times, com raras exceções, só havia pernas de pau, juízo que modificava quando passavam a ostentar a camisa do Mengo... Até curti a ideia de ver nosso quarto rubro-negro, mas mamãe vetou-a: "Aí é demais!" Minha bisavó Carlota, que morava conosco, veio a reboque: "Oh, meu filho, são cores do
demônio, do inferno, não faça isso, vou lhe mandar benzer."
Ele e vovó Carlota eram parceiros no jogo do bicho: ela financiava, ele ia ao apontador, o que para ela não ficava bem. Quando ganhavam dividiam o prêmio e eu ficava com uma ponta de inveja, mas acabava levando uns trocados.
Jogo, outra das paixões do Didu adolescente, fosse qual fosse,
lúdico ou contraproducente: damas, xadrez, ludo-real, dominó, varetas, banco imobiliário (o War viria mais tarde, mas ele ainda o alcançou), roleta, buraco em família, sete-e-meio, vinte-e-um, caixeta e pôquer com os amigos, esses últimos apostado. Para o pôquer - lembram os parceiros - paramentava-se com sua camisa-polo do Flamengo e acendia
uma vela sobre o aparador da sala de jantar. E entrava em campo para ganhar, frio, calculista, blefador.
Separamo-nos, enfim, de quarto. Fui para um outro com meus rocks, ele permaneceu no nosso com o seu futebol. Logo encontraria no meu irmão-de-leite Sérgio Deusdará um substituto. Nos fins de semana ouviam, num rádio portátil enorme, de seis ou oito pilhas, todos os jogos possíveis.
E não ficavam nisso. Encerradas as partidas, passavam aos comentários e mesas redondas, um saco! Eu ficava por ali, só, e os dois metidos no quarto com sucos e biscoitos. Devido ao avançado da hora, Sérgio acabava dormindo em minha antiga cama.
Seus pais, dr. Deusdará e Toinha, amigos dos meus, sabiam que, de sábado à tarde à noite de domingo, com o filho não podiam contar. Logo comecei a frequentar festinhas e não dava mais bola para eles.
Depois Didu mudou, por volta dos seus 14/15 anos. Continuou
Flamengo, sempre, mas encaixotou sua coleção de Placar e passou a lerRimbaud, Baudelaire, Mallarmé, Verlaine, Vinícius, Drummond..., poetas mais sérios dos que lia até então. E de mero espectador de cinema evoluiu para a categoria de cinéfilo, de carteirinha. Mesmo sem alcançá-los, que idade nem maturidade tinha para isso, só falava em Goddard, Glauber,
Welles, Pasolini, Antonioni, Fellini, e em nosso Carlos Alberto Prates, a quem chamava intimamente de Charles (ficaram amigos quando da filmagem local de Os marginais). John Ford, Howard Hawks? Apenas mestres do passado...
E assim como anotava em uma caderneta todos os livros lidos, com a sua cotação final, bom ou mau, abriu outra para os filmes. Ali se podia ver título, gênero, diretor, produtor, atores principais, coadjuvantes, enfim, tudo o que merecia créditos na película. Acrescentava o nome da sala que exibira a fita e o preço do ingresso! Finalmente, a sua cotação, que ia de uma a cinco estrelas.
Em Belo Horizonte, para onde foi pouco depois dessa época, tornou-se assinante dos Cahiers du Cinéma por algum tempo e consumidor de revistas e livros nacionais especializados que começavam a aparecer.
Em música, gostava das canções passadas - Billie Holiday, Louis Armstrong, Cole Porter, Chet Baker, Sinatra, Ray Charles, Elvis e outros -, do rock inglês que assolava a nação, mas tinha queda especial pela nascente bossa-nova, com João Gilberto, Tom, Vinícius, Toquinho, Chico, que amava.
Roberto ou Didu, como queiram, esteve pouco tempo entre nós, um cometa, mas deixou muitas outras lembranças. Viveu! Ficam essas para uma próxima oportunidade.
FRAGRÂNCIA MISTRAL
Por Antônio Augusto Souto ... Em livro acaso deixado em recanto escuso de prateleira, redescubro Gabriela Mistral, fragrância de mulher na poesia que suponho: América do Sal, do Sol e do Sul; Ameriquinha de sonho! Indiozinho que se recosta sobre a Terra, tambor que ainda contesta, em batida firme de ritmo certo que tange longe e tange perto. Sonido de trilhos e de festas. Nobel um dia dela e condores instigantes e perfume de roseiral andino: indiozinho de Gabriela, sonho dourado de menino. O que há é conformismo! Sem essa de destino! Dá-me tua mão, Mistral do mundo, e dançaremos. Dá-me tua mão e te amarei e esvoaçaremos sobre Andes, Aconcágua e Amazônia, sob a imensidão deste céu deslumbrantemente azul. Linda América do Sal, caliente América do Sol, inda inconsútil América do sul!
Por Antônio Augusto Souto ... Penso em noite enluarada, em suavíssimo violão e solo de flauta. Quero taças finíssimas de cristal e brindes moderados. Vou querer, amada, celebrar a tua longa e doce companhia. Penso em estrelas, no firmamento; nuanças de poesia e fragrâncias, no vento. Não direi palavras. Tu também, se assim quiseres, não o farás. Olhar-nos-emos, apenas. As marcas acaso deixadas pelo tempo nos remeterão ao passado que resiste, às coisas grandes da existência, às questões pequenas... Enlaçaremos as mãos e, a um tempo, recomeçaremos, libertados dos sobressaltos e das ocasionais dores. Sem os voos incertos do aprendizado, celebraremos o jardim que plantamos juntos. Quero que sejam tuas, exclusivamente tuas, as nossas flores. ... antonioaugusto@viamoc.com.br
360 DIAS DAS MÃES
Por Luiz Carlos Amorim
...
Está chegando o Dia das Mães, um dia para lembrarmos que devemos reverenciar a mulher mais importante da nossa vida todos os dias, qualquer dia, sempre. Precisamos, antes de qualquer coisa, estarmos presentes, dar-lhe carinho, manifestar nosso respeito, nosso reconhecimento e nosso amor. Não apenas nesta data específica, nesta semana, mas sempre. Nada é mais importante do que a companhia, a presença tanto quanto possível, não interessa a idade que os filhos tenham.
Mas é tradição, para nós, filhos, darmos uma lembrança a ela, no seu dia, além de manifestar o sentimento que ela inspira em cada um. Comprar presente, sabemos, é uma questão de consumo, o comércio inventou essas datas comemorativas para vender mais. É que já virou tradição, já nos habituamos a dar um presente às Mães, no seu dia, tão bom quanto possamos dar. É uma outra maneira de dizer que ela é importante para nós, é uma maneira de homenageá-la, de provar que pensamos nela.
Outro dia, dizia eu a uma amiga que minha vida é e sempre foi povoada por mulheres maravilhosas. E ela me disse que eu agradecesse a Deus por isso, o que é mais do que justo. Tive avós fantásticas, até uma avó postiça que ganhei nessas lidas literárias que a vida me proporcionou, professoras, minha esposa, minhas filhas, minha mãe, mulheres maravilhosas que talvez eu nem merecesse.
Minha mãe, claro, é quem esteve mais presente, pois me acompanha a vida inteira. Acho que no dia dela, quem ganha o presente, na verdade, somos nós, os filhos, por tê-las. O que somos, temos que reconhecer, devemos a elas, pois é com elas que passamos o maior tempo de nossas infâncias e adolescências, são elas que nos ensinam o que devemos saber para enfrentar o mundo dos adultos.
Por tudo o que ela representa, deveríamos dar-lhe um grande, enorme presente. Mas se não pudermos comprar nenhum presente – e isso pode acontecer com muitos filhos – que presente então lhe dar, a não ser nosso respeito, todo carinho e amor e uma pequena flor, gigante como ela própria? Sim, uma flor – símbolo incontestável do sentimento maior que ela nos inspira, junto com o abraço forte e o beijo grande, repletos de carinho e emoção.
Mãe – a vida se repartindo, coração se avolumando, amor se multiplicando... Todos os dias são seus, toda a vida lhe pertence; a natureza, perfeita, é sua irmã gêmea. E nós te festejamos, hoje e todos os dias.
MAMÃE, E COM TODAS AS LETRAS
Por Marli Gonçalves
...
Até mais alguns muitos dias nossos ouvidos ainda vão aguentar tudo quanto é tipo de apelo para consumir, comprar, presentear, oferecer, dar. Os caras aproveitam essas datas, bem comerciais, para associar mãe a cada tipo de coisa que vamos, venhamos e convenhamos...
...
Mamãe: cinco letras que choram. Desde bem menina ouço essa frase e só agora me toquei que ela parafraseava uma música linda dos Anos 50, Adeus, adeus, adeus, composição de Silvino Neto, eternizada nas vozes de Francisco Alves e Orlando Silva. A minha mãe, como boa canceriana, sempre foi muito emotiva, gostava de fazer draminhas que me lembram até hoje os boleros. Falava muito nas tais letras choronas, e num tal padecer que não era em paraíso nenhum. Era normal dela ouvir, naqueles momentos que brigava comigo ou com meu irmão, quase ameaçadora, mas sempre premonitória: "Vocês vão ver. Quando eu não estiver mais aqui é que vocês vão me dar valor, sentir minha falta, lembrar que eu tinha razão".
Ah! Não me diga que você também ouve ou ouviu essa frase? Mãe é mesmo tudo igual. Só muda o endereço. E o que é pior: elas sempre têm razão mesmo. Na grande maioria das coisas.
Pois bem. Minha mãe me disse adeus há nove anos. E todos os dias, por uma coisa ou outra tenho mesmo saudades e me lembro de algumas das suas falas e feitos, que ela era bem danada. Baixinha, gordinha, mineira, minha bichinha era arretada. Não gostava e não levava desaforo para casa, de jeito algum, uma das características mais fortes que puxei dela, além do tamanho e do peso sempre a ser controlado.
Por exemplo, lembrei esses dias o quanto ela odiava essas palhaçadas, como chamava dia das mães, dia dos pais, dia do c... (a língua era afiada também): "Uma falsidade que só serve para deixar as pessoas tristes" "Dia das Mães tem de ser todo dia, porque o que a gente aguenta de malcriação dos filhos!...", resmungava. Pensando no mundo todo, porque a gente com ela sempre pisou bem miudinho.
Na verdade, esse monte de lembranças tem vindo à minha cabeça desde que há mais de um mês começaram as campanhas publicitárias chamando e convencendo o pessoal a gastar. É um tal de mãe linda abraçando bebê fofinho, frases de efeito para vender linguiça e cerveja em supermercados, jingles chatos martelando. Um tal de mãe é isso, mãe só tem uma, avó mãe da mãe. Compre um carro, uma blusinha, uma bolsa, sapato, celular, geladeira. Se for no shopping tal, e gastar gostoso, a partir de, pode até levar brilhantes. Claro, só se for sorteado um daqueles cupons infernais. O barato agora é mostrar as mães sempre jovens, lindas, cabelos ao vento, dentes brancos, sorridentes, ricas, magras, sem sofrimentos de parto, dinheiro para dar e vender, maridos apaixonados.
Coitadas das mães reais. Devem se sentir um lixo vendo aquilo. As mães reais têm mesmo pouco espaço na mídia. A não ser quando se manifestam por seus filhos assassinados ou desaparecidos.
A gente não vê muito aquelas que tiram da própria boca para alimentar os filhos, as mães que são "pais" e paus para toda a obra, as abandonadas, as que quiseram continuar solteiras, aquelas que não têm com quem nem onde deixar os filhos, as desesperadas porque os filhos seguiram direções contrárias, inclusive à lei. Mães que trabalham fora e passam o dia inteiro muito preocupadas ou se culpando por não ter tempo de dar atenção, as mães da dupla, às vezes tripla, jornada de trabalho. As tantas mães prostitutas que vêm para a cidade grande para ganhar algum para mandar, em geral para a mãe que cuida de seus filhos lá bem longe.
Essas imagens não vendem perfumes. Entendo. Mas se o Dia é das Mães também não podem ser esquecidas, nem lembradas só na hora das bolsas-família que as transformam em verdadeiras parideiras de salários. A cada filho ganham um pouco mais - parece aquelas ofertas de Leve 3, pague 1. E toma sustentar o malandro, que comparece só para fazê-la ser mãe mais uma vez.
Enfim, por mais que você seja preparado, terapeutizado e psicanalizado, datas como essa do Dia das Mães que chegam acompanhadas do tremendo massacre das campanhas publicitárias só servem realmente para nos deixar tristes, muito tristes. Não só quem não tem mãe, ou perdeu a mãe. Também entristece a quem gostaria de poder dar à sua própria mãe todas aquelas coisas. Não há musiquinha doce nem brinde de sanduíche que console.
E o que é pior: se você quiser ir almoçar fora no tal domingo, e não tem mãe, melhor arrumar logo uma postiça, para pelo menos arranjar um lugar na fila. Se tem, já vá se preparando, porque nunca haverá comida igual a dela, quentinha, feita com amor, saborosa. E ela vai fazer você saber disso, resmungando, pondo defeito em tudo, inclusive reclamando do preço da conta e fazendo cálculos do que poderia ter comprado com aquele dinheiro.
Isso, claro, se for uma mãe real, não dessas de propaganda. Muito menos dessas propagandas ridículas que estão no ar.
A NOVA VIDA DE DONA NEGA
Por Michelle Martins ... Lágrimas... Não são lágrimas de tristeza, não são lágrimas de sofrer, são lágrimas de carinho, de lembranças. Lembranças de algo que se passou com o tempo e que nunca se apagarão. - Ei vovó, vim fazer comida para a senhora. - Me dá uma florzinha do jardim? Saudades da sua mãozinha sempre acariciando a minha quando estava perto. Mesmo na dor, o bom humor sempre reinava. Saudades do seu tempero, do seu cheiro gostoso, do seu olhar feliz! Nega... nossa neguinha. Mulher forte, lutadora e que construiu uma vida cheia de carinho, amor, dedicação aos 9 filhos, 36 (+1 eu) netos e 16 bisnetos. Essencial na vida de alguns, um anjo na vida de outros. Sempre tentando ajudar quem precisa. Oferecendo espaço nesse enorme coração a quem quer que se aproxime. Hoje está ao lado do amor de sua vida - Vovô Ryl -, outro eterno nas nossas vidas e que, tenho certeza, "mexeu seus pauzinhos" lá no céu e me re-apresentou o grande amor da minha vida, Frederico Santos e Silva, seu neto. Quem diria, não é vovó Nega, nasci para ser sua neta mesmo! Não vou dizer que a senhora nos deixou. Apenas está descansando para nos encontrarmos em um outro mundo que é completamente diferente deste, onde todo o carinho, amor e humildade estão sempre presentes, assim como estiveram em toda a sua jornada. Vá, Dona Maria Alves dos Santos, vá descansar! Pegue a sua "Ferrari" e, antes que encontre o senhor, jogue-a fora, porque sua alma está livre. Livre de enfermidades, livre de qualquer limitação. Dê um enorme abraço em minha avó Alaíde. E que Deus a acompanhe e te dê paz nessa nova jornada repleta de vida!
Por José Ponciano Neto ... No dia 19 de abril os montes-clarenses e espinosenses terão de comemorar, não só o dia do Exército Brasileiro e do índio, mas, a posse da primeira mulher a ocupar um alto cargo na corte do TSE. Trata-se de uma montes-clarense filha de uma família tradicional em Espinosa. Diante deste fato histórico, o Grupo Escolar Francisco Sá de Montes Claros também entra para história. Por quê? A Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha estudou neste educandário de 1962 a 1965, numa época literalmente conturbada. Era a pré e pós revolução militar. A escola pública era de alto nível. Quando o aluno passava pela “admissão” (tipo um vestibular para ingressar no ginásio), os do Francisco Sá destacavam, como destacamos no Colégio São José. Tínhamos grandiosas professoras, entre elas, a linda Maria Alice, Geraldinha Figueiredo, Zorilda Madureira (brava!), Zildete Viana e outras que me esqueci. Agora, campeã era a nossa educada diretora Terezinha Meira. Sempre que aprontávamos na sala, ela nos orientava com tanta educação que era melhor tomar palmatória na mão. Além da Carmem Lúcia Antunes, tinha as gêmeas Mercês e Maria Edwiges, Laura, Marina, Fatinha, tinha uma colega da família de Armando Chaves que não lembro o nome. Entre os alunos, Ernani Meira (o mais quietinho), Mario Lúcio Araujo (hoje general do Exército e filho de Zé Amaro), Silvio, Francisco, Eduardo Brasil, Nem padinha, Milton, Elton do Correio, Manoel Oliveira, José Alfredo, Jadir (Café Galo) e seu irmão Jader. Os mais atentados eram transferidos para sala de Dona Zorilda Madureira, inclusive eu, que sempre dava trabalho. Saudades do mingau caramelado da cantineira dona Lia, da beleza das nossas colegas que sempre nos faziam sonhar durante a nossa privacidade. A ministra e presidenta do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, as professoras, diretoras e todos os alunos citados é um exemplo da escola pública do passado. Quem não formou o terceiro grau, pelo menos não marginalizaram. Parabéns para o Grupo Escolar Francisco Sá e também o Gonçalves Chaves do Marcos Darcy e do sobrinho Ucho, outra escola de exemplo. Pena que não sou jornalista para aprofundar mais na história dessa ministra.
Por Leonardo Álvares da Silva Campos ... Exatamente no casamento de Babi, o padre foi de uma infelicidade gritante, se bem que não sabia que na sua frente estava uma mulher de dupla personalidade, dissimulada, pecadora e que traía por compulsão, para quem importava tão-somente os prazeres carnais. O respeito ao sentimento do próximo não constava de sua cartilha. Mentir era o seu delito mais ameno. O religioso, achando estar concitando o casal a compartilhar a nova vida a dois como unha e carne, fazia um sermão alegando que no mistério do amor o que estragava tudo era a ideia de posse, posto que as flores não precisavam ser apanhadas nos jardins, elas se davam naturalmente, arrematando por condenar o matrimônio indissolúvel. Era o verbo que Babi melhor sabia conjugar: dar. Ela vinha de outra cidade, na qual levara uma vida de devassidão e abominações a tudo quanto fosse honesto e a Deus. Para ela, o Criador não passava de uma fanfarronice. A mulher se deitava com qualquer um, por dinheiro ou não, e não dispensava as drogas. Homens para acompanhá-la em sua vida desregrada e imunda não lhe faltavam, afinal era de uma beleza ímpar. Aquela aberração da espécie humana, verdadeira erva daninha, mas que entendia tudo da arte da sedução, acreditava piamente que a justiça consistia em se dar, no sentido carnal, a todos. Assim dava o seu o corpo até para os pobres, entendendo que assim ficava próxima de um projeto inicial de criação, em que pese o seu ateísmo. Não admitia que fosse acusada pela exclusão social dos menos bafejados pela sorte, pelo menos no concernente a sexo. No fundo, quando ajudamos o pobre, estamos na realidade devolvendo o que lhe pertence por direito e que um dia lhe foi roubado - pensava inteiramente convicta Babi. Quem criou as diferenças foi o próprio homem, ela concluía, assim partindo para a sua atividade sexual frenética sem nenhum drama de consciência. Detentora de um esplendoroso corpo, malhado, sarado, a terrível criatura, no entanto, preferia os ricos, assim nunca faltavam em sua alcova bebidas da melhor qualidade, drogas e um carro para facilitar as idas e vindas em busca de novas fantasias para pôr em prática. Seu íntimo era, assim, um verdadeiro covil para aquele espírito imundo e detestável. Sonhava, por outro lado, em encontrar um dia um marido com quem mantivesse um casamento aberto, cada um contando para o outro detalhes dos seus relacionamentos extraconjugais, e mesmo ambos partilhando com outro homem ou mulher a mesma suíte de motel. Como regra, o ciúme seria abolido, não haveria lugar para a ideia de posse a estragar tudo. Ela chegava mesmo a alimentar a fantasia de, já na lua de mel, entregar-se ao marido e a outro homem, ou ao marido e outra mulher. É que certa vez leu em algum lugar sobre Afrodite, ou Vênus para os romanos, a deusa do amor erótico e da beleza, que foi casada com Héfeso e era amante de vários deuses, mitologicamente sendo considerada a deusa que mais aceitava, compreendia e amava os homens. Passou então a acreditar na existência real de Vênus, tomando-a como fonte de admiração e inspiração. Daí que lhe surgiu a ideia de ter um marido liberal que não lhe limitasse a liberdade. Tinha que conseguir um casamento aberto, era o seu ideal inarredável, sem esquecer-se da inédita lua de mel. Assim ela se rejubilou intimamente quando o padre, exatamente em suas núpcias, condenou o matrimônio indissolúvel e proclamou que era a ideia de posse a estragar o mistério do amor. Ou seja, mesmo sem qualquer intenção, o religioso lançou a infeliz colocação, dando mais asa para a cobra vestida de noiva ali em pleno altar. Todavia, a pecadora e cria do demônio teve de abandonar a sua cidade natal por corrupção de menores - adolescentes de ambos os sexos eram por ela envolvidos, logo aprendendo até mesmo a furtar e a usar drogas, adquiridas com o dinheiro advindo daqueles pequenos furtos - drogas inaladas e mesmo lambidas em corpos suados cheirando a sexo. A mulher não chegou a ser presa, vez que fora informada por uma autoridade, que era um dos seus companheiros de orgias, a desaparecer. As famílias das vítimas optaram então por não formalizar uma queixa, preferindo evitar o escândalo. Na cidade distante para a qual se mudou, todos admirando aquela beleza, mas sem saber de tanta luxúria que carregava em seu íntimo, Babi, instalada há pouco tempo num hotel e pedindo a todos que fosse tratada por Bia, questão de cautela, viu-se certo dia surpreendida por uma chuva forte, refugiando-se por instantes num templo evangélico. No local, coincidência ou não, o pastor, enquanto agitava nervosamente a Bíblia em uma das mãos, vociferava acerca de uma passagem do Apocalipse sobre a destruição da grande meretriz, prostituta de reis da terra e que, com o vinho de sua devassidão, se embriagaram os seus habitantes. Quase gritando, continuou ressaltando que a grande meretriz tinha nas mãos um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícies da sua prostituição. Babi, agora Bia, ria interiormente daquela pregação que achava uma boçalidade, percebendo após que o pastor passou a ler a parte final do texto bíblico, dando à voz todo o ar dos seus pulmões. “ - Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos. Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo suas obras, e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturai dobrado para ela. Quando a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva não sou. Pranto, nunca hei de ver! Por isso em um só dia sobrevirão os seus flagelos, morte, pranto e fome, e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor que a julgou. Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaça do seu incêndio, e, conservando-se de longe pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! ai! tu, grande cidade, Babilônia, tu poderosa cidade! pois em uma só hora chegou o teu juízo.” A mulher, que mais parecia uma égua de rodeio e diuturnamente no cio, só parou de achar graça interiormente ao ouvir a palavra Babilônia, já que o seu nome constava das quatro primeiras letras da cidade mencionada na Bíblia: Babi. Já quase não chovia, ela se retirou do templo. Uma vez na rua, balançando com arte a bunda perfeita, com toda a beleza e a delicadeza próprias de sua idade, tudo na mais perfeita consonância com a ideologia ocidental, Babi percebeu quando um homem, bastante simpático e educado, parou o carro ao seu lado e lhe ofereceu uma carona, que aceitou imediatamente. Era um engenheiro, pessoa honesta, temente a Deus e de família tradicional do lugar. Ingênuo, o moço era um bom e respeitado profissional. Um ano depois estava casando-se com Babi, embevecido pela sua formosura, nem chegou a perceber a personalidade malévola de sua futura consorte, que para ele se disfarçava de séria, porém não passava de um imbróglio. No ínterim de sua chegada ao lugar e a data de suas núpcias, Babi, ou Bia, já conseguira seduzir o proprietário do hotel, então transformado em seu amante e quem lhe conseguia drogas, além de não lhe cobrar a hospedagem nem a alimentação, presenteando-a ainda com as melhores roupas. O hoteleiro era um dos padrinhos do casamento, convite que lhe fora feito com antecedência. A mulher também não se esqueceu dos pobres; fornicava, sempre que possível, com um jardineiro assalariado, com um comerciante falido e um cobrador. Tudo no mais absoluto sigilo, sem cair na boca do povo. Se as coisas estavam dando certo para a maquiavélica mulher, por outro lado ela se sentia vazia e fracassada. Era que o futuro marido, ao contrário de ser liberal, nutria-lhe um ciúme doentio. Dizia-lhe mesmo que sexo só após o casamento. Com o tempo certamente ele estará como planejei o meu marido, mormente se ele passar a usar drogas comigo, pois a droga faz o macho baixar a guarda, perder o caráter, aceitar qualquer coisa numa bacanal - entabulava aquela mente satânica. Na cerimônia de casamento, o padre apregoava por conseguinte uma justiça igualitária, com distribuição dos bens entre todos. A mulher estava impecavelmente a rigor para a cerimônia: vestido longo e luvas brancas, véu e grinalda. Sentia um frescor subindo-lhe pelas pernas, pois nada vestia por baixo. Vez ou outra, fitava o hoteleiro seu amante e agora padrinho. Por outro lado, ostentava uma novidade: colocara um piercing no umbigo, que julgava ser o acessório feminino número um para agradar aos homens. O mais novo esposo da cidade não economizara com despesas na festa de recepção no clube com decoração suntuosa, arranjos florais em todos os cantos, se bem que Bia gostava realmente era das trepadeiras, lugar-comum em sua vida desregrada. Políticos, empresários, delegado de polícia, autoridades judiciárias e outros se faziam presentes, enfim toda a alta sociedade era vista na recepção. No clube trabalhava o jardineiro assalariado, que já vinha recebendo a caridade da mulher. A recepção, com certeza, vararia a madrugada. Enquanto a orquestra, famosa e trazida de longe, tocava, o padre, que como outros de destaque social se fazia presente, em determinado momento passou a ler para um dos convidados um trecho da Bíblia, atraindo a atenção de outros, inclusive do marido: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço, isso faço.” O religioso prosseguia em sua leitura sob os olhares atentos de quase todos. Foi quando a noiva deu um toque de longe para o hoteleiro acompanhá-la ao banheiro. Com a porta trancada por dentro e ainda com o vestido do casamento, que ergueu até a cintura, ela entregou-se ao amante. Durante o coito ainda divertiam-se olhando o ato no enorme espelho, adaptado para uma peça de mármore de Carrara e que, numa de suas saliências, tinha uma estátua de Amon-Ra, divindade egípcia representada por um homem com cabeça de carneiro, hoje jocosamente apontado como o deus dos chifrudos. Deu-se um orgasmo rápido e simultâneo. Os lascivos ainda escutavam a orquestra tocando do lado de fora enquanto faziam uma rápida limpeza. Voltaram ao salão sem despertar suspeitas. O padre, tomando refrigerante, continuava falando sobre temas bíblicos para alguns, porém novos grupos se formaram, alguns discutindo política, outros aproveitando o tempo tratando de negócios, em meio a bebidas caras, como o vinho Vega Sicilia e champanhe Laurent Perrier, e salgados, enquanto esperavam pelo jantar encomendado da capital. Havia ainda pares animados na pista de dança. A mulher, parecendo insatisfeita, foi até o jardim e, na relva úmida mesmo, foi possuída pelo jardineiro sob a proteção de uma baixa vegetação arbustiva. Ela retornou ao banheiro para nova limpeza, banho de passarinho, inclusive despindo-se para retirar pedaços de relva que ficaram grudados ao vestido. Retocou a maquiagem, passou batom novamente, perfumou-se e voltou para o salão. O marido estava numa das mesas com uns amigos mais íntimos, já levemente embriagado, parecendo não ter pressa na consumação do casamento pela primeira relação sexual. Os convivas prestaram novas reverências à noiva ao lado, mas nenhum deles teve a educação de oferecer-lhe uma cadeira. Babi parecia zangada diante da tranqüilidade daquele que seria teoricamente o seu companheiro para o resto da vida, mas nada deixou transparecer ao retirar-se. Ela se reuniu então a um grupo de mulheres, uma das quais, uma linda loira divorciada do tipo ariano, corpo bem feito que o longo vestido branco, um pouco transparente, desenhava com detalhes, passou a cobri-la de atenções e gentilezas. As duas se entenderam imediatamente. Levando suas taças de champanhe, seguiram até um reservado do clube, com total privacidade para conversas particulares, com enormes sofás, tapetes persas pelo chão e quadros de pintores famosos pelas paredes. Não demorou muito e as duas estavam nuas e entrelaçadas num dos sofás. Tinham pressa em variar as posições. Foi assim que uma bola de ouro do piercing da noiva soltou-se sem ser percebida quando ela levantava o rosto do meio das pernas da loura para buscar o seu rosto. Naquele frenesi sexual, a peça de ouro do piercing já desprovida de sua bola transfixou o clitóris da fêmea representante da raça ariana, lacerando a sua carne. Os gritos de dor vindos do reservado foram escutados no salão, mesmo com o som da orquestra. Foi o próprio delegado, de arma em punho já pensando numa tentativa de assassinato, a arrombar a porta, que não dada passagem a todos os convidados, entre curiosos e temerosos. Cena inusitada. Era inteiramente impossível desatrelar ali a noiva e a loira inteiramente nuas, o umbigo da primeira parecendo costurado ao clitóris da outra pelo fino e delicado fio de ouro do piercing, enquanto o sangue derramava das carnes dilaceradas. Só mesmo no hospital. A ambulância chegou rapidamente. Não chegou a haver separação, o casamento foi anulado mesmo por erro sobre a identidade de outro cônjuge, posto que o homem desposara mulher decaída sem que o soubesse, tomando conhecimento do seu baixo caráter e depravação de costumes somente quando das núpcias, situações antes encobertas. Bia, que abandonou de vez o seu nome de registro, ficou pela cidade mesmo, afinal não era caso de polícia, todos provando de sua luxúria e abominações, tanto os ricos quanto os pobres. Menos o ex-nubente, que continuou em sua vida metódica, mantendo sua honra e boa fama.
COMUNICADO
-
A ASSOCIAÇÃO DO ROCK DE MONTES CLAROS E REGIÃO - ARMCR, EM OBSERVÂNCIA DE
SUAS NORMAS ESTATUTÁRIAS E VISANDO REGULARIZAR SUA SITUAÇÃO INSTUTICIONAL,
INFO...
-
Prefeito cobra seriedade do presidente da Câmara
Foto: Wilson Medeiros
*Prefeito acusou presidente Antônio Silveira demanipular ordem das votações*
...
#Férias
-
Amigos e amigas que seguem e curtem esse blog, muito obrigado pela
audiência de sempre, pelos comentários, embora abomine alguns virulentos, e
pela referên...
Why Not Enough Clients Is Not the Problem Part 2
-
The goal of doing a personal SWOT sure at will, and lying in a ditch dying
and jerking at the leg.Read on for some ideas that can help figure and has
o...