sábado, abril 19, 2008

CASO ISABELLA: MADRASTA INDICIADA TAMBÉM

O pai e a madrasta da menina Isabella, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, foram indiciados por homicídio doloso qualificado por motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima, segundo a assessoria da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP).
Eles só deixaram o 9º Distrito Policial, no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, por volta de 4h40 deste sábado (19). O pai e a madrasta de Isabella saíram da delegacia em dois carros particulares e foram para a casa dos pais de Ana Carolina Jatobá, em Guarulhos, Grande São Paulo.
Os dois suspeitos enfrentaram longos interrogatórios. O pai de Isabella prestou depoimento de 11h30 até 20h00 de sexta-feira (18). Em seguida, a madrasta foi ouvida pela polícia de 20h30 de sexta até por volta de 0h50 deste sábado. Segundo a polícia, foram usadas 20 páginas para a transcrição do depoimento de Alexandre Nardoni e 13 páginas para o de Ana Carolina Jatobá.
O teor do depoimento do casal não foi divulgado, mas já se sabe que os dois alegaram inocência mesmo após o indiciamento.
Neste sábado, ainda serão ouvidos o pai e a irmã de Alexandre Nardoni por volta das 16h. A polícia também já anunciou que vai fazer uma reconstituição do crime na semana que vem antes de concluir as investigações.
Os depoimentos do pai e da madrasta de Isabella mobilizaram dezenas de curiosos. A delegacia foi isolada e só foi permitida a entrada de policiais, além de familiares e advogados do casal. Os curiosos se aglomeraram em meio aos jornalistas do lado de fora e fizeram baderna até o fim dos depoimentos; ameaçando o casal e cantando funk. O local foi isolado para preservar a segurança do casal, que chegou a ser alvo de objetos arremessados quando saía de casa para depor.
Cerca de 10 agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil foram destacados para escoltar o pai e a madrasta de Isabella no retorno para casa, mas os advogados dispensaram a escolta, segundo a SSP. A insistência dos advogados em revisar e reescrever trechos do depoimento do casal e a recusa da escolta acabaram por atrasar a saída dos dois da delegacia, porque a polícia quis redigir um documento oficializando a rejeição à escolta policial.
Segundo a assessoria de imprensa da SSP, foi uma precaução adotada para não caracterizar omissão da polícia em fornecer segurança. Mas, ainda assim, um carro da própria delegacia acabou seguindo o casal.

MULHER MALANCIA AGORA É CANTORA. PODE?

Andressa Soares, a ex-Mulher e agora Garota Melancia, gravou o primeiro single de sua carreira de cantora funk. Ela gravou a música "Velocidade 6" - uma continuação do sucesso de MC Créu, "Créu" -, feita por DJ Batata e Renato Bruno, há 8 dias em um estúdio em São Paulo.
A primeira música de trabalho vai ser lançada em um show que ainda não tem data certa para acontecer. O CD só com funk ainda será finalizado.
Enquanto não se lança de vez na carreira de cantora, Andressa se dedica aos cuidados com o corpo para posar nua novamente. Ela, que já estampa um especial de 64 páginas nesta edição de abril da "Playboy", será capa da publicação no mês de junho. Na semana que vem, a morena vai ter uma reunião para definir como será o novo ensaio.

SANGUE DE ISABELLA COMEÇOU NO CARRO

As provas recolhidas pela perícia no prédio dos Nardoni foram fundamentais para o indiciamento do pai de Isabella por homicídio doloso. Os repórteres Maurício Ferraz e César Tralli conseguiram obter detalhes exclusivos dos laudos. As informações técnicas dos peritos levaram a polícia a concluir que o casal está diretamente envolvido na morte da criança. O laudo ainda não foi divulgado oficialmente Foi uma noite interminável no Instituto de Criminalistica de São Paulo. Peritos passaram a madrugada digitando os laudos para orientar o interrogatório. Tudo foi cercado de sigilo para surpreender, com provas técnicas, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá durante o depoimento à polícia. Uma pane nos computadores atrasou o trabalho. Mas, de manhã, os peritos deram a missão por concluída.

São três laudos: - um sobre o corpo da menina, feito pelo Instituto Médico Legal; - outro, da Criminalística, sobre a imagem apreendida no prédio da frente, que mostra o carro dos nardoni entrando na garagem. A cena é importante para estabelecer quanto tempo se passou entre a chegada da família e a queda de Isabella; - e o mais complexo, o laudo sobre o cenário do crime, feito pelo Núcleo de Crimes contra a Pessoa.
Algumas informações novas vindas da perícia: - não foi encontrado sangue de Isabella nem na roupa da madrasta, nem na roupa do pai; - havia sangue da menina na sola do calçado de Anna Carolina; - o rastro de sangue de Isabella ia da porta de entrada do apartamento até o quarto dos meninos, de onde ela foi jogada.

Conjunto de provas
Os laudos do Instituto de Criminalística são assinados por quatro peritos. E, segundo fontes consultadas pelo "Jornal Nacional", esses laudos indicam que Alexandre Nardoni jogou a menina pela janela. De acordo com a perícia, há um conjunto de provas técnicas que levam a essa conclusão.
De acordo com fontes da polícia que tiveram acesso aos laudos:
- havia sangue no encosto do banco do carro. Sangue de Isabella;
- havia sangue dela também no assoalho do carro e na lateral da cadeirinha de bebê;
- havia sangue também no hall de entrada do apartamento.
Segundo essas mesmas fontes, foi usada uma fralda pra transportar a menina da garagem para cima. E, dentro do apartamento, foi usada uma toalha para limpar o sangue do ferimento da testa dela.
O sangue, lá dentro, pingou de uma distância entre 1,20 m e 1,30 m. E é compativel com a altura do pai carregando a criança no colo.
Ainda segundo essas mesmas fontes, o pai e a madrasta estavam no apartamento quando Isabella foi jogada. E as marcas de esganadura no pescoço da criança são compativeis com as mãos de Anna Carolina Jatobá.

sexta-feira, abril 18, 2008

PAI DE ISABELLA DEPÕE E É INDICIADO

A Polícia Civil indiciou por homicídio, nesta sexta-feira (18), o estagiário de direito Alexandre Nardoni, de 29 anos. Ele é suspeito de envolvimento na morte da filha Isabella, de 5 anos. Segundo o delegado Aldo Galiano (foto), do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), além de Alexandre, a madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, também será indiciada pelo homicídio.
Galiano disse que o casal não deve ser preso nesta sexta-feira. "O momento não é oportuno para se falar em prisão", afirmou. "Ele (o pedido de prisão) tem de estar bem embasado", completou. O delegado contou que as qualificadoras do homicídio serão discutidas pelas autoridades policiais e, por enquanto, estão sob sigilo.
Anna Carolina e Alexandre Nardoni estão desde as 11h desta sexta no 9º Distrito Policial, no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. O interrogatório dos dois será separado. Ele foi o primeiro a ser ouvido e, até as 18h, continuava sendo interrogado. Anna Carolina também é suspeita de participação na morte da menina, que caiu do 6º andar de um prédio na Zona Norte de São Paulo em 29 de março.
Segundo a polícia, as informações passadas pelo casal seriam confrontadas com os laudos do Instituto de Crimininalística e do Instituto Médico-Legal que apontam novos indícios de que a menina foi espancada e depois jogada pela janela. Por medida de segurança, Alexandre e Anna Carolina foram levados ao distrito em carro do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE).
Galiano, que esteve na delegacia e falou rapidamente com a imprensa na saída, não informou o conteúdo das declarações de Nardoni. Ele disse que uma possível acareação entre o casal deve ser marcada, mas sem data ainda.
O casal pecisou ser escoltado pela Polícia Civil, pois tentou sair de casa duas vezes e foi impedido pela aglomeração em frente à casa da família, na Zona Norte da capital. Anna Carolina saiu chorando de casa. Segundo a TV Globo, objetos foram atirados em direção do casal.
Dezenas de pessoas aguardavam a chegada de Alexandre e Anna Carolina ao distrito. Elas gritavam "assassinos". Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o primeiro a ser ouvido foi o pai de Isabella.
Um esquema de segurança foi montado na delegacia. "Por volta das 10h, cerca de 20 policiais do GOE estavam do lado de fora da delegacia. Eles recebiam instruções de superiores.
O delegado que investiga o caso, Calixto Calil Filho, e o promotor Francisco Cembranelli chegaram ao distrito depois das 10h. A menina Isabella Nardoni completaria seis anos de idade nesta sexta-feira (18).

Segurança
A família Nardoni estava preocupada com a integridade física do casal. Durante a madrugada, foram arremessadas pedras na residência e a caixa de correio foi alvo de chutes. Nesta sexta, dia em que os dois terão que voltar a depor, três seguranças foram chamados para garantir a entrada e saída de pessoas no local.O pai de Alexandre, o advogado Antonio Nardoni, chegou a chamar a Polícia Militar na quinta-feira (17) para reforçar a segurança de sua casa porque “havia vândalos jogando pedras” no local.

RESENHA DO RÊ

Esta é a foto do século: Xuxa, Luiz Ribeiro, André, Cácio e Cristiano jogando porrinha enquanto aguardam a pauta do tiroteio promovido por dona Tiburtina

ASSALTO SEM ARMA
Zezé, motorista da prefeitura, entrou numa roubada. Comprou um título da Caixa capitalização, no valor de R$ 200, e três anos depois acaba de receber apenas R$ 209.
I.é., R$ 9 de juros.

FACADA MORTAL
O drástico dessa história é que os caixas da Caixa, quando vêem que o cidadão tem um dinheirinho a mais a receber, principalmente do FGTS, enfiam a faca no coitado, usando mil e um argumentos, inclusive o de que ele poderá ganhar uma bolada nos sorteios mensais...
Que nunca saem.

UMA VERGONHA
Verdade. Até hoje não ouvi ninguém falar que foi contemplado com algum prêmio do Caixa capitalização. E não adianta falarem o contrário, porque tenho vários exemplos aqui na agenda de pessoas que se sentem lesadas.
Sem dó nem piedade.

CHAMEM A POLÍCIA!
Uma amiga minha, por exemplo, dois anos após aplicar R$ 1 mil na tal capitalização, recebeu apenas R$ 900 de volta. Sem direito a reclamar nem nada.
Um roubo.

GRAÇAS A DEUS!
Este é o tal capitalismo que sempre combatemos e que nos levou a recusar um emprego no Banco do Nordeste na década de 70, mesmo com aprovação em 38º lugar no Brasil, o que muito nos honra.
Pelas duas coisas.

AINDA BEM
Não se trata de esnobação, mas de coerência. Não pode ceder à sedução de mexer com dinheiro dos outros quem sempre pautou sua vida pelo lado espiritual. Já pensou este filho de dona Laura e enamorado de Laura no lugar de um desses caixas mal intencionados, forçando o cliente a depositar seu minguado FGTS numa capitalização que só visa tirar mais de quem tem menos a oferecer?
Deus me livre!

A SALVAÇÃO
O polêmico sem razão Gilson Neves é o único cidadão do Brasil a acusar a imprensa por ter ido fundo no caso Isabella, colocando a polícia em xeque e desmoralizando qualquer tentativa de desvio das investigações por parte dos milionários Nardoni. Ainda bem que temos uma imprensa aparentemente livre.
Senão...

JUSTIÇA SEJA FEITA
Se não fosse a imprensa e estaríamos diante de um caso em que todas as evidências, todos os indícios, todos os depoimentos apontam para a prática do crime contra Isabella por seu pai Alexandre e por sua madrasta Jatobá. A burocracia judiciária do suspeito até prova em contrário voltaria a prevalecer, para desespero de nós outros.
Os pobres.

SERÁ QUE VAMOS?
Hoje é dia de João Jorge escolher a rainha e as princesas do carnaval sem propósito da prefeitura. A festa será no bar do Durães, que reservou uma segunda mesa para nós.
A outra é de quem?

ETA PREFEITIM...
A Praça de ex postes está mais escura do que nunca e ninguém faz nada para encher de luzes um dos mais centrais cartões postais de Moc. Para isso não contribuiu nem a apresentação da orquestra sinfônica de Minas Gerais. E o prefeito...
Nem atos nem desatos.

MAIS UM FURO
O indiciamento do casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá respalda o noticiário divulgado nas últimas semanas pelo blog A Província.
Entendeu, Gilson?

HOJE ISABELLA ESTARIA FAZENDO 6 ANOS

PRECEITO DO DIA 18 DE ABRIL

DEUS ENVIA INFINITAS BÊNÇÃOS

Não devemos pensar em Deus como um ser mesquinho que nos fornece somente o mínimo necessário e nada mais. Pensar num ser mesquinho é orar pela manifestação de um ser mesquinho; conseqüentemente, só poderemos manifestar um ser mesquinho. Deus é uma existência magnânima e infinitamente próspera; no Seu jardim, Ele construiu o monte Fuji e o oceano Pacífico. É impossível que Deus, que criou montes e oceanos com tamanha beleza e pujança, ofereça somente trajes simples ao homem, que é a Sua máxima auto-realização.

Do livro Preceitos de Luz - Caminho - Coleção Masaharu Taniguchi - Vol. 1

quinta-feira, abril 17, 2008

HERÓI JURA QUE ISTO NÃO É BEIJO NA BOCA

Herói da classificação do Santos às oitavas-de-final da Taça Libertadores, o atacante Mariano Trípodi garante que não foi beijado por Molina na comemoração do segundo gol do Peixe contra o Cúcuta-COL, na última quarta-feira, na Vila Belmiro. O argentino assegurou a virada já aos 43 minutos do segundo tempo.Na comemoração, ele se ajoelhou virado para as arquibancadas. Molina veio por trás e o abraçou. A foto capta o momento em que os dois, já de frente, se abraçam. Apesar de a imagem dar a impressão de que o colombiano tascou um beijo na boca do companheiro, Trípodi jura que não.- Não, não teve beijo. A foto dá essa impressão, mas nem encostou - garante.

ARROMBARAM DIRETÓRIO DO PMDB DE MOC

O 11º Departamento de polícia civil de Montes Claros está investigando um arrombamento ocorrido na manhã desta quinta-feira, na sede do PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro, que pode ter sido, segundo os primeiros indícios levantados, crime político.
Segundo informações da polícia, o crime aconteceu entre 12h50 e 13h05, quando o(s) criminoso(s) entrou pela janela do diretório municipal do PMDB, localizado na Rua Urbino Viana, 504, Centro, esquina com Avenida Dr. João Luís de Almeida, a poucos metros da prefeitura e da câmara municipal e, após arrombar uma porta, vasculhou todos os documentos e arquivos existentes no local, porém, nada foi levado.
O advogado do PMDB, Mércio Heberth Cardoso, informou que aguarda as investigações da polícia e que, apesar dos indícios de que o crime teria sido encomendado e teria motivação política, prefere esperar a conclusão do inquérito.
- Acreditamos que, por sermos um partido com um forte líder e candidato a prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, o crime possa ter sido encomendado, por motivações políticas, se olharmos que o prefeito Athos Avelino foi condenado recentemente em um processo em que eu advoguei e que estava até quarta-feira aqui no escritório, mas nesse mesmo dia, o remeti à justiça. Porém, são indícios, não queremos e nem podemos julgar ninguém, vamos aguardar as investigações da polícia, que deve concluir o inquérito nos próximos dias – afirma o advogado.

RAPOSA LEVA UM CHOCOLATE NA BOLÍVIA: 1x5

Mesmo chegando com apenas duas horas de antecedência ao local do jogo, o Cruzeiro não resistiu aos 3.967 metros de altitude e sofreu a primeira derrota da Taça Libertadores 2008. A Raposa perdeu para o Real Potosí por 5 a 1, na noite desta quarta-feira, no Estádio Victor Agustín Ugarte, no pior resultado do time em dez disputas da competição sul-americana. E, ainda por cima, desperdiçou a chance de garantir a melhor campanha da fase de grupos.
Mesmo assim, o time mineiro, com 11 pontos, saldo positivo de quatro, e oito gols marcados, permanece em primeiro na colocação geral e espera a conclusão dos demais grupos. O segundo lugar do Grupo 1 ficou com o San Lorenzo, da Argentina, que derrotou o venezuelano Caracas por 3 a 0.

Agora a Raposa desce a Cordilheira dos Andes e volta as atenções para a segunda partida das semifinais do campeonato mineiro, neste domingo, quando volta a enfrentar o Ituiutaba, no Mineirão.
Terror nas alturas
O técnico Adilson Batista escalou três zagueiros, Charles e Henrique juntos como volantes e apenas Marcelo Moreno no ataque. Mas não resolveu o problema da defesa. Logo aos três minutos de jogo, Espinoza falhou na saída de bola, e Loaiza não perdoou. Viu o goleiro Fábio adiantado e mandou um petardo de fora da área no ângulo direito: Potosí 1 a 0. Aos 12, Gallegos cruzou da meia direita para Pintos, livre, dominar, tocar na saída de Fábio e marcar o segundo.
Assustada, a Raposa perdeu uma chance incrível de diminuir logo depois. O goleiro Hugo Suárez tentou fazer uma ligação rápida, mas chutou em cima do colega Eguino. A bola voltou em direção ao gol, mas quicou no gramado desnivelado e foi para fora (assista ao video ao lado). Mas, aos 28, Marcelo Moreno recebeu na área uma bola de Marquinho Paraná e foi derrubado na hora de concluir: pênalti marcado. O próprio boliviano bateu e marcou o seu oitavo gol na competição, aumentando a vantagem na artilharia.
Após o gol cruzeirense, a partida ficou ficou mais equilibrada. Aos 31 e aos 38, o goleiro Fábio teve que fazer duas ótimas defesas em chutes de Candia e Pintos, evitando que a vantagem aumentasse. Moreno respondeu com uma cabeçada que arrancou tinta do travessão do Potosí. Aos 41, o goleiro Hugo Suárez teve que sair do gol de carrinho para evitar que a bola chegasse ao atacante celeste.

Sem oxigênio ou inspiração?
Ao fim da etapa inicial, os jogadores do Cruzeiro mal conseguiam falar, tamanho era o cansaço. Depois de se oxigenarem nos vestiários, Jadílson entrou na vaga de Jonathas na lateral esquerda do time celeste. Mas, antes mesmo de o Cruzeiro começar a testar a alteração, o Potosí marcou o terceiro. Candia bateu cruzado da esquerda, e o goleiro Fábio escorregou antes de defender. Pintos pegou o rebote e bateu para o fundo das redes.
O terceiro gol fez com que o time celeste se perdesse de vez em seu esquema tático. Wagner arriscou de longe aos 18, mas a bola subiu muito. Aos 21, em cobrança de falta, Candia mandou uma bomba rasteira no canto esquerdo de Fábio, marcando o quarto do jogo. Quando parecia que mais nada acontecer, o capitão Gatty Ribeiro marcou o quinto, acertando o cantinho direito de Fábio. Na história do time mineiro, fica a marca como a pior do Cruzeiro na história da Libertadores

SANGUE ERA MESMO DE ISABELLA, DIZ PERÍCIA

A TV Globo teve acesso, no início da noite desta quarta-feira (16), a um dos laudos do caso Isabella Nardoni que constata que o sangue encontrado no apartamento do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, é mesmo da menina de 5 anos.
Também nesta quarta, o advogado Marco Polo Levorin informou que será atendido o pedido da Polícia Civil para um novo depoimento do pai e da madrasta da menina Isabella Nardoni, de 5 anos. Eles foram intimados nesta tarde a depor no 9º Distrito Policial, no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, na sexta-feira (18). Ainda não se sabe o horário dos depoimentos, que ocorrerão no mesmo dia em que a garota completaria 6 anos.
Além do casal, o pai de Alexandre, Antônio Nardoni, e a tia de Isabella, Cristiane, também foram intimados a depor, só que na tarde de sábado (19). Também nesta quarta, os advogados do pai e da madrasta de Isabella, que permaneceram por quase quatro horas no 9º Distrito de Polícia, disseram ter acompanhado o depoimento de duas testemunhas indicadas pela defesa do casal à polícia.
“Essas testemunhas vêm comprovar: primeiro, a vulnerabilidade do Edifício London; segundo, vêm comprovar a perda das chaves [do apartamento] pela Anna Carolina e pelo Alexandre Nardoni e, terceiro, demonstrar que alguns de seus apartamentos ficavam abertos e expostos a qualquer um que quisesse entrar”, disse o advogado Ricardo Martins.
De acordo com o advogado, as testemunhas ouvidas pela polícia prestam serviços no prédio - uma delas seria a corretora que vendeu o imóvel onde Alexandre Nardoni e Anna Carolina moravam e a outra seria uma comerciante que vendeu os móveis da casa para o casal. Uma dessas testemunhas, segundo o advogado, teria estado no prédio no dia do crime.
Nesta quarta-feira, não estão marcados novos depoimentos, segundo informou a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Entretanto, se a defesa apresentar outras testemunhas, elas podem ser ouvidas.
Os advogados evitaram comentar detalhes da apuração da perícia, como, por exemplo, a suposta presença de um terceiro suspeito no apartamento, argumentando que os laudos do Instituto de Criminalística ainda não foram concluídos. "É perfeitamente possível ter havido uma terceira pessoa, uma quarta, uma quinta pessoa que eventualmente pudesse haver ocasionado esse delito", acrescentou Ricardo Martins.

UMA RELAÇÃO CONFLITUOSA, DIZ MÃE DE ISABELLA

Uma rotina de brigas e ciúmes, com episódios de violência. Foi assim que a mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina de Oliveira, descreveu a relação entre ela, o ex-namorado Alexandre Nardoni e a mulher dele, Anna Carolina Jatobá, depois do nascimento da menina, morta na noite de 29 de março após cair do 6º andar de um edifício na Zona Norte de São Paulo.
A rádio Jovem Pan teve acesso, nesta quarta-feira (16), ao depoimento feito por Ana Carolina de Oliveira à polícia. Em seis páginas são revelados também detalhes da relação entre ela e Alexandre Nardoni antes de Isabella nascer. Eles se conheceram em dezembro de 1999. Ficaram juntos durante três anos e meio. Ela engravidou em julho de 2001. A aprovação de Alexandre em uma faculdade de direito mudaria o destino dos dois. Foi ali que Nardoni conheceu Anna Carolina Jatobá, que "passou a ser presença constante na vida dele".
Isabella nasceu em 18 de abril de 2002. Os pais ainda continuariam juntos por 11 meses. Foi uma relação turbulenta. Uma vez, numa festa de família, Alexandre teria ficado ofendido com uma brincadeira feita por um parente de Ana Carolina de Oliveira. O rapaz teria deixado o local e voltado mais tarde transtornado, sem camisa, querendo briga.
Já separados, uma nova briga motivada pela matrícula de Isabella em uma escola. Alexandre não queria, e foi à casa da mãe de Isabella para discutir com a avó da menina. Transtornado, disse que iria resolver o problema. Ele saiu por alguns instantes e depois voltou, dizendo que estava armado e que iria matar a ex-sogra. Um boletim de ocorrência foi registrado na época.
Para Ana Carolina de Oliveira, era evidente que todas as brigas de Anna Carolina Jatobá com Alexandre eram por ciúmes dela. A mãe de Isabella contou ainda que sua filha voltava das visitas quinzenais ao pai com mordidas e marcas arroxeadas. A menina dizia que o irmão mais novo é quem a mordia e dava beliscões. Em uma dessas brigas de criança, Alexandre teria ficado irritado. Ele ergueu o filho a uma certa altura e soltou no ar, deixando o menino cair no chão.
O relato de Ana Carolina de Oliveira também é rico em detalhes sobre o que aconteceu no dia da morte de Isabella. Em um trecho do depoimento, ela conta como recebeu a notícia do assassinato da filha. Segundo ela, era mais ou menos 23h55 quando recebeu uma ligação de Anna Carolina Jatobá. Pelo celular, ela ouviu a madrasta da menina alteradíssima, gritando que Isabella havia caído. Ela mencionava que haviam jogado Isabella. Ana Carolina de Oliveira respondeu que fizessem respiração boca a boca.
Ela ouviu Alexandre gritando que havia ladrão no prédio. A madrasta gritava descontrolada e falava palavrões sem parar. No velório as duas tiveram apenas um contato. A mãe de Isabella conta ter recebido um abraço inexpressivo de Anna Carolina Jatobá, acompanhado da frase "você nem ligou para a menina no sábado". Ana Carolina de Oliveira interpretou aquilo como uma "frieza incomum". Da chegada ao velório ao final do enterro, Alexandre não falou com a ex-mulher e aparentava estar abalado.
No fim do depoimento, Ana Carolina de Oliveira deu sua opinião sobre o crime. Ela acredita que Alexandre e Anna Carolina Jatobá possam estar, de alguma forma, diretamente envolvidos na morte da pequena Isabella.

quarta-feira, abril 16, 2008

RESENHA DO RÊ


BRINDE EXEMPLAR
Com a vênia do companheiro Dário Cotrim e sua Vitrine, estamos pontuando neste espaço a publicação de duas obras que prenunciam um 2008 cheio de venturas no mundo das letras no Brasil e no mundo. A primeira, de Masaharu Taniguchi, intitulada Preceitos de luz – Caminho, expõe o esplendor de Seicho-no-ie e vem acompanhada deste prefácio: Ao amigo Reginauro Silva, que Deus te abençoe. Antônio Bernardo de Souza.
Gratidão-vida-céu.

QUE DEDICATÓRIA!
O segundo livro recém incorporado à modesta, porém pujante biblioteca deste Rê se chama Menino pescador e vem ilustrado pela seguinte dedicatória do autor Reivaldo Canela: Ao amigo, intelectual e jornalista Reginauro Silva, com admiração.
Chique, né!?


ONITEATRO
Mas chique mesmo é receber a visita de Antônio Alkmim, o diretor, com convite duplo (este Rê e Laura) para assistir à apresentação de O caçador de palavras, sábado que vem, às 19h, no Centro comunitário de Vivência espírita cristã, Bairro Dr. João Alves; dia 23, no Caic Maracanã; e de 25 a 27, no Centro Cultural.
Estaremos lás.

OUTRAS PESSOAS
O caçador de palavras tem como ator Álvaro Alves, cedido pelo grupo Oficinato, projeto gráfico de Jadir Santos, iluminação de Getúlio Evangelista e se baseia no livro homônimo de Walcir Carrasco. Depois de ver essa peça, nossas noites nunca mais serão as mesmas.
Adeus, rotina!

PERIGO AMBULANTE
Todo dia, por volta das 11h30, o drama é o mesmo: centenas de alunos da escola estadual João de Freitas Neto se deslocam do Bairro Morada do Parque para suas casas usando perigosamente a rodovia Montes Claros-Pirapora como perigosa pista de rolamento (!). O que custaria à prefeitura fazer pelo menos uma passarela no local?
Palavra de Moisés!

INTEMPESTIVIDADE
Foi ontem, no Automóvel clube, o lançamento do carnaval temporão de Moc. Por que esse carnaval não foi realizado na época certa?
Quem é que sabe?

BEM NA FOTO
Quem também esteve ontem aqui na redação foi o artista multifacetado Josecé Alves dos Santos, em busca de uma foto deste filho de dona Laura e enamorado de Laura Walma. Tudo para compor a alegoria (claro, não deve ser tema-enredo...) do bloco Saci.
Quanta honra!

A MARCHINHA
O próprio Josecé, com arranjos de Pablo Santos, compôs a Marchinha do Saci, que vai na íntegra e com exclusividade: Disseram que o carnaval de rua,/Desde oitenta e oito perdeu sua altivez./Se enganou quem assim pensou,/Ói o Saci aqui traveis.../Sassaricando,/Vou cantando os meus versos/No meu bloco na avenida.../Sassaricando,/Nossa arte, nossa gente,/Neste carnaval é vida.../Sassaricando,/Vou cantando e alegrando/Minha gente na avenida/Sassaricando,/Nossa homenagem a quem/Faz história com a vida.
Ou não.

É GENTE DEMAIS!
Com 150 componentes, sendo 35 na bateria, o bloco Saci ensaia às segundas e quartas feiras às 19h e aos sábados, às 14h, no Colégio Dulce Sarmento.
Sem penetras.

AINDA TEMPORÃO
No dia 19, sábado, às 20h, serão eleitos o rei momo, a rainha e princesas, na Praça da Matriz, com a participação dos blocos. O desfile oficial está marcado para o mesmo local, de 23 a 25 de maio.
Acho que é só.

FURO ATRÁS DE FURO
O blog A Província antecipou em pelo menos uma semana o resultado das investigações da polícia paulista em relação ao assassinato do anjinho Isabella Nardoni. É só acessar e conferir.
Antes da polícia.

CASO ISABELLA: VOCÊ, QUE JÁ VIU TUDO NA PROVÍNCIA, LEIA A MANCHETE DA FOLHA


Pai e madrasta serão indiciados no caso Isabella

Por André Caramante

A Polícia Civil de São Paulo decidiu indiciar o casal Alexandre Alves Nardoni, 29, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, sob a acusação de terem assassinado a menina Isabella Nardoni, 5, morta na noite de 29 de março.
Após o indiciamento, a polícia pedirá à Justiça a decretação da prisão preventiva do casal. A decisão ocorreu depois que a Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público Estadual confirmaram que Isabella foi jogada do sexto andar do Edifício London, na Vila Isolina Mazzei (zona norte de SP), pelo próprio pai.
Com base em dados preliminares elaborados por peritos do IC (Instituto de Criminalística) e de legistas do IML (Instituto Médico Legal), os delegados e investigadores do 9º DP (Carandiru) responsáveis pelo esclarecimento do assassinato da criança também têm outra convicção: Nardoni jogou a filha do seu apartamento após a madrasta da menina, Anna Carolina Trotta Jatobá, 24, ter tentado asfixiá-la.
O advogado Marco Polo Levorin, um dos defensores de Nardoni e Anna Carolina desqualificou a conclusão da polícia de que foram eles os assassinos da menina.
Na sexta-feira (18) - data em que Isabella completaria seis anos -, o casal será novamente interrogado para esclarecer o "homicídio qualificado consumado".

Perícia
Um dos relatórios elaborados por policiais do 9º DP e repassados à cúpula da Polícia Civil diz: "Na calça jeans usada por Anna na noite dos fatos há gotas de sangue recente, vinculando-a assim, de forma incontestável, à cena do crime". A polícia diz ter certeza de que a mancha não surgiu por contato da madrasta com o corpo, após a queda.
A perícia do IC também encontrou na camiseta de Alexandre vestígios de náilon que podem ser da tela protetora da janela de onde Isabella foi jogada. Uma perita afirmou que resquícios de fibra na camisa podem levar a conclusões. Isso porque, se ele tivesse cortado a tela, a quantidade de fibras seria bem maior do que se ele tivesse apenas encostado nela.
Para peritos, legistas, investigadores e delegados, as agressões de Anna contra Isabella naquela noite de 29 de março fizeram com que ela desfalecesse, passando a impressão de que ela havia morrido. Na seqüência, ainda na interpretação dos responsáveis pelo caso, Nardoni a jogou pela janela e começou a tentar simular a invasão de seu apartamento.
Um casal que mora no prédio vizinho deu uma entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo, em que afirma que o pai e a madrasta de Isabella tiveram uma briga que durou cerca de 5 minutos pouco antes de a menina ser jogada da janela. A mulher afirma que "não era uma briga típica de casal, era uma briga de desespero".
O relatório que a polícia irá apresentar à Justiça para o pedido da prisão preventiva do casal já está praticamente pronto. Somente os espaços para a indicação e descrição de cada um dos laudos que ajudaram a polícia a formar a convicção contra Nardoni e Anna estão em branco no documento.
Um dos laudos mais aguardados é o que apontará que, no momento em que Isabella foi jogada do apartamento do pai, tanto Nardoni quanto Anna estavam no local.

Depoimentos
Um dia após o assassinato da filha, Alexandre Nardoni disse à polícia que a mulher estava passando por uma fase difícil por conta do choro do filho de 11 meses e que, por orientação médica, ela estava usando medicamentos.
Segundo Nardoni, Anna Jatobá não conseguia dormir e chegou a procurar uma médica, que lhe receitara dois remédios --um deles era o "Lexopran", similar ao Lexapro, indicado para tratar depressão e transtornos do pânico e de ansiedade, segundo informações da Anvisa.
Policiais avaliam se será necessário ouvir a clínica-geral que receitou o antidepressivo à madrasta da menina.
Segundo informações da polícia, a madrasta de Isabella tem histórico de violência familiar, por ter registrado dois boletins de ocorrência contra seu pai, Alexandre José Peixoto Jatobá, 45, pelos crimes de lesão corporal, injúria e ameaças. Em documentos de 2004 e 2005, ela relata ter sido agredida e ameaçada de morte por motivos de "pouca importância".
Em depoimento à polícia, Alexandre disse que se desesperou ao olhar pela janela e ver isabella no jardim do prédio. Segundo ele, neste momento levou um choque e passou a gritar.

Defesa
Para um dos advogados do casal Marco Polo Levorin, a acusação da polícia é precipitada, porque "não houve o término das investigações". "As avaliações periciais ainda não foram concluídas, nós não temos provas periciais que são importantíssimas para o presente caso. Então, não temos a conclusão do inquérito policial", disse.
"Não sabemos até agora nem a causa mortis. No nosso entendimento, há uma precipitação", completou.
A defesa do casal voltou a dizer que o casal não tem ligação com o crime e disse acreditar no envolvimento de uma terceira pessoa.
Os advogados do casal afirmam que a lista entregue à polícia com o pedido de que as pessoas indicadas sejam convocadas a depor contém indicações relevantes. Entre os 22 nomes apresentados estariam familiares, moradores do edifício onde Isabella foi morta e prestadores de serviço.
A Polícia Civil já ouviu 52 pessoas durante as investigações sobre o crime. Roupas da menina e da madrasta foram entregues à polícia. Uma das roupas, que pertencia a Isabella, teria sido usada pela menina no dia em que foi morta. Ela aparece vestindo a peça no vídeo gravado pelo circuito de segurança do supermercado Sam's Club, em Guarulhos (Grande São Paulo), horas antes do crime.

EXAME DE DNA PARA SABER SE CÃO É O PAI


A vida de cão do labrador Eolo daria um livro. Aos 6 anos, ele já passou por uma cirurgia de vasectomia, teve nove filhotes não planejados e protagoniza uma ação de indenização por danos morais e materiais na Justiça. O final dessa história depende de um exame de DNA que Eolo fará para comprovar a paternidade dos filhotes, fruto de um flerte com a pastora alemã Shanti. “Nunca tinha ouvido falar em DNA em cachorro, mas ele vai fazer sim. Agora eu vou até o fim. Só quero recuperar os gastos que eu tive”, diz a dona de Eolo, a jornalista Liliany Maquiné Blanc, de 42 anos.

Filhotes poderiam herdar doença
Seu objetivo é recuperar o que foi gasto com uma cirurgia de vasectomia, realizada em 2004 numa clínica mantida pela Universidade Estácio de Sá em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. Ela decidiu fazer a vasectomia em seu labrador para evitar que ele tivesse filhotes, que poderiam herdar sua displasia, uma doença hereditária que leva a problemas nas articulações, causando dor e dificuldades para andar. Na época, ela pagou R$ 233 pelo procedimento. Em 2006, Liliany se ofereceu para hospedar a pastora alemã Shanti em sua casa em Búzios, na Região dos Lagos, pois sua vizinha iria viajar e não tinha com quem deixá-la. A cadela estava no cio e, dois meses depois, deu à luz não só a nove filhotes, mas a uma disputa judicial.

Reprodução
“A castração mexe com a parte hormonal do cachorro. Por isso optei pela vasectomia, só que a cirurgia foi malfeita. Ninguém me avisou que o resultado não seria 100% garantido. Tive uma despesa enorme com vacinas, ração e remédios de verme com os filhotes. Foram mais de R$ 2 mil. Me senti lesada como consumidora”, explica Liliany, que no mesmo ano entrou com uma ação no Juizado Especial Cível contra a Estácio de Sá, pleiteando uma indenização de 40 salários mínimos (hoje o equivalente a R$ 16.600), o teto do juizado. “Com as fotos dos filhotes é praticamente desnecessário o DNA”, diz a advogada Paula Lobo, sobre as imagens que foram anexadas ao processo e trazem os nove filhotes, todos pretos, de orelhas caídas, semelhantes às do labrador. Sete deles foram doados e dois ficaram com a dona da fêmea.

CASAL CONTA O QUE OUVIU NO DIA DO CRIME

Um casal que mora em um prédio vizinho ao edifício onde ocorreu o assassinato da menina Isabella Nardoni contou, com exclusividade, ao "Jornal Nacional", o que teria visto e ouvido naquela noite. Os depoimentos trazem versões diferentes do que afirmam o pai da criança, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá.
Walter Rodrigues é consultor de segurança, e Ana Ferrari, advogada. Moram em um prédio a cerca de dez metros do Residencial London, prédio onde morreu Isabella. Na noite do assassinato, eles contam terem ouvido uma violenta discussão que vinha de uma janela quase em frente a seu apartamento. Era o quarto de Alexandre e Ana Carolina.
"Nessas discussões apareciam uma pessoa de voz feminina, principalmente, e a voz masculina, que pouco se ouvia. Mas a voz feminina ficou muito marcada, devido às palavras de baixo calão que se pronunciavam", afirma Ana. "Eram muitos palavrões."
A testemunha afirma que o que ouviu não se parecia com uma briga típica de casal. "Era uma briga de desespero", conta. Para a polícia, no entanto, Alexandre Nardoni afirmou que estava sozinho no apartamento. "E que a última discussão que teve com a esposa foi na semana anterior à morte de Isabella", diz o pai de Isabella no depoimento. "Uma briga rotineira de casal", segundo afirmou à polícia. Ana diz que a discussão durou cerca de 5 minutos, e foi sucedida por cerca de dez minutos de silêncio.
Ela e o marido já estavam deitados, se preparando para dormir depois de passarem o sábado passeando com as duas filhas. O casal conta que jamais imaginou que, tão perto deles, uma tragédia estivesse prestes a acontecer. Depois da discussão e do período de silêncio, o casal ouve gritos vindos de baixo: do térreo do Residencial London. "O que me chamou (a atenção) foi justamente quando a pessoa virou e falou assim: 'jogaram a Isabella do sexto andar'. Assim que aconteceu isso a minha primeira reação foi levantar, foi pular da cama e puxar a janela", conta a advogada. "Conforme eu puxei a janela eu já vi de frente pra mim a moça que nós ficamos sabendo depois que era a madrasta, andando de um lado para o outro."
Segundo a testemunha, Ana Carolina gritava muito. "Ela falava os mesmos palavrões que havíamos escutado do interior do prédio, do apartamento." De pijamas, o casal saiu correndo para ver o que estava acontecendo. O marido chamou o resgate, e descobriu que outras pessoas já haviam feito a mesma coisa. "Eu liguei para o 193 e falei: 'olha, estamos precisando de uma viatura de emergência, caiu uma criança do sexto andar'. Aí ela falou: 'senhor, a criança não caiu, ela foi jogada'. Aí você já começa a entrar em desespero, né, querendo chegar rápido ao local", conta Rodrigues.
O casal foi um dos primeiros a chegar ao prédio de Isabella. O portão estava aberto. "Quando nós entramos no prédio que eu já cruzei o hall de entrada eu vi o corpo da menina estendido no chão", diz a mulher. Segundo o marido, quando se aproximaram de Isabella, ela estava com os olhos abertos, a boca entreaberta e manchada de sangue. "Ela tinha o cortezinho na testa, mas não transparecia que estava sangrando nem nada. Parecia que o rosto estava limpo. Quando eu ia tocar nela para ver a pulsação eu virei e dei atenção ao pai, que saía do saguão do prédio", relata o marido. "Ele olhou para mim e disse que tinha uma pessoa armada no apartamento dele. Essa pessoa estava lá no sexto andar, e que o cara tinha jogado a filha dele."
Não é esse o relato do pai de Isabella no depoimento à polícia. Ele não faz nenhuma menção à existência de uma pessoa armada dentro do apartamento. Também não diz que viu alguém jogar a filha pela janela. Ana também diz ter ouvido Alexandre Nardoni afirmar que havia um ladrão no apartamento. "Ele (Alexandre) disse que tinha cruzado com o ladrão e que a porta dele havia sido arrombada." Mas no depoimento à polícia Alexandre apresenta uma outra versão: ele "acredita que a pessoa que esteve dentro do apartamento tenha uma cópia da chave da porta, porque não houve arrombamento", de acordo com o inquérito.
Ela também viu a madrasta nos instantes seguintes à queda. "Ela ficou a maior parte do tempo do outro lado da rua, gesticulando, xingando, e dizendo que não havia segurança no local." A mulher conta ainda que Ana Carolina culpava os vizinhos pela falta de segurança. "Foi uma situação totalmente constrangedora para quem estava ali presenciando aquele fato." A advogada foi chamada para depor na última quinta-feira. Ela afirma que tudo o que disse ao "Jornal Nacional" foi relatado à polícia, e, se necessário, seria repetido diante do juiz. "O nosso objetivo principal é saber o que aconteceu, porque nós também temos filhos. É necessário que se saiba o que aconteceu realmentem, para que nós possamos ter sossego nos próximos dias."
Outro lado
O advogado do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Marco Polo Levorin, negou todas as informações apresentadas pelas testemunhas. "Não houve brigas. A vizinha do apartamento superior não ouviu discussão", diz Levorin. Segundo ele, Alexandre nunca disse ter visto uma pessoa armada dentro do apartamento. "Ele disse, sim, que precisaria fazer uma varredura no prédio, enfim, vistoriar os apartamentos para que pudesse achar alguém que tivesse lançado a menina", afirma Levorin. De acordo com o advogado, Alexandre Nardoni também nunca afirmou que o apartamento teria sido arrombado. "O depoimento dele é coerente, o depoimento dele é lógico, não há mentira no depoimento, não", diz.

terça-feira, abril 15, 2008

PREFEITO MULTADO POR PATROCINAR PROPAGANDA MENTIROSA NA TV

Por causa de propaganda enganosa veiculada pela prefeitura de Montes Claros em parceria com a ACI – Associação comercial, industrial e de serviços, as duas instituições terão que desembolsar cerca de R$ 32 mil. O prefeito Athos Avelino e a ACI foram multados pela justiça eleitoral. A sentença dada pelo
O juiz de Direito, Danilo Campos, atendeu a representação eleitoral movida pelos diretórios municipais do PMDB e do PSDB, através do advogado Mércio Heberth Cardoso, que questionaram judicialmente a veracidade da publicidade veiculada pelo município e pela entidade classista.
Nessa publicidade na InterTV, a prefeitura dá a entender que está fazendo obras usando efeitos especiais, com imagens virtuais que mostram, por exemplo, vias públicas de terra e esburacadas como se já tivessem sido asfaltadas.

FOLHA DE S. PAULO CONFIRMA FURO DA PROVÍNCIA

EIS A NOTÍCIA QUE ESTÁ CIRCULANDO AGORA EM SÃO PAULO, CONFIRMANDO O QUE VOCÊ LEU EM PRIMEIRA MÃO AQUI N'A PROVÍNCIA (DESÇA UM POUCO MAIS):
Para polícia, madrasta bateu em Isabella e pai jogou menina pela janela

André Caramante
da Folha de S.Paulo
Para a Polícia Civil de São Paulo e para o Ministério Público Estadual não há mais dúvidas: a menina Isabella Nardoni, 5, foi atirada do sexto andar do Edifício London, na noite de 29 de março, por seu pai, o estagiário de direito Alexandre Alves Nardoni, 29.
Com base em dados preliminares elaborados por peritos do IC (Instituto de Criminalística) e de legistas do IML (Instituto Médico Legal), os delegados e investigadores do 9º DP (Carandiru) responsáveis pelo esclarecimento do assassinato de Isabella também têm outra convicção: Nardoni jogou a filha do seu apartamento após a madrasta da menina, Anna Carolina Trotta Jatobá, 24, ter tentado asfixiá-la.
Nas próximas horas, os responsáveis pelo caso pedirão à Justiça a prisão preventiva do casal. O juiz do 2º Tribunal do Júri, Maurício Fossen, o mesmo que decretou no começo do mês a prisão temporária --por 30 dias-- de Nardoni e Anna, será o responsável pelo pedido de preventiva, já com base nas individualizações das ações de cada um na morte de Isabella.
Para peritos, legistas, investigadores e delegados, as agressões de Anna contra Isabella naquela noite de 29 de março fizeram com que ela desfalecesse passando a impressão de que ela havia morrido. Na seqüência, ainda na interpretação dos responsáveis pelo caso, Nardoni a jogou pela janela e começou a tentar simular a invasão de seu apartamento.
Até o momento, o advogado do casal Marco Polo Levorin não foi localizado pela reportagem para manifestar-se sobre a individualização do crime, segundo a polícia.
O relatório que a polícia irá apresentar à Justiça para o pedido de prisão preventiva do casal já está praticamente pronto. Somente os espaços para a indicação e descrição de cada um dos laudos que ajudaram a polícia a formar a convicção contra Nardoni e Anna estão em branco no documento.
Um dos laudos mais aguardados é o que é apontará que, no momento em que Isabella foi jogada do apartamento do pai, tanto Nardoni quanto Anna estavam no local.
Outro documento dos peritos do IC será usado pelos policiais para afirmar à Justiça que Nardoni carregou Isabella no colo dentro do seu apartamento, após ela ter sofrido as agressões por parte da madrasta e ficar com um corte de aproximadamente dois centímetros na testa. A posição das gotas de sangue nos diversos cômodos do lugar dirão aos policiais qual o trajeto do pai com a menina no colo.

CASO ISABELLA: ROUPA LAVADA PREJUDICA PERÍCIA

O diretor do Instituto de Criminalística (IC), Adílson Pereira, avalia que o fato de uma blusa preta usada pela madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, no dia da morte da criança ter sido lavada prejudica o trabalho da perícia.
“Todo o ataque que há sobre uma peça de exame prejudica. Isso é óbvio em relação à situação pericial”, afirmou ele, em entrevista ao SPTV. A blusa teria sido lavada, de acordo com dados da investigação da Polícia Civil, por causa do xixi de uma das crianças. Ao entregar as roupas da madrasta e de Isabella para a polícia na segunda-feira (14), os advogados citaram apenas que foi derramado refrigerante sobre a bata da menina. As roupas são as mesmas usadas pelas duas em um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, cerca de cinco horas antes do crime. A passagem pelo local foi filmada pelo circuito interno de segurança.
Ao defender cautela nas investigações, o diretor do IC disse que é preciso verificar se a lavagem teve ou não a intenção de atrapalhar as investigações. O especialista confirmou que as roupas só foram solicitadas nos últimos dias. “Conforme as informações chegam, vemos a necessidade de obter mais objetos da cena do crime.”

LAUDOS

Ele defendeu o sigilo do trabalho da perícia para que as investigações não sejam prejudicadas. Adílson Pereira afirmou que os peritos podem esclarecer o que ocorreu no apartamento da Zona Norte, de onde Isabella foi atirada, mas disse que o culpado só deve ser apontado no final do processo.“A perícia pode esclarecer a dinâmica, o que houve naquele apartamento, é para isso que a gente trabalha, para esclarecer a morte. Quem executou essa situação, isso só no final do processo.”
Segundo o especialista, os peritos analisam, a partir de elementos como pegadas e impressões digitais, se outra pessoa entrou no apartamento no dia da morte de Isabella. Adílson Pereira afirmou também que vestígios não serão analisados isoladamente. “Avaliar um único vestígio sem vincular aos demais sempre dá erro. Vamos montar um quebra-cabeça.” O IC deve divulgar os dois laudos ainda nesta semana – um deles assinado pelo núcleo de identificação criminal e o outro pelo núcleo de crimes contra a pessoa. Sobre fotografias divulgadas à imprensa do apartamento de Alexandre Nardoni após o crime, o diretor do IC comentou que as imagens foram tiradas “em ângulos não usualmente usados pela Polícia Científica, fora dos critérios que utilizamos”.

LIXO ESPACIAL: VOCÊ NÃO VÊ APENAS ESTRELAS...

A Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira imagens do lixo espacial em órbita em volta da Terra.

Distância maior também revela acúmulo de lixo em órbita

Segundo a agência, entre o primeiro lançamento, em 1957, e janeiro de 2008, cerca de 6 mil satélites já foram enviados para a órbita terrestre. Destes, apenas 800 estariam ativos e 45% estariam localizados a uma distância de até 32 mil quilômetros da superfície terrestre.
Além dos satélites desativados, as fotos de satélite mostram resíduos espaciais como fragmentos de aeronaves espaciais que se quebraram, explodiram ou foram abandonados. De acordo com a ESA, aproximadamente 50% dos objetos que podem ser rastreados são derivados de explosões ou colisões na órbita terrestre.

Visão do lixão espacial em órbita baixa da Terra


O lançamento do Sputnik - o primeiro satélite artificial, lançado em 1957 pelos soviéticos, marcou o início da utilização do espaço para a ciência e a atividade comercial.
Durante a Guerra Fria, o espaço se tornou o principal terreno de competição entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética - uma disputa que atingiu seu ápice com a corrida para conquistar a Lua, na década de 60.
Por ocasião das Olimpíadas de Tóquio, em 1964 foi lançado o primeiro satélite de televisão para a órbita terrestre, com o objetivo de transmitir os Jogos Olímpicos.
Mais tarde, os lançamentos russos diminuíram e outros países inauguraram seus programas espaciais.
Uma estimativa da ESA indica que o número de objetos na órbita terrestre cresceu de maneira estável desde o primeiro lançamento. Segundo os dados, cerca de 200 novos objetos são lançados todos os anos.
Em 2001, os pesquisadores americanos Donald Kessler e Philip Anz-Meador, que estudam o lixo espacial, afirmaram há uma possibilidade de que, em vinte anos, já não seja mais possível realizar operações em órbitas mais próximas da Terra.

AVIÃO CAI NO CONGO E MATA 70. OU MAIS

Pelo menos 70 pessoas morreram nesta terça-feira (15) na queda de um avião na República Democrática do Congo, na África. Os números foram confirmados pela agência de notícias Reuters, que também informa que seis pessoas (dois pilotos e quatro passageiros, sendo duas crianças) teriam sobrevivido.
O número de vítimas pode ser ainda maior. A agência Associated Press já fala em 79 mortos.
Multidão procura sobreviventes em local onde o avião caiu, em Goma

O ACIDENTE
O acidente com o Boeing 727 da empresa Hewa Bora aconteceu em Goma, na província de North Kivu. O avião teria caído logo depois de decolar do aeroporto.
Segundo a agência Reuters, citando um porta-voz da ONU, a aeronave pode ter caído em uma área residencial.

EM CHAMAS
A agência de notícias France Presse entrevistou um dos responsáveis pela direção de segurança aéreo da República Democrática do Congo,Thomas Oleko. Segundo ele, havia muita gente a bordo do avião.
"Estamos fazendo todo o possível para nos aproximar, mas o avião está em chamas. O combustível está queimando e tememos uma explosão", afirmou Oleko à AFP.

PERIGO NO AR
A República Democrática do Congo tem um dos piores índices de acidentes aéreos do mundo.
Um dos maiores acidentes da história da aviação mundial aconteceu em 1996, quando um Antonov 32 caiu segundos após levantar vôo do aeroporto de Kinshasa. Na queda, a aeronave bateu em um mercado lotado, matando ao todo cerca de 300 pessoas.

segunda-feira, abril 14, 2008

CASO ISABELLA: MARCAS NO LENÇOL SÃO DE ALEXANDRE NARDONI E ANA CAROLINA JATOBÁ

A polícia paulista deverá divulgar nesta terça ou quarta-feira a conclusão do inquérito que apura o assassinato de Isabella Nardoni, 5 anos, ocorrido há 16 dias. O IP a ser enviado à justiça deverá, baseado em análises técnicas e periciais e em testemunhas de quatro dezenas de pessoas, apontar o casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá como os autores do bárbaro crime, que comoveu o país. Essa hipótese já fora apresentada em notícias anteriores publicadas aqui n'A Província.
No início da noite de hoje foi confirmada a última pista que leva ao casal: as pegadas encontradas no lençol do apartamento onde ocorreu o crime são compatíveis com calçados usados naquela noite por Ana Carolina e Alexandre.
E mais: foi comprovado que as roupas de Ana foram lavadas antes de serem entregues à polícia por seus advogados, na tarde desta segunda-feira. As roupas conteriam manchas de sangue da madrasta e de Isabella.
Outro indício é a demora do casal em avisar o fato à polícia logo após a queda de Isabella do sexto andar, bem como uma discussão que ocorrera dez minutos antes do crime e que fora acompanhada a distância por moradores de um prédio vizinho ao do Carandiru.
Enfim, na montagem do cenário do crime, os peritos concluíram que o assassinato só poderia ser realizado com a participação de duas pessoas (uma asfixiou e a outro atirou o corpo pela janela), o que afasta a hipótese de crime praticado por uma só terceira pessoa.
Aqui n'A província você fica sabendo primeiro. Aguarde mais informações nas próximas horas, inclusive nos demais veículos de comunicação.

LANÇAMENTO DO CARNAVAL TEMPORÃO AGITA O AC NESTA QUARTA-FEIRA

Está chegando a hora! Nesta quarta, dia 16 de abril às 21 horas no glorioso salão nobre de festas do Automóvel Clube de Montes Claros, teremos a arrancada inicial para o carnaval temporão da terra do pequi.
Sob a coordenação e produção do colunista João Jorge teremos a posse da Agrucar – Associação dos Grupos Carnavalescos com a carnavalesca Marlene Tavares a frente da presidência. Logo após, teremos o lançamento do carnaval temporão com a apresentação das candidatas a rainha, princesas e musa do carnaval e rei momo.
O evento que elegerá o reinado momesco será realizado aberto ao público no sábado, dia 19 de abril, na Rua Altino de Freitas a partir das 20 horas com shows de samba com as bandas Ray Edson e Juquita Queiroz. No lançamento do carnaval temporão, nesta quarta no AC, teremos as presenças do secretário municipal de Cultura, João Rodrigues do prefeito Athos Avelino, além de autoridades políticas, empresários, imprensa e outros elementos importantes independentemente de coloração partidária que apóiam o retorno do carnaval de rua. (Foto Fabyo e Farley Alves)

ÚLTIMA FOTO DO JOVEM ASSASSINADO


Madson Antônio Vieira Melo, 27 anos, assassinado por um policial civil, tinha duas passagens pelos meios policiais. Testemunhas relataram à polícia que o crime aconteceu quando Madson agrediu fisicamente sua namorada e a derrubou no chão, tendo o agente de polícia tentado intervir e também sendo agredido, momento em que efetuou dois tiros, tendo um acertado a axila da vítima, que faleceu ao dar entrada na Santa Casa.

Na foto, a vítima Madson Melo 30 minutos antes do assassinato.

AINDA NÃO SE APRESENTOU POLICIAL ACUSADO DE MATAR ESTUDANTE

Por Luiz Ribeiro


O estudante Madson Antônio Vieira, de 27 anos, foi morto a tiros durante uma calourada, na madrugada de sexta-feira, 11, no campus das Faculdades Santo Agostinho, em Montes Claros. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o suspeito do crime é o detetive da Polícia Civil Farley Alves Albuquerque, de 29, que está desaparecido. O crime seria o resultado de uma briga. O estudante assassinado é filho de um cabo da PM.

Sábado, o delegado regional de Montes Claros, Aluizio Mesquita, disse que somente vai se pronunciar sobre o caso depois que o detetive se apresentar à polícia. O advogado de Farley ligou para a delegacia de plantão da cidade e informou que seu cliente vai se entregar segunda ou terça-feira. Mesquita afirmou ainda que, por enquanto, o detetive continua a integrar, normalmente, os quadros da polícia.
- Ele é somente um investigado.O crime ocorreu às 2h, no campus das Faculdades Santo Agostinho, no Bairro JK. Centenas de universitários participavam da festa, assistindo à apresentação de uma banda.
De acordo com testemunhas, Madson conversava com o namorado da ex-mulher, perto do palco. Nesse momento, o detetive Farley se aproximou, achou que os dois estavam brigando e decidiu intervir. Os dois se desentenderam, o detetive sacou um revólver e fez dois disparos. O barulho dos tiros espalhou pânico. Os músicos pararam de tocar e deixaram o palco.
Atingido nas costas e naaxilas, Madson foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu na Santa Casa de Montes Claros. O detetive fugiu no Fiat Palio, placa GTQ 4316, de Montes Claros.
Foi o vigésimo sétimo homicídio registrado na cidade este ano.
Familiares do estudante assassinado levantaram a suspeita de que o crime pode ter sido premeditado, o que está sendo investigado pela polícia. O corpo foi enterrado na tarde de ontem, no Cemitério Parque Jardim da Esperança.

Fonte: Portal Uai - www.uai.com.br

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ZIZA DENUNCIA COMPLÔ CONTRA O GALO

Danilinho foi o melhor em campo, marcou e ainda teve gol anulado

O presidente do Atlético Mineirio, Ziza Valadares, revoltou-se com a arbitragem do jogo entre Galo e Tupi, neste domingo, pela semifinal do campeonato mineiro. Mesmo com a vitória do Galo por 3 a 2, o presidente ficou inconformado com Alício Pena Jr., pois achava que o placar poderia ser mais elástico.
- O que nós assistimos foi a um assalto ao Atlético. Há dois meses nós já estamos denunciando que existe uma armação para tomar o título do Atlético no ano de seu centenário - declara o presidente.
Um dos lances polêmicos foi um impedimento marcado no primeiro tempo. Em um cruzamento de Gérson, o juiz não esperou o desenrolar da jogada e marcou o impedimento de Marcelo Nicácio, que não chegou a participar da jogada. A bola bateu no zagueiro do Tupi e entrou para o gol, que foi anulado.
Os jogadores reclamaram também de um lance no início do primeiro tempo, em que Danilinho ficou caído na área, mas não foi marcado o pênalti. A torcida do Galo ficou inconformada.
- Vai apitar no Piauí, no Maranhão, onde quiser, mas no jogo do Atlético ele não apita mais. Enquanto eu tiver mandato no Atlético, você (Alício) não apita nunca mais – ressalta o presidente, enfurecido.
Mesmo com falhas na arbitragem, no entanto, o Atlético arrancou uma vitória do Tupi e inverteu a vantagem. Agora o time joga por um empate no próximo sábado, em Juiz de Fora.

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No outro jogo da semifinal, o Cruzeiro, que vencia por 4x1, deixou o Ituiutaba empatar em 4x4, sábado à tarde. A outra partida será realizada no próximo domingo, também no Mineirão, com a raposa jogando por um empate.

É DO SUL A MULHER MAIS BONITA DO BRASIL

A Miss Rio Grande do Sul, Natália Anderle, de 22 anos, foi eleita a mulher mais bonita do Brasil na noite de domingo (12). Ela recebeu a coroa da Miss Brasil 2007, Natália Guimarães, no evento realizado em São Paulo.
A gaúcha é formada em cosmetologia e estética e garante que a experiência na área da beleza a ajudou a manter os cuidados com a aparência. Ela leva para casa o prêmio de R$ 200 mil, além de um automóvel zero quilômetro, uma jóia de ouro e um relógio de porcelana com brilhantes. Em julho, Natália representará o Brasil no concurso Miss Universo, que acontecerá no Vietnã. Ela é a décima Miss Rio Grande do Sul da história do Miss Brasil a ganhar a disputa - estado é o maior vencedor.
CONCURSO
Miss Brasil 2008 foi apresentado por Nayla Micherif, Miss Brasil 97, e contou com apresentações dos músicos Jorge Ben e Gabriel, O Pensador, entre outros. As 27 concorrentes desfilaram com diferentes trajes, e foram avaliadas pelos jurados. A novidade para este ano foi o desfile com o cocktail dress, um vestido elegante, geralmente de material sofisticado, cujo comprimento pode variar de pouco acima dos joelhos até a altura dos tornozelos. Elas ainda se apresentaram com o traje típico, que simboliza o estado que cada uma delas representa, de biquíni, traje casual e traje de gala.
Inicialmente, foram escolhidas 14 semifinalistas - a 15ª foi eleita pelo público por meio do site Miss Brasil Oficial. Outras candidatas foram eliminadas nas etapas seguintes e responderam a perguntas dos jurados, até que cinco delas foram selecionadas para a final, representando os seguintes estados: Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.

HOMENS ARMADOS TENTAM INVADIR PRESÍDIO DE ABADÍA E FERNANDINHO BEIRA MAR

Homens fortemente armados tentaram invadir o presídio federal de Campo Grande na noite de domingo (13). Eles atiraram contra o prédio. Os agentes penitenciários revidaram e o grupo fugiu.
Segundo a polícia, o objetivo era libertar detentos. Dentro da penitenciária, estão presos como os traficantes Juan Carlos Abadia e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
O diretor do Sistema Penitenciário Federal, Wilson Damásio, disse à TV Morena que os 168 presos foram revistados após o ataque e nada foi encontrado dentro da penitenciária. A segurança foi reforçada no local.
Até a manhã desta segunda-feira (14), ninguém foi preso.