sábado, fevereiro 19, 2011

FORA HOMOFOBIA REÚNE UMA MULTIDÃO EM SÃO PAULO

Quando o movimento tem consistência ou conteúdo, a internet se transforma numa eficiente ferramenta de aglutinação de multidões, como tem sido demonstrado mundo afora.  Quando a convocação é feita para nada, apenas por politicagem, como aconteceu recentemente em Montes Claros, aparecem apenas uns gatos pingados... A Avenida Paulista foi, na tarde deste sábado (19), mais uma vez palco da luta contra a homofobia, que já costuma ser lembrada anualmente na Parada Gay. Desta vez, de 800 a mil manifestantes, de acordo com a Polícia Militar, ou 2 mil, segundo os organizadores, marcharam pelo endereço para protestar contra atos de violência a homossexuais. O protesto, iniciado no final da avenida, terminou em frente ao número 777, onde no dia 14 de novembro um rapaz foi agredido com lâmpadas fluorescentes.
Ministra lança em SP serviço de disque-denúncia contra homofobia“Diariamente as pessoas sofrem violência física e verbal. A piada mata tanto quanto a bala”, disse Márcio Henrique, de 24 anos, que maquiou uma ferida no rosto para reivindicar as agressões.
O movimento, que ocupou duas faixas da Paulista durante toda a manifestação, também lutava a favor da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 122 de 2006, que tramita no Senado e torna a homofobia um crime. “Hoje em dia não há uma lei específica para esses casos”, diz a advogada Ligia Conti, integrante do Grupo de Advogados pela Diversidade Social, criado há cerca de seis meses para tratar de casos como agressões e discriminações contra minorias.
De acordo com a advogada, atualmente nem mesmos os profissionais da área de direito sabem lidar exatamente com a questão, já que não há uma lei específica. O advogado Leonardo Berthi, também integrante do grupo, diz que foi ao protesto lutar pelo o que está previsto na própria Constituição, ou seja, princípios como o da igualdade e dignidade humana.

Um dos organizadores do evento, Luís Arruda, diz que, além das agressões contra homossexuais que causam mortes, a passeata buscou lutar também contra as pequenas sutilezas do dia a dia, como não ter liberdade para beijar na rua ou ir à escola sem ser vítima de preconceitos. "É violência toda vez que um transexual tem que se explicar na hora de mostrar o RG", afirma.
De acordo com Arruda, a manifestação começou a ser organizada pela internet, no Facebook, onde há mais de 1,6 mil pessoas cadastradas na comunidade Ato Contra a Homofobia. Segundo ele, pessoas de outras cidade e estados, como o Pará e Rio Grande do Norte, estiveram no ato, iniciado por volta das 15h e que chegou ao destino final, o número 777, perto das 18h. Políticos como a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o ex-BBB e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), compareceram.
De acordo com a PM, a manifestação teve início com aproximadamente 500 pessoas, mas foi ganhando integrantes no decorrer da passeata, e chegou ao seu final somando, no total, de 800 a mil participantes, disse o capitão Amarildo Garcia. (Gabriela Gasparin)

RUBY DESCREVE NOITES DE BACANAL COM BERLUSCONI

Dezenas de mulheres nuas dançando e se acariciando em torno do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disputam sua atenção para excitá-lo. De acordo com a marroquina Ruby, pivô do escândalo envolvendo o governante, era assim que aconteciam as chamadas "festas bunga-bunga" do chefe de governo italiano.
Karima El Mahroug, dançarina que ficou conhecida pelo apelido "Ruby Rouba Corações", teve trechos de seu depoimento para os investigadores que apuram o caso vazados e publicados no jornal La Repubblica.
"Depois do jantar, íamos para um salão no subsolo, onde acontecia a bunga-bunga. Todas as garotas ficavam nuas durante a bunga-bunga, e eu tinha a sensação de que elas estavam competindo umas com as outras para fazer com que Berlusconi as notasse, com performances sexuais cada vez mais ousadas".
Ruby é peça-chave do processo que corre na justiça italiana contra Berlusconi, acusado de contratar seus favores sexuais quando ela ainda era menor de idade, embora tanto ela quanto ele neguem.
Berlusconi também é acusado de abuso de poder, por um episódio em que obrigou a polícia a libertar a marroquina, detida por roubo.
O julgamento do primeiro-ministro, que declarou não estar nem um pouco preocupado com o processo, começará no dia 6 de abril.
Em outro trecho do depoimento, Ruby descreve como foi seu primeiro encontro com o primeiro ministro italiano.
"Naquela noite, Berlusconi me disse que a bunga-bunga era um harém, o que ele copiou de seu amigo [o ditador líbio Muammar] Gadaffi, e que consistia de garotas tirando a roupa e concedendo-lhe prazeres sexuais. O primeiro-ministro me levou até seu escritório e me fez entender que minha vida mudaria completamente se eu participasse da bunga-bunga".
Ela conta ter se recusado em uma primeira ocasião, mas acabou se unindo ao "harém" de Berlusconi da segunda vez em que o visitou, em março. Mas garantiu que sua condição era manter-se vestida.
"Eu não tirava a roupa e não tinha relações sexuais. Eu era a única garota vestida, e apenas para ter algo para fazer eu levava para o primeiro-ministro um Sanbitters [popular bebida não alcoólica vendida na Itália] de vez em quando".
Não há menção no relatório sobre o que Berlusconi usava nessas ocasiões. Nem houve acusações judiciais relacionadas com as festas "bunga-bunga", que, no entanto, se tornaram motivo de inúmeras piadas na Itália nos recentes meses.
Berlusconi admitiu que é "um pecador, como todo mundo", mas acusou os juízes moralistas e adversários puritanos de orquestrarem uma campanha contra ele. (AFP)

CÂMERA FILMA GATO FURTANDO 600 OBJETOS DE VIZINHOS


Um gato foi filmado por uma câmera roubando mais de 600 pertences da casa de moradores de um vilarejo na Califórnia, mostraram imagens divulgadas na última quarta-feira (16).
O gato chamado Dusty foi visto por uma câmera de filmagem noturna agarrando sigilosamente uma esponja de banho, um dinossauro de brinquedo e até a parte de cima de um biquíni que estava na casa de um morador do bairro de San Mateo, ao sul de São Francisco (norte da Califórnia).
Toalhas, luvas, sapatos, calcinhas e brinquedos foram alguns dos objetos roubados pelo gato, disse o dono do animal, Jean Chu, à emissora local ABC News, enumerando uma lista de artigos de uso doméstico que seu gato tinha levado para casa.
"Ele levou o maiô de natação da minha mãe", completou o vizinho de cinco anos de idade, depois que foi confirmado que o gato tinha entrado nas casas dos vizinhos e levado cerca de 600 objetos nos últimos três anos.
Um vídeo mostrou como o gato fez várias viagens noturnas de uma casa para outra para levar os pertences roubados com a boca, incluindo uma peça de vestuário tão grande e longa que o gato teve que coxear para conseguir levá-la.
Os vizinhos apelidaram o animal de "Dusty, o gato cleptomaníaco", depois que ele foi surpreendido com a mão na massa por uma investigação do canal "Animal Planet", que divulgará o caso em um programa de TV nesta semana.

JANINHA FOI MORTA POR RECUSAR FICAR COM CRIMINOSO

A psicóloga Janinha Pereira de Freitas, 37 anos, que foi assassinada na segunda-feira (14), em Montes Claros, morreu porque não quis manter relações sexuais com o homem que havia conhecido pela internet. A informação foi passada pela delegada Karla Boaventura, que preside a investigação.
Danilo Ederson Fernandes, que era foragido da Justiça de São Paulo e completou 28 anos nesta sexta-feira (18), é acusado pelo crime. Ele viajou 1.700 quilômetros até Montes Claros para se encontrar com a  psicóloga que conheceu pela internet e, depois de rejeitado, decidiu assassiná-la.
O assassinato de Janinha causou repercussão em Montes Claros por dois aspectos: ela era bastante conhecida na cidade e, na semana anterior ao crime, a Polícia Federal havia lançado a campanha “Internet Segura”, para alertar a população sobre o risco desse tipo de relacionamento.
Janinha tinha terminado o namoro de oito anos e, por meio da internet, conheceu Danilo. Ele chegou em Montes Claros no sábado (12), depois que ela o convidou para conhecer a cidade. O rapaz ficou hospedado na casa da “namorada”, já que os familiares da psicóloga haviam viajado. Na madrugada de segunda, ela foi morta com golpes na cabeça e estrangulamento.
O suspeito nasceu em Tocantins e morava em São Paulo, tendo praticado crime do mesmo requinte de crueldade com a filha de um juiz federal. Isto ajudou a Polícia Civil a descobrir o autor, pois o juiz manteve contato e identificou o suspeito, com base em imagens colhidas em câmeras de segurança de uma padaria que fica nas proximidades da casa da vítima.
Janinha e Danilo tinham ido à padaria para fazer compras. Ele é acusado de furto, roubo e estelionato por outras vítimas em várias partes do Brasil, como Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre setembro e dezembro de 2010, ele ficou preso temporariamente por furto, em São Paulo.
As investigações policiais mostram que Danilo mantinha o estilo de seduzir suas vítimas através da internet em sites de relacionamento, restaurantes e terminais rodoviários, sempre prometendo namoro. Ele apagou todos e-maills de Janinha, suas mensagens e contatos do MSN para dificultar o trabalho policial. Janinha acessava sites de relacionamento desde novembro, mas a polícia acredita que tenha conhecido Danilo há apenas duas semanas, quando marcaram o encontro em Montes Claros. (Sucursal Hoje em Dia)

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

POLÍCIA REVELA FOTOS DO SUSPEITO DE MATAR JANINHA

 
 
Durante entrevista concedida à imprensa na tarde desta sexta-feira, 18, os delegados responsáveis pelo 11º Departamento de Polícia Civil de Minas Gerais pediram a divulgação de fotos (uma do braço com tatuagem) de Danilo Éderson Fernandez, suspeito de ter estrangulado a secretária Janinha Pereira de Freitas, na última segunda-feira, em Montes Claros (notícias em outros locais aqui d’A Província).
“Solicitamos a ampla divulgação da foto para que a sociedade possa contribuir com informações que nos levem à prisão do criminoso. É importante ressaltar que, com sua prisão, será possível evitar que o mesmo continue praticando crimes por todo o país, como tem feito desde 2005”, disseram os delegados.
Participaram da coletiva o representante do 11º DPC, delegado Willian César Rocha; a delegada que preside o inquérito, Karla Silveira Marques; o delegado da Aisp 98, Bruno Rezende Silveira; o perito especialista em informática João Maurício Dias; e o agente de polícia Robse Silva.
O telefone de contato da PC em Moc é (38)3212-3536. (Gissele Niza)

FUNCIONÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMANDA PASSEATA

Conhecido como sério, isento e independente, o Ministério Público é uma das instituições mais respeitadas do Brasil. Excetuando-se manifestações isoladas de alguns de seus membros, o MP, em sua maioria absoluta, é composta de gente equilibrada e responsável. Não é o caso do Oficial do Ministério Público de Montes Claros Vitor Queiroz Lenoir (MAMP 3698) (na foto, com o megafone).
Na manhã desta sexta-feira, 18, de megafone em punho, ele proferia palavras de baixo calão e tentava incitar um pequeno grupo de cerca de 40 pessoas a desacatar verbalmente o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, numa manifestação convocada por ele próprio e alguns amigos, através das redes sociais. Esse funcionário público de atitudes extremas e radicais recebe altos vencimentos para atuar em um órgão de justiça que tem na isenção e na verdade sua maior razão de ser. Com ligações profundas com o ex-prefeito Athos Avelino, a partir do momento em que foi nomeado oficial do MP (09.04.2010), Victor Lenoir deveria ter optado entre a militância política e o cumprimento do dever que a nova função exige.
Mais estranho ainda é o fato de o funcionário público citado ter passado o tempo todo no comando da manifestação, das 08h da manhã às 13h, e na parte da tarde, a partir das 13h50, ter postado várias mensagens em comunidade do Orkut intitulada “Fora Tadeu”. Ou Vitor Queiroz Lenoir usou seu horário de trabalho para comandar protestos sem sentido pela manhã ou usou seu horário de trabalho na parte da tarde para postar mensagens no Orkut. Valendo a segunda hipótese, a pergunta é: que computador ele teria usado? (Edmilson Guimarães)

COSMÉTICOS CLANDESTINOS DEIXAM MULHERES CARECAS

A polícia descobriu uma fábrica clandestina de cosméticos que funcionava em uma casa em Ceilândia, no Distrito Federal. No local, foram apreendidos 60 litros de formol, além de cremes, xampus, 500 embalagens vazias e rótulos.
Segundo a delegada Suzana Machado, da Delegacia do Consumidor, duas mulheres perderam o cabelo depois de fazer escova progressiva com o produto fabricado de forma irregular. A perda do cabelo foi definitiva.
O grupo já atua no mercado há pelo menos um ano e meio. Os cremes eram vendidos para salões da Ceilândia, Samambaia e Taguatinga Norte.
Na casa, a área de serviço servia de laboratório. A mistura de creme para alisar cabelos e formol era feita no liquidificador.
- Qualquer cosmético para ser produzido, manipulado e para ser estocado tem que ter autorização da Anvisa. Isso é uma obrigação legal - diz a delegada.
Três pessoas foram presas, duas da mesma família. Além de adulterar os cosméticos, o grupo também falsificava os rótulos com código de barras e número de autorização da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
- Era tão flagrante a adulteração que era de outra categoria de produtos. Eles estavam fabricando cosméticos de produtos de higiene pessoal com numeração de produtos de limpeza de ambientes - diz o representante da Anvisa Francisco Reis Júnior.
Os policiais desconfiam que funerárias forneciam o formol aos falsificadores. Nos salões, o uso de formol só é permitido pela Anvisa em quantidade de até 0,2% nos cabelos e 5% para endurecimento de unhas.
Os produtos da empresa tinham 180 vezes mais formol que o permitido.
Uma quantidade maior de formol pode causar sérios problemas à saúde, como irritação e até cegueira. Os presos vão responder por adulteração e falsificação de cosméticos. A pena para esse crime é de até 15 anos de prisão.

POLÍGAMO PRESO POR ASSASSINAR AS DUAS ESPOSAS

Um homem de 47 anos foi preso em Chalumna (África do Sul) sob acusação de ter matado as duas esposas. De acordo com autoridades locais, o sujeito, não identificado por questão legal, usou uma faca e um porrete nos crimes.
Ao chegar à casa do acusado, agentes encontraram o polígamo tranquilo. Ele não reagiu e foi levado a uma delegacia.
As vítimas tinham 42 e 47 anos. O motivo dos assassinatos ainda não foi esclarecido, segundo o site "Iol News".