sábado, agosto 23, 2008

MENINAS DO VÔLEI FAZEM A FESTA NAS OLIMPÍADAS

Vitórias importantes no vôlei costumam espalhar jogadoras em volta das câmeras de TV. Encher o pulmão e deixar explodir a alegria de um ouro olímpico, contudo, não é tarefa para qualquer seleção. Neste sábado, as meninas do Brasil aprenderam o que isso significa.
Pelo chão da quadra em Pequim, as jogadoras se misturavam em choro, sorrisos, gritos e desabafos. José Roberto Guimarães, único técnico a conquistar o ouro no masculino e no feminino, ajoelhou-se e agradeceu. Os abraços exorcizavam mais de uma década de angústia.
Com a vitória por 3 a 1 sobre os Estados Unidos (25/15, 18/25, 25/13 e 25/21), o ouro, enfim, é da seleção brasileira. Pouco importa que o time perdeu um set, porque agora existe algo maior a comemorar.
A festa tomou várias formas. Antes de ser lançada para o alto pelas companheiras, Fofão se derramou em lágrimas no ombro do técnico. Fabi e Mari, com o grito contido na garganta, pediram silêncio aos críticos. Enroladas em bandeiras verde-amarelas, as campeãs olímpicas vibravam, às vezes sem rumo, até encontrarem alguém para abraçar.

O início tenso
Para uma seleção que nunca tinha chegado tão perto do ouro olímpico, o início da partida colocou no rosto das brasileiras uma expressão de ansiedade. Nervoso, o time permitiu que as americanas largassem na frente. Com a experiência de quem pendurou o ouro no peito em Barcelona-1992, no masculino, o técnico José Roberto Guimarães pedia calma. Aos poucos, o saque de Paula Pequeno e os ataques de Mari foram desmontando o sistema tático do outro lado da rede. Uma das melhores em quadra, Sheilla gritava:
- Vamos, vamos!
As outras cinco obedeceram. Sem perder o ritmo, a equipe manteve a vantagem acima dos cinco pontos, mas ainda havia um fundamento sumido: o bloqueio. A muralha que tinha parado a Itália, enfim, apareceu neste sábado com Fabiana e Walewska. Azar de Logan Tom, que vinha virando todas as bolas. Comandadas por uma vibrante Fofão, as meninas chegaram ao set point. No saque, Paula fechou em 25 a 15.

O primeiro - e único - tombo
Na segunda parcial, as americanas escolheram Mari como vítima. Sacar nela era a tática para tirá-la do ataque. Logo ela, a aniversariante do dia. E como deu certo. As bombas dos EUA destruíram o passe brasileiro, e nem o tempo pedido por Zé Roberto conseguiu consertar o estrago. A solução foi sacrificar Mari e colocar Jaqueline para equilibrar a recepção, mas já era tarde. Após atravessar 22 sets em Pequim sem tomar conhecimento das adversárias, o Brasil levou o primeiro tombo: 25 a 18.
Para um grupo que se acostumou a sofrer com decepções em momentos decisivos, o momento era tenso. A torcida no Ginásio da Capital apoiava o Brasil, mas àquela altura era difícil prever como o time ia reagir ao primeiro tropeço de uma campanha até então perfeita.

Recuperação rápida Veio o terceiro set, e a seleção percebeu que, apesar da parcial perdida, a medalha ainda estava em jogo. Zé Roberto não parava de orientar as atletas um minuto sequer. E a resposta veio em grande estilo. Sheilla continuava impecável no ataque de fundo e nas largadas. Mari, agora com 25 anos, mostrou maturidade. Passou longe da jogadora de quatro anos atrás, jovem e insegura. Como ela mesma costuma dizer, o passado já foi.
A empolgação do Brasil era tamanha no terceiro set que Paula chegou a ser repreendida pelo juiz durante uma comemoração. Com Valeskinha em quadra, a seleção espantou o trauma: 25 a 13.
Antes do quarto set, as brasileiras se reuniram no canto da quadra. Era a hora do esforço final pelo ouro. De cara feia, como se fosse possível, Paula Pequeno decretou:
- É agora!
E foi. Após uma parcial muito disputada, com pontos espetaculares, as meninas enfim conseguiram fechar a partida. Partiram ensandecidas para a comemoração, deixando explodir uma festa que estava contida há mais de uma década.


TAEKWONDO: MAIS UM OURO FEMININO PARA O BRASIL

Uma vitória da emoção, da técnica e da vontade de ganhar. Após bater na trave nos Jogos de Atenas, Natália Falavigna conquistou neste sábado a primeira medalha olímpica para o taekwondo brasileiro. Na disputa pelo bronze, Natália derrotou a sueca Karolina Kedzierska por 5 a 2, na categoria acima de 67kg. A outra medalha de bronze foi para a britânica Sarah Stevenson, que passou pela egípcia Noha Abd Rabo por 5 a 1. Algoz de Natália na decisão dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a mexicana Maria del Rosario Espinoza ficou com o ouro, ao derrotar a norueguesa Nina Solheim por 3 a 1.

Coincidentemente, o ginásio de Ciência e Tecnologia foi o mesmo que recebeu o judô e que teve Ketleyn Quadros ganhando a primeira medalha de uma brasileira em esportes individuais na história dos Jogos. Muito emocionada, Natália começou a chorar logo após o fim de luta e olhava para o céu, agradecendo a medalha sonhada. Em seguida, a paranaense foi até seu técnico para abraçá-lo e depois voltar ao tatame, desta vez com uma bandeira do Brasil. Extravasando a tensão, Natália batia no peito, dizendo: "é meu". Do lado de fora, o treinador Fernando Madureira ajoelhava, agradecendo a conquista que ficou muito próxima em Atenas, quando Natália terminou em quarto.
E a medalha de bronze começou a ir para o pescoço de Natália Falavigna logo no início da luta. Ao contrário da semifinal, quando pouco atacou, a lutadora de 24 anos voltou ao tatame com uma postura muito mais ofensiva. E como nas primeiras lutas, a brasileira saiu na frente, abrindo 2 a 0 no início do primeiro round. Movimentado-se com desenvoltura e chutando bem, Natália manteve a vantagem até o intervalo.
Enquanto falava com o técnico Fernando Madureira, Natália mostrava o olhar determinado de quem não deixaria se repetir o drama de Atenas. E a determinação do olhar se transformava em vontade no tatame, com a brasileira partindo para cima logo na volta do segundo round. Controlando as ações, Natália não deixava sua adversária lutar e ia para cima, conseguindo mais uma boa parcial, fazendo 2 a 1 e somando 4 a 1 no placar geral.

Com uma boa vantagem, a brasileira tratou de controlar o ritmo do confronto e mudou a estratégia, usando o contra-ataque como maior arma. A boa movimentação de Natália dificultava as ações da sueca e, do lado de fora do tatame, o técnico Fernando Madureira pedia calma para a brasileira. Natália precisava fazer passarem os dois minutos de round e foi o que fez, conseguindo ainda mais um ponto, contra outro de Karolina, para sair vibrando, e chorando, com mais uma conquista inédita para o esporte brasileiro.

quinta-feira, agosto 21, 2008

MULHER DOS PEITÕES DIZ QUE É BI... E DAÍ?

Sabrina Boing Boing, que ganhou fama por ostentar o mesmo atributo que a atriz americana Pamela Anderson, posou assim para edição especial da revista "Sexy" de agosto. Em entrevista durante o lançamento da publicação, a loira falou sobre fantasias sexuais e confessou ser bissexual.
"Eu já beijei mulher numa balada em São Paulo. Já tinha vontade e acabou rolando. Gostei tanto que repeti", disse a moça, que carrega 1,5 litro de silicone em cada seio e promete (acreditem!) dobrar a quantidade até o final do ano. Pamela vai morrer de inveja...

MUITA POLÊMICA PARA TRAZER UMA PRATA

Desconfiança, superação, polêmica, apreensão e, enfim, consagração. Todos esses ingredientes agitaram as águas de Qingdao e marcaram a trajetória da dupla Robert Scheidt e Bruno Prada até a confirmação do segundo lugar geral na classe Star. Esse roteiro dramático em que os brasileiros foram os protagonistas, certamente dá à medalha de prata conquistada nos Jogos de Pequim um gosto de epopéia olímpica.
Não só pela emoção na regata da medalha, decidida mais de dez minutos depois de os barcos cruzarem a linha de chegada, mas principalmente pelo retrospecto do conjunto brasileiro ao longo das 11 provas. Ao final da sétima etapa, a dupla estava apenas em oitavo na classificação geral. Mas uma incrível ascensão nas três seguintes abriu mais uma vez o caminho para a vela do Brasil brilhar.
- Foi a medalha da superação – resumiu Scheidt ao final da saga que lhe colocou pela quarta vez consecutiva em um pódio dos Jogos e fez dele o segundo maior atleta olímpico do Brasil. Dono de quatro medalhas (dois ouros e duas pratas), ele divide o posto com Gustavo Borges, da natação, atrás apenas de Torben Grael, também da vela, que tem cinco: dois ouros, uma prata e dois bronzes.

OURO CONTINUA LONGE DO NOSSO FUTEBOL

Atual bicampeã mundial, a Alemanha conseguiu nesta quinta-feira sua terceira medalha de bronze seguida no futebol feminino. Com vitória de 2 a 0 sobre o Japão, no Estádio dos Trabalhaodres em Pequim, a seleção de Prinz ficou com o terceiro lugar das Olimpíadas.
Os gols da partida saíram aos 24 e aos 42 minutos do segundo tempo, marcados por Bajramaj. Após cruzamento da direita, Garefrekes cabeceou, a goleira Fukumoto defendeu e no rebote Bajramaj pegou forte, quase em cima da linha para fazer 1 a 0. Depois, a alemã marcou de novo, de dentro da área, aproveitando bobeira japonesa.
A Alemanha, que na semifinal levou uma goleada de 4 a 1 do Brasil, só não subiu ao pódio do futebol feminino em 1996, na primeira vez que o esporte fez parte dos Jogos. Depois, Prinz & cia. ficaram com o bronze em 2000 e 2004.

CEREARTE RETRATA VÁRIAS PERSONALIDADES

Na vida tudo se transforma. Até na arte pra lá de pós-moderna. Quem diria que simples cereais, verdadeiras obsessões para os americanos, virariam objetos de arte?
Foi assim com Ryan Alexiev, que recriou figuras do universo pop com flocos de cereais, como a "atriz" Pamela Anderson, o apresentador de TV Larry King e até o terrorista mais procurado do mundo, Osama Bin Laden.
Alexiev usa em suas obras formas e cores de cerca de 400 marcas de cereais vendidas nos Estados Unidos. A exibição em São Francisco, Califórnia, chama-se "Terra de um milhão de cereais".
Para o artista, que é filho de imigrantes búlgaros, os retratos alimentícios "subvertem a livre escolha dos consumidores americanos e o desejo desenfreado de consumir". Entendeu? Nem eu. Mas gostei do resultado!

VELHINHA FORÇA LADRÃO A CHAMAR A POLÍCIA

Uma aposentada de 85 anos ganhou fama de durona na cidade de Lake Lynn, no estado americano de Pennsylvania, depois que ela obrigou um ladrão, sob a mira de revólver, a ligar para polícia e admitir que estava tentando roubar sua casa.
Leda Smith voltava da igreja quando descobriu que sua casa estava sendo roubada. "Vi o ladrão tentar levar meu teclado, que fica na sala. Fui direto para o quarto e peguei meu revólver calibre .22", conta Smith.
"Quando o encarei, perguntei o que ele estava fazendo na minha casa. Ele ficou apenas repetindo que não tinha feito nada", afirma a aposentada. Ela obrigou o jovem a pegar o telefone e discar o número 911, da polícia dos Estados Unidos.
Policiais que atenderam a ocorrência disseram que, ao chegar à residência de Smith, encontraram o jovem deitado no chão, com as mãos sobre a cabeça. O assaltante, de 17 anos, foi indiciado por tentativa de assalto.

IPATINGA E SANTOS EMPATAM E AFUNDAM

Ipatinga e Santos, as duas piores equipes do Brasileirão, se enfrentaram no Ipatingão, em Minas Gerais, nesta quarta-feira à noite, e o resultado acabou condizente com o momento das equipes: 1 a 1: um empate que afunda os times ainda mais.
O Peixe, com 19 pontos, continua em penúltimo lugar. Já o Tigre, com 17, segue segurando a lanterna.
O Peixe volta a campo domingo, às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o Cruzeiro, na Vila Belmiro. Já o Tigre, no mesmo dia e horário, recebe o Goiás, no Ipatingão.

FOGÃO DERRUBA RAPOSA COM GOL DUVIDOSO

Faltou inspiração, mas valeu pela insistência. Mesmo sem jogar bem, o Botafogo venceu por 1 a 0 o Cruzeiro, nesta quarta-feira, num confronto considerado uma decisão para duas equipes que brigam na zona de classificação para a Libertadores.
Com o resultado, o Alvinegro chegou aos 37 pontos, ultrapassou o Palmeiras, pulou para terceiro, e está a apenas dois do time mineiro, vice-líder.
O Botafogo chegou à sexta vitória seguida no Campeonato Brasileiro, a maior seqüência de triunfos de sua história na competição. A equipe chegou à nona partida de invencibilidade em 2008.

ESTA DUPLA NÃO PEGA NEM BRONZE NA AREIA

Debaixo de chuva, o vôlei de praia feminino do Brasil saiu de Pequim sem brilho. Renata e Talita foram derrotadas pelas chinesas Xue e Zhang Xi por 2 a 0, parciais de 21/19 e 21/17, e ficaram sem a medalha de bronze dos Jogos de 2008.
Com o resultado e a eliminação de Ana Paula e Larissa nas quartas-de-final, o Brasil fica fora do pódio feminino pela primeira vez desde que o esporte passou a fazer parte das Olimpíadas, em Atlanta-1996.
As campeãs de Pequim serão conhecidas em seguida. A partir de meia-noite (de Brasília), as americanas Walsh e May, medalha de ouro em Atenas-2004, buscam o bi contra as também chinesas Tian Jia e Wang.
O clima do jogo não lembrava uma decisão. A chuva que caiu em Pequim desde a madrugada deixou a Arena de Chaoyang com um público bem abaixo do esperado para uma disputa pelo bronze. Mas a torcida que decidiu encarar o aguaceiro viu um duelo equilibrado, com as duas duplas se alternando no placar. Depois de um mau momento na metade do set, quando perdiam por 15 a 12, as brasileiras se recuperaram e passaram a frente no marcador, mas pecaram ao não forçar seu serviço. Melhor para a habilidosa Xue, que virou todas as bolas e garantiu a vitória para a China por 21 a 19.
E a chinesa de apenas 19 anos voltou a colocar a dupla da casa em vantagem (3 a 1) no início da parcial seguinte com seu saque potente. Renata e Talita correram atrás do empate, mas cometeram uma seqüência de erros, que facilitaram a vida das adversárias. Xue e Zhang Xi capricharam ainda mais nos serviços e abriram 14 a 9. As brasileiras tentaram reagir e conseguiram encostar no placar (16 a 17). Mas não adiantou. No momento decisivo, Zhang Xi conseguiu uma largadinha e fechou o jogo em 21 a 17. Enquanto a torcida local festejava, Renata chorava inconsolável, abraçada à sua parceira.

MADRI APURA ACIDENTE QUE MATOU 153

Acidente com um avião da Spanair no aeroporto de Barajas, em Madri, nesta quarta-feira (20), matou 153 pessoas e deixou 19 feridas. De acordo com reportagem do jornal "El País", dois dos feridos estão em estado "muito grave" e 12 encontram-se em estado "grave".
O avião levava 172 pessoas, segundo o site da empresa aérea Spanair. Em uma entrevista coletiva às 13h de Brasília, o porta-voz da empresa, Sergio Allard, havia dito que o vôo levava 164 passageiros, dois bebês e nove tripulantes. Segundo informações do Secretário de Interior e Justiça da Comunidade de Madri, os dois bebês estão vivos e recebendo atendimento médico em hospitais da capital espanhola.
Segundo o "El País", uma das vítimas em estado "muito grave" é uma mulher de 45 anos. Muitos dos feridos tiveram queimaduras e fraturas. A reportagem afirma que duas crianças, de oito e 12 anos, estão entre os internados e que perguntam freqüentemente por seus pais.
Causas e investigação
O chefe do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, concedeu uma entrevista coletiva em Barajas. Muito abalado, ele disse que "uma comissão começa a trabalhar imediatamente pra determinar as causas e circunstâncias deste trágico acidente."

quarta-feira, agosto 20, 2008

BRASIL VENCE E DERROTA BRASIL NA AREIA

Mais um favorito brasileiro está fora da briga pelo ouro nas Olimpíadas de Pequim. Desta vez, no entanto, a notícia não é ruim para o país, já que uma dupla verde-amarela vai brigar pelo título. Em sua melhor partida nos Jogos de Pequim, Márcio e Fábio Luiz derrotaram os atuais campeões olímpicos, Ricardo e Emanuel, por 2 a 0, parciais de 22/20 e 21/18.
Agora, os vencedores vão disputar a final dos Jogos contra os americanos Rogers e Dalhausser, que passaram pelos também brasileiros Renatão e Jorge, representantes da Geórgia com os nomes de Geor e Gia.
O duelo pelo ouro será realizado na próxima sexta-feira, à meia-noite (de Brasília). Já Ricardo e Emanuel encaram os “georgianos” na luta pelo bronze no dia anterior, às 22h.
Na China da Grande Muralha, a expectativa era de uma disputa entre os dois paredões brasileiros, Ricardo e Fábio Luiz.
Porém, em um dia pouco inspirado de Ricardo na rede, Márcio e Fábio Luiz dominaram o placar durante quase toda a partida. Após machucar o joelho durante as quartas-de-final, Emanuel não conseguiu segurar as pancadas dos adversários.
Os pentacampeões mundiais venderam caro a derrota e ensaiaram reações no fim dos dois sets. Mas cometeram erros em momentos decisivos. Após seis vitórias em 16 confrontos internacionais, Márcio e Fábio conseguiram vencer os compatriotas na partida mais importante de suas vidas.

14 MORTOS EM ACIDENTE NA FERNÃO DIAS

Chega a 14 o número de mortos em um acidente na Rodovia Fernão Dias, em Minas Gerais. Um caminhão que transportava trabalhadores rurais tombou perto do município de Santo Antônio do Amparo (MG).

Segundo o delegado Aílton Pereira, 11 pessoas morreram no local. Dois feridos chegaram a ser socorridos, mas morreram no hospital. No total, 32 trabalhadores estavam no caminhão e pelo menos três estão internados em estado grave.


De acordo com a polícia, o caminhão perdeu o freio ao tentar fazer uma curva no trevo entre Santo Antônio do Amparo e Bom Sucesso (MG). O caminhão bateu na mureta de proteção e capotou.

Os agricultores voltavam para casa após a jornada em uma fazenda de café, localizada às margens da rodovia.

Por causa do acidente, o tráfego na rodovia Fernão Dias ficou bloqueado por cerca de uma hora. Segundo o delegado, o caminhão já foi removido do local e a pista será totalmente liberada.

BH FAZ FESTA PARA RECEBER JUDOCA DE OURO

A judoca Ketleyn Quadros, primeira brasilerira a conquistar uma medalha olímpica em um esporte individual, desfilou em carro aberto do Corpo de Bombeiros pelas principais ruas de Belo Horizonte na manhã desta terça-feira. A festa começou na portaria do Minas Tênis Clube, onde funcionários e alunos iniciaram as homenagens para a atleta, medalha de bronze na categoria leve (até 57kg).

Ao lado da amiga Érika Miranda, cortada às vésperas dos jogos, e do técnico Floriano de Almeida, Ketleyn desfilou pelas ruas da capital mineira e disse que se emocionou muito, principalmente pela recepção do torcedor mineiro, que reconheceu o seu feito.

- Foi muito tudo muito bacana e emocionante. A festa dá para gente ter a dimensão do nosso feito. É muito legal - diz.

Após o desfile, na chegada ao Minas, fogos de artifício deram o tom da festa. Os companheiros de equipe carregaram a judoca e, aos gritos de “é campeã”, a levaram ao restaurante do clube, onde mais homenagens foram feitas. Ela também recebeu uma placa comemorativa pela conquista do bronze. Outras placas foram entregues também a Érika Miranda, Luciano Corrêa e ao técnico Floriano de Almeida.

O judoca Luciano Corrêa, que acabou eliminado na respescagem em Pequim, participou da festa e lamentou não ter conseguido uma medalha para o Brasil. Ele disse que estava bem preparado, mas não conseguiu explicar a derrota para o polonês Przemyslaw Matyjaszek, com apenas um minuto de luta .

- Esperava um resultado bem melhor e não consigo entender o que houve - afirma.

terça-feira, agosto 19, 2008

BRASÍLIA DE MINAS CRESCE MAIS QUE MOC

Dados divulgados no início da noite de ontem, terça-feira, pela secretaria de estado de Desenvolvimento Econômico, com base em informações do ministério do Trabalho e Emprego, refletem o crescimento de Minas Gerais como um todo e o definhamento de alguns municípios. De forma positiva se destaca Brasília de Minas, que cresceu 4,01%, ficando entre os dez mais. De outro lado, Montes Claros sequer figura no gráfico divulgado pelo governo, mantendo-se como uma das cidades que menos crescem no interior do país.
Minas Gerais cresceu 0,95% em relação ao número de empregos existentes até o mês de junho, resultado melhor que a média brasileira de 0,67%. O estado continua na posição de segundo maior criador de empregos do país.
No acumulado do ano, as 100 cidades pesquisadas pelo ministério em Minas registram crescimento médio de 8,03% no número de empregos com carteira assinada. O Brasil criou, em média, 5,4% no mesmo período. No estado, foram criados 250.333 novos empregos nos últimos sete meses, o que corresponde a cerca de 1.175 novos postos por dia em 2008. Quatro setores apresentam já crescimento de dois dígitos: agricultura (35,32%), construção civil (15,71%), calçados (13,92%) e produção de alimentos e bebidas (11,88%). Nenhum ramo de atividade apresenta queda no número de postos.
Entre as cidades que mais cresceram proporcionalmente em julho aparecem Boa Esperança (7,61%) e Três Pontas (5,71%), ambas do Sul de Minas, Brasília de Minas (4,01%), do Norte de Minas, Patrocínio (3,48%), no Alto Paranaíba, Nova Serrana (3,37%), no Centro-Oeste. Unaí, no Noroeste, e Congonhas, na Região Central, dividem a nona colocação, com 3,31%.
Em números absolutos, o destaque foi novamente a capital, com 3.659 empregos criados em julho. Na segunda posição vem Nova Serrana, do Centro-Oeste do estado, com 699 postos. Três Pontas, no Sul, ocupa a terceira posição com 659 vagas. A lista das dez maiores segue com a campeã do crescimento relativo do mês, Novo Cruzeiro (626), Patrocínio (584), Contagem (573), Capelinha (549), Betim (540), Uberlândia (502) e Patos de Minas (440).

segunda-feira, agosto 18, 2008

ESTA SERÁ A NOVA CARTEIRA DE IDENTIDADE

A partir de 2009, esta será a nova carteira de identidade que deixa de ser RG e será chamada de RIC (Registro de Identidade Civil). Ela terá informações de RG, CPF e Título de Eleitor e terá modelo e tamanho dos cartões de crédito.
Um chip vai adicionar informações como cor da pele, altura e peso. As impressões digitais não serão mais no método dedão na tinta mas sim escaneadas e as informações serão enviadas para um banco de dados do INI - Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal, alimentando o Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais.
Itens de segurança como dispositivo anti-scanner, imagens ocultas e palavras impressas com tinta invisível, fotografia e impressão digital a laser e a possibilidade de armazenar no chip, informações trabalhistas, previdenciárias, criminais e o que mais for necessário, vem a ser o grande diferencial do novo documento.

NÃO É MERA COINCIDÊNCIA. É PLÁGIO MESMO

O rigor na condução do processo eleitoral, com diversas proibições, restringiu a campanha deste ano a raras peças publicitárias. Uma delas é a pintura de muros, inclusive dos comitês eleitorais. Como o da foto, que identifica a sede das regionais do PMDB de Montes Claros, na Avenida Professor João Luís de Almeida.

Só que a ilustração estampada no muro peemedebista e que deverá ser utilizada em toda a campanha, inclusive no horário eleitoral gratuito da TV, em santinhos, cartazes e panfletos, é puro plágio. A cópia foi feita de uma logomarca da empresa Cia do Toner, situada na Avenida Cula Mangabeira, bem ao lado da prefeitura.
Segundo os proprietários Albert Rodrigues e Salvador Costa, a marca foi feita há cerca de três anos pelo então funcionário do jornal Gazeta Norte Mineira, Rogério Fagundes. Que, na época, jamais imaginaria que, um dia, seus quatro bonecos estilizados fossem copiados, em forma e cores, pela coligação A força de todos. E que força...

COBRA INVADE PARTES ÍNTIMAS DE TV MAN

O meteorologista e apresentador de TV americano Kurtis Gertz sofreu um ataque um tanto estranho de uma cobra píton durante uma feira em Des Moines, no estado de Iowa. Gertz decidiu fazer a previsão do tempo enrolado a uma serpente, mas o animal decidiu "passear" por dentro da bermuda do apresentador.
Antes, a cobra tentou dar um 'beijo' no apresentador. "Acho que isso vai parar no YouTube", brincou Gertz. O vídeo, de fato, está disponível no site. Depois, a píton enrolou-se na perna de Gertz, e colocou o rabo dentro da roupa do apresentador.
"Ela se chama Dawn, e acho que ela está apaixonada por você", disse Nick, treinador da píton.
Foi preciso que ele intervisse para arrancar a cobra da perna do apresentador de TV.

CONFRONTO DE BRASILEIROS NA AREIA

Ricardo e Emanuel celebram ida para a semifinal
Depois da emocionante vitória sobre os americanos Gibb e Rosenthal nesta segunda-feira, Ricardo e Emanuel ficaram satisfeitos por enfrentar os brasileiros Márcio e Fábio Luiz nas semifinais em Pequim. E o motivo é simples: O Brasil vai ter ao menos um representante na decisão olímpica. Para Ricardo, será um confronto marcado pelo equilíbrio.
- As duplas se conhecem bem e os confrontos entre parcerias brasileiras sempre são muito difíceis. É um jogo sem favorito - diz o atleta.
Ricardo destacou também que a classificação de duas duplas para a semifinal olímpica só comprova a força do vôlei de praia brasileiro. Campeão olímpico em Atenas, também ao lado de Emanuel, o jogador gostou da atuação da sua dupla diante dos americanos e revelou que nem o desconforto que sente no tornozelo o atrapalhou na partida.
- Hoje fizemos o que considero o nosso melhor jogo até agora aqui nas Olimpíadas de Pequim. Jogamos soltos, bem no bloqueio e atacando com inteligência. Montamos uma estratégia para esta partida contra os americanos e ela deu certo, muito certo, e alcançamos mais um objetivo, que era estar entre os quatro melhores - comenta o atleta, no blog da dupla.
Emanuel aproveitou valorizar a vitória diante dos americanos:
- A dupla americana era a melhor do campeonato. Por isso, o jogo foi tão bom. Tivemos que jogar em alto nível, em função da qualidade dos adversários.

FUTEBOL VIRA SAMBA PARA NOSSAS MENINAS

A batucada já é normal, mas ficou ainda mais animada após a vitória por 4 a 1 sobre a Alemanha, nesta segunda-feira, na semifinal das Olimpíadas de Pequim. Com o resultado, a seleção feminina de futebol vai disputar a medalha de ouro contra os Estados Unidos, repetindo a decisão de Atenas.
A festa começou no vestiário e seguiu até o ônibus da seleção. Entre as músicas, "No, woman no cry" foi uma das mais animadas. Talvez uma resposta a uma provocação alemã em campo sofrida pela atacante Cristiane, após ficar no chão reclamando de uma entrada de uma adversária.
- Ela passou por mim e disse "não chora". Mas no fim foi 4 a 1 e quem chorou não fui eu - disse Cristiane após a partida sem lembrar o nome da alemã.
O sambinha e o pagode são tradicionais na seleção feminina. Serve para relaxar as jogadoras. Tânia Maranhão, Maycon, Pretinha, Formiga e Daniela Alves são as responsáveis pelo grupo que garante a animação e até ganhou nome na seleção feminina: "Em cima da hora." O nome veio porque elas não ensaiam e as músicas surgem de improviso.
O "grupo" toca todo tipo de música: pagode, seresta, samba, axé... Não há uma canção especial. Mas marchinhas como "Me dá um dinheiro aí" e gritos como "Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com amor..." são cantadas com freqüência.
A seleção segue todo um ritual no dia da partida. Algo que deu certo no Pan do Rio, foi repetido na Copa do Mundo e que agora é feito também nas Olimpíadas. A animação começa no ônibus da seleção a caminho do estádio. Depois as jogadoras entram fazendo a festa no vestiário. Quando é preciso deixar os instrumentos de lado, um rádio é ligado e um CD feito pelas jogadoras começa a tocar. Ele só é desligado por alguns minutos para que o técnico Jorge Barcellos dê a preleção.

BRASILEIRA PERDE A VARA NA OLIMPÍADA

Em virtude do sumiço de uma das varas de Fabiana Murer nas Olimpíadas de Pequim, o chefe da delegação do atletismo brasileiro, Martinho Santos, entrou com um pedido de anulação da final do salto com vara. No entanto, o júri da organização da modalidade já negou. Ficou apenas um protesto formal.
Fabiana Murer é detentora da terceira melhor marca do ano. Ela saltou 4,80m (recorde sul-americano) em 2008, ficando só atrás da americana Jennifer Stuczynski (medalha de prata), que alcaçou os 4,92m, e da russa Yelena Isinbayeva (ouro), dona do novo recorde mundial (5,05). Se saltasse com a vara adequada, Murer poderia ter ficado à frente da terceira colocada, a russa Svetlana Feofanova, que não passou dos 4,75m ou até empatado com a vice-campeã da prova, com 4,80m.
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), por meio de sua assessoria de imprensa, se mostrou bastante chateada com o ocorrido, principalmente porque confiava nas chances de medalha de Murer, que, desconcentrada, derrubou três vezes o sarrafo ao tentar saltar 4,65 e foi eliminada (assista ao vídeo do comentarista do SporTV Lauter Nogueira explicando as diferenças sobre os equipamentos utilizados pela brasileira).
Quando percebeu que não tinha o instrumento que considerava adequado para saltar, a atleta brasileira impediu que a prova continuasse, discutiu com alguns organizadores e depois improvisou com outra vara. Até agora, ainda de acordo com a assessoria da CBAt, a que sumiu não apareceu.
Passada a confusão com Fabiana Murer, o show na prova de salto com vara, no Ninho de Pássaro, em Pequim, ficou por conta da russa Yelena Isinbayeva, que depois de assegurar a medalha de ouro começou uma corrida atrás de um novo recorde mundial. E conseguiu. Saltou 5,05m na terceira tentativa.
A medalha de prata ficou com a americana Jennifer Stuczynski, que saltou 4,80m. Já o bronze foi para a russa Svetlana Feofanova, com 4,75m. Fabiana Murer conseguiu apenas a décima colocação, com o salto de 4,45m.