O diretor do Instituto de Criminalística (IC), Adílson Pereira, avalia que o fato de uma blusa preta usada pela madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, no dia da morte da criança ter sido lavada prejudica o trabalho da perícia.
“Todo o ataque que há sobre uma peça de exame prejudica. Isso é óbvio em relação à situação pericial”, afirmou ele, em entrevista ao SPTV. A blusa teria sido lavada, de acordo com dados da investigação da Polícia Civil, por causa do xixi de uma das crianças. Ao entregar as roupas da madrasta e de Isabella para a polícia na segunda-feira (14), os advogados citaram apenas que foi derramado refrigerante sobre a bata da menina. As roupas são as mesmas usadas pelas duas em um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, cerca de cinco horas antes do crime. A passagem pelo local foi filmada pelo circuito interno de segurança.
Ao defender cautela nas investigações, o diretor do IC disse que é preciso verificar se a lavagem teve ou não a intenção de atrapalhar as investigações. O especialista confirmou que as roupas só foram solicitadas nos últimos dias. “Conforme as informações chegam, vemos a necessidade de obter mais objetos da cena do crime.”
LAUDOS
Ele defendeu o sigilo do trabalho da perícia para que as investigações não sejam prejudicadas. Adílson Pereira afirmou que os peritos podem esclarecer o que ocorreu no apartamento da Zona Norte, de onde Isabella foi atirada, mas disse que o culpado só deve ser apontado no final do processo.“A perícia pode esclarecer a dinâmica, o que houve naquele apartamento, é para isso que a gente trabalha, para esclarecer a morte. Quem executou essa situação, isso só no final do processo.”
“Todo o ataque que há sobre uma peça de exame prejudica. Isso é óbvio em relação à situação pericial”, afirmou ele, em entrevista ao SPTV. A blusa teria sido lavada, de acordo com dados da investigação da Polícia Civil, por causa do xixi de uma das crianças. Ao entregar as roupas da madrasta e de Isabella para a polícia na segunda-feira (14), os advogados citaram apenas que foi derramado refrigerante sobre a bata da menina. As roupas são as mesmas usadas pelas duas em um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, cerca de cinco horas antes do crime. A passagem pelo local foi filmada pelo circuito interno de segurança.
Ao defender cautela nas investigações, o diretor do IC disse que é preciso verificar se a lavagem teve ou não a intenção de atrapalhar as investigações. O especialista confirmou que as roupas só foram solicitadas nos últimos dias. “Conforme as informações chegam, vemos a necessidade de obter mais objetos da cena do crime.”
LAUDOS
Ele defendeu o sigilo do trabalho da perícia para que as investigações não sejam prejudicadas. Adílson Pereira afirmou que os peritos podem esclarecer o que ocorreu no apartamento da Zona Norte, de onde Isabella foi atirada, mas disse que o culpado só deve ser apontado no final do processo.“A perícia pode esclarecer a dinâmica, o que houve naquele apartamento, é para isso que a gente trabalha, para esclarecer a morte. Quem executou essa situação, isso só no final do processo.”
Segundo o especialista, os peritos analisam, a partir de elementos como pegadas e impressões digitais, se outra pessoa entrou no apartamento no dia da morte de Isabella. Adílson Pereira afirmou também que vestígios não serão analisados isoladamente. “Avaliar um único vestígio sem vincular aos demais sempre dá erro. Vamos montar um quebra-cabeça.” O IC deve divulgar os dois laudos ainda nesta semana – um deles assinado pelo núcleo de identificação criminal e o outro pelo núcleo de crimes contra a pessoa. Sobre fotografias divulgadas à imprensa do apartamento de Alexandre Nardoni após o crime, o diretor do IC comentou que as imagens foram tiradas “em ângulos não usualmente usados pela Polícia Científica, fora dos critérios que utilizamos”.
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