A Secretaria de Segurança Pública da Bahia estampou num baralho a foto dos 51 traficantes mais procurados do estado. Cada carta apresenta a foto de um procurado, com mandado de prisão em aberto. No verso, estão os crimes cometidos e os telefones do disque-denúncia do estado.
Numa das cartas do baralho está Fagner de Souza da Silva, o Fal, um traficante que seria ligado à facção criminosa que promoveu ataques em São Paulo em 2006. No momento da prisão, o principal distribuidor de entorpecentes da Bahia tentou subornar os policiais, oferecendo R$ 500 mil. Segundo a polícia baiana, ele atua no bairro de Amaralina, em Salvador, e distribui por mês 200 quilos de pasta base de cocaína.
Ontem, quinta-feira, o traficante e mais cinco acusados foram presos em São Paulo. Na Bahia, outros seis foram presos.
De acordo com o secretário de Segurança da Bahia, Maurício Teles Barbosa, o grupo movimentava R$ 400 mil por mês com a venda da cocaína.
Na cidade de Americana, localizada no interior paulista, foi cumprido um mandado de prisão contra Rosângela de Souza Pinto, a “Tia”, apontada como uma das líderes da facção. Segundo as apurações, ela fornecia as drogas para abastecer o mercado baiano.
Completando a lista dos bandidos presos em São Paulo , estão Valter Santos Rodrigues Filho, o “Pisca”, Elisabete Alpedriz de Cerqueira, mulher de “Pisca”, Patrícia Silva Vieira, mulher de Fagner, e Monique de Santana Marques. Na cidade de Cipó, na Bahia, foi preso Jairo Santos da Silva, o “Peu”.
Além dele, José Antônio, o “Bereu”, Luis Bitencourt do Nascimento, o “Sabugo”, Teoclisia Batista dos Santos, a “Isa”, Efigênia de Souza, a “Gina”, e Luciano Cardoso de Jesus, o “Lobão” foram capturados em Salvador e na Região Metropolitana.
Segundo a polícia, falta prender Marcelo Henrique Menezes dos Santos, “o Elias”, que atua nas regiões da Santa Cruz, Boqueirão, Sucupira e Areal, liderada por Marcelo Henrique Menezes dos Santos,
Barbosa disse que o baralho é mais uma iniciativa para aproximar o cidadão da polícia, como prevê o programa Pacto Pela Vida.
- Precisamos da participação da sociedade nesta transformação, já em andamento na área da Segurança Pública - frisou.
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