O Ipatinga quebrou a sequência de três finais seguidas no Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Atlético-MG. Neste domingo, no Mineirão, o Tigre superou quatro erros graves da arbitragem e derrotou os reservas da Raposa por 3 a 1, com dois gols de Danilo Dias e um de Alessandro. Wellington Paulista descontou. A equipe do interior teve um gol mal anulado, um impedimento marcado erradamente, com situação clara de gol, e dois pênaltis ignorados.
Na fase de classificação, o tigre já havia vencido o time celeste por 3 a 0. Agora, o Ipatinga, que já foi campeão em 2005 e vice em 2006, vai encarar na final o Atlético-MG, que neste sábado passou pelo Democrata de Governador Valadares. Os jogos serão nos dois próximos domingos.
O Ipatinga pareceu ter entrado em campo acomodado com o fato de ver do outro lado apenas reservas. Apático, o Tigre viu a Raposa começar o jogo pressionando no campo de ataque, iniciando a marcação a partir de seus homens de frente.
Aos poucos, o Cruzeiro foi encontrando espaços e chegou duas vezes em boas condições. Aos 13 minutos, Wellington Paulista pedalou na frente de Silvio, cortou para o lado e mandou à direita de Douglas. E aos 25, Roger bateu escanteio da esquerda, Gil esticou a perna e desviou visando ao canto esquerdo. Douglas pegou.
Precisando da vitória para chegar à final, o Tigre saiu do "período de hibernação" e enfim foi para a caça. Reservou para os 15 minutos finais da etapa inicial uma verdadeira blitz para cima do Cruzeiro.
Aos 32 minutos, Danilo Dias tocou na área para Alessandro, que driblou Fábio e fez o gol. Erradamente, a arbitragem assinalou impedimento do atacante quadricolor. Fabinho, volante do Cruzeiro, lhe dava condição legal.
O Tigre não desanimou com o gol mal anulado e seguiu em cima do adversário. Dois minutos depois, Leanderson recebeu livre na área, mas chutou fraco. Fábio caiu em cima da bola e ficou com ela.
Com 38, Marinho Donizete tocou de primeira para Francismar cara a cara com Fábio. O goleiro saiu na hora certa e abafou o chute. Na sequência, Alessandro pegou o rebote e foi derrubado dentro da área, próximo ao bico direito. A arbitragem novamente errou e marcou a falta fora. Ainda assim, Luizinho cobrou a infração e carimbou a trave direita.
E não parou por aí. Aos 42 minutos, Luizinho lançou Danilo Dias, que entrou na área e tentou o drible em Fábio. O goleiro foi no corpo do atacante e o derrubou. Mais uma vez a arbitragem nada marcou.
IPATINGA ABRE A PORTEIRA E VENCE COM FACILIDADE
No intervalo, Adilson Batista promoveu duas alterações para tentar mudar o panorama da partida. Jonathan entrou no lugar de Bernardo, e Diego Renan, que estava na lateral direita, passou para a esquerda. Fernandinho passou a jogar no meio. Já Gilberto substituiu Roger.
Antes do primeiro minuto, quase que uma das substituições surtiu efeito. Gilberto fez jogada pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou. Wellington Paulista, livre na pequena área, cabeceou em cima de Max, pegou o rebote e perdeu o gol ao chutar por cima do gol.
Aos seis minutos, a arbitragem mais uma vez prejudicou o Ipatinga. Alessandro recebeu completamente livre na área e ficou cara a cara com Fábio. Foi assinalado impedimento do atacante do Tigre, mas mais uma vez um jogador do Cruzeiro lhe dava condição legal, desta vez Diego Renan.
Superando todas as adversidades, o Ipatinga enfim deslanchou para chegar à vitória. Aos 15, Francismar deu passe rasteiro para Danilo Dias na entrada da área. Fábio saiu do gol, e o atacante tocou a bola de mansinho no cantinho direito. Quatro minutos depois, em jogada parecida, Danilo Dias foi lançado por Marinho Donizete livre pela meia direita. De novo frente a frente com Fábio, o atacante desta vez optou por chutar forte, no ângulo direito: 2 a 0.
Para piorar a situação do Cruzeiro, Thiago Heleno cometeu falta no meio de campo, recebeu o segundo amarelo e foi expulso dois minutos depois do segundo gol do Ipatinga.
Com a superioridade numérica, o Ipatinga continuou em cima do Cruzeiro e chegou ao terceiro gol. Dentro da área, Alessandro soltou a bomba e não deu chances a Fábio. Na comemoração, o atacante provocou a torcida do Cruzeiro, onde já jogou, e foi expulso.
O Cruzeiro ainda conseguiu descontar em cobrança de pênalti de Wellington Paulista, aos 45. Max Carrasco também foi expulso no lance, mas já era tarde para os donos da casa tentarem reação maior.
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