quarta-feira, abril 02, 2008

PAI DE ISABELLA DIZ QUE PERDERA CHAVE

O advogado do pai e da madrasta da menina Isabella Nardoni, que caiu do prédio onde o casal morava, informou na terça-feira (1) que uma das chaves do apartamento estava perdida. Ele disse que não foi feito um boletim de ocorrência. Segundo o advogado, as chaves de todos os apartamentos ficam na portaria do edifício. O delegado responsável pelo caso, Calixto Calil Filho, disse, no entanto, que o porteiro contou em depoimento que as chaves dos apartamentos só ficavam na portaria durante a construção do prédio.
Nesta quarta-feira (2) a mãe da menina deve prestar depoimento à polícia no 9º Distrito Policial, do Carandiru. Ela deixou mensagens de agradecimento à solidariedade dos amigos no site de relacionamentos Orkut. Na terça-feira (1), podia ser lida no site a seguinte mensagem: “Quero agradecer a todas as pessoas que estão me escrevendo e, de uma maneira ou de outra, se solidarizando com o caso. Não tenho condições de respondê-las. Apenas de dizer que são muito importantes. Abraços a todos".
Uma mensagem para Isabella também foi deixada: "Filha maravilhosa da minha vida, você será eterna. Lutarei para conquistar tudo nessa vida em 'nosso nome'. Te amarei para sempre!"
A Polícia Civil investiga se Isabella foi agredida e arremessada antes do corpo dela ter sido encontrado no jardim do edifício no sábado (29) ou se ela se jogou do 6º andar do prédio no Carandiru. Na terça, a polícia informou que o apartamento do pai da menina deve passar por uma nova perícia. Os peritos estão fazendo exames mais detalhados, com produtos químicos. "Vamos pedir uma nova perícia mais detalhada no apartamento porque nos dias dos fatos pode ter passado algo despercebido", afirmou o delegado, durante entrevista coletiva. Entre os produtos que auxiliam a polícia está o luminol, substância que detecta manchas de sangue mesmo em locais que foram lavados. A polícia trabalha com informações do pai da criança, um consultor jurídico, que, desde o primeiro dia, afirma ser inocente. Ele conta que deixou a menina em um quarto, dormindo, enquanto foi até a garagem ajudar a mulher a subir com os outros dois filhos. A família havia chegado de um jantar na casa da sogra dele, por volta de 23h30. O consultor jurídico afirma que deixou o imóvel trancado depois de colocar a menina na cama. Quando subiu, viu que ela não estava no cômodo e percebeu que a tela de proteção na janela estava rasgada. Em seguida, relatou ter visto o corpo da criança no jardim. Ele sustenta que alguém entrou na casa, possivelmente para assaltar, mas a polícia diz que nada foi roubado.

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