A governadora do Estado de Chuquisaca, Savina Cuillar (à esq.), declarou na noite de ontem, domingo, que vai desacatar a nova Constituição do país, que vai ser adotada depois que o "Sim" venceu o referendo realizado em todo o país com mais de 58% dos votos, segundo pesquisas de boca-de-urna de dados estatísticos de contagem rápida.
"Desacato!, desacato!, desacato!", disse Cuillar da varanda da prefeitura de Chuquisaca, que fica na Praça de Armas de Sucre, região que faz oposição ao governo de Evo Morales (abaixo).
Mais cedo, a oposição já havia declarado que iria manter sua postura contra o governo do presidente Evo Morales independente do resultado do referendo deste domingo, afirmou à BBC Brasil o o secretário-geral da Prefeitura (equivalente ao governo estadual) de Santa Cruz, Roly Aguilera.
"Vamos continuar combatendo esse governo central que não quer a prosperidade das regiões do país e só está preocupado em centralizar mais poder", disse Aguilera à BBC Brasil minutos depois do fechamento das urnas. Segundo ele, essa "luta" será concentrada no Congresso Nacional, onde a oposição tem maioria no Senado, e ainda a partir da Prefeitura e do chamado Comitê Cívico de Santa Cruz - redutos da oposição ao governo Morales.
Resultados
Segundo as pesquisas divulgadas por algumas das principais redes de TV da Bolívia (PAT, Unitel e rede UNO), a nova Constituição teve apoio de aproximadamente 60% dos eleitores. A pesquisa da rede de TV ATB, que funciona como uma espécie de contagem rápida dos votos, começou apontando uma vantagem menor para o "Sim", de pouco mais de um ponto percentual para o "Sim" (50,6 contra 49,4). Com base em contagem rápida, por amostragem, de todos os votos, entretanto, a TV aponta vitória da mudança constitucional por 58,3% dos votos.
Segundo o jornal "El Deber", publicado na região de Santa Cruz de La Sierra (que faz oposição ao presidente e teve campanha contra a mudança constitucional), a nova Carta teve apoio de 60% da população, e foi acolhida especialmente nos departamentos de La Paz (76% a favor), Oruro e Potosi (com 71% e 70% a favor da mudança, respectivamente).
Santa Cruz e Beni, regiões que buscam maior autonomia nacionalmente, tiveram a maior rejeição à reforma (com 65% e 67% dos votos contrários à reforma, respectivamente). A nova Carta, segundo as pesquisas, também foi rejeitada em Tarija e Pando.
"Desacato!, desacato!, desacato!", disse Cuillar da varanda da prefeitura de Chuquisaca, que fica na Praça de Armas de Sucre, região que faz oposição ao governo de Evo Morales (abaixo).
Mais cedo, a oposição já havia declarado que iria manter sua postura contra o governo do presidente Evo Morales independente do resultado do referendo deste domingo, afirmou à BBC Brasil o o secretário-geral da Prefeitura (equivalente ao governo estadual) de Santa Cruz, Roly Aguilera.
"Vamos continuar combatendo esse governo central que não quer a prosperidade das regiões do país e só está preocupado em centralizar mais poder", disse Aguilera à BBC Brasil minutos depois do fechamento das urnas. Segundo ele, essa "luta" será concentrada no Congresso Nacional, onde a oposição tem maioria no Senado, e ainda a partir da Prefeitura e do chamado Comitê Cívico de Santa Cruz - redutos da oposição ao governo Morales.
Resultados
Segundo as pesquisas divulgadas por algumas das principais redes de TV da Bolívia (PAT, Unitel e rede UNO), a nova Constituição teve apoio de aproximadamente 60% dos eleitores. A pesquisa da rede de TV ATB, que funciona como uma espécie de contagem rápida dos votos, começou apontando uma vantagem menor para o "Sim", de pouco mais de um ponto percentual para o "Sim" (50,6 contra 49,4). Com base em contagem rápida, por amostragem, de todos os votos, entretanto, a TV aponta vitória da mudança constitucional por 58,3% dos votos.
Segundo o jornal "El Deber", publicado na região de Santa Cruz de La Sierra (que faz oposição ao presidente e teve campanha contra a mudança constitucional), a nova Carta teve apoio de 60% da população, e foi acolhida especialmente nos departamentos de La Paz (76% a favor), Oruro e Potosi (com 71% e 70% a favor da mudança, respectivamente).
Santa Cruz e Beni, regiões que buscam maior autonomia nacionalmente, tiveram a maior rejeição à reforma (com 65% e 67% dos votos contrários à reforma, respectivamente). A nova Carta, segundo as pesquisas, também foi rejeitada em Tarija e Pando.
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