sábado, maio 16, 2009

PRÁTICA COMUM EM ZÉ COCO LEVA POLONÊS PARA A CADEIA

EM NOTTINGHAM
Região de Mapperley, onde homem foi preso ao tentar contratar uma prostituta para o filho.
Uma prática que era comum em Montes Claros nas décadas de 60 e 70, quando existia a zona de Zé Coco, acabou levando um polonês para a prisão. Naquela época, os pais mais abonados de Moc levavam os filhos adolescentes para se iniciarem sexualmente com as centenas de prostitutas que residiam em casas mantidas, na sua maioria, pelo cafetão Zé Coco.
Elas atendidam sobretudo no Bairro Morrinhos, mas existiam outros cabarés igualmente famosos como os de Edna, Anália, Leobina, Roxa, Delza, Pedrelina, na Praça de Esportes, na Vila Ipiranga, no Monte Carmelo. Isso antigamente, porque hoje são os filhos que levam os pais para as boates chiques da cidade, inclusive na Avenida Sanitária.
Pois bem, um polonês de 42 anos foi condenado pela Justiça inglesa após levar seu filho de 14 anos para escolher uma prostituta em uma estrada em Nottingham, no Reino Unido, para que ele pudesse perder a virgindade, segundo reportagem do jornal inglês "Independent".
O pai do jovem acabou preso após eles escolherem uma policial que trabalhava disfarçada como prostituta. Nesta sexta-feira, o homem que não teve a identidade revelada foi condenado a dez meses de prisão, mas a pena foi suspensa por um ano.
O juiz Jonathan Teare disse que não mandou o réu para a prisão por causa de seu excelente caráter, pois não acredita que ele represente qualquer prejuízo para seu filho. Segundo a Justiça, o adolescente vai continuar a viver com o pai. No julgamento, o homem admitiu a acusação de tentar aliciar uma mulher para ter relações sexuais com seu filho. O homem foi preso na área residencial de Mapperley, em Nottingham, durante uma operação policial contra a prostituição.
O incidente aconteceu em 26 de julho do ano passado. Segundo o promotor Adrian Harris, o réu parou perto da policial que trabalhava disfarçada com o nome de Sarah e perguntou quanto ela cobrava para ter relações sexuais com seu filho. Harris disse que a agente infiltrada respondeu que cobrava 25 libras, mas, após negociação, o valor caiu para 20 libras.
"O réu disse que iria encostar e, neste momento, ele foi preso por agentes policiais", destacou o promotor. Durante o julgamento, o juiz Jonathan Teare disse que, como pai, o homem tem o dever de cuidar de seu filho e de seu bem-estar moral, e não tentar contratar uma prostituta para que ele pudesse perder a virgindade.