Um é Dirceu Lopes, de Pedro Leopoldo. O outro é Wilson Silveira Lopes, de Moc. Um é ídolo do Cruzeiro de BH. O outro é ídolo da magistratura norte-mineira. Sósias, como se vê. De pais diferentes, como se deduz pelas distâncias. Apesar do Lopes... Ou seriam Galopes?
DISCUTINDO A RELAÇÃO
Por vontade sua. É, porque até agora só você acha que devemos discutir a relação. Tudo bem, discutamos, então. É preciso que se diga, para início de conversa, que esse time do Galo que empatou com o Avaí lá em Santa Catarina não vai chegar a lugar algum no Brasileirão. Jogando uma bola daquelas, aliás, nem bola é, porque bola é redonda e, ao que parece, muita gente está confundindo o verbo engordar com acidente de trânsito, o que vem a ser outra coisa. Sem número suficiente de bafômetros, jamais a polícia militar teria condições de pegar em flagrante todos os infratores, ainda mais levando em conta o número de traficantes solto por aí.
Ademais, a reforma ortográfica é sábia quando tira o trema do tempo da linguiça amarrada no rabo do cachorro, mas não foi inventado ainda um programa de computador que devolva o hífen à palavra cor-de-rosa que ilustra os filmes da pantera. Já pensou o que seria do rosa se todos gostassem do verde? E do amarelo, então? Amarelo, aliás, era meu apelido de infância, não tanto pela cor da pele, mas pela febre que grassava em Almenara, capital do Vale do Jequitinhonha, antiga Vigia do Vale, para ser mais exato.
Exato ou exatas, o certo é que a proposta do MEC, no sentido de que as 12 matérias do ensino fundamental sejam concentradas em apenas quatro áreas, de humanas, línguas, ciências exatas e biológicas, não tem nem comparação com as aulas de dona Marli, minha primeira professora, aquela que me abastecia com aveia Quaker para que o impaludismo não me tirasse da sala de aulas.
Foi-se o tempo do onça, que Seu Rebeldino, meu pai, era mestre em adentrar o cerrado e voltar com tudo quanto é tipo de caça. Não esses caça-níqueis de hoje, mas pássaros sabidamente de cativeiro, que se tornariam presas fáceis de todos os outros predadores se mantidos na mata seca. Claro, toda mata eu sei que é boa quando não tem alçapão, mas quem disse que a justiça deixa malandro preso? É só a polícia prender pro juiz mandar soltar e... pum!
Esse seu jeito de ficar grudada no computador etc. e tal, enquanto o gato pula pra lá e pra cá, emporcalhando a areia do quintal e estragando o forro do sofá... Pô, assim não dá! Você não me deixa falar... Como se vê, uma frase colhida assim em meio à fala de uma peça teatral não se enquadra na nova dramaturgia brasileira, que é plena de texto, pretexto, contexto e entretexto, mas falta o essencial, que é o âmago da coisa. Ainda mais depois da morte do pai do teatro dos oprimidos, Augusto Boal...
Para dizer a verdade, a verdadeira amizade começa na aproximação dos catetos, que pode ser ou não igual ao quadrado da hipotenusa, mas jamais confundirá a mira certa do soldado americano que endoidou de vez e saiu atirando a esmo, matando cinco de seus colegas. E se você acha que não é preciso ir ao Iraque para descobrir a raiz da batata doce plantada na beira do Riachinho, pergunte a um matuto qualquer se a lua cheia não influi no crescimento dos cabelos. Como diz João Pereira Coutinho, desisti de fazer terapia no dia em que comecei a sentir-me culpado por não me sentir culpado.
E daí, vai querer continuar discutindo a relação?
NO BREJO
Este filho de dona Laura e namorado de Laura estará ausente de Moc nas próximas três horas. É a tentativa de encontrar, em Francisco Sá, o presidente da câmara municipal.
Mariojá.
FECAN
Sorridente, a Nega Brexó chega para convidar a galera para o 4º Festival de cultura e arte negra, nesta terça-feira, às 7 da noite, no Centro Cultural. É a comemoração da abolição da escravatura.
Pela igualdade racial.
CAMPANHA
Raquel Muniz também está engajada na campanha pela construção do Centro paroquial João Paulo II, da Catedral. A participação nesse projeto evangelizador exige a doação de 1 m2, no valor de R$ 700, para construção da obra. Mais detalhes, basta ligar.
3221.5028.
DISCUTINDO A RELAÇÃO
Por vontade sua. É, porque até agora só você acha que devemos discutir a relação. Tudo bem, discutamos, então. É preciso que se diga, para início de conversa, que esse time do Galo que empatou com o Avaí lá em Santa Catarina não vai chegar a lugar algum no Brasileirão. Jogando uma bola daquelas, aliás, nem bola é, porque bola é redonda e, ao que parece, muita gente está confundindo o verbo engordar com acidente de trânsito, o que vem a ser outra coisa. Sem número suficiente de bafômetros, jamais a polícia militar teria condições de pegar em flagrante todos os infratores, ainda mais levando em conta o número de traficantes solto por aí.
Ademais, a reforma ortográfica é sábia quando tira o trema do tempo da linguiça amarrada no rabo do cachorro, mas não foi inventado ainda um programa de computador que devolva o hífen à palavra cor-de-rosa que ilustra os filmes da pantera. Já pensou o que seria do rosa se todos gostassem do verde? E do amarelo, então? Amarelo, aliás, era meu apelido de infância, não tanto pela cor da pele, mas pela febre que grassava em Almenara, capital do Vale do Jequitinhonha, antiga Vigia do Vale, para ser mais exato.
Exato ou exatas, o certo é que a proposta do MEC, no sentido de que as 12 matérias do ensino fundamental sejam concentradas em apenas quatro áreas, de humanas, línguas, ciências exatas e biológicas, não tem nem comparação com as aulas de dona Marli, minha primeira professora, aquela que me abastecia com aveia Quaker para que o impaludismo não me tirasse da sala de aulas.
Foi-se o tempo do onça, que Seu Rebeldino, meu pai, era mestre em adentrar o cerrado e voltar com tudo quanto é tipo de caça. Não esses caça-níqueis de hoje, mas pássaros sabidamente de cativeiro, que se tornariam presas fáceis de todos os outros predadores se mantidos na mata seca. Claro, toda mata eu sei que é boa quando não tem alçapão, mas quem disse que a justiça deixa malandro preso? É só a polícia prender pro juiz mandar soltar e... pum!
Esse seu jeito de ficar grudada no computador etc. e tal, enquanto o gato pula pra lá e pra cá, emporcalhando a areia do quintal e estragando o forro do sofá... Pô, assim não dá! Você não me deixa falar... Como se vê, uma frase colhida assim em meio à fala de uma peça teatral não se enquadra na nova dramaturgia brasileira, que é plena de texto, pretexto, contexto e entretexto, mas falta o essencial, que é o âmago da coisa. Ainda mais depois da morte do pai do teatro dos oprimidos, Augusto Boal...
Para dizer a verdade, a verdadeira amizade começa na aproximação dos catetos, que pode ser ou não igual ao quadrado da hipotenusa, mas jamais confundirá a mira certa do soldado americano que endoidou de vez e saiu atirando a esmo, matando cinco de seus colegas. E se você acha que não é preciso ir ao Iraque para descobrir a raiz da batata doce plantada na beira do Riachinho, pergunte a um matuto qualquer se a lua cheia não influi no crescimento dos cabelos. Como diz João Pereira Coutinho, desisti de fazer terapia no dia em que comecei a sentir-me culpado por não me sentir culpado.
E daí, vai querer continuar discutindo a relação?
NO BREJO
Este filho de dona Laura e namorado de Laura estará ausente de Moc nas próximas três horas. É a tentativa de encontrar, em Francisco Sá, o presidente da câmara municipal.
Mariojá.
FECAN
Sorridente, a Nega Brexó chega para convidar a galera para o 4º Festival de cultura e arte negra, nesta terça-feira, às 7 da noite, no Centro Cultural. É a comemoração da abolição da escravatura.
Pela igualdade racial.
CAMPANHA
Raquel Muniz também está engajada na campanha pela construção do Centro paroquial João Paulo II, da Catedral. A participação nesse projeto evangelizador exige a doação de 1 m2, no valor de R$ 700, para construção da obra. Mais detalhes, basta ligar.
3221.5028.