sexta-feira, dezembro 10, 2010

QUATRO ACUSADOS DE MATAR PREFEITO JÁ FORAM PRESOS

Mais dois homens foram detidos na tarde desta sexta-feira (10) e estão sendo averiguados pela polícia por suspeita do envolvimento deles no assassinato do prefeito de Jandira, Braz Paschoalin (PSDB), segundo o delegado Marcos Carneiro, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). O crime aconteceu na Rua Antônio Conselheiro, no bairro Santa Tereza, em Jandira, na Grande São Paulo, em frente a uma emissora de rádio.

Antes dessas duas prisões, outros dois suspeitos tinham sido detidos em Itapevi, também na região metropolitana, a dois quilômetros do local do crime, quando tentavam explodir um carro prata, pouco depois das 8h30, segundo a PM. De acordo com Carneiro, foram pedidos exames residuográficos para os quatro suspeitos. Se for confirmado resíduos de pólvora em algum dos suspeitos, a polícia deverá ser pedida a prisão temporária deles. O resultado deve ser divulgado no final desta tarde.

Segundo Carneiro, as investigações sobre as mortes de dois suplentes de vereadores - Waldomiro Moreira de Oliveira e Antonio Ivo Aureliano - de Jandira ocorridas este ano serão transferidas para a Delegacia Seccional de Carapicuíba, na Grande São Paulo, onde funciona o Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa da região. O objetivo é apurar se os assassinatos dos suplentes têm ligação com a do prefeito.

A Polícia Militar informou, inicialmente, que o motorista do prefeito também havia morrido. Mas um delegado confirmou que ele passava por cirurgia na tarde desta sexta-feira no Hospital das Clínicas de São Paulo.

Paschoalin morreu quando chegava à Rádio Astral FM, onde todas as sextas-feiras participava de um programa de entrevistas, no qual ele respondia perguntas de ouvintes. O barulho produzido por cerca de 15 disparos que mataram o prefeito puderam ser ouvidos ao vivo por quem acompanhava a programação da Rádio Astral FM. O presidente da associação que administra a rádio da cidade, Fernando Silva, estava apresentando a última reportagem do jornal, às 7h57, quando se ouviu os tiros. Uma adolescente de 17 anos presenciou o crime e foi ouvida pela polícia.

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