segunda-feira, fevereiro 07, 2011

PREFEITURA DO RIO PROMETE REFAZER CIDADE DO SAMBA


O prefeito Eduardo Paes, em entrevista ao telejornal Bom Dia Rio, garantiu que a Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, atingida por um grande incêndio na manhã desta segunda-feira, 07, começa a ser reconstruída nesta semana. Paes disse ainda que não há hipótese de as escolas que tiveram seus barracões atingidos - União da Ilha, Grande Rio e Portela - não desfilarem e do carnaval não acontecer.
- A Prefeitura vai dar todo o apoio, todo o suporte a essas escolas - afirmou Paes.
Paes, que é portelense, deve visitar os barracões assim que o incêndio foi controlado.
O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, que está em Minas Gerais, disse que as confecções dos barracões da Ilha do Governador e da Grande Rio, as escolas mais atingidas pelo incêndio na Cidade do Samba, estavam bastante adiantadas. Castanheiras ressaltou, em entrevista ao telejornal Bom Dia Rio, que, a um mês do carnaval, a perda é "sem tamanho". De acordo com ele, o investimento de cada escola gira em torno de R$ 5 a R$ 7 milhões:
- O problema não é só financeiro, é o tempo de se reconstruir tudo.

Na Cidade do Samba funcionam 14 barracões. Na parte de baixo ficam as alegorias, e na parte de cima, as esculturas e fantasias. Segundo Castanheiras, o horário em que começou o incêndio, às 7h15m, é quando muitas pessoas chegam para trabalhar.
- Temos brigada de incêndio, toda a estrutura necessária. Não temos notícias de pessoas que tenham ficado presas nos barracões. O prejuízo, se Deus quiser, será só material. É um momento muito difícil para o samba - afirmou Castanheiras.
COMO FOI
A quase um mês do carnaval, um incêndio de grandes proporções atingiu a Cidade do Samba, na Gamboa, na manhã desta segunda-feira. Os galpões da Portela, União da Ilha, Grande Rio e o da Liesa, que é uma espécie de museu do carnaval, foram atingidos pelas chamas. Os bombeiros dizem que o fogo está fora de controle. Um homem de 30 anos deu entrada no Souza Aguiar intoxicado por fumaça.
Segundo vigilantes do prédio, pelo menos 60 pessoas estavam no local. A grande quantidade de material inflamável fez com que as chamas se espalhassem ainda mais rapidamente.

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