sábado, agosto 20, 2011

MONTES CLAROS: A MELHOR FESTA FOLCLÓRICA DE MG

Começaram quinta-feira (18/08) as apresentações musicais do 33º Festival Folclórico de Montes Claros, juntamente com a bicentenária Festa de Agosto. Trata-se da melhor festa folcórica de Minas Gerais, concentrando, em várias arenas ao ar livre, congados, índios, quilombolas, marujos, catopês, caboclinos... Neste ano, a programação foi descentralizada, dividida em quatro espaços: Palco Principal, próximo à Igreja do Rosário; Arena 1, em estacionamento localizado na Avenida Coronel Prates; Arena 2, na Praça Doutor Carlos; e Núcleo Histórico, no Corredor Cultural. A primeira noite de shows contou com Sarará e seus Anjos Bons, Heberth Lincoln, Pereira da Viola, Álvaro Vicente e Moisés, Luciano Paco e Forró Izidinho.
Quem circula pelo centro da cidade durante as festividades encontra uma variedade de atrações que emergem cultura e preservam a história de Montes Claros. Na parte antiga, as portas do Casarão da família Versiani-Maurício, construído em 1812 e recentemente restaurado para abrigar a Secretaria Municipal de Cultura, estão abertas para apresentar o artesanato regional. Ao lado, a arquitetura colonial do prédio da Fafil, transformado em sede do Museu de História Regional, convida o público para conhecer o passado de Montes Claros através de fotos que revelam os tempos do Arraial das Formigas. Logo na entrada, a tecnologia interage com a antiguidade: é possível se ver vestido de catopê numa tela projetada na parede. Ainda no Corredor Cultural, grupos de seresta dão o tom sob a lua de agosto.
A Feira de Artes e Artesanato está na Praça da Matriz. Turistas e população local podem levar para casa “souvenirs” que lembram as Festas de Agosto. No circuito, o prédio do Solar dos Sertões – Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA), antigo Solar das Oliveiras, tornou-se um bar cultural com som ao vivo, convidativo à visitação e ao bate-papo entre amigos.
Até domingo, 21 de agosto, é possível fazer tudo isso, escutar a boa música regional de raiz, experimentar comidas típicas na Feira Gastronômica, respirar religiosidade, e ainda acompanhar apresentações de grupos de dança parafolclóricos e desfiles de Catopês, Marujos e Caboclinhos. (Luís Alberto Caldeira)

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