sexta-feira, abril 13, 2012

NA CHINA, TÚMULO CUSTA MAIS QUE UM APARTAMENTO

Para enterrar um ente querido, a família precisa morrer numa grana na China. Os preços do mercado funerário não param de subir. O metro quadrado num cemitério pode custar até 9 mil euros. Em Pequim, alguns túmulos chegam a custar mais do que apartamentos.
Segundo o site português Jornal de Notícias, um pedaço de terra no cemitério poderia sair, há quatro anos atrás, por cerca de 2500 euros. Os serviços de transporte do corpo, velório e cremação ultrapassam 12 mil euros.
Conforme a tradição chinesa, funerais costumam ser extravagantes, já que são considerados homenagens de dedicação.
Fica a gosto do cliente: o velório pode ter uma banda marcial, tiros de canhão ou caravanas de carros importados para levar as famílias ao cemitério. A sala de cerimónia pode ser adequada para a família mais próxima, ou então para uma lista de até mil convidados.
Depois do velório, os corpos são cremados. Com o aumento do diesel e da gasolina, a cremação pode custar cerca de 96 euros, em Pequim. Já em Xangai, onde o preço é regulado pelo governo local, a taxa é de 21 euros.
Segundo o Ministério dos Assuntos Civis da China, mais de 60% das 8,5 milhões de pessoas que morrem todos os anos na China são cremadas.
Quem não pode pagar um velório tão caro pode alugar um túmulo por 120 euros anuais. Outra opção é uma espécie de auxílio funeral, subsidiado parcialmente pelo governo. O valor depende da cidade, mas, em média, é 240 euros.
Governos municipais chineses apostam no "Memorial Virtual" como uma alternativa ecológica e barata à celebração tradicional do Qingming, o dia dos mortos. A proposta do memorial é manter uma página na internet para que as pessoas possam prestar homenagens, sem sai de casa, através de comentários ou oferecendo flores e bebidas ao morto.


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