Este é o tempo da última dobradinha da montadora
Jenson Button e Rubens Barrichello fizeram história no GP da Austrália. Com a dobradinha em Melbourne, eles igualaram um feito que já durava 55 anos, quando a Mercedes estreou e marcou o primeiro, com Juan Manuel Fangio, e o segundo, com Karl Kling, na França em 1954. O inglês dominou a corrida desde a largada e o brasileiro ainda foi beneficiado pelo acidente entre Robert Kubica e Sebastian Vettel no fim da prova.
Além dos 55 anos de intervalo, a dobradinha da Brawn GP é apenas a segunda de uma equipe estreante na história da Fórmula 1. O time também se tornou o terceiro calouro a triunfar em uma prova: em 1977, o sul-africano Jody Scheckter venceu com a Wolf o GP da Argentina. Jarno Trulli, que largou em último após a punição da Toyota na classificação, herdou a terceira posição após o acidente do fim da corrida.
E a Brawn GP conseguiu este feito após três meses de incertezas, com o abandono da Honda no início de dezembro do ano passado. A equipe foi tida como acabada e todos os funcionários tinham seus empregos ameaçados, além de Rubens Barrichello ser "aposentado" por várias pessoas ligadas à Fórmula 1. Só que Ross Brawn chegou, salvou o time e demonstrou ter um carro competitivo para a temporada 2009.
Mesmo com um deficiente carro da McLaren, Lewis Hamilton fez uma corrida de regularidade e ainda conseguiu a quarta posição, uma à frente do alemão Timo Glock. Fernando Alonso, da Renault, chegou na sexta posição após perder bela disputa com o rival da Toyota nas últimas voltas. Nico Rosberg, da Williams, que perdeu rendimento nas últimas voltas, e Sebastien Buemi, da STR, completaram a zona de pontuação em Melbourne.
A próxima corrida da temporada 2009 da Fórmula 1 será disputada no próximo domingo, dia 5 de abril, na Malásia, às 6h (de Brasília), no circuito de Sepang. Jenson Button, com dez pontos, e Rubens Barrichello, com oito, chegam à segunda prova do campeonato muito à frente dos rivais.
Acidentes marcam o início e o fim da corrida em Melbourne
Na largada, Jenson Button manteve a ponta com facilidade e Rubens Barrichello sofreu com uma péssima largada. Ela teria sido causada, segundo ele, por um problema com a embreagem eletrônica do carro. Ele entrou muito devagar na primeira curva e se estranhou com Mark Webber, da RBR, e Nick Heidfeld, da BMW Sauber, que teve um pneu furado. O australiano rodou e jogou Heikki Kovalainen, da McLaren, para fora da pista. O finlandês abandonou ainda na primeira volta.
Após o incidente, Barrichello teve sua asa dianteira danificada. Na frente, Jenson Button abria uma confortável vantagem de quatro segundos sobre Sebastian Vettel. O alemão começou a andar mais rápido, mas não chebou a ameaçar o inglês. Na décima volta, o brasileiro ultrapassou Kimi Raikkonen e teve mais um pedaço do spoiler danificado.
Massa, Raikkonen e Kubica, que estavam entre os primeiros, tiveram de parar cedo, na 12ª passagem, por causa dos pneus macios, que se desgastaram rapidamente na corrida. Sete voltas depois, Kazuki Nakajima, da Williams, bateu de frente e provocou a primeira entrada do safety car. Neste momento, Barrichello conseguiu trocar a danificada asa dianteira no pit stop.
Quando o safety car saiu, a vantagem de Button e Vettel tinha se diluído e o alemão parecia estar em melhores condições para o ataque. Mas o inglês se manteve na ponta e abriu cinco segundos de vantagem. Após a segunda rodada de pit stops, os três primeiros ficaram muito próximos e Robert Kubica começava a pressionar com seus pneus em melhor estado. Barrichello voltou dos boxes em quinto, mas ultrapassou Rosberg na volta seguinte, com facilidade.
Kubica chegou rapidamente em Vettel e começou a pressioná-lo. Ele atacou por fora na curva 3, a três voltas do fim. Nenhum dos dois cedeu e eles bateram um no outro. Sem as asas dianteiras, bateram no muro nas curvas seguintes. Com isso, Rubens Barrichello assumiu a segunda posição e assegurou a dobradinha da Brawn GP.
E a Brawn GP conseguiu este feito após três meses de incertezas, com o abandono da Honda no início de dezembro do ano passado. A equipe foi tida como acabada e todos os funcionários tinham seus empregos ameaçados, além de Rubens Barrichello ser "aposentado" por várias pessoas ligadas à Fórmula 1. Só que Ross Brawn chegou, salvou o time e demonstrou ter um carro competitivo para a temporada 2009.
Mesmo com um deficiente carro da McLaren, Lewis Hamilton fez uma corrida de regularidade e ainda conseguiu a quarta posição, uma à frente do alemão Timo Glock. Fernando Alonso, da Renault, chegou na sexta posição após perder bela disputa com o rival da Toyota nas últimas voltas. Nico Rosberg, da Williams, que perdeu rendimento nas últimas voltas, e Sebastien Buemi, da STR, completaram a zona de pontuação em Melbourne.
A próxima corrida da temporada 2009 da Fórmula 1 será disputada no próximo domingo, dia 5 de abril, na Malásia, às 6h (de Brasília), no circuito de Sepang. Jenson Button, com dez pontos, e Rubens Barrichello, com oito, chegam à segunda prova do campeonato muito à frente dos rivais.
Acidentes marcam o início e o fim da corrida em Melbourne
Na largada, Jenson Button manteve a ponta com facilidade e Rubens Barrichello sofreu com uma péssima largada. Ela teria sido causada, segundo ele, por um problema com a embreagem eletrônica do carro. Ele entrou muito devagar na primeira curva e se estranhou com Mark Webber, da RBR, e Nick Heidfeld, da BMW Sauber, que teve um pneu furado. O australiano rodou e jogou Heikki Kovalainen, da McLaren, para fora da pista. O finlandês abandonou ainda na primeira volta.
Após o incidente, Barrichello teve sua asa dianteira danificada. Na frente, Jenson Button abria uma confortável vantagem de quatro segundos sobre Sebastian Vettel. O alemão começou a andar mais rápido, mas não chebou a ameaçar o inglês. Na décima volta, o brasileiro ultrapassou Kimi Raikkonen e teve mais um pedaço do spoiler danificado.
Massa, Raikkonen e Kubica, que estavam entre os primeiros, tiveram de parar cedo, na 12ª passagem, por causa dos pneus macios, que se desgastaram rapidamente na corrida. Sete voltas depois, Kazuki Nakajima, da Williams, bateu de frente e provocou a primeira entrada do safety car. Neste momento, Barrichello conseguiu trocar a danificada asa dianteira no pit stop.
Quando o safety car saiu, a vantagem de Button e Vettel tinha se diluído e o alemão parecia estar em melhores condições para o ataque. Mas o inglês se manteve na ponta e abriu cinco segundos de vantagem. Após a segunda rodada de pit stops, os três primeiros ficaram muito próximos e Robert Kubica começava a pressionar com seus pneus em melhor estado. Barrichello voltou dos boxes em quinto, mas ultrapassou Rosberg na volta seguinte, com facilidade.
Kubica chegou rapidamente em Vettel e começou a pressioná-lo. Ele atacou por fora na curva 3, a três voltas do fim. Nenhum dos dois cedeu e eles bateram um no outro. Sem as asas dianteiras, bateram no muro nas curvas seguintes. Com isso, Rubens Barrichello assumiu a segunda posição e assegurou a dobradinha da Brawn GP.
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