sexta-feira, julho 10, 2009

MORRE TRAVESTI QUE CHEIROU FENÔMENO

No Cemitério Santa Lídia, em Mauá, no ABC, a dona-de-casa Sônia Maria Ribeiro, de 49 anos, velava o corpo do filho André Luiz Ribeiro Albertini, de 22 anos, durante a madrugada desta sexta-feira (10), quando abriu um leve sorriso e enxugou as lágrimas ao contar que o jovem, conhecido como a travesti Andréia, era uma pessoa bastante vaidosa.
“Eu acredito que ela ia ficar contente com a repercussão de sua morte, sinal de que ela não morreu no anonimato. Ia dizer: ‘O pessoal lembrou de mim’. Não deixa de ser uma homenagem, embora em uma situação terrível”, afirma a mãe, que se refere a Albertini como “ela” porque “era assim que ela gostava de ser chamada”.
Andréia Albertini ficou conhecida após se envolver em um escândalo com o jogador de futebol Ronaldo, em abril de 2008, no Rio de Janeiro. Na manhã da quinta-feira (9), ela morreu em um hospital de Mauá, após dois dias internada com meningite e pneumonia.
“Para mim, ela era uma pessoa maravilhosa”, diz Sônia. Segundo ela, Albertini se dava bem com os dois irmãos, um de 32 anos e outro de 14. “Ela jogava videogame com o mais novo. Os dois ficavam mexendo nos joguinhos do celular”, relembra a dona-de-casa.
“Difícil vai ser agora que ela não vai mais tocar a campainha e dizer: ‘Mãe, cheguei!’”, desabafa Sônia, que é católica, mas não costuma ir à igreja. “Mas tenho fé em Deus e acredito que ela está em paz agora”.
Mãe de Andréia, Sônia Maria Ribeiro (à esquerda, de azul), diz que travesti foi internada há dois dias.

1 comentários:

Anônimo disse...

que desacanse em paz a pessoa maravilhosa que sempre foi nessa via