Geralmente praticado pelas mulheres e presente na fantasia dos homens, o pole dance virou esporte para os sarados. De sunga, com os músculos à mostra e abusando de tatuagens coloridas, os alunos não negam a aparência de gogoboys. No entanto, eles garantem que procuram a atividade para fortalecer o corpo e definir o abdôme e os bíceps.
A socióloga e bailarina Vanessa Costa dá aulas de pole dance há quatro anos. Ela explicou que a atividade surgiu na China e teve como primeiros adeptos os homens, mais precisamente, os artistas circenses. Segundo a professora, após anos, o pole dance foi difundido pelas boates e virou fetiche pelo mundo.
No Brasil, as novelas ajudaram a atrair as mulheres às academias especializadas. Antes de encenarem a dança para os companheiros, elas precisam de muito preparo físico e disposição.
Subir e descer do poste pode significar uma perda de até 1600 calorias, além de alguns hematomas pelo corpo.
No Rio de Janeiro há alguns estúdios exclusivos para o pole dance. Em uma academia na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, o público que frequenta as aulas é eclético. De acordo com a professora da unidade, a idade dos alunos varia de 16 a 50 anos.
A entrada dos homens nas aulas de pole dance é recente. E mesmo assim, as aulas são separadas, e contam com no máximo cinco pessoas.
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