Tadeu: - Tem gente que torce para a dengue continuar, para faltar remédios nos postos de saúde...
O ministério público, por meio dos promotores Felipe Gonçalves Caires, Paulo Vinícius Magalhães Cabreira, José Aparecido Gomes Rodrigues e Flávio Márcio Lopes Pinheiro, propôs ação civil pública contra o prefeito Tadeu Leite. Por determinação do juiz Richardson Xavier Brant, da 2ª vara da fazenda da comarca de Montes Claros, o time de vôlei de Montes Claros está impedido de receber repasses da prefeitura.
O motivo da ação, com pedido de liminar de antecipação parcial de tutela contra o prefeito e o ex-secretário de Esportes, Sebastião Pimenta, seria a participação do seu filho, conhecido como Tadeuzinho, como diretor da equipe ligada à Funadem.
Tadeu não descartou a possibilidade de o time de vôlei acabar, pois, se não houver uma alteração na decisão do MP, o município não mais poderá repassar verba e, muito provavelmente, outros patrocinadores vão seguir o mesmo caminho de não destinar recursos para a equipe. Isso representaria, de acordo com Tadeu, o fim das atividades do Montes Claros Funadem.
- Tem gente que torce para a dengue continuar, para faltar remédios nos postos de saúde, para as muriçocas tomarem conta da cidade. Acabando o time de vôlei, vai ser a glória de uma pequena parte da população, que também torce contra, o que seria uma tristeza e uma lástima de uma grande parte da população - disse.
Leite afirmou que já recorreu ao tribunal de justiça, por meio de agravo de instrumento. Disse ainda que a participação do seu filho Tadeuzinho na equipe de vôlei é apenas como colaborador e voluntário.
- Ele sempre era intitulado como diretor da equipe de vôlei, mas, oficialmente não o era, o que não configura um vínculo - afirma.
De acordo com o prefeito, o fato de o ministério público estar há oito meses investigando a suposta irregularidade já causou a fuga de patrocinadores, como o supermercado BH.
- Ele não está lá desde o início para se promover, porque se perdesse seria o contrário - afirma.
Tadeu Leite disse que considera estranho o fato de há oito meses o assunto estar sendo investigado e somente neste momento, 45 dias das eleições, o MP anunciar a ação civil pública. Disse também que a medida é eleitoreira e tem a intenção clara de criar um fato para prejudicar o seu filho, que é candidato a deputado estadual.
- O ministério público tem feito as vontades dos nossos opositores, entrando com uma ação civil pública que foi iniciada em maio ou junho do ano passado - diz.
Leite prometeu denunciar o fato à corregedoria do ministério público e afirmou que, em relação à devolução de R$ 1,23 milhão aos cofres da prefeitura, também recorrerá. (Reportagem: Samuel Nunes)
5 comentários:
É!
Fazer o que, né?
Bola pra frente Tadeu! A gente sabe que você incomoda, entretanto, as trombetas dos que são contra apenas fazem traque.
Mais uma vez vão ter que lhe aturar!
Abraços.
Se o Tadeuzinho é colaborador voluntário, ele então não deveria colocar o nome de Diretor, tambem com certeza não deve ter salario, e o mais estranho é que ele aparece em todas as fotos do time! Será que ele é um papagaio?
Por que destinar R$ 1 milhão para um time de vôley e se esquecer da Saúde, que é precária em nossa cidade, ou de outros setores importantes, como Segurança e Educação? Não adianta a administração atual tentar dizer que é o "povo" que quer o repasse para o vôley, pois tenho a certeza de que, se fosse realizado um plebiscito na cidade, o vôley seria a última coisa que a população gostaria de ver apoiada pela Prefeitura, jás que existem coisas mais importantes a serem tratadas.
Parabéns ao Ministério Público pela Ação Civil Pública contra esse absurdo da administração Luiz Tadeu Leite. Chega de "circo" para o povo!
Concordo com as opiniões a favor do Ministério Público! Parabéns!!!
Chega de circo! E ver esse Guará defender o prefeito, nada mais natural, já que são da mesma linha...
E quanto está sendo pago para colocar a fotinha do filhinho no carro? kkkkkkkkkkkkkk.
Entendo que a cidade merece um time de volei, mas, na atual situação a encontramos na saúde seria um bom local para aplicar essa verba
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