A professora de matemática Cristiane Barreiras, presa por manter relações sexuais com uma aluna de 13 anos, tem contado com o auxílio das outras detentas para superar a difícil realidade atrás das grades. Em carta escrita ao jornal Extra, ela comentou que as colegas “são muito solícitas.”
À propósito, Cristiane divide a cela na penitenciária Nelson Hungria (Bangu 7) com pelo menos duas presas que ganharam notoriedade nas páginas policiais: a procuradora Vera Lúcia Gomes — presa desde maio por torturar uma menina de 2 anos — e a idosa Lourdes Antunes Marques — conhecida como a falsa freira, presa ao tentar sacar R$ 1,859 milhão numa agência bancária da Caixa Econômica Federal, em Niterói.
A carta de Cristiane foi entregue ao jornal pela advogada Vanuce Barros (foto), que a visitou por 30 minutos, ontem à tarde. Na mensagem, a professora de 33 anos disse estar arrependida pelo envolvimento com a aluna. “Certamente hoje com toda a experiência que estou tendo, jamais reiteraria isso”, escreveu.
Em diversos trechos, ela mostra preocupação e saudade da família. “Gostaria de dizer que os amo muito, que tenho muita fé e que em breve estaremos juntos”. A professora também mostrou gratidão: “Fui bem recebida pela administração do presídio e pelas funcionárias”. As colegas de cela, aliás, têm sido fundamentais em vários aspectos. Transferida ao presídio com a roupa do corpo, na semana passada, ela está vestindo trajes emprestados pelas detentas.
0 comentários:
Postar um comentário