terça-feira, dezembro 06, 2011

CÂMARA APROVA CONSTRUÇÃO DO MOCÃO E DO TEATRO

Em votação bastante prestigiada pela população, que lotou o plenário, a Câmara Municipal de Montes Claros aprovou na reunião ordinária desta terça-feira, 06, por 11 votos a 2, o Projeto de Lei nº 198/2011, que possibilitará a construção de dois equipamentos públicos há muito reivindicados pela comunidade: o estádio municipal ou Mocão (para 15 mil pessoas) e o Teatro Municipal (com lugares), o primeiro no Bairro Delfino Magalhães e o segundo na Praça dos Jatobás, área central. Outra providência importante advinda da aprovação do PL 198 é a recuperação da Praça de Esportes, capaz de devolver ao lugar a movimentação de outrora, quando aquele era um dos melhores clubes de Montes Claros. A revitalização está prevista no processo de desafetação de parte da área daquele logradouro para a iniciativa privada, com a contrapartida de revigorar a Praça e construir o estádio e o teatro.
A providência também favorece a comunidade com um terminal de embarque e desembarque de ônibus coletivos urbanos, a ser construído nos fundos da Praça, favorecendo o conforto dos usuários do transporte público e a ampliação de vagas de estacionamento naquela região, além da melhor disciplina do tráfego.
Foi aprovado ainda o PL 193/2011, também de autoria do Executivo Municipal, autorizando a administração a alienar e desafetar algumas áreas públicas, providência que garantirá o asfaltamento de ruas em vários bairros da cidade.
Isso permite à administração atender reivindicações de moradores de dezenas de bairros da periferia, injetando mais de R$ 10 milhões no asfaltamento de ruas. Asfalto é a principal demanda da população montes-clarense, que considera a pavimentação um dos itens principais na melhoria da qualidade de vida.
Desafetar e alienar imóveis públicos é uma providência comum, já adotada inclusive por outras administrações montes-clarenses. Recentemente, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo de Minas lançaram mão do expediente. No caso de Montes Claros, parte dos terrenos ora desafetados vem servindo de depósito de entulho e lixo. O problema será sanado com a utilização deles e representa economia para os cofres públicos, já que a limpeza periódica dessas áreas resulta em gastos consideráveis. (José Wilson Santos)

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