Uma nova tecnologia começa aos poucos a atrair a atenção dos freqüentadores de academias em São Paulo: as roupas de ginástica feitas com materiais ecológicos e recicláveis, como garrafas pet. A inovação, que chegou ao mercado brasileiro no segundo semestre, atrai quem é politicamente correto – mas também promete virar moda entre quem gosta de se exercitar. “Todo mundo que se preocupa com a saúde também se preocupa com o meio ambiente. Acho que pode virar moda”, afirma a dentista e modelo Kelly Tomoe Thichaki, de 27 anos, freqüentadora da Companhia Atlética. A camiseta feita de garrafa pet ainda não é 100% de material reciclável, mas já antecipa a tendência. Fabricada pela Mizuno, a peça é feita com 70% de poliamida, tecido utilizado para a prática de atividades esportivas, e 30% de poliéster produzido com o plástico das garrafas – que é derretido e misturado a resíduos de poliéster que seriam descartados. A marca já tinha lançado peças com a tecnologia, mas nada direcionado para a linha de ginástica. “A junção das duas matérias primas para fazer o tecido forma dutos, deixando o visual quadriculado. Esses dutos facilitam a transpiração, resultando em uma junção benéfica para a prática de atividades”, explica Marcela Jacometi, gerente de vestuário da marca.
Outra matéria prima ecológica utilizada nas peças é o bambu. O tecido, além de colaborar para a manutenção do meio-ambiente – o bambu tem plantio mais fácil que o algodão, e não necessita de agrotóxicos – mantém um agente natural que evita a propagação do odor de suor. Fabricado pela Santaconstancia Tecelagem, o tecido foi utilizado nas camisetas de um evento da turma de pilates da Companhia Atlética.
Outra matéria prima ecológica utilizada nas peças é o bambu. O tecido, além de colaborar para a manutenção do meio-ambiente – o bambu tem plantio mais fácil que o algodão, e não necessita de agrotóxicos – mantém um agente natural que evita a propagação do odor de suor. Fabricado pela Santaconstancia Tecelagem, o tecido foi utilizado nas camisetas de um evento da turma de pilates da Companhia Atlética.
Preço
Por enquanto, as peças ainda são mais caras, o que pode afastar um pouco os consumidores. Por isso, os fabricantes investem em peças mais básicas, como as camisetas. Para o publicitário Marcos Corrêa, é justamente o preço mais alto que o afasta da novidade.
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