Luta acontecia há pelo menos 65 milhões de anos
Não era só brincadeira de criança: os Triceratops, dinossauros que mais parecem uma edição antiga dos atuais rinocerontes, realmente usavam seu trio de chifres para sair na porrada há 65 milhões de anos. Uma análise estatística conduzida por um trio de pesquisadores americanos mostrou que as fraturas nos crânios dos bichos são exatamente o que se esperaria de confrontos de chifre contra chifre, como numa espécie de tourada pré-histórica.
As conclusões de Andrew Farke, Ewan Wolff e Darren Tanke estão num artigo publicado na revista científica de acesso livre "PLoS One". Os pesquisadores fizeram uma comparação estatística entre os ferimentos encontrados no crânio de espécimes de Triceratops e os machucados que aparecem numa espécie aparentada ao bicho, o Centrosaurus.
O contraste entre os dois é que o Centrosaurus só possuía o chifre no nariz, tal como os rinocerontes e diferentemente do Triceratops, com seus três cornos, dois dos quais na testa. Ambos, porém, possuem uma grande crista em torno da cabeça. Esse detalhe da anatomia dos bichos é que deixou muitos paleontólogos confusos. Havia quem propusesse que tanto os chifres como as cristas não eram usados como armas, mas funcionavam simplesmente como ornamentos imponentes, mais ou menos como caudas de pavão.
No artigo na "PLoS One", o trio de cientistas relata os diferentes tipos de ferimentos achados nas duas espécies. Dá para detectar machucados ósseos até em fósseis de duas maneiras: observando anomalias no periósteo (a camada mais superficial do osso, que fica descarregada das camadas mais profundas quando há uma pancada séria) e calos ósseos gerados por fraturas que sararam.
O que acontece é que os Triceratops mostraram uma quantidade bem maior de ferimentos nos ossos da crista do que seus primos, o que indica um padrão de machucados diretamente ligados aos chifres da espécie. O mesmo não acontece com os Centrosaurus, que provavelmente usavam seu aparato apenas para se mostrar diante de rivais ou então não miravam a cabeça dos inimigos durante lutas. Seja como for, parece que temos boas bases científicas para imaginar dois tanques pré-históricos de 12 toneladas batendo de frente, afinal de contas.
Não era só brincadeira de criança: os Triceratops, dinossauros que mais parecem uma edição antiga dos atuais rinocerontes, realmente usavam seu trio de chifres para sair na porrada há 65 milhões de anos. Uma análise estatística conduzida por um trio de pesquisadores americanos mostrou que as fraturas nos crânios dos bichos são exatamente o que se esperaria de confrontos de chifre contra chifre, como numa espécie de tourada pré-histórica.
As conclusões de Andrew Farke, Ewan Wolff e Darren Tanke estão num artigo publicado na revista científica de acesso livre "PLoS One". Os pesquisadores fizeram uma comparação estatística entre os ferimentos encontrados no crânio de espécimes de Triceratops e os machucados que aparecem numa espécie aparentada ao bicho, o Centrosaurus.
O contraste entre os dois é que o Centrosaurus só possuía o chifre no nariz, tal como os rinocerontes e diferentemente do Triceratops, com seus três cornos, dois dos quais na testa. Ambos, porém, possuem uma grande crista em torno da cabeça. Esse detalhe da anatomia dos bichos é que deixou muitos paleontólogos confusos. Havia quem propusesse que tanto os chifres como as cristas não eram usados como armas, mas funcionavam simplesmente como ornamentos imponentes, mais ou menos como caudas de pavão.
No artigo na "PLoS One", o trio de cientistas relata os diferentes tipos de ferimentos achados nas duas espécies. Dá para detectar machucados ósseos até em fósseis de duas maneiras: observando anomalias no periósteo (a camada mais superficial do osso, que fica descarregada das camadas mais profundas quando há uma pancada séria) e calos ósseos gerados por fraturas que sararam.
O que acontece é que os Triceratops mostraram uma quantidade bem maior de ferimentos nos ossos da crista do que seus primos, o que indica um padrão de machucados diretamente ligados aos chifres da espécie. O mesmo não acontece com os Centrosaurus, que provavelmente usavam seu aparato apenas para se mostrar diante de rivais ou então não miravam a cabeça dos inimigos durante lutas. Seja como for, parece que temos boas bases científicas para imaginar dois tanques pré-históricos de 12 toneladas batendo de frente, afinal de contas.
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