quinta-feira, fevereiro 05, 2009

POLÍCIA NÃO TEM DÚVIDA: MORTE DE AGENTE FOI ENCOMENDADA

Na manhã desta quinta-feira, as polícias militar e civil divulgaram novas informações sobre o assassinato do agente penitenciário Wedson Eduardo Cruz, 30 anos, ocorrida ontem em Montes Claros. O rapaz foi executado com seis tiros a caminho do trabalho.
Segundo informações da polícia militar, dois suspeitos identificados como Anderson Ângelo Fernandes Santos, 29 anos, o Som, e Jailson Pereira do Santos, 28, o Cromado, foram presos em flagrante e autuados como autores do homicídio.
O agente penitenciário de 30 anos morava da Avenida dos Militares, Bairro Nossa Senhora de Fátima, e era irmão do 1º sargento PM Jerson Antônio do Carmo.
De acordo com informações da polícia militar, colegas de trabalho do agente assassinado afirmam que o rapaz teria sofrido ameaças de detentos há poucos dias. Segundo agentes que trabalhavam com Wedson, os presos João Paulo de Abreu Rocha e Ivan Maia de Souza teriam falado, em tom de ameaça, a seguinte frase:
- Nós estamos aqui dentro presos, mas lá fora tem quem faz pra nós. Agora vai começar a morrer agente...
SUSPEITOS
Um dos suspeitos presos é ex-presidiário. Com o homem conhecido como Som, os policiais encontraram a moto usada no momento do crime, um revólver 38 - mesmo calibre das cápsulas encontradas no corpo da vítima, e R$ 1.000.
Durante a prisão dos suspeitos, os policiais encontraram um pedaço de papel onde estava escrita a palavra Finado. Juntamente com o papel foram encontrados quatro celulares e uma lista com diversos números.
Para o delegado da polícia civil Marco Anderson Almeida Leal foram reunidas provas suficientes para comprovar a autoria do crime. Segundo ele, o papel encontrado com os suspeitos reforça a teoria de que o crime foi encomendado.
A polícia apura agora se os números telefônicos existentes na lista que estava com Cromado pertencem a detentos. (Reportagem: Renata Martins)

2 comentários:

Anônimo disse...

nos agente penitenciário não temos segurança alguma quando estamos de folga e indo para o trabalho nem nossas familias espero que a morte desse colega de trabalho não fique impune que a secretaria de defesa social possa rever o conceito sobre o porte de arma do agente de mg antes que outros sejam mortos pois os detentos ja sabem que não andamos armados quando estamos indo para casa ou para o trabalho somos todos pais de familia so queremos cuidar delas e fazer o nosso trabalho com segurança.

Anônimo disse...

É um absurdo um policial que prende poder andar armado,e um agente prisional q trabalha diariamente com estes bichos não poderem andar armados,fica aqui o protesto de mais um agente indiguinado com esta situação!!!!!