Ruas antes não usadas para o tráfego de lotações, como a Coronel Joaquim Costa, amanheceram de chão pintado.
O artigo 5º da Constituição federal, em seu inciso XV, estabelece o que se convencionou chamar de direito de ir e vir, preconizando a livre locomoção em todo território nacional. Nos termos da lei, isso garante a qualquer cidadão o acesso e usufruto aos mais variados bens e locais públicos que atendam às suas necessidades.
Pois nunca antes na história desta cidade o direito de ir e vir foi tão desrespeitado como nos últimos três dias. A despeito de implantar um revolucionário sistema de transporte coletivo urbano, os responsáveis pela MCTrans e pela ATCMC - Associação do transporte coletivo urbano de Montes Claros conturbaram a vida de meio mundo, submetendo os usuários de auto-lotação a vexatórias manobras que levavam de lugar algum a lugar nenhum...
Implantado o caos, acabaram transformando medidas que seriam benéficas para a população em verdadeiros atentados ao senso comum. A impressão é de que nem mesmo os idealizadores dessas manobras sabiam de fato o que estavam – ou estão fazendo. Certo é que passageiros, motoristas e trocadores até agora não tomaram conhecimento do que realmente esses reformistas pretendem fazer com o transporte urbano de Montes Claros.
Só o futuro poderá responder a essas questões.
Confusos, usuários de lotação formam uma longa fila em busca de mais uma modalidade de cartão eletrônico.
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