Há três semanas, cientistas britânicos do King’s College, de Londres, afirmaram que o ponto G não existe. O estudo do fim do mito foi publicado no Journal of Sexual Medicine e virou assunto de debate em todo o mundo. O tema rendeu muitos comentários.
Ontem, pesquisadores franceses – defensores do ponto G – contra-atacaram. Em uma conferência em Paris, os mais renomados especialistas no assunto na França declararam: sim, ele existe! E acusaram os colegas britânicos de realizar uma abordagem “totalitária” da sexualidade feminina. Sylvain Mimoun, organizador do encontro na capital francesa e um dos mais conhecidos ginecologistas do país, disse: “A zona erógena existe para 60% das mulheres”.
“O estudo do King’s College mostra uma falta de respeito com o que as mulheres dizem”, afirmou Pierre Foldès, um cirurgião francês. “As conclusões foram completamente errôneas porque foram baseadas apenas em observações genéticas e é claro que, tratando-se de sexualidade feminina, há mais fatores. Isso não pode ser reduzido a ’sim’ ou ‘não’, ou ‘ligado’ ou ‘desligado’”, declarou.
Os franceses podem ter razão em relação ao fato de não se poder reduzir sexualidade feminina (e masculina também) a questões genéticas ou a “sim” ou “não”. Porém, é certo que, sobre o ponto G, grande parte das pessoas espera uma resposta objetiva: “Sim, ele existe!” ou “Não, esqueça isso!”. Na dúvida, a maioria deve continuar procurando.
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