quarta-feira, novembro 28, 2007

ASSASSINATOS EM MATO GROSSO PODEM TER LIGAÇÃO COM O PCC

Três funcionários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foram assassinados na madrugada de hoje, quarta-feira, em Rondonópolis, no sul do Estado. A pró-reitora do campus universitário da região Sul, Sorahia Miranda Lima, de 41 anos, o prefeito do campus, Luís Mauro Pires Russo, de 44 anos, e o professor do curso de Zootecnia, Alessandro Luís Fraga, de 33, foram mortos a tiros por um homem encapuzado em frente à casa de Sorahia, no bairro Colina Verde. A polícia ainda não tem pistas do assassino.
O triplo homicídio chocou a população de Rondonópolis. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga as hipóteses de latrocínio, crime passional ou 'queima de arquivo'. O comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar (PM), Alessandro Ferreira Nunes, informou que parentes da pró-reitora afirmaram que ela estaria recebendo ameaças de morte.
Segundo ele, uma testemunha disse à polícia que o assassino usava camisa vermelha, capuz e calça jeans. Ele não pronunciou nem uma palavra. Apenas se aproximou do veículo deu um tiro no motorista, dois no professor e dois na pró-reitora, fugindo em seguida em direção a um matagal. Nos primeiros depoimentos, familiares disseram à polícia que a Sorahia estaria em processo de separação litigiosa. Informalmente, amigos contaram que ela estava investigando uma série de irregularidades no campus da UFMT em Rondonópolis.
PCC
Ainda há possibilidade de que o crime tenha ligação com o processo de desapropriação de uma fazenda que era de integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), e que pertence à União. Ela queria usar a área para implantar um campo experimental da instituição de ensino. Os corpos da professora e do motorista foram sepultados em Rondonópolis. O do professor Alessandro Luís Fraga, foi levado para Catanduva, no interior paulista, onde mora a família.

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