A falha geológica na região de Itacarambi (MG) foi mapeada e classificada em 2002, pelo geomorfólogo Allaoua Saadi, do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas (UFMG), juntamente com outros 47 grandes falhas que existem no País. A estrutura tectônica encontrada no norte de Minas é do tipo inversa. "O solo é formado por várias fatias horizontais que fazem pressão de um lado para outro. No caso da falha inversa, a compressão faz os blocos se sobreporem, com a tendência de um deles apontar para a superfície", explicou.
As pesquisas de Saadi resultaram no Mapa Neotectônico do Brasil, que mostra mais sete falhas inversas no território brasileiro. Outras 40 são classificadas em transcorrentes ou normais e uma não foi encaixada em nenhum tipo. As mais comuns são as trancorrentes - 22 já localizadas. Nessas, o movimento dos blocos é na horizontal, mas não há sobreposição de blocos.
Apesar de o Brasil estar no centro de uma placa tectônica, a Sul-Americana, não está livre dos abalos sísmicos. Isso ocorre porque as placas não são monolíticas e inteiriças. Para o pesquisador, o território brasileiro certamente possui um número maior de falhas geológicas. "Identificamos as 48 maiores. Mas, se fizermos um trabalho mais minucioso e com mais recursos, claro que encontraremos mais." O estudo do geomorfólogo faz parte do Programa Internacional da Litosfera, projeto de pesquisa mundial da ONU.
Nas 48 falhas mapeadas existe potencial de tremores mas, de acordo com o pesquisador, é muito difícil saber quando eles vão ocorrer e com que intensidade. Apesar da dificuldade em prever um abalo sísmico, a probabilidade de um terremoto de 5 graus na escala Richter ocorrer nos próximos 30 anos na Região Sudeste é de 50%, segundo a professora Maria Cascão Ferreira de Almeida, da Universidade Federal do Rio (UFRJ). "Não é para se preocupar, é para ter consciência do que pode ocorrer e tomar precauções." Maria Cascão também calculou a probabilidade da ocorrência de tremores de 5 graus na costa marítima, que segundo ela aumenta para 80% nos próximos 30 anos na Região Sudeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
As pesquisas de Saadi resultaram no Mapa Neotectônico do Brasil, que mostra mais sete falhas inversas no território brasileiro. Outras 40 são classificadas em transcorrentes ou normais e uma não foi encaixada em nenhum tipo. As mais comuns são as trancorrentes - 22 já localizadas. Nessas, o movimento dos blocos é na horizontal, mas não há sobreposição de blocos.
Apesar de o Brasil estar no centro de uma placa tectônica, a Sul-Americana, não está livre dos abalos sísmicos. Isso ocorre porque as placas não são monolíticas e inteiriças. Para o pesquisador, o território brasileiro certamente possui um número maior de falhas geológicas. "Identificamos as 48 maiores. Mas, se fizermos um trabalho mais minucioso e com mais recursos, claro que encontraremos mais." O estudo do geomorfólogo faz parte do Programa Internacional da Litosfera, projeto de pesquisa mundial da ONU.
Nas 48 falhas mapeadas existe potencial de tremores mas, de acordo com o pesquisador, é muito difícil saber quando eles vão ocorrer e com que intensidade. Apesar da dificuldade em prever um abalo sísmico, a probabilidade de um terremoto de 5 graus na escala Richter ocorrer nos próximos 30 anos na Região Sudeste é de 50%, segundo a professora Maria Cascão Ferreira de Almeida, da Universidade Federal do Rio (UFRJ). "Não é para se preocupar, é para ter consciência do que pode ocorrer e tomar precauções." Maria Cascão também calculou a probabilidade da ocorrência de tremores de 5 graus na costa marítima, que segundo ela aumenta para 80% nos próximos 30 anos na Região Sudeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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