A Geórgia admitiu a possibilidade abandonar os Jogos Olímpicos de Pequim neste sábado (9) por conta do conflito contra a Rússia na Ossétia do Sul, região separatista georgiana pró-russa.
“Nós não sabemos o que irá acontecer, mas estamos conversando agora. Será uma decisão do presidente do nosso país (Mikheil Saakashvili)”, disse um porta-voz do Comitê Olímpico da Geórgia, Giorgi Tchanishvili, para a agência de notícias “Reuters”.
Ainda neste sábado, o Parlamento da Geórgia votou por unanimidade a instauração do estado de guerra para os próximos 15 dias no país. Segundo fontes georgianas e russas, os ataques já contabilizam pelo menos 1,5 mil mortos. Agências da Rússia falam em mais de 2 mil.
O porta-voz do Comitê Olímpico da Geórgia disse ainda que vem pedindo auxílio para a comunidade internacional. “Está havendo um aumento estratégico de agressão militar, e acontecendo intervenções em todas as regiões da Geórgia”, disse.
A Geórgia conta com 35 atletas em Pequim, sendo quatro deles brasileiros naturalizados: Renatão, Jorge, Cristine "Saka" Santanna e Andrezza "Rtvelo" Chagas, todos do vôlei de praia.
Saakashvili disse que os atletas podem apresentar um manifesto durante os Jogos. Caso isto aconteça, a delegação pode ser desclassificada, já que o COI não permite tal atitude.
Na Ossétia do Norte
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, denunciou neste sábado a "política criminosa" das autoridades georgianas e qualificou de "legítima" a ação da Rússia na região georgiana separatista pró-russa da Ossétia do Sul, em declarações transmitidas pela televisão de Moscou. O conflito armado na região deixou a população numa situação de "catástrofe humanitária", acrescentou. Segundo Putin, a Georgia havia assestado um "golpe mortal" a sua integridade territorial e "dificilmente" recuperaria a soberania sobre a Ossétia do Sul depois do ataque a esse território. O primeiro-ministro russo viajou à região para tratar "da ajuda à Ossétia do Sul depois dos acontecimentos na república" separatista georgiana, onde o governo de Tbilisi lançou uma ofensiva na noite de quinta-feira, segundo os meios de comunicação russos. As declarações do dirigente russo foram feitas em Vladikavkaz, capital da república russa da Ossétia do Norte, vizinha da Ossétia do Sul, onde chegou procedente de Pequim.
“Nós não sabemos o que irá acontecer, mas estamos conversando agora. Será uma decisão do presidente do nosso país (Mikheil Saakashvili)”, disse um porta-voz do Comitê Olímpico da Geórgia, Giorgi Tchanishvili, para a agência de notícias “Reuters”.
Ainda neste sábado, o Parlamento da Geórgia votou por unanimidade a instauração do estado de guerra para os próximos 15 dias no país. Segundo fontes georgianas e russas, os ataques já contabilizam pelo menos 1,5 mil mortos. Agências da Rússia falam em mais de 2 mil.
O porta-voz do Comitê Olímpico da Geórgia disse ainda que vem pedindo auxílio para a comunidade internacional. “Está havendo um aumento estratégico de agressão militar, e acontecendo intervenções em todas as regiões da Geórgia”, disse.
A Geórgia conta com 35 atletas em Pequim, sendo quatro deles brasileiros naturalizados: Renatão, Jorge, Cristine "Saka" Santanna e Andrezza "Rtvelo" Chagas, todos do vôlei de praia.
Saakashvili disse que os atletas podem apresentar um manifesto durante os Jogos. Caso isto aconteça, a delegação pode ser desclassificada, já que o COI não permite tal atitude.
Na Ossétia do Norte
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, denunciou neste sábado a "política criminosa" das autoridades georgianas e qualificou de "legítima" a ação da Rússia na região georgiana separatista pró-russa da Ossétia do Sul, em declarações transmitidas pela televisão de Moscou. O conflito armado na região deixou a população numa situação de "catástrofe humanitária", acrescentou. Segundo Putin, a Georgia havia assestado um "golpe mortal" a sua integridade territorial e "dificilmente" recuperaria a soberania sobre a Ossétia do Sul depois do ataque a esse território. O primeiro-ministro russo viajou à região para tratar "da ajuda à Ossétia do Sul depois dos acontecimentos na república" separatista georgiana, onde o governo de Tbilisi lançou uma ofensiva na noite de quinta-feira, segundo os meios de comunicação russos. As declarações do dirigente russo foram feitas em Vladikavkaz, capital da república russa da Ossétia do Norte, vizinha da Ossétia do Sul, onde chegou procedente de Pequim.
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