quarta-feira, fevereiro 11, 2009

DIFERENÇAS ENTRE DIVERTICULOSE E DIVERTICULITE

A diverticulose se desenvolve em áreas de fraqueza da parede do intestino grosso (cólon), tipicamente na parte chamada de cólon sigmóide (no lado esquerdo do abdome). Resultado da pressão anormal no cólon, bolsas pequenas, semelhantes a balões, chamadas divertículos, podem herniar (sair para a parte mais externa da parede) pelas áreas mais fracas. A maioria das pessoas não tem nenhum sintoma, mas se um divertículo sangra ou é infectado, serão necessários cuidados médicos hospitalares. A cirurgia pode ser recomendada em circunstâncias específicas.


Diverticulose

Pequenas bolsas na superfície do cólon em pontos de fraqueza da parede por onde a camada mais interna projeta-se para fora. Do lado direito, observe a imagem do intestino em corte, com o divertículo salientando-se no detalhe à esquerda, a imagem radiológica da diverticulose.

A diverticulose é mais comum em pessoas idosas. Calcula-se, por exemplo, que a metade das pessoas nas idades de 60 a 80 anos têm diverticulose, mas só uma pessoa em 10 a desenvolve antes dos 40 anos de idade. É igualmente comum nas mulheres e nos homens.

Aproximadamente 10 a 25 por cento das pessoas com esta condição desenvolvem diverticulite. Isto acontece quando os divertículos tornam-se inflamados ou infetados. A doença é caracterizada por dor constante, normalmente no abdômen inferior, e freqüentemente é associada à febre e outros sintomas.

A diverticulite pode levar a complicações sérias como abscesso (coleção de pus), perfuração, obstrução intestinal por aderências, ou fístula que é uma comunicação anormal entre dois órgãos (como um túnel). Uma complicação rara, mas ameaçadora à vida, chamada peritonite pode acontecer quando o divertículo se rompe, espalhando a infecção (pus) na cavidade abdominal.

Quadro Clínico

A maioria das pessoas que têm diverticulose não tem nenhum sintoma, enquanto outros têm cólicas moderadas, constipação intestinal ou distensão do abdome. A diverticulite tem sintomas muito mais severos, incluindo os seguintes, mas particularmente os dois primeiros: dor abdominal importante, sensibilidade à pressão no abdômen inferior, febre, náuseas, vômitos, calafrios, tremores, mudanças no hábito intestinal (constipação ou diarréia), hemorragia retal.

Fonte: DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA MÉDICA – HOSPITAL POLICLIN -Dr. Mario César Prudente Leite

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