Família diz que passa por dificuldades
Passados mais de três meses da morte de Nilton César, o advogado da família, Luiz Felipe Rangel, avisa que a mãe do torcedor, Agnaldina Rosa de Jesus, passa por dificuldades, uma vez que “ela dependia financeiramente do filho que foi covardemente morto”. “Ela está com o telefone cortado. Para entrar em contato comigo, ela liga a cobrar de orelhão”, contou.
O advogado disse que entrou com dois processos na Sexta Vara de Fazenda Pública do DF, com pedidos de indenização por danos morais e materiais para a mãe de Nilton César e também para o filho do torcedor, Júlio César Gomes de Jesus, de 1 ano e 8 meses de idade.
Na ação referente a Agnaldina, o pedido de reparação feito contra o DF é de R$ 998 mil, enquanto no processo relativo a Júlio Cesar, a defesa pede indenização de R$ 631 mil. Segundo Rangel, o cálculo da indenização de Júlio foi feito com base no valor estimado que o pai contribuiria para o menino até que ele completasse a maioridade.
Já o cálculo do valor correspondente ao dano material da mãe do torcedor foi feito com base na quantia que Nilton contribuía mensalmente para a manutenção da casa, multiplicado pela expectativa de vida da mulher brasileira. “Já por dano moral, é o peso de uma mãe que assiste a cena do seu filho sendo morto, que perde o filho numa situação esdrúxula”, explicou.
O Governo do DF informou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda não foi notificado pela Justiça sobre os processos. Destacou ainda que vai aguardar a notificação para se pronunciar sobre o assunto.
A assessoria enfatizou também que, em dezembro, prestou todo o apoio necessário a família de Nilton César, arcando com as despesas de estadia, transporte e alimentação enquanto os familiares acompanhavam o torcedor, que ficou internado por quatro dias em Brasília. Citou ainda que o estado pagou o enterro, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo.
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