OUTRA CONFISSÃO
A polícia investiga os casos. Luiz Fernandes é editor de imagens em Januária, e está detido na cadeia da cidade. A última vítima confessa do maníaco, a menina Clara, desaparecera há quatro dias. Um motociclista que passava próximo a Barreirinha ouviu gritos pedindo socorro, em um matagal, e tentou ajudar, mas Luiz o ameaçou e o mandou sair do local. Somente depois da notícia do desaparecimento da menina é que o motociclista procurou a polícia e contou o caso. Preso ao tentar fugir, Luiz contou que também havia matado Thaís da Mota Xavier, filha de um amigo dele.
CASO THAÍS
O suspeito contou à delegada Gessiane Soares Gangussu que estuprou Thaís. Durante o depoimento, ele relata como a estuprou, esganou e arrastou o corpo para a beira de um riacho. Quatro meses depois do crime, ele voltou ao local para nadar com amigos e aproveitou para ver a ossada da garota.
O irmão de Thaís, o controlador de manutenção Leonardo Lopo, 30 anos, ficou assustado com a confissão daquele que sempre foi considerado um amigo da família:
- Corríamos risco sem saber de nada. Nunca desconfiamos, nesses anos todos, que ele pudesse estar envolvido com o sumiço de minha irmã. Na semana passada, ele esteve em casa mexendo no computador. Tenho filhos pequenos e ele vivia dando presentes e dinheiro ao menino de 11 anos.
Em 2005, o acusado tinha uma loja de informática ao lado do bar do pai de Thaís.
-Minha irmã estava indo a pé para casa, por volta das 19h, e encontrou Luiz Fernando perto do mercado. Ele falou que meu pai a tinha mandado com ele buscar um dinheiro e ela acreditou. Ela foi levada para o mato perto de um trevo na saída da cidade, onde foi estuprada e asfixiada – conta.
COM FOLHAS
Segundo o irmão de Thaís, durante vários dias o suspeito foi ao local do crime ver o corpo da menina, que estava coberto com folhas. O suspeito afirmou à delegada que, quando o corpo já estava em decomposição, ele foi mexer e o maxilar da vítima se soltou. Então, arrastou o corpo para o córrego, o atirou na água, mas, depois, o retirou.
Em 2005, Luiz Fernando foi preso acusado de tentativa de estupro, mas foi solto por falta de provas. De acordo com a delegada Patrícia Fernandes Duarte, todos os boletins de ocorrência com registros de estupro ou de tentativa serão analisados. (Reportagem: Renata Martins)
Thaís, desaparecida há quatro anos, teria sido morta pelo maníaco, conforme sua própria confissão.
A polícia investiga os casos. Luiz Fernandes é editor de imagens em Januária, e está detido na cadeia da cidade. A última vítima confessa do maníaco, a menina Clara, desaparecera há quatro dias. Um motociclista que passava próximo a Barreirinha ouviu gritos pedindo socorro, em um matagal, e tentou ajudar, mas Luiz o ameaçou e o mandou sair do local. Somente depois da notícia do desaparecimento da menina é que o motociclista procurou a polícia e contou o caso. Preso ao tentar fugir, Luiz contou que também havia matado Thaís da Mota Xavier, filha de um amigo dele.
CASO THAÍS
O suspeito contou à delegada Gessiane Soares Gangussu que estuprou Thaís. Durante o depoimento, ele relata como a estuprou, esganou e arrastou o corpo para a beira de um riacho. Quatro meses depois do crime, ele voltou ao local para nadar com amigos e aproveitou para ver a ossada da garota.
O irmão de Thaís, o controlador de manutenção Leonardo Lopo, 30 anos, ficou assustado com a confissão daquele que sempre foi considerado um amigo da família:
- Corríamos risco sem saber de nada. Nunca desconfiamos, nesses anos todos, que ele pudesse estar envolvido com o sumiço de minha irmã. Na semana passada, ele esteve em casa mexendo no computador. Tenho filhos pequenos e ele vivia dando presentes e dinheiro ao menino de 11 anos.
Em 2005, o acusado tinha uma loja de informática ao lado do bar do pai de Thaís.
-Minha irmã estava indo a pé para casa, por volta das 19h, e encontrou Luiz Fernando perto do mercado. Ele falou que meu pai a tinha mandado com ele buscar um dinheiro e ela acreditou. Ela foi levada para o mato perto de um trevo na saída da cidade, onde foi estuprada e asfixiada – conta.
COM FOLHAS
Segundo o irmão de Thaís, durante vários dias o suspeito foi ao local do crime ver o corpo da menina, que estava coberto com folhas. O suspeito afirmou à delegada que, quando o corpo já estava em decomposição, ele foi mexer e o maxilar da vítima se soltou. Então, arrastou o corpo para o córrego, o atirou na água, mas, depois, o retirou.
Em 2005, Luiz Fernando foi preso acusado de tentativa de estupro, mas foi solto por falta de provas. De acordo com a delegada Patrícia Fernandes Duarte, todos os boletins de ocorrência com registros de estupro ou de tentativa serão analisados. (Reportagem: Renata Martins)