O presídio Simões Filho (foto), que fica perto de Salvador (BA), precisa treinar os detentos para 'fugir' em caso de emergência, uma vez que fica em área considerada de risco pela proximidade dos dutos do Pólo Petroquímico de Camaçari.
A informação consta de reportagem da "Agência Brasil" sobre a situação de presídios brasileiros.
Conforme a reportagem, o local tem 250 detentos e foi construído em 2002 mesmo sob protesto da Petrobras. Havia um estudo que mostrava que, no caso de acidente com produtos tóxicos, a área tinha que ser evacuada em dez minutos.
O Ministério Público da Bahia firmou termo com o governo estadual, responsável pelo presídio, para que, no caso de emergência, todas as portas do presídio sejam abertas eletronicamente.
Todos os presos que chegam no local são orientados sobre a rota de fuga no caso de acidentes.
A "Agência Brasil" informou que todos os detentos que chegam ao local assistem um vídeo com instruções.
Os presos do local estão em regime semi-aberto: saem durante o dia para trabalhar, mas dormem no presídio com celas trancadas.
Políticos locais, entidades e governo do estado discutem a desativação do presídio.
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