Um incêndio na manhã de hoje, quarta-feira, em uma casa localizada na Rua Alagoas, Bairro Cintra, resultou na morte de uma mulher e de seu filho de apenas dois anos de idade.
Segundo a assessoria do 7º Batalhão do corpo de bombeiros
Rapidamente, os bombeiros chegaram ao local e debelaram as chamas, evitando a propagação do fogo para residências vizinhas. Eles encontraram o corpo de Andréia Ferreira de Souza, 29 anos, e de seu filho Anderval Lúcio Ferreira de Jesus, 02. Segundo os bombeiros, o corpo de Andréia estava em uma posição de defesa sobre o corpo de Anderval, parcialmente carbonizados. O perito Luiz Otávio realizou os trabalhos de costume e liberou os corpos para a funerária.
Segundo a dona de casa Maria Mesquita, 51 anos, residente em um sobrado em frente à casa onde aconteceu o incêndio, Andréia morava há cerca de cinco meses no local e era companheira de um aposentado conhecido pelo nome de Osvaldo, de aproximadamente 70 anos. Ela observa que a vítima não costumava conversar com a vizinhança.
De acordo com Maria Mesquita, todos os dias pela manhã ela presenciava da janela do sobrado o aposentado, companheiro de Andréia, sentar-se na frente da casa onde aconteceu o incêndio. Observa que, quando isso não acontecia, rapidamente ela descia e tocava a campainha para ver o que estava acontecendo. Isto porque o septuagenário tinha problemas de saúde.
Maria afirma que, na manhã de hoje, como de costume, ela notou que o aposentado estava sentado na frente da casa, enquanto que Andréia estava com o filho dentro da casa de quatro cômodos.
Naquele momento, segundo Maria Mesquita, da janela ela perguntou para Osvaldo se estava tudo bem e teve uma resposta afirmativa do aposentado, porém, ao olhar para o quintal da casa, ela viu fumaça no telhado.
- Na hora que eu notei a grande quantidade de fumaça, gritei na hora:
- Seu Osvaldo, sua casa está pegando fogo!
Ela diz que houve uma imensa correria de vizinhos com diversos baldes de água e mangueiras, todos no intuito de apagar as chamas que já haviam consumido grande parte do telhado.
- Foi uma correria total. Todo mundo com baldes jogando água na casa. Teve até um rapaz paraplégico que trouxe uma mangueira para ajudar - diz.
Ela observa que o local onde os corpos foram encontrados é um pequeno quarto de somente uma porta bem pequena e que, possivelmente, quando Andréia percebeu as chamas não havia mais como sair do local, fazendo com que tentasse defender do filho das chamas.
A perícia que compareceu ao local informou que o laudo sairá em 30 dias. (Reportagem: Rubens Santana)
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