Duas mulheres-bomba mataram pelo menos 37 pessoas e feriram 65 em três do metrô de Moscou nesta segunda-feira, e o presidente russo, Dmitry Medvedev, declarou que a Rússia agirá "sem concessões" para caçar terroristas.
Testemunhas contaram sobre o pânico em duas estações subterrâneas, com as pessoas caindo umas sobre as outras em meio à densa fumaça e poeira quando tentavam escapar. Medvedev determinou um aumento da segurança em todo o país e os aeroportos russos estão sob alerta.
Nenhum grupo reivindicou a autoria dos piores ataques na capital russa em seis anos imediatamente, mas o chefe do Serviço Federal de Segurança, Alexander Bortinikov, disse que as agressoras são provavelmente do norte do Cáucaso, onde Moscou enfrenta uma insurgência islâmica que se espalha da Chechênia para os vizinhos Daguestão e Inguchétia.
A primeira explosão aconteceu no segundo vagão de um trem do metrô moscovita logo antes das 8h (horário local), quando a composição parou na estação de Lubyanka, perto da sede da principal entidade de segurança da Rússia, a FSB. Vinte e três pessoas morreram nesse ataque.
Cerca de 40 minutos depois, outra explosão no segundo vagão de um trem que esperava na estação de Parque Kultury matou entre 12 e 14 pessoas, disse um porta-voz do Ministério de Emergências por telefone.
Os líderes russos haviam declarado vitória em sua batalha com separatistas chechenos que lutaram duas guerras com Moscou. Mas, enquanto a violência diminuía na Chechênia, ela se espalhou e ganhou força nos vizinhos Daguestão e Inguchétia.
O prefeito de Moscou, Yuri Luzkhov, disse a repórteres que mulheres suicidas promoveram os ataques. Promotores anunciaram a abertura de uma "investigação sobre terrorismo" após especialistas forenses encontrarem os restos de uma mulher-bomba.
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