Um tem 1,98m e gosta de futebol, mas não se aventura nos gramados. Outro tem 1,75m, altura que o impediria de jogar vôlei profissionalmente. Em comum, a paixão por esportes, a nacionalidade e o sobrenome pelo qual são conhecidos, Petkovic. No entanto, o atleta da seleção sérvia de vôlei se apressa em esclarecer:- Não somos parentes. Não que eu saiba!
Vlado Petkovic, de 25 anos, não conhece o xará "brasileiro", cujo primeiro nome é Dejan. Ao contrário do jogador do Atlético Mineiro, que às vezes tem suas crises de mal-humor, o levantador é uma simpatia. Além disso, também não pensa em jogar no Brasil, apesar de sua admiração pelo país.
- Pode ser que daqui há uns cinco ou seis anos eu tenha vontade, mas, no momento, não penso nisso - afirma Vlado, que atua no Buducnost PB Podgorica, um clube de Montenegro.
Nesta quarta-feira, o levantador pôde experimentar um pouco do carinho ao qual seu xará está acostumado. Após a vitória contra os Estados Unidos, o sorridente atleta fez a alegria de suas novas fãs brasileiras. Porém, Petkovic sabe que tanto apoio tem data e hora para acabar.
- A torcida foi muito legal, mas sei que, se enfrentarmos o Brasil, vai ser diferente.
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