Jornal The Star mostra na capa o escãndalo de adultério envolvendo uma das esposas do presidente Jacob Zuma.
O presidente da África do Sul, o polígamo Jacob Zuma, expulsou de sua casa durante o Natal passado uma de suas esposas, que o traiu com um guarda-costas posteriormente falecido, informa nesta sexta-feira (4) a imprensa local.
Segundo o jornal "The Star", Nompumelelo Ntuli também não é admitida na casa do presidente Zuma em sua localidade de nascimento, na província de Kuazulu Natal, pois, com a infidelidade, "ofendeu" seus ancestrais e a família Zuma.
No entanto, Ntuli acompanha o presidente em uma viagem oficial à Índia, de onde retornarão neste sábado.
A esposa infiel participou do funeral de Phinda Thomo, o guarda-costas com quem supostamente foi infiel a Zuma, no populoso bairro de Soweto, no sudoeste de Johanesburgo.
Enquanto Zuma não reagiu às informações publicadas pela imprensa, o porta-voz da Presidência, Vincent Magwenya, disse que seu departamento não está autorizado a comentar assuntos particulares e familiares.
A família do presidente, por meio de seu sobrinho, Khula Zuma, acusou os inimigos políticos do líder e a imprensa de violar a intimidade do presidente, de Ntuli e de toda a família.
O presidente, que tem 20 filhos reconhecidos, foi casado cinco vezes. Atualmente tem três esposas e uma namorada, com quem planeja se casar.
Ele defende a poligamia como um costume e tradição dos chefes do povo zulu, ao qual pertence, e, paradoxalmente, afirma que defende a igualdade de direitos entre os sexos.
As relações sexuais fora do casamento de Zuma, que inclusive foi julgado por violação, mas foi absolvido em 2006, reveladas e admitidas em diversas ocasiões, causaram críticas públicas devido ao mau exemplo para um país no qual a incidência do HIV chega a 19% da população adulta.
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