Valdinei Silva Ribeiro ainda estava sujo de sangue quando ligou para a PM dizendo que iria se entregar.
Uma discussão entre membros da mesma família terminou na morte de uma pessoa na noite de domingo, 10, na Rua Manoel de Souza Brasil, Vila Atlântida, região Noroeste de Montes Claros. José Eustáquio Ribeiro, 40 anos, foi morto a golpes de facão pelo sobrinho Valdinei Silva Ribeiro, 30 anos.
Segundo a PM, policiais militares foram solicitados para comparecer à Rua Manoel de Souza Brasil, por volta das 16h. Segundo as testemunhas Wagner de Jesus Ribeiro, Juarez Gusmão da Silva e Fernanda Pereira da Silva, por motivos fúteis, José Eustáquio e Valdinei Silva Ribeiro, respectivamente, tio e sobrinho, começaram uma discussão e entraram em luta corporal. Valdinei pegou um facão e golpeou o tio dez vezes sem dar chance de defesa. Na tentativa de separar a briga e evitar que algo pior acontecesse, Marcos Vinícius Silva Ribeiro, também sobrinho da vítima, levou uma facãozada na perna direita.
Valdinei fugiu e não foi localizado.
Uma equipe do Samu compareceu ao local e levou para o pronto-socorro da Santa Casa a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu. Foram constatados 10 cortes no corpo de José Eustáquio.
Ainda segundo a PM, a perícia técnica não compareceu ao local, embora tenham sido feitas diversas ligações com o intuito de acionar algum perito. Durante rastreamento realizado pela equipe do Gate sob o comando do cabo Flávio, os policiais foram informados de que o autor havia se escondido numa casa localizada na mesma rua onde morava a vítima. No local, foram encontrados vestígios de sangue na porta da casa. A residência estava trancada e o proprietário não se encontrava. Os policiais arrombaram a porta, mas Valdinei já havia fugido. Dentro da casa, foi encontrado um pedaço do facão que havia se quebrado durante a briga. Na madrugada de segunda-feira, 11, Valdinei ligou para a PM para se entregar. Ele foi levado para a delegacia de plantão da PC. Após prestar depoimento, foi autuado em flagrante e encaminhado à cadeia pública local. (Reportagem: Rubens Santana)
Segundo a PM, policiais militares foram solicitados para comparecer à Rua Manoel de Souza Brasil, por volta das 16h. Segundo as testemunhas Wagner de Jesus Ribeiro, Juarez Gusmão da Silva e Fernanda Pereira da Silva, por motivos fúteis, José Eustáquio e Valdinei Silva Ribeiro, respectivamente, tio e sobrinho, começaram uma discussão e entraram em luta corporal. Valdinei pegou um facão e golpeou o tio dez vezes sem dar chance de defesa. Na tentativa de separar a briga e evitar que algo pior acontecesse, Marcos Vinícius Silva Ribeiro, também sobrinho da vítima, levou uma facãozada na perna direita.
Valdinei fugiu e não foi localizado.
Uma equipe do Samu compareceu ao local e levou para o pronto-socorro da Santa Casa a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu. Foram constatados 10 cortes no corpo de José Eustáquio.
Ainda segundo a PM, a perícia técnica não compareceu ao local, embora tenham sido feitas diversas ligações com o intuito de acionar algum perito. Durante rastreamento realizado pela equipe do Gate sob o comando do cabo Flávio, os policiais foram informados de que o autor havia se escondido numa casa localizada na mesma rua onde morava a vítima. No local, foram encontrados vestígios de sangue na porta da casa. A residência estava trancada e o proprietário não se encontrava. Os policiais arrombaram a porta, mas Valdinei já havia fugido. Dentro da casa, foi encontrado um pedaço do facão que havia se quebrado durante a briga. Na madrugada de segunda-feira, 11, Valdinei ligou para a PM para se entregar. Ele foi levado para a delegacia de plantão da PC. Após prestar depoimento, foi autuado em flagrante e encaminhado à cadeia pública local. (Reportagem: Rubens Santana)
1 comentários:
Ah, Régi, ninguém imagina que tragédias como esta possam acontecer com pessoas que amamos. A
mãe de José Eustáquio (a vítima, que vi nascer, portador de retardo mental) trabalhou com minha fanília por anos. É portadora de doença de Chagas no coração. Foi aposentada em casa de meus pais, que procuraram sempre ajudá-la e à família. Ela é uma mulher formidável, como poucas, símbolo de fé e luta. Criou seus filhos dentro dos melhores princípios. O criminoso é seu neto, filho de sua filha mais velha, da qual sou madrinha. No dia de Nossa Senhora Aparecida, todos os anos, ela fazia uma festa, com o terço e a ladainha de Nossa Senhora, distribuindo almoço e presentes para todas as crianças da rua. De repente, a maldita da bebida provoca uma tragédia desta, que veio atingir a todos nós. A sociedade e a justiça serão severas com o Valdinei, desconhecendo a boa educação que teve e a história heróica de uma família de tanto valor. Nem a avó, nem a mãe e nem eu mesma reprovamos o castigo merecido, mas estamos todos sofrendo muito por isso também e não só pela perda de José Eustáquio. Graças a Deus que meu pai já se foi e minha mãe já vive alienada de tudo. É com imensa tisteza que leio a notícia na Província. Claro que você, como ótimo jornalista não poderia deixar de fornecê-la, mas é uma ironia da vida, ler uma notícia desta ao lado de uma crônica otimista minha, no seu blog que adoro.
O abraço da amiga,
Maria Luiza
Postar um comentário