Considerado um dos melhores oncologistas do mundo, Paulo Hoff, diretor-executivo do centro de oncologia do Sírio-Libanês, que está cuidando do caso do ator Reynaldo Gianecchini, explica que o diagnóstico de não-Hodgkin é só o primeiro passo para a definição do tipo de quimioterapia a que o ator será submetido:
— É cedo ainda. O caso dele está em fase de avaliação. Existem estudos que são feitos para identificar o subtipo desse tipo de câncer — explicou o médico, que também cuidou da presidente Dilma Rousseff.
Até esta sexta-feira, o ator já terá a definição de que tipo de tratamento seguir. Na próxima segunda-feira, Gianecchini deve começar as sessões de quimioterapia.
Além da companhia constante da mãe, Heloísa, o ator recebeu ontem a visita de Claudia Raia e de Marília Gabriela, com quem foi casado por mais de cinco anos. Claudia e o ator ensaiavam juntos o musical "Cabaré", que tinha previsão de estreia para novembro. Giane estava em cartaz com a peça "Cruel" em São Paulo. As apresentações foram canceladas por tempo indeterminado.
CAUSA DESCONHECIDA
Gianecchini tem um linfoma não-Hodgkin, que é tipo mais comum da doença. Esse câncer afeta o sistema linfático, uma rede de tubos muito finos presentes em todo o corpo e que transporta a linfa (líquido que contém os linfócitos, glóbulos brancos, que fazem parte do sistema de defesa do organismo).
— A minoria dos pacientes desenvolve a doença por casos hereditários. Na maioria das vezes, aparece de maneira desconhecida — diz Paulo Hoff.
Mesmo sem ter ainda o tratamento definido, Gianecchini enfrentará os efeitos colaterais da quimioterapia.
— Enjoos e queda de cabelo são os mais comuns — afirma o médico.
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