Continua repercutindo a entrevista concedida pelo deputado estadual e empresário Ruy Muniz à revista Tempo, que se encontra nas bancas. Com o título D. VERA É A EMINÊNCIA PARDA DO GOVENO ATHOS AVELINO, a entrevista foi feita pelo repórter Fredi Mendes. Leia alguns trechos das respostas dadas pelo entrevistado:
SOBRE BOATOS DE QUE SERIA FILHO DE MÁRIO RIBEIRO E, PORTANTO, IRMÃO DE PAULO RIBEIRO:
- Meu pai é Sebastião Muniz e minha mãe é Januária Borges.
- Eu e Paulo Ribeiro montamos uma sociedade e, num prazo de trinta dias, botamos a TV Geraes para funcionar, o que ele não conseguiu fazer em dez anos. Na época eu era a pessoa que dava conta da TV. Durante cinco anos ela funcionou direitinho, daí ele tirou Ruy da gestão e passou a ser ele, e não deu conta. Ele pegou arbitrariamente os equipamentos e levou para a casa dele, lá no Bairro Ibituruna. Por isso, entrei na justiça para reaver meus direitos. Nessa época o advogado do Paulinho fez uma grave acusação: disse que nem pai conhecido eu tinha. Daí perguntei: - Quem é meu pai então? E aí meu advogado marcou uma investigação de paternidade. (levemente irritado) – Não somos irmãos. Não existem exames, isto é história da Carochinha. É tudo conversa fiada.
SOBRE O SECRETARIADO DO PREFEITO DE MONTES CLAROS, ATHOS AVELINO:
- É difícil ver algum secretário fazer um bom trabalho lá, porque o governo de Athos é muito centralizador, tudo que acontece nas secretarias depende da liberação direta do gabinete. Não basta ter um secretariado competente, é preciso dar condições de trabalho. Como você põe um secretário que você não confia nele?
SOBRE A PRIMEIRA DAMA DE MOC:
- Como você põe uma cobra para matar o secretariado? A dona Vera Pereira é a eminência parda da administração. Ela não ocupa cargo burocrático nenhum, fica atrás da árvore. Só que ela, no gabinete do prefeito, acompanha todos os secretários, todos os chefes de divisão, fiscalizando e mandando tirar quem não concorda com as ações dela.
- A incompetência da administração Athos eu não atribuo só a ela, mas sem dúvida nenhuma ela tem uma grande influência no fracasso que se vê. Se doutor Athos tivesse mais autonomia, mais liberdade para administrar, se tivesse mais ar para respirar, com certeza ele faria melhor. Não acredito, por exemplo, que possa ser dele o governo de perseguição que está sendo feito.
SOBRE POSSÍVEL DISPUTA NA CONVENÇÃO DO DEM COM O EX-PREFEITO E DEPUTADO FEDERAL JAIRO ATAÍDE:
- O deputado federal não é nenhuma pedra no meu caminho. Ele é uma grande turbina para alavancar a nossa campanha. Decidimos fazer uma aliança no primeiro turno, lançando um candidato único para não permitir a continuação deste governo do Athos. Estamos apoiando um ao outro. Neste momento estou em melhores condições, mais preparado para ser o prefeito de Montes Claros. O combinado no Partido dos Democratas é o seguinte: eu concorro à prefeitura em 2008, e o Jairo ao senado em 2010. Todos vão sair ganhando, principalmente a população do Norte de Minas.
SOBRE O HISTÓRICO DESFALQUE CONTRA O BANCO DO BRASIL:
- Eu não vivi uma infância pobre, quando eu estava no segundo grau eu tive uma grande formação ideológica. Eu dominava o conhecimento em Física, Matemática e tal, mas comecei a estudar Filosofia, Sociologia. Aí você começa a ter uma tempestade na cabeça. Eu nunca fui um jovem de bar, nunca usei drogas, casei novinho (aos 21 anos). Eu nunca fui inconseqüente, fui sempre muito responsável. O fato do roubo está ligado à minha militância política na juventude, eu e meus amigos queríamos fortalecer o Partido dos Trabalhadores na região, ganhar eleições. Nós vimos que o sistema era corrupto e quisemos usar as mesmas armas do sistema. Pegamos o dinheiro de forma ilegal, jogamos com as mesmas armas deles.
- O golpe foi em 1987. Consistia, basicamente, em falsificar ordens de pagamento que eram transformadas em títulos ao portador, que depois trocávamos por dinheiro, dólares. Na época conseguimos um milhão de dólares. A operação começou numa segunda e terminou numa sexta. No domingo, dia das mães, nos reunimos e fizemos uma avaliação. Em volta da gente todo aquele dinheiro, nós poderíamos estar felizes, fazendo planos, mas não. Aquele dia nunca vai sair da minha memória, choramos muito. A gente tinha caído na real, havíamos roubado o Banco do Brasil. Ficamos extremamente arrependidos.
- Na verdade a ideologia era interessante, válida, mas a metodologia estava errada. O método usado para atingir um objetivo foi desonesto. Ninguém era bandido, mas agimos como tal. Acabamos sendo descobertos e presos. Eu e um amigo assumimos a culpa. Fiquei preso 14 meses em Belo Horizonte. Pode parecer brincadeira, mas foi justamente nessa época que descobri a minha força de transformar idéias em realidade. Foi dentro de uma cadeia que nasceu o projeto de criar uma universidade.
SOBRE SEUS EMPREENDIMENTOS E SEU PATRIMÔNIO:
- O dinheiro voltou para o banco, centavo por centavo. Sobre a Soebras, quem conhece a história sabe muito bem da dificuldade para fazer as escolas. Qual é o nosso segredo? Temos ensino de qualidade e preços baixos. Elas crescem e todo o lucro é reinvestido. Eu também fui ousado, abri escolas no início dos anos 90, meus primeiros concorrentes só apareceram em 2002. Outra coisa, ninguém queria saber de investir em educação em cidades pobres como Januária, Janaúba e Teófilo Otoni. Quando o povo notou que investir no setor é um bom negócio, minhas escolas já estavam espalhadas e consolidadas.
- Eu não tendo esse dinheiro, tudo é reinvestido. Sou um grande articulador, com capacidade para agregar recursos humanos, financeiros e tecnológicos. Junto tudo isso numa panela e transformo empresas falidas, ou com problemas financeiros, em negócios de sucesso. Sozinho eu não faço nada, mas sei me unir a pessoas certas e correr atrás do que quero.
- Atualmente dispomos de um avião que nos atende muito bem. Faz parte dos meus planos trocar esse avião por um helicóptero, por uma questão de eficiência. Eu preciso resolver problemas com rapidez, não tem como fazer isso de carro.
SOBRE SEUS PLANOS POLÍTICOS PARA O FUTURO:
- Querer é poder. Eu serei prefeito de Montes Claros, estou certo disto. Depois farei uma administração tão exemplar que ganharei reconhecimento em todo o estado, e vou chegar ao governo de Minas. Depois meu nome irá se projetar para o resto do país e certamente vou me tornar presidente da República. Pode escrever isso aí na entrevista...
CONCLUSÃO:
- Minha vida é um livro aberto, todos sabem da minha história.
SOBRE BOATOS DE QUE SERIA FILHO DE MÁRIO RIBEIRO E, PORTANTO, IRMÃO DE PAULO RIBEIRO:
- Meu pai é Sebastião Muniz e minha mãe é Januária Borges.
- Eu e Paulo Ribeiro montamos uma sociedade e, num prazo de trinta dias, botamos a TV Geraes para funcionar, o que ele não conseguiu fazer em dez anos. Na época eu era a pessoa que dava conta da TV. Durante cinco anos ela funcionou direitinho, daí ele tirou Ruy da gestão e passou a ser ele, e não deu conta. Ele pegou arbitrariamente os equipamentos e levou para a casa dele, lá no Bairro Ibituruna. Por isso, entrei na justiça para reaver meus direitos. Nessa época o advogado do Paulinho fez uma grave acusação: disse que nem pai conhecido eu tinha. Daí perguntei: - Quem é meu pai então? E aí meu advogado marcou uma investigação de paternidade. (levemente irritado) – Não somos irmãos. Não existem exames, isto é história da Carochinha. É tudo conversa fiada.
SOBRE O SECRETARIADO DO PREFEITO DE MONTES CLAROS, ATHOS AVELINO:
- É difícil ver algum secretário fazer um bom trabalho lá, porque o governo de Athos é muito centralizador, tudo que acontece nas secretarias depende da liberação direta do gabinete. Não basta ter um secretariado competente, é preciso dar condições de trabalho. Como você põe um secretário que você não confia nele?
SOBRE A PRIMEIRA DAMA DE MOC:
- Como você põe uma cobra para matar o secretariado? A dona Vera Pereira é a eminência parda da administração. Ela não ocupa cargo burocrático nenhum, fica atrás da árvore. Só que ela, no gabinete do prefeito, acompanha todos os secretários, todos os chefes de divisão, fiscalizando e mandando tirar quem não concorda com as ações dela.
- A incompetência da administração Athos eu não atribuo só a ela, mas sem dúvida nenhuma ela tem uma grande influência no fracasso que se vê. Se doutor Athos tivesse mais autonomia, mais liberdade para administrar, se tivesse mais ar para respirar, com certeza ele faria melhor. Não acredito, por exemplo, que possa ser dele o governo de perseguição que está sendo feito.
SOBRE POSSÍVEL DISPUTA NA CONVENÇÃO DO DEM COM O EX-PREFEITO E DEPUTADO FEDERAL JAIRO ATAÍDE:
- O deputado federal não é nenhuma pedra no meu caminho. Ele é uma grande turbina para alavancar a nossa campanha. Decidimos fazer uma aliança no primeiro turno, lançando um candidato único para não permitir a continuação deste governo do Athos. Estamos apoiando um ao outro. Neste momento estou em melhores condições, mais preparado para ser o prefeito de Montes Claros. O combinado no Partido dos Democratas é o seguinte: eu concorro à prefeitura em 2008, e o Jairo ao senado em 2010. Todos vão sair ganhando, principalmente a população do Norte de Minas.
SOBRE O HISTÓRICO DESFALQUE CONTRA O BANCO DO BRASIL:
- Eu não vivi uma infância pobre, quando eu estava no segundo grau eu tive uma grande formação ideológica. Eu dominava o conhecimento em Física, Matemática e tal, mas comecei a estudar Filosofia, Sociologia. Aí você começa a ter uma tempestade na cabeça. Eu nunca fui um jovem de bar, nunca usei drogas, casei novinho (aos 21 anos). Eu nunca fui inconseqüente, fui sempre muito responsável. O fato do roubo está ligado à minha militância política na juventude, eu e meus amigos queríamos fortalecer o Partido dos Trabalhadores na região, ganhar eleições. Nós vimos que o sistema era corrupto e quisemos usar as mesmas armas do sistema. Pegamos o dinheiro de forma ilegal, jogamos com as mesmas armas deles.
- O golpe foi em 1987. Consistia, basicamente, em falsificar ordens de pagamento que eram transformadas em títulos ao portador, que depois trocávamos por dinheiro, dólares. Na época conseguimos um milhão de dólares. A operação começou numa segunda e terminou numa sexta. No domingo, dia das mães, nos reunimos e fizemos uma avaliação. Em volta da gente todo aquele dinheiro, nós poderíamos estar felizes, fazendo planos, mas não. Aquele dia nunca vai sair da minha memória, choramos muito. A gente tinha caído na real, havíamos roubado o Banco do Brasil. Ficamos extremamente arrependidos.
- Na verdade a ideologia era interessante, válida, mas a metodologia estava errada. O método usado para atingir um objetivo foi desonesto. Ninguém era bandido, mas agimos como tal. Acabamos sendo descobertos e presos. Eu e um amigo assumimos a culpa. Fiquei preso 14 meses em Belo Horizonte. Pode parecer brincadeira, mas foi justamente nessa época que descobri a minha força de transformar idéias em realidade. Foi dentro de uma cadeia que nasceu o projeto de criar uma universidade.
SOBRE SEUS EMPREENDIMENTOS E SEU PATRIMÔNIO:
- O dinheiro voltou para o banco, centavo por centavo. Sobre a Soebras, quem conhece a história sabe muito bem da dificuldade para fazer as escolas. Qual é o nosso segredo? Temos ensino de qualidade e preços baixos. Elas crescem e todo o lucro é reinvestido. Eu também fui ousado, abri escolas no início dos anos 90, meus primeiros concorrentes só apareceram em 2002. Outra coisa, ninguém queria saber de investir em educação em cidades pobres como Januária, Janaúba e Teófilo Otoni. Quando o povo notou que investir no setor é um bom negócio, minhas escolas já estavam espalhadas e consolidadas.
- Eu não tendo esse dinheiro, tudo é reinvestido. Sou um grande articulador, com capacidade para agregar recursos humanos, financeiros e tecnológicos. Junto tudo isso numa panela e transformo empresas falidas, ou com problemas financeiros, em negócios de sucesso. Sozinho eu não faço nada, mas sei me unir a pessoas certas e correr atrás do que quero.
- Atualmente dispomos de um avião que nos atende muito bem. Faz parte dos meus planos trocar esse avião por um helicóptero, por uma questão de eficiência. Eu preciso resolver problemas com rapidez, não tem como fazer isso de carro.
SOBRE SEUS PLANOS POLÍTICOS PARA O FUTURO:
- Querer é poder. Eu serei prefeito de Montes Claros, estou certo disto. Depois farei uma administração tão exemplar que ganharei reconhecimento em todo o estado, e vou chegar ao governo de Minas. Depois meu nome irá se projetar para o resto do país e certamente vou me tornar presidente da República. Pode escrever isso aí na entrevista...
CONCLUSÃO:
- Minha vida é um livro aberto, todos sabem da minha história.
2 comentários:
Gosto de pessoas que dizem o que pensam e são corajosas para correr atrás da realização de seus sonhos.
Eu, meu marido e filhos votamos e votaremos em Ruy sempre que ele se candidatar a um cargo público.
Confiamos nele. Quem erra é humano, mas quem reconhece seus erros é superior.
Puxa, como jornalista fiquei bestificada com tanta certeza que dias meljhores virão.É isso, aí: navegar é preciso.
Raquel Alvarenga
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