Rina e Paulinho, casal de chimpanzés do zoológico do Rio, fizeram as pazes esta semana, depois de uma briga de um ano. Os animais tiveram de ser mantidos em ambientes separados por todo esse tempo, depois que Paulinho tentou roubar o iogurte da parceira, desencadeando reações enérgicas, com direito a mordidas e arranhões.
Pelos relatos dos funcionários do Zôo, no entanto, a disputa pelo quitute foi, na verdade, somente a gota d’água para a separação, já que os dois mantinham um relacionamento conflituoso há um tempo. De acordo com o zootecnista Marcus Delgado, responsável pela alimentação dos primatas, eles tinham pequenos desentendimentos quase diariamente, mas um deles sempre acabava cedendo. Na ocasião do iogurte, contudo, ninguém correu da briga. Para o zootecnista, o problema está ligado ao fato de Paulinho não conseguir assumir a postura de macho dominante. “Na natureza, os chimpanzés vivem em grupos, nos quais sempre há um macho dominante, que cruza com todas as fêmeas, sem graves desentendimentos. Os machos menores observam o comportamento do dominante e, depois de crescidos, assumem a posição”, explica. “Paulinho, contudo, chegou ao Zôo com apenas seis meses e nunca viu um casal acasalar. Por isso, ele não consegue agir da maneira certa quando a fêmea entra no cio e acaba irritando a parceira. Rina já é a terceira chimpanzé com a qual tentamos fazê-lo cruzar. As outras duas também tiveram de ser separadas dele”, completa Marcus.
"Estamos torcendo para ele pegar o jeito desta vez", brinca o zootecnista, que não deixa de comparar os primatas a certos descendentes 'racionais'.
Pelos relatos dos funcionários do Zôo, no entanto, a disputa pelo quitute foi, na verdade, somente a gota d’água para a separação, já que os dois mantinham um relacionamento conflituoso há um tempo. De acordo com o zootecnista Marcus Delgado, responsável pela alimentação dos primatas, eles tinham pequenos desentendimentos quase diariamente, mas um deles sempre acabava cedendo. Na ocasião do iogurte, contudo, ninguém correu da briga. Para o zootecnista, o problema está ligado ao fato de Paulinho não conseguir assumir a postura de macho dominante. “Na natureza, os chimpanzés vivem em grupos, nos quais sempre há um macho dominante, que cruza com todas as fêmeas, sem graves desentendimentos. Os machos menores observam o comportamento do dominante e, depois de crescidos, assumem a posição”, explica. “Paulinho, contudo, chegou ao Zôo com apenas seis meses e nunca viu um casal acasalar. Por isso, ele não consegue agir da maneira certa quando a fêmea entra no cio e acaba irritando a parceira. Rina já é a terceira chimpanzé com a qual tentamos fazê-lo cruzar. As outras duas também tiveram de ser separadas dele”, completa Marcus.
"Estamos torcendo para ele pegar o jeito desta vez", brinca o zootecnista, que não deixa de comparar os primatas a certos descendentes 'racionais'.
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