Os advogados Ricardo Martins e Rogério Neres levaram neste sábado (10) um recado de Alexandre Nardoni, pai de Isabella, para sua esposa, Anna Carolina Jatobá, que se encontra desde quinta-feira (8) presa na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, a 138 km de São Paulo. "Ele disse que a ama e mandou um beijo para ela", revelou Ricardo Martins, ao chegar no local, na tarde deste sábado.
A defesa do casal, no entanto, não pôde entrar no presídio, como planejava. "É um direito não do advogado, mas é um direito que assiste ao cidadão a gente poder falar com a pessoa que está presa a qualquer momento", disse Rogério Neres, ao chegar.
Apesar de a visita não ter sido permitida, eles conseguiram obter informações sobre Anna Carolina. "As condições que nos foram informadas é que ela se encontra bem, está no isolamento e permanecerá durante todo este período, de aproximadamente 30 dias, se o habeas corpus não sair antes disso, isolada", afirmou Ricardo Martins, depois de 1h30 de visita.
Certificado
Antes, os dois advogados estiveram por volta das 12h deste sábado no 13° Distrito Policial, na Avenida Casa Verde, Zona Norte de São Paulo. Eles apresentaram o certificado de colação de grau do pai de Isabella, obtido em 2007 no curso de direito.
A Polícia Civil havia dado o prazo até o meio-dia deste sábado para que o documento fosse apresentado. Sem a comprovação de que tinha curso superior, Alexandre perderia o direito de permanecer em uma detenção especial e poderia ser transferido para um Centro de Detenção Provisória (CDP).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), sem o documento a polícia notificaria a Justiça e Alexandre Nardoni deveria ser encaminhado para um presídio comum. A madrasta de Isabella, que não concluiu o curso de direito, está em regime de observação - sem direito a visitas - em um presídio no interior de São Paulo.
Apesar de o certificado ter garantido a permanência em prisão especial, os policiais do 13º DP já haviam pedido na sexta-feira (9) a transferência do pai de Isabella. O pedido foi feito depois que os presos da delegacia fizeram um protesto. Eles escreveram no pátio que não querem a presença do pai da menina. No fim da tarde, a Corregedoria dos Presídios informou que aguardava uma vaga em outra cadeia para realizar a transferência.
Pedido de liberdade e de anulação
Os advogados do pai e da madrasta de Isabella protocolaram, por volta das 18h50 de sexta-feira (9), pedido de habeas corpus para o casal no Fórum João Mendes, no Centro de São Paulo. O advogado Marco Polo Levorin disse que nas 96 páginas do documento, a defesa vai pedir a revogação da prisão preventiva e também a analução do recebimento da denúncia do Ministério Público (MP) pela Justiça. A decisão dos dois pedidos não precisa ser dada ao mesmo tempo.
A defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, alega que há trechos que induzem a um pré-julgamento no processo que acusa o casal de homicídio triplamente qualificado. “Em algumas afirmações que foram feitas (no processo), nós entendemos que houve um pré-julgamento”, disse Levorin.
A defesa do casal, no entanto, não pôde entrar no presídio, como planejava. "É um direito não do advogado, mas é um direito que assiste ao cidadão a gente poder falar com a pessoa que está presa a qualquer momento", disse Rogério Neres, ao chegar.
Apesar de a visita não ter sido permitida, eles conseguiram obter informações sobre Anna Carolina. "As condições que nos foram informadas é que ela se encontra bem, está no isolamento e permanecerá durante todo este período, de aproximadamente 30 dias, se o habeas corpus não sair antes disso, isolada", afirmou Ricardo Martins, depois de 1h30 de visita.
Certificado
Antes, os dois advogados estiveram por volta das 12h deste sábado no 13° Distrito Policial, na Avenida Casa Verde, Zona Norte de São Paulo. Eles apresentaram o certificado de colação de grau do pai de Isabella, obtido em 2007 no curso de direito.
A Polícia Civil havia dado o prazo até o meio-dia deste sábado para que o documento fosse apresentado. Sem a comprovação de que tinha curso superior, Alexandre perderia o direito de permanecer em uma detenção especial e poderia ser transferido para um Centro de Detenção Provisória (CDP).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), sem o documento a polícia notificaria a Justiça e Alexandre Nardoni deveria ser encaminhado para um presídio comum. A madrasta de Isabella, que não concluiu o curso de direito, está em regime de observação - sem direito a visitas - em um presídio no interior de São Paulo.
Apesar de o certificado ter garantido a permanência em prisão especial, os policiais do 13º DP já haviam pedido na sexta-feira (9) a transferência do pai de Isabella. O pedido foi feito depois que os presos da delegacia fizeram um protesto. Eles escreveram no pátio que não querem a presença do pai da menina. No fim da tarde, a Corregedoria dos Presídios informou que aguardava uma vaga em outra cadeia para realizar a transferência.
Pedido de liberdade e de anulação
Os advogados do pai e da madrasta de Isabella protocolaram, por volta das 18h50 de sexta-feira (9), pedido de habeas corpus para o casal no Fórum João Mendes, no Centro de São Paulo. O advogado Marco Polo Levorin disse que nas 96 páginas do documento, a defesa vai pedir a revogação da prisão preventiva e também a analução do recebimento da denúncia do Ministério Público (MP) pela Justiça. A decisão dos dois pedidos não precisa ser dada ao mesmo tempo.
A defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, alega que há trechos que induzem a um pré-julgamento no processo que acusa o casal de homicídio triplamente qualificado. “Em algumas afirmações que foram feitas (no processo), nós entendemos que houve um pré-julgamento”, disse Levorin.
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