A madrasta de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, foi transferida nesta quinta-feira (8) para a Penitenciária Feminina de Sant'Anna, na Zona Norte de São Paulo. Ela saiu às 10h do 97º Distrito Policial, em Americanópolis, na Zona Sul, onde passou a noite, e chegou à penitenciária às 10h35.
Usando uma roupa laranja, Anna saiu da delegacia levada pelo delegado Luiz Antonio Pinheiro, do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE). Ao entrar no carro do GOE, a madrasta de Isabella começou a chorar.
Anna Carolina foi presa na noite de quarta-feira (7) por ordem da Justiça e levada para o 97° DP. Ao entrar na cela, à 1h15 desta quinta, Anna também chorou. Após um lanche servido por uma carcereira, ela passou a ler a Bíblia. Não havia chuveiro na cela, apenas um sanitário.
Confinada em uma cela de 18 metros quadrados do 97°DP, Anna Carolina passou a madrugada gelada sobre um papelão, segundo o delegado José Tanganelli. Para se aquecer, de acordo com o mesmo policial, ela se cobriu com um cobertor. Um termômetro da Rodovia dos Imigrantes, próximo ao complexo, marcava 10ºC por volta das 5h.
Durante a madrugada, duas mulheres também ocuparam outras duas celas do distrito - são quatro, ao todo. Anna foi mantida numa cela exclusiva. O delegado disse que ela não foi levada para um dos centros de detenção da capital ainda na quarta porque o horário limite para a transferência de presos termina às 17h.
Nardoni
Alexandre Nardoni foi levado para o 13° Distrito Policial, na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, onde é mantido isolado dos demais 33 detentos no local. Pelo mesmo distrito, já passaram o empresário Oscar Maroni e o jornalista Roberto Cabrini.
Nardoni ocupa uma cela individual com 2 metros por 1 metro, enquanto as demais têm 5 metros por 5 metros. O delegado titular, Reynaldo Peres, disse que nem todos os detentos têm televisões, mas alguns conseguem acompanhar a programação das emissoras e conhecem o caso Isabella. Entretanto, ele acredita que o pai da menina não será hostilizado. "Eles estão acostumados a receber grandes figuras", afirmou.
Segundo Peres, Nardoni deve ficar sozinho por poucos dias. “Por livre iniciativa, vou deixá-lo sozinho por um ou dois dias até sentir se ele pode ir para o convívio de outros presos.” De acordo com o delegado, a medida visa unicamente a preservação da integridade física do preso.
Atualmente, no 13º DP há uma média de sete pessoas por cela. Segundo Peres, o ideal seria que fossem cinco. Ele disse ainda que na cela para onde ele foi levado não há cama ou chuveiro. “Conforto aqui ele pode esquecer”, disse. Ainda de acordo com Peres, o local onde Alexandre está é reservado a presos temporários.
Prisão
Na tarde quarta, o juiz do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, Maurício Fossen, aceitou a denúncia oferecida pelo promotor Francisco Cembranelli e decretou a prisão preventiva do casal. Com a determinação, o casal passou a ser réu no processo penal e é formalmente acusado pela morte de Isabella.
O magistrado alegou que a prisão foi necessária "para garantir a ordem pública (...) em razão da gravidade e intensidade do dolo com que o crime descrito na denúncia foi praticado e a repercussão que o delito causou no meio social". Ele classificou o casal como ¨pessoas desprovidas de sensibilidade moral e sem um mínimo de compaixão humana".
Habeas corpus
O promotor que acompanha o caso, Francisco Cembranelli, disse acreditar "que a vontade da sociedade brasileira foi levada em consideração". Já os advogados pretendem entrar com um pedido para que o casal acompanhe o processo em liberdade, mas antes pretendem ler o despacho do juiz para depois dar entrada ao pedido de habeas corpus.
Usando uma roupa laranja, Anna saiu da delegacia levada pelo delegado Luiz Antonio Pinheiro, do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE). Ao entrar no carro do GOE, a madrasta de Isabella começou a chorar.
Anna Carolina foi presa na noite de quarta-feira (7) por ordem da Justiça e levada para o 97° DP. Ao entrar na cela, à 1h15 desta quinta, Anna também chorou. Após um lanche servido por uma carcereira, ela passou a ler a Bíblia. Não havia chuveiro na cela, apenas um sanitário.
Confinada em uma cela de 18 metros quadrados do 97°DP, Anna Carolina passou a madrugada gelada sobre um papelão, segundo o delegado José Tanganelli. Para se aquecer, de acordo com o mesmo policial, ela se cobriu com um cobertor. Um termômetro da Rodovia dos Imigrantes, próximo ao complexo, marcava 10ºC por volta das 5h.
Durante a madrugada, duas mulheres também ocuparam outras duas celas do distrito - são quatro, ao todo. Anna foi mantida numa cela exclusiva. O delegado disse que ela não foi levada para um dos centros de detenção da capital ainda na quarta porque o horário limite para a transferência de presos termina às 17h.
Nardoni
Alexandre Nardoni foi levado para o 13° Distrito Policial, na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, onde é mantido isolado dos demais 33 detentos no local. Pelo mesmo distrito, já passaram o empresário Oscar Maroni e o jornalista Roberto Cabrini.
Nardoni ocupa uma cela individual com 2 metros por 1 metro, enquanto as demais têm 5 metros por 5 metros. O delegado titular, Reynaldo Peres, disse que nem todos os detentos têm televisões, mas alguns conseguem acompanhar a programação das emissoras e conhecem o caso Isabella. Entretanto, ele acredita que o pai da menina não será hostilizado. "Eles estão acostumados a receber grandes figuras", afirmou.
Segundo Peres, Nardoni deve ficar sozinho por poucos dias. “Por livre iniciativa, vou deixá-lo sozinho por um ou dois dias até sentir se ele pode ir para o convívio de outros presos.” De acordo com o delegado, a medida visa unicamente a preservação da integridade física do preso.
Atualmente, no 13º DP há uma média de sete pessoas por cela. Segundo Peres, o ideal seria que fossem cinco. Ele disse ainda que na cela para onde ele foi levado não há cama ou chuveiro. “Conforto aqui ele pode esquecer”, disse. Ainda de acordo com Peres, o local onde Alexandre está é reservado a presos temporários.
Prisão
Na tarde quarta, o juiz do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, Maurício Fossen, aceitou a denúncia oferecida pelo promotor Francisco Cembranelli e decretou a prisão preventiva do casal. Com a determinação, o casal passou a ser réu no processo penal e é formalmente acusado pela morte de Isabella.
O magistrado alegou que a prisão foi necessária "para garantir a ordem pública (...) em razão da gravidade e intensidade do dolo com que o crime descrito na denúncia foi praticado e a repercussão que o delito causou no meio social". Ele classificou o casal como ¨pessoas desprovidas de sensibilidade moral e sem um mínimo de compaixão humana".
Habeas corpus
O promotor que acompanha o caso, Francisco Cembranelli, disse acreditar "que a vontade da sociedade brasileira foi levada em consideração". Já os advogados pretendem entrar com um pedido para que o casal acompanhe o processo em liberdade, mas antes pretendem ler o despacho do juiz para depois dar entrada ao pedido de habeas corpus.
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