No começo da madrugada desta sexta-feira (9), a madrasta de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, chegou a sua terceira carceragem desde que foi levada para cumprir a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ameaças das detentas do presídio onde ela estava em São Paulo motivaram a transferência. Alexandre Nardoni permanece no 13º Distrito Policial, onde no fim de quinta-feira (8) passou a dividir cela com outros detentos.
Por volta das 20h de quinta, dois carros com vidros escuros foram usados para fazer a transferência de Anna Carolina para a Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, a 138 km de São Paulo. A unidade fica próxima à região central da cidade e tem capacidade para 180 detentas. O local abriga 140 presas já condenadas e outras que ainda aguardam julgamento. Suzane von Richthofen cumpre pena no mesmo presídio.
No primeiro dia de Anna Carolina na carceragem, as detentas da penitenciária na Zona Norte de São Paulo mostraram sinais de irritação com a presença da acusada de homicídio triplamente qualificado. Elas escreveram na quadra da cadeia um recado para Isabella Nardoni em que faziam referência a madrasta. “Homenagem Isabella, presente Dia das Mães. Assassina maldita”, dizia o recado deixado pelas presas no chão. Anna Carolina esteve em uma cela de quatro metros de largura por cinco metros de comprimento. O local tem duas camas de cimento, um vaso sanitário e um chuveiro. Ela recebeu um colchonete e passou a usar uniforme, calça cáqui e camiseta branca, durante o período que passou no presídio da capital paulista.
Fim do isolamento
A situação do pai de Isabella é diferente da encontrada por Anna Carolina. Não há informações de que ele tenha sofrido ameaças. Ele já divide os mesmos espaços com outros presos na carceragem do 13° Distrito Policial. Na tarde de quinta-feira ele tomou banho de sol junto com outros presos e depois passou a dividir uma cela de 12 metros quadrados com outros três detentos. Os colegas de cela de Alexandre também são acusados de assassinato.Alexandre chegou até mesmo a encontrar na delegacia um preso que conheceu quando ficou detido pela primeira vez, durante a prisão temporária no 77º Distrito Policial, na delegacia de Santa Cecília.
Pedido de liberdade
A defesa do casal deve entrar nesta sexta-feira (9) com o pedido de habeas corpus para que o casal responda ao processo em liberdade. O julgamento do mérito do habeas corpus é decisivo para estabelecer quanto tempo levará até que o ação penal instaurada contra o casal seja concluída. O julgamento do casal pode demorar até quatro anos para ser realizado se os réus estiverem em liberdade. A avaliação foi feita por dois juristas entrevistados pelo G1. Se os acusados continuarem presos, o julgamento deve acontecer mais rápido, pois a Justiça prioriza o julgamento de réus detidos. Assim que o pedido de habeas corpus chegar ao Tribunal de Justiça de São Paulo, ele será analisado pelo desembargador Caio Canguçu de Almeida. O desembargador foi quem, em abril, autorizou a liberdade de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá depois de oito dias presos.
Por volta das 20h de quinta, dois carros com vidros escuros foram usados para fazer a transferência de Anna Carolina para a Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, a 138 km de São Paulo. A unidade fica próxima à região central da cidade e tem capacidade para 180 detentas. O local abriga 140 presas já condenadas e outras que ainda aguardam julgamento. Suzane von Richthofen cumpre pena no mesmo presídio.
No primeiro dia de Anna Carolina na carceragem, as detentas da penitenciária na Zona Norte de São Paulo mostraram sinais de irritação com a presença da acusada de homicídio triplamente qualificado. Elas escreveram na quadra da cadeia um recado para Isabella Nardoni em que faziam referência a madrasta. “Homenagem Isabella, presente Dia das Mães. Assassina maldita”, dizia o recado deixado pelas presas no chão. Anna Carolina esteve em uma cela de quatro metros de largura por cinco metros de comprimento. O local tem duas camas de cimento, um vaso sanitário e um chuveiro. Ela recebeu um colchonete e passou a usar uniforme, calça cáqui e camiseta branca, durante o período que passou no presídio da capital paulista.
Fim do isolamento
A situação do pai de Isabella é diferente da encontrada por Anna Carolina. Não há informações de que ele tenha sofrido ameaças. Ele já divide os mesmos espaços com outros presos na carceragem do 13° Distrito Policial. Na tarde de quinta-feira ele tomou banho de sol junto com outros presos e depois passou a dividir uma cela de 12 metros quadrados com outros três detentos. Os colegas de cela de Alexandre também são acusados de assassinato.Alexandre chegou até mesmo a encontrar na delegacia um preso que conheceu quando ficou detido pela primeira vez, durante a prisão temporária no 77º Distrito Policial, na delegacia de Santa Cecília.
Pedido de liberdade
A defesa do casal deve entrar nesta sexta-feira (9) com o pedido de habeas corpus para que o casal responda ao processo em liberdade. O julgamento do mérito do habeas corpus é decisivo para estabelecer quanto tempo levará até que o ação penal instaurada contra o casal seja concluída. O julgamento do casal pode demorar até quatro anos para ser realizado se os réus estiverem em liberdade. A avaliação foi feita por dois juristas entrevistados pelo G1. Se os acusados continuarem presos, o julgamento deve acontecer mais rápido, pois a Justiça prioriza o julgamento de réus detidos. Assim que o pedido de habeas corpus chegar ao Tribunal de Justiça de São Paulo, ele será analisado pelo desembargador Caio Canguçu de Almeida. O desembargador foi quem, em abril, autorizou a liberdade de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá depois de oito dias presos.
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