Entre uma cirurgia plástica e outra, Andréia investe na carreira de atriz. Ela estreou, nesta quinta, 26, em São Paulo, a peça "Eu Sou a Estrela", no Espaço Cultural Bill Pizza, na Consolação. No espetáculo, Andréia interpreta um travesti que adora sair com celebridades. No texto, não faltam referências ao episódio com o craque brasileiro que a catapultou para a fama. Antes de entrar em cena, no camarim, Andréia conversou com a revista EGO.
EGO - Como surgiu o convite para fazer a peça?
ANDRÉIA ALBERTINI - O Sebah (Vieira, ator e diretor da peça "Eu Sou a Estrela") já me conhecia de uma Parada Gay há três anos. Ele sabia do meu trabalho no Rio como atriz e me chamou.
- Você trabalhava como atriz?
- Fiz peças para escola, para a prefeitura do Rio.
- Sempre como travesti?
- Já fiz homem, já fiz mulher, lésbica. Essa é a primeira vez que eu faço um travesti.
Andréia em cena. Para ela, personagem "não foge muito da realidade"
- Como é a personagem?
- Ele não foge muito da realidade (risos). É um travesti que gosta de sair com famosos, gosta de flashes, holofotes.
- Na vida real, além do Ronaldo, você costuma sair com famosos?
- Sim, só não costumo tomar calote. Mas esse é o calote que deu certo. (risos)
- Que tipo de famosos saía com você?
- A maioria que eu saí foram cantores. Mas tiveram dois jogadores de futebol também. Vários atores.
- Você pode citar nomes? Pelo menos de algum que você saiu mais de uma vez?
- (Pensa, reluta) Bom, teve um que começa com a letra F.
- Mas é cantor, ator?
- Bom, digamos que ele é um homem de reality show. Mas não foi casinho, não. Saímos umas oito vezes, mas ele sempre pagava.
- Como você explica o fetiche que os homens têm por travesti?
- Todos falam para mim que o fetiche é porque temos rosto, trejeito, tudo de mulher, mas somos carta de baralho, dama de paus. Como sou homem, sei onde tenho prazer e, por isso, sei dar prazer.
Andréia feliz com as próteses que colocou, as mais caras, de algas marinhas
- Depois do Ronaldo, você ganhou dinheiro?
- Ganhei. Principalmente com o filme (o pornô intitulado Andréia Albertini – Ela é um Fenômeno), que estréia dia 6 de julho.
- Quanto foi o cachê? Quatro, cinco dígitos?
- Se fosse quatro dígitos jamais faria. Vamos dizer que o dinheiro deu para comprar uma Hilux.
- Que mais você está fazendo agora para ganhar dinheiro?
- Faço festas, vou como acompanhante de empresários.
- Programa nunca mais?
- Não, não faço mais. Mas é claro que se a emoção fluir... não vou mentir.
- E os seus seios? São de silicone?
- Cada um é uma prótese de 350ml de algas marinhas. A diferença para o silicone é que é mais molinho (e aperta os seios), mais natural. Além disso, ele dura para o resto da vida. Só que é mais caro.
- Quando você colocou?
- Três dias antes da Parada Gay com o cachê do filme pornô.
- E o que mais você quer mudar?
- Para eu ser 100% feliz só falta a operação (de mudança de sexo). Vou fazer, só falta marcar. Mas tenho medo também porque o travesti só faz sucesso no pornô se tiver aquilo que eu quero tirar. É só ver o caso de um travesti famoso que depois que tirou ninguém fala mais dela.
- Quem? A Roberta Close?
- É!
- Você se veste o tempo inteiro de mulher?
- Sim, 24 horas de mulher.
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