Por Eduardo Brasil
Aparentando tranqüilidade com a inesperada ação policial da polícia federal, que vasculhou a prefeitura na última segunda-feira, 23, e argumentando que ela seria até normal por não ser realizada única e exclusivamente em Montes Claros, o vice-prefeito Sued Botelho (foto) não se negou a conceder entrevista, mas sob a condição de não comentar a ação da PF. Ele retruca acusações de que o governo do PPS e do PT é marcado pela incapacidade e pelos defeitos morais e éticos que vão desde a morosidade dos serviços, passando pelo nepotismo até atos de corrupção.
- Não existe morosidade e nem corrupção na administração. Criamos até instrumentos especiais para evitar qualquer tipo de irregularidades no serviço público – afirma o vice-prefeito.
Leia agora os principais trechos da entrevista.
- O senhor é egresso da câmara municipal, onde atuou como oposição ao governo de Jairo Ataíde - DEM, a quem não poupava críticas contundentes, até mesmo questionando a probidade do ex-governante. Como é, agora, quando a oposição na câmara municipal repete acusações ainda mais graves contra a administração que o senhor defende e integra, iniciando por denominá-la de incompetente e morosa?
– Discordo quando nos acusam de incompetência e de morosidade. Esta é uma administração ágil e isso, é preciso ressaltar, deve-se, sobretudo, ao funcionalismo competente que temos, que ajuda no dinamismo do serviço público e que é por devidamente valorizado. Quanto às críticas dos vereadores de oposição, encaro com naturalidade e respeito. Fui vereador e sei das funções que cabem ao vereador, de legislar, de fiscalizar, de cobrar. Entendo que eles agem desta forma e é natural que ajam assim. Às vezes, há excessos, é verdade, na maneira de cobrar, de criticar. Quando digo excesso, não estou me referindo a algum vereador da oposição...
– Sim... Mas, sobre esse excesso a que o senhor se refere... Seria uma, digamos, da sua parte, breve reação a acusações mais veementes dos oposicionistas? Afinal, eles afirmam que a administração é marcada pela corrupção, pelo uso indevido de recursos públicos. Isso incomoda? Preocupa?
– Olha, não existe o mínimo de preocupação com relação à corrupção na administração.
– Por quê?
– Porque nós temos absoluta segurança nos instrumentos que criamos para evitar qualquer tipo de irregularidade na nossa administração. E, acima desses instrumentos que foram criados está a postura dos seus gestores, principalmente do prefeito Athos Avelino a respeito de recursos públicos. Eu não tenho conhecimento de denúncias desse gênero, em caráter oficial, de uso indevido de recursos públicos por parte dos vereadores. Se essas denúncias existirem, se forem feitas de forma oficial, evidentemente que a nossa administração responderá a isso.
– Elas foram feitas da tribuna da câmara municipal de Montes Claros. O porta-voz do executivo, Aurindo Ribeiro, até retrucou seus autores, alegando que era leviandade por parte deles, bazófia. Mas a administração municipal não se manifestou sobre o assunto.
– Se em caráter oficial foi feita qualquer tipo de denúncia, a administração responderá, sim, em respeito à câmara municipal, à população de Montes Claros, à própria legislação.
– Todos esses cenários que antecedem as eleições, sobretudo os mais polêmicos, acabarão repercutindo no processo da sucessão municipal. Isso causará um desequilíbrio emocional na campanha? Ou seja, o nível da campanha fica ameaçado?
– Eu espero que o nível da campanha seja marcado pelo espírito democrático, de respeito mútuo de todas as forças que disputarão o pleito. Quem tem de sair vitorioso nesse processo é o povo de Montes Claros. Tenho absoluta certeza de que é exatamente isso que o povo espera de nós: uma disputa conduzida pelo respeito ao adversário, à democracia.
Aparentando tranqüilidade com a inesperada ação policial da polícia federal, que vasculhou a prefeitura na última segunda-feira, 23, e argumentando que ela seria até normal por não ser realizada única e exclusivamente em Montes Claros, o vice-prefeito Sued Botelho (foto) não se negou a conceder entrevista, mas sob a condição de não comentar a ação da PF. Ele retruca acusações de que o governo do PPS e do PT é marcado pela incapacidade e pelos defeitos morais e éticos que vão desde a morosidade dos serviços, passando pelo nepotismo até atos de corrupção.
- Não existe morosidade e nem corrupção na administração. Criamos até instrumentos especiais para evitar qualquer tipo de irregularidades no serviço público – afirma o vice-prefeito.
Leia agora os principais trechos da entrevista.
- O senhor é egresso da câmara municipal, onde atuou como oposição ao governo de Jairo Ataíde - DEM, a quem não poupava críticas contundentes, até mesmo questionando a probidade do ex-governante. Como é, agora, quando a oposição na câmara municipal repete acusações ainda mais graves contra a administração que o senhor defende e integra, iniciando por denominá-la de incompetente e morosa?
– Discordo quando nos acusam de incompetência e de morosidade. Esta é uma administração ágil e isso, é preciso ressaltar, deve-se, sobretudo, ao funcionalismo competente que temos, que ajuda no dinamismo do serviço público e que é por devidamente valorizado. Quanto às críticas dos vereadores de oposição, encaro com naturalidade e respeito. Fui vereador e sei das funções que cabem ao vereador, de legislar, de fiscalizar, de cobrar. Entendo que eles agem desta forma e é natural que ajam assim. Às vezes, há excessos, é verdade, na maneira de cobrar, de criticar. Quando digo excesso, não estou me referindo a algum vereador da oposição...
– Sim... Mas, sobre esse excesso a que o senhor se refere... Seria uma, digamos, da sua parte, breve reação a acusações mais veementes dos oposicionistas? Afinal, eles afirmam que a administração é marcada pela corrupção, pelo uso indevido de recursos públicos. Isso incomoda? Preocupa?
– Olha, não existe o mínimo de preocupação com relação à corrupção na administração.
– Por quê?
– Porque nós temos absoluta segurança nos instrumentos que criamos para evitar qualquer tipo de irregularidade na nossa administração. E, acima desses instrumentos que foram criados está a postura dos seus gestores, principalmente do prefeito Athos Avelino a respeito de recursos públicos. Eu não tenho conhecimento de denúncias desse gênero, em caráter oficial, de uso indevido de recursos públicos por parte dos vereadores. Se essas denúncias existirem, se forem feitas de forma oficial, evidentemente que a nossa administração responderá a isso.
– Elas foram feitas da tribuna da câmara municipal de Montes Claros. O porta-voz do executivo, Aurindo Ribeiro, até retrucou seus autores, alegando que era leviandade por parte deles, bazófia. Mas a administração municipal não se manifestou sobre o assunto.
– Se em caráter oficial foi feita qualquer tipo de denúncia, a administração responderá, sim, em respeito à câmara municipal, à população de Montes Claros, à própria legislação.
– Todos esses cenários que antecedem as eleições, sobretudo os mais polêmicos, acabarão repercutindo no processo da sucessão municipal. Isso causará um desequilíbrio emocional na campanha? Ou seja, o nível da campanha fica ameaçado?
– Eu espero que o nível da campanha seja marcado pelo espírito democrático, de respeito mútuo de todas as forças que disputarão o pleito. Quem tem de sair vitorioso nesse processo é o povo de Montes Claros. Tenho absoluta certeza de que é exatamente isso que o povo espera de nós: uma disputa conduzida pelo respeito ao adversário, à democracia.
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