domingo, julho 13, 2008

PRESA QUADRILHA ACUSADA DE SEQÜESTRO

Uma quadrilha suspeita de seqüestrar e tentar matar o filho de um empresário de Curitiba foi presa na madrugada deste sábado (12), por agentes do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais (Tigre) da Polícia Civil. O seqüestro aconteceu em maio e o rapaz permaneceu refém da quadrilha por dois dias, mas a polícia continuou a investigar o caso.Os policiais prenderam três homens com idades entre 20 e 33 anos, além de um ex-policial militar de 51 anos. Eles estavam em Pinhais, município da Região Metropolitana de Curitiba. Com o grupo, a polícia apreendeu duas armas, um colete à prova de balas, celulares e um bastão portátil. "Passamos a investigar o caso há dois meses, quando recebemos uma ligação da própria vítima, que teria escapado de uma tentativa de homicídio após o seqüestro e estava se recuperando no hospital", disse o delegado Riad Braga Farhat.
Seqüestro
O delegado Farhat informou que o filho de um empresário foi seqüestrado no dia 12 de maio. Segundo a polícia, os seqüestradores teriam pedido R$ 57 mil à família no mesmo dia.
"Uma prostituta integrante da quadrilha fez amizade com o rapaz e um dia pediu para que ele a levasse visitar a avó dela no hospital. No entanto, era uma emboscada e ele foi levado para um cativeiro, onde aguardavam por ele três homens armados", disse Farhat. No dia seguinte, ainda segundo a polícia, os bandidos levaram a vítima até um matagal, às margens de uma estrada em Piraquara (PR), e deram dois tiros em sua cabeça.
"Acreditamos que eles desistiram do seqüestro porque acharam que a família tinha acionado a polícia. Como o rapaz já conhecia a moça e um dos seqüestradores, decidiram matá-lo", disse o delegado. Segundo a polícia, um dos projéteis transfixou o crânio e outro ficou instalado dentro do cérebro, mas o rapaz não morreu e foi socorrido por moradores do local. Três dias depois, o próprio seqüestrado procurou a polícia. "Do leito do hospital ele ligou para nós e começamos as investigações", afirmou Farhat. De acordo com o delegado, a prostituta que participou do crime foi assassinada pela quadrilha no mesmo dia em que a polícia soube do seqüestro. Os integrantes da quadrilha serão indiciados por extorsão mediante seqüestro, formação de quadrilha, tentativa de homicídio e podem ser condenados a mais de 50 anos de reclusão.

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