quarta-feira, agosto 13, 2008

MOC PÁRA. É A INÉRCIA DO GOVERNO TALENTO

Lentidão, para que não se levantem outras suspeitas, é o termo que se encaixa à perfeição no atual governo municipal. Não se tem notícia de outra administração pública que tenha acumulado tantos milhões de reais em contas bancárias, em vez de aplicar em obras essa dinheirama enviada pelos governos federal e estadual ou mesmo oriunda de parcerias com a iniciativa privada.
Essa lentidão é tamanha que se torna irritante. Como irritados se encontram motoristas, ciclistas e motoqueiros ante a interrupção, a partir de ontem, quarta-feira, de uma das principais artérias de Montes Claros - a Avenida Coronel Prates -, para realização das Festas de agosto e do Festival internacional do folclore. O trânsito no Centro da cidade tornou-se caótico, principalmente nas ruas que dão acesso a uma das principais vias de escoamento do trânsito centro-bairros.
Isto acontece porque, apesar da utilização de material de péssima qualidade, como uma espécie de solo-cimento em vez de piso condizente com o moderno urbanismo das cidades, a reforma da Praça da Matriz se arrasta há quase um ano, não se justificando a não aplicação imediata de uma verba de R$ 700 mil obtida junto à iniciativa privada. Mesma lentidão que se verifica na renovação do piso do Quarteirão do Povo, onde também é utilizado o mesmo e frágil tijolinho.

Até hoje a prefeitura não explicou por que não aplicou recursos da ordem de 2,4 milhões, liberados em maio e junho de 2007 pela Codevasf, de um total de R$ 5 milhões do PAC – Programa de aceleração do crescimento. Esse dinheiro se destina à canalização e reforma dos córregos Bicano e Vargem Grande, e sua não aplicação teria motivado a extensão a Moc da operação João de Barro, da polícia federal.
Essa mesma frouxidão, para não dizer incompetência ou irresponsabilidade, não tirou do papel a construção do Mocão, apesar de verba do ministério do Esporte, no valor de R$ 1,5 milhão, ter sido depositada na Caixa Econômica Federal há cerca de três anos.
A moleza da administração Athos Avelino praticamente paralisou as obras de construção do restaurante popular, bem como da duplicação da Avenida Magalhães Pinto e da estação de esgoto da Copasa. Não se sabe até quando.
Em outras palavras, a prefeitura de Moc, de tão lenta, acabou parando...

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